A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Maiara.Alves 15/11/2019

Filosofia em forma de agradável prosa!
Trata-se de um livro com um delicado e envolvente clima filosófico. Uma concièrge, que por trás de sua função humilde em um edifício de luxo em Paris, viaja entre conceitos filosóficos, preconceitos, orgulhos e singelezas. Evitando os ricos moradores, encontra serenidade e respeito em um deles!
Amei o enredo, os personagens e o lugar.
Um livro acolhedor, com várias pitadas filosóficas do cotidiano, que nos ensina a ter um pouco de empatia, humildade e compaixão.
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nathaliart 15/12/2019

Que livro!
A princípio, não imaginei que A elegância do ouriço fosse me prender. E muito menos pensei que fosse encontrar o que encontrei: grandes reflexões sobre a vida, algumas lições de filosofia e, é claro, muita referência literária.

Em alguns momentos ele pode parecer difícil, principalmente pra quem sabe pouco de filosofia (meu caso), até confuso. A personagem Paloma às vezes se mostra bem chata, o que é plausível, visto que é uma adolescente de 12 anos.

Mas nada disso tira o valor dessa história recheada de boas sugestões de livros, músicas, filmes e obras artísticas. Ouso dizer que esse livro é, de certa maneira, uma espécie de homenagem à Arte (como diz Reneé).

Por fim, a leitura é bastante fluida, capítulos curtos... É possível terminá-lo rapidamente. E o final é devastador, e surpreendente! Recomendo!
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dtabach 14/02/2020

Da importância das camélias para a sanidade mental
Duas inusitadas narradoras, uma zeladorta letrada e uma pré-adolescente superdotada, que são de certa forma, a mesma personagem (alter egos da autora?), em fases de vida e classes sociais diferentes. Ambas superinteligentes e observadoras, cada uma dá o seu jeito de lidar com a pobreza de espírito no meio da riqueza material que as circunda.

A mais velha, conformada em levar uma vida externa medíocre, compensa isso com uma vida interior clandestina enriquecida com toda a arte, cultura e filosofia que sua condição social permite acumular. Essa idossincrasia é o caldo para uma miríade de observações ácidas sobre as relações intersociais, mesmo entre indivíduos que, teoricamente, sabem lidar de forma madura e justa com as questões de classe.

A mais nova simplesmente desiste de viver, mas quer dar um mínimo de significado para o seu projeto de se matar, relatando, com sua visão simples e intuitiva, profundas questões existenciais, além de crônicas divertidas sobre os costumes da alta classe francesa.

Em suas elucubrações, ambas nos brindam com insights interessantíssimos, que vão desde resenhas de entretenimento (colocar na playlist: Chuva Negra, Dido e Eneas, As irmãs Munekata...), até belas reflexões sobre o significado da vida, a passagem do tempo e a importância das camélias para a sanidade mental, além de um guia bastante esclarecedor para apreciar naturezas mortas holandesas!

Sou um chorão inveterado em salas de cinema, mas isso não costuma ocorrer com livros. O final deste Elegância do ouriço quebrou a regra. Ótima leitura, muito instigante e tocante!
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24/03/2020

Um livro que te faz rir e chorar na mesma proporção. O tipo de leitura que você agradece por alguém ter te indicado, então, indico a todos. Leiam!
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IvaldoRocha 29/03/2020

Elegante do começo ao fim.
Julgava ter perdido este livro, até que em uma das minhas arrumações eu o encontrei, feliz pelo reencontro, resolvi que iria lê-lo. Sábia resolução, um livro tão bom como esse não deveria ter ficado tanto tempo esperando na estante.
Se você é daquelas pessoas meio que autodidatas que gosta ou teve que buscar pelas suas próprias pernas, um maior conhecimento sobre literatura, música, arte de uma maneira geral, vai se identificar muito com este livro.
Você gosta de alguma representação artística pelo simples fato de ter gostado e não porque algum critico disse que aquilo era bom.
A diferença entre a pessoa que busca o conhecimento, pelo puro prazer de busca-lo e a alegria de apreender algo novo a cada dia, das que se sentem felizes e exultantes em poder exibi-lo.
A história se passa em um antigo prédio de alto padrão de Paris, onde a zeladora, viúva de aparência tosca e rude, não se preocupa em agradar, apenas se preocupa em realizar seus afazeres e parecer com o que esperam que ela se pareça, a última coisa que deseja é chamar a atenção sobre si. Deixa a televisão da sala ligada naqueles programas de besteirol de toda tarde, embora não assista, mas isto é o que se espera de uma simplória zeladora.
Uma moradora, jovem adolescente bastante crítica com relação a maneira superficial de como as pessoas encaram a vida, tem como meta achar um objetivo mais digno para a sua vida e tem que achá-lo antes de completar os treze anos, senão...
Um viúvo japonês que se muda para o prédio, provocando um verdadeiro frenesi, pois todos querem conhecer e se aproximar do novo e rico morador. Além uma diarista portuguesa que sente saudades da terra natal e que diz ter nascido para ser rainha.
Tudo transcorre de uma maneira calma e serena, sem grandes fatos ou atitudes empolgantes, mas fica muito longe da monotonia e da chatice. Muito sensível e altamente recomendado.
Ganhou o prêmio Jabuti 2009 pela tradução do francês de Rosa Maria Freire d’Aguiar.
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Lu Tibiriçá 30/03/2020

Dois ouriços elegantes
A elegância do texto é tamanha que a princípio você precisa de um tempo pra se acostumar com o texto. Dividido entre o diário de duas personagens, a autora te faz passear pela rotina, angústias e alegrias delas. Mas não se engane. Não são pessoas comuns. Escondem atrás de rostos comuns, inteligência e conhecimento literário, artístico e uma dose incrível de ironia. Apesar de uma personagem explicar e atribuir a outra a expressão que dá o título ao livro, ambas são ouriços...
Leia. Vale o passeio.
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Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
Talvez seja a pegada romance filosófico, ou os personagens inusitadamente carismáticos, ou a originalidade da autora ao propor um romance que foge um pouco do que estamos acostumados a ler, mas há um encantamento que fica quando terminamos de ler “A elegância do ouriço”, da escritora francesa Muriel Barbery.

A narrativa acompanha Renée, uma zeladora que tira proveito das aparências para esconder sua intelectualidade, e Paloma, uma menina rica que decide pôr fim a sua vida por não ver sentido em viver. Acompanhamos suas reflexões e críticas até a chegada de inusitado morador que cruza esse caminho e une as peças dessa história. Porém, como uma câmera que acompanha a vida de um movimento prédio e os dramas da alta sociedade, o decorrer dessa história torna-se ainda mais agradável.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
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Nanda Bazzanella 28/07/2020

O livro é extremamente profundo na sua narrativa, por isso pode ficar um pouco difícil a compreensão e a leitura. Mas essa profundidade nos leva a várias reflexões importantes e necessárias, de nós mesmo e do outro, além do próprio mecanismo da sociedade. Eu extrair do livro várias coisas, mas uma delas foi que devemos sim refletir sempre sobre nós e tudo a nossa volta, mas não o tempo todo, algumas coisas podem ser deixadas no simples sentir e não questionar muito, não se preocupar muito ou não se desgastar muito com isso, pq de repente tudo pode mudar sua visão , mas aí já seria tarde demais..
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Isabela Louise 01/09/2020

Linda simplicidade
Um livro tão denso, mas ao mesmo tempo tão simples.
Uma vida toda de tristezas, uma garota perdida em pensamentos, e como as pessoas se encontram no número 7.
Um livro lindo.
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Paula.Moreira 03/11/2020

Gostei, mas me irritei muito com as personagens principais em muitos momentos, azedando assim a relação com o livro como um todo. Quanto ao final...
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Pri | @biblio.faga 28/12/2020

Eu sou uma pessoa tímida e introvertida, com uma tendência a me isolar. Hábito que é reforçado com a proximidade do final do ano - época de esperança e alegria, mas que também tem um certo tom de tristeza.

Acredito que isso tenha contribuído incisivamente para a minha relação com o livro “A Elegância do Ouriço”, pois me identifiquei bastante com a vida secreta e “clandestina” das protagonistas Renée e Paloma, verdadeiras outsiders do edifício número 7 da Rue de Grenelle.

Eu gostei da forma como o sentimento de inadequação é compartilhado por personagens tão díspares, mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes. É reconfortante perceber como vivências tão variadas [uma concierge de meia idade e uma pré-adolescente] podem gerar frutos tão similares. Afinal, toda solidão é única, porém também é compartilhável.

Embora a suposta “prepotência” ou “arrogância” das personagens tenha incomodado alguns leitores, a meu ver, essas características servem para humanizá-las e, assim, torná-las críveis. Como é sabido, cada um de nós se cerca das barreiras que nos parecem mais resistentes ou adequadas, podendo a “superioridade” intelectual ter tal função.

Outro aspecto que me agradou muito foi a abordagem filosófica e irônica do livro. Apaixonadas pelas artes em geral, temos diversas menções a livros, filmes, além de profundas reflexões sobre a vida, tais como o seu sentido e sua efemeridade.

Crítico, o livro chama atenção para a conduta subversiva de Renée, destacando como são construídos os ingratos estereótipos, bem como ainda vivemos em sociedade excludente com pouca [ou quase nenhuma] mobilidade social.

A propósito, não é sem porquê que o livro ocupa o 986º lugar na popular lista do 1001 livros para ler antes de morrer.

Obs.: Quem é que não ficou com mais vontade de ler Anna Karênina ou mais livros do Tolstói?

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
Alê | @alexandrejjr 08/01/2021minha estante
Excelente texto sobre a tua experiência com o livro!




Lírian 21/01/2023

Sensível, profundo, emocionante... simplesmente perfeito! Vou precisar de um tempo para me recuperar!
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Samfer 30/12/2021

Cara, fiquei num nivel extremo de excitação e euforia quando entendi o titulo da obra aparece dentro do enredo. Meu cérebro explodiu. Se vc deseja algo puro, moderno e sempre quis ler algo da literatura francesa eu super recomendo esse livro. A escrita é bem simples. Você se afeiçoa muito facilmente aos 3 personagens. Fiquei abismada e triste com o final em que levo uma frase comigo para todo sempre:"se morrer é não ver mais quem amamos, então morrer é muito triste".
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Gabs 18/02/2022

esse livro é simplesmente impecável! eu amei cada segundo de leitura e saído querendo devorar a literatura russa haha
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lilimonetta 08/03/2022

comecei esse livro no turbilhão de finalização de tcc: abandonei... retomei... abandonei de novo... sentei em uma noite e terminei as últimas 100 páginas de uma vez. fui muitas desde o início da leitura, muita coisa se transformou em mim nos últimos tempos, mas sei que a minha versão de hoje tem vontade de dar 4 estrelas, algumas discussões sobre arte me incomodaram um pouco, outras guardei com carinho.
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