A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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pagina_liter 29/09/2022

A elegância do ouriço foi uma total surpresa, já que eu não sabia nada da sinopse, porém vi na lista dos #1001livrosparalerantesdemorrer e me interessei primeiramente pelo título.
.
Renee é uma protagonista excepcional, na qual me identifiquei muito. Ela só quer ficar em paz e aproveitar em segredo os prazeres e consolos dos livros, da música e da arte. É um livro que aborda questões que nenhuma vida vivida a fundo deveria evitar: o tempo e a eternidade, a justiça e a beleza, a arte e o amor.
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Alicia 24/09/2022

Sua história se passa em Paris.
Temos um condomínio de famílias que residem em um prédio e todas essas famílias são muito ricas e moram nesse local a muitos anos. A história é narrada pela perspectiva de duas personagens, uma delas é a Renée que é a conciere do prédio, ou seja, como se fosse uma zeladora, sendo ela muito engraçada. Renée é autodidata e muito culta, porém ela não quer que ninguém saiba disso, porque ela quer cumprir com o protocolo do estereótipo de uma zeladora comum. Uma das coisas que ela faz, por exemplo, é deixar a sua televisão ligada no seu apartamento, para que as pessoas que passem por ali ouçam e saibam que ela está assistindo a novela, mas na verdade ela esta fazendo outras coisas.
A outra personagem é a Paloma que é uma moradora do prédio. Ela é uma pré adolescente e mora com seus pais e sua irmã mais velha. Paloma tem doze anos e ela decide que todas as pessoas são esnobes e insuportáveis e por isso a vida adulta não vale a pena e ela conta na sua primeira narrativa que no seu aniversário de treze anos ela vai cometer suicídio e vai colocar fogo no apartamento com o intuito de ensinar uma lição para o bando de gente rica que ela tanto detesta. Sua narrativa é passada através do seu diário e tem reflexão muito interessantes. Um dos seus títulos se chama “pensamentos profundos” e ela se expressa de uma forma muito pedante, o que é profundo e engraçado ao mesmo tempo.
Diante dessas duas narrativas vamos entendo a lógica entediante da rotina desse prédio. A autora vai nos trazendo várias questões de problemáticas sociais e faz isso através de vários estereótipos. Temos a percepção do quão mesquinhos são os moradores do prédio, porque eles são muitos ricos, porém vivem num mundo cheio de fofocas e não se importam com nada nem com ninguém.
A Renée, sendo a zeladora, está a disposição dos moradores, mas ao mesmo tempo ela não se submente a tudo, por exemplo, tem uma passagem em que a irmã de Paloma bate a porta de Renée em um horário em que ela não estava trabalhando e ela bate a porta na cara da garota, porque afinal ela não aceita simplesmente servir a todos a qualquer hora. Tem ainda um outro momento em que essa mesma pessoa solicita que Renée entregue a dissertação de mestrado dela para outra pessoa e Renée, muito curiosa, abre e lê essa dissertação. Conclui que é um desperdício de dinheiro todas as pessoas pagarem impostos e existirem bolsas de estudo para que alunos desenvolvam teses que não agregam, de fato, nada para a sociedade. É uma reflexão muito interessante que se formos pensar é verdadeira. Afinal, qual o sentido de tantas teses em prateleiras universitárias, de tanto incentivo para bolsas sendo que não existe um retorno disse para sociedade? Enfim... ela traz essa reflexão.
Temos então um dos moradores do prédio que se muda, porque houve um falecimento na família e um dos apartamentos é vendido. Isso torna-se motivo de muito falatório porque a muitos anos ninguém se muda. Quem vem residir é um senhor japonês viúvo e isso é motivo de muito borborim. Todos querem conhecer o japonês e serem convidados para sua casa. Esse senhor, muito culto percebe que Renée é uma senhora também muito culta e a convida para um chá. Ele também encontra Paloma no elevador e percebe seu intelecto. Depois desse momento temos a relação dos três personagens que é muito interessante.
Temos ainda a cultura japonesa que aparece em vários momentos e achei isso bem legal e também a influencia de Tolstoi. Renée é apaixonada por Tolstoi, tanto que seu gato se chama Leon e o Senhora japonês também gosta muito e tem dois gatos também com nomes que referem a Tostoi.
O desenrolar da narrativa eu amei e trás uma reflexão muito bacana.
O momento final de Renée é algo muito filosófico e coerente com toda a construção de sua história, enfim, gostei dessa leitura e vale a pena!
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LairJr 21/09/2022

Demorei um pouco a pegar o ritmo, mas, com o virar de páginas, se revelou uma obra muito bela e sensível. A simplicidade e a profundidade caminhando juntas de mãos dadas.
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Beth 18/09/2022

Livro lindo
Simplesmente amei!!!
Livro lindo e de uma delicadeza incrível. Nos mostra que o importante mesmo é o que está por dentro e a humildade é sempre o melhor caminho.
Me emocionei várias vezes ao longo da leitura, me peguei muitas vezes pensando em como fomos ensinados a dar valor ao que não tem tanto valor.
Mais um daqueles livros que deixa nosso coração quentinho ????
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Benaia 06/09/2022

A elegância em forma de livro
Adorei o livro, já coloquei na lista dos meus favoritos. Recomendo.

?Li tantos livros... No entanto, como todos os autodidatas nunca tenho certeza do que compreendi. Um belo dia, creio abarcar só com o olhar a totalidade do saber, como se de súbito nascessem ramificações invisíveis que tecessem entre si todas as minhas leituras esparsas ? depois, brutalmente, o sentido se esquiva, o essencial me foge, e, por mais que eu releia as mesmas linhas, elas me escapam, cada vez mais, e então fico parecendo uma velha louca que acredita estar de barriga cheia só porque leu atentamente o cardápio.?
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Estela 04/09/2022

Aos Sempre no Nunca
? A Elegância do ouriço (original: L'élégance du hérisson)
?? Escritora: Muriel Barbery
?? Editora: Companhia das letras
? Número de páginas: 352
?? Tradução: Rosa Freire d'Aguiar
? Capa: Kiko Farkas/Elisa Cardoso
???
Acompanhamos a vida dos moradores de um prédio de luxo no coração Paris, nossas narradoras a Concierge Reneé, uma senhora solitária com apenas uma amiga, que se mantém ligada a arte, literatura e música, encontra nos pequenos momentos escondidos dos demais formas de se manter viva. E também temos Paloma, uma pequena garota com um QI alto que acaba fazendo dela muito diferente de sua família e do meio em que vive, ela os acha fúteis, e vê sua vida sem sentido, por isso tem a intenção de acabar com sua vida e queimar o apartamento da família para que eles acordem para as coisas que devem ser realmente vividas.

O livro tem muitos devaneios filosóficos que muitas vezes saem do rumo da história e que depois de 5 parágrafos volta com os e não houvesse acontecido nada. O que fez do livro uma leitura lenta e muitas vezes monótona.

As personagens durante 50% do livro chegam a ser insuportáveis, por serem mais inteligentes e informadas, elas se sentem superior aos outros, criticam forma de viver e até gramática dos demais personagens dos prédios, os colocando em uma grande e único pacote de fúteis e burros.

Após os primeiros 50% do livro imagino que a própria autora cansou dos pensamentos filosóficos do nada, eles diminuem muito e fazem sentido para a história, tornando extremamente agradável a leitura. Muito se deve a um personagem que se muda para o luxuoso prédio, ele é bem resolvido e faz com que todas as questões discutidas sejam resolvidas.

O fim do livro é esperado, porém é muito bonito, e traz toda a aclamação que o livro recebeu a alguns anos atrás.
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juliana 04/09/2022

para que serve a Arte?
comecei a ler esse livro sem expectativa nenhuma, pois pouquíssimas pessoas falavam sobre ele, mas acontece que me surpreendi.
uma escrita repleta de filosofia que me fez grifar quase o livro todo.
sinto que é o tipo de livro que a gente não deve ler tudo de uma vez, é um livro pra acalmar a mente nos dias ruins e fazer a gente pensar em coisas da vida. acho que tem muitas coisas que as pessoas não gostaram, como a escrita ou o modo como os capítulos são desenvolvidos, mas na minha humilde opinião, é o que faz do livro ser ainda mais incrível.
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Carolina.Gomes 17/08/2022

Elegância do ouriço
Comecei essa leitura com elevadas expectativas e, talvez isso tenha comprometido a minha experiência. Observei, lendo algumas resenhas por ai, que esse livro é quase uma unanimidade.

Todo mundo gostou, mas, como diria minha mãe: eu não sou todo mundo?

O início me pareceu promissor. Gostei de como a autora alternou os capítulos, narrados pelas duas protagonistas principais. Isso conferiu uma dinâmica interessante ao livro. Estava até gostando da história da Zeladora que gostava de ler e tinha um gato chamado Leon em homenagem a Tolstoi.

No decorrer da narrativa, a autora resolveu a introduzir trechos de alguns livros clássicos como Anna Karienina e Guerra e Paz, mas o fez de um jeito que me soou pedante, como se quisesse exibir erudição?

Ok! Ela queria mostrar que a zeladora tinha lido aquelas obras, mas pra que detalhar a cena do livro e explicar os motivos que fizeram o personagem agir daquele modo? Desnecessário!

Trazer à baila uma frase ou fazer referência aos clássicos é um recurso usual e bacana, mas a forma, aqui, não me agradou. Achei forçado!

Na metade da narrativa, a autora insere uns pensamentos filosóficos que parecem excertos de uma monografia ou um trabalho acadêmico chato. Achei cansativo.

Há algumas frases de efeito até interessantes, mas eu já estava desanimada com o rumo da narrativa. E torci para acabar logo. Ainda bem que os capítulos são curtos.

Alguns estereótipos me incomodaram como a adolescente problemática e o sábio oriental. Me pareceu que a autora quis convencer o leitor da supremacia da cultura oriental sobre a ocidental..

Achei que autora generalizou ao descrever os ricos moradores do condomínio como pessoas fúteis e imprestáveis. Todo rico é esnobe, todo pobre é coitado. Sério?!!

Na parte final, o livro deu uma melhorada, mas não o suficiente para mudar minhas impressões sobre ele. Não me emocionou nem me convenceu.

Não vou dizer que é um livro ruim, apenas não foi bom para mim.
Eliza.Beth 17/08/2022minha estante
?????
Adorei a resenha! Já estava convencida, e a resenha só reforçou!


Carolina.Gomes 18/08/2022minha estante
De agora em diante, só insistirei se for clássico. Se n gostar, abandono. Q nada!


Joao 18/08/2022minha estante
Carolina, resenha sensacional hehehe. Os pontos que você elencou são bem parecidos com os meus quando não gosto de uma obra.


Carolina.Gomes 18/08/2022minha estante
Poxa, John! Eu queria muito ter gostado, viu? Eu pontuaria outras coisas, mas fiquei c receio de ser polêmica. ?


Joao 18/08/2022minha estante
Carolina, o polêmico é que é bom hahahahah. Eu te entendo. Têm livros que eu quero muito gostar mas não tem jeito rsrs.




Gian 16/08/2022

Não sei o que pensar...
Gostei muito do livro, demorei um pouco pra me acostumar com os nomes, mas passado esses contratempo é um livro bem gostoso de ser ler.
Se um dia você que está lendo este comentário ler o livro, vai entender o título que dei para está resenha.
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Fabiana.Salgado 03/08/2022

Falsamente indolente
As reflexões contidas nessas páginas são tantas... um livro comovente, reflexivo, cheio de sabedoria e pensamentos profundos. A simbologia da Elegância do Ouriço por si só já é interessante, assim como as personagens principais, uma senhora zeladora e a adolescente moradora do mesmo prédio. Leitura que acalenta o coração!
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Paola.Fico 23/07/2022

Resenha
Observamos a rotina da zeladora de um prédio de luxo em Paris e de uma adolescente, moradora do mesmo prédio.
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Leonardo Lemes 19/07/2022

A ELEGÂNCIA DO OURIÇO
Gostaria de escrever muita coisa, mas resumo em dizer que se a beleza literária fosse única e material, para mim, seria esse livro. Um enredo monstruoso de tão belo. Páginas alimentadas com filosofia, política, arte, psicologia analítica, linguagens, críticas sociais e muito existencialismo. Duas narradoras ocupando espaços diferentes, descrevem o mundo e rebatem culturas, costumes e as incongruências da vida com uma audácia venerável. Obrigado, Muriel Barbery, por essa obra de arte. "Refletindo sobre isso, esta noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. E como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre no nunca."
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Isaac 18/07/2022

"Já que minha fome não podia ser aplacada no jogo de interações sociais que eram inconcebíveis por minha própria condição (...), ela o seria nos livros" (p. 45)
Foi difícil para mim resenhar essa obra, porque para mim o que prevaleceu foi a experiência de leitura imersiva nas ideias das duas protagonistas, a sra. Michael e a pequena Paloma.

Alternando capítulos da perspectiva das duas, entramos no fluxo de consciência delas na qual a autora descreve toda a inteligência, a sagacidade, a visão aguçada que elas apresentam, seja por meio da crítica as aparências sociais, seja ao levar o leitor a imergir na contemplação do belo nos eventos e coisas mais banais possíveis, como o ritual do chá. A autora nos faz mergulhar no oceano complexo da alma dessas personagens e fazer com que nos identifiquemos com dilemas, sentimentos e aspirações que são universais apesar do tempo e do lugar.

O plot twist no final é emocionante. Contudo, o leitor precisa ir para a leitura para viver o caminho, o trajeto, pois definitivamente não é o enredo que mais importa aqui.

"Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes" (p. 153)
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Talita | @gosteilogoindico 17/07/2022

Meu primeiro romance filosófico lido?!
Esse livro despertou inúmeras sensações em mim. Um livro triste, ao mesmo tempo alegre e ao mesmo tempo (extremamente) reflexivo.
Gostei muito muito dessa leitura.
Em um momento futuro quero reler para sentir de novo essas sensações.
Na metade do livro, eu me desconectei um pouco. Mas depois eu não conseguia parar de ler.
Vale muito a leitura!
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