Deixa Ela Entrar

Deixa Ela Entrar John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Deixa ela entrar


124 encontrados | exibindo 46 a 61
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felipe watanabe 05/02/2020

02.2020

Premissa - 3
Personagens - 4
Andamento - 3
Escrita - 4
Final - 3
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@fabio_entre.livros 14/07/2018

Publicado originalmente no Blog "Sangue Antigo"

Quando li os livros da série Crepúsculo, de Stephenie Meyer, eu interpretei a obra da autora mais como uma metáfora acerca de questões pertinentes à adolescência do que como livros sobre vampiros propriamente. Contudo, não pude deixar de notar que a autora lidou com os principais temas da transição para a vida adulta (amor, casamento, sexo, família, status, amizade, responsabilidade, escolhas) de forma muito fantasiosa, por vezes tendenciosa e – por que não? – anacronicamente ultrarromântica. Faltou, a meu ver, explorar outros temas que estão atrelados aos conflitos da adolescência, temas ásperos e pouco nobres que podem transformar essa fase da vida num ciclo doloroso e traumatizante. Foram exatamente tais temas que eu encontrei abordados com absoluta maestria no romance “Deixa ela entrar”, do sueco John Ajvide Lindqvist.
São livros como “Deixa ela entrar” que reacendem minha veneração pelo tema vampirismo, e me fazem crer que a temática ainda pode render verdadeiros prodígios literários quando saem de mãos hábeis – principalmente em tempos onde vampiros se tornaram modismo adolescente temporário. A obra de Lindqvist é arrebatadora por acertar em cheio em dois aspectos essenciais: primeiro, pela trama vampiresca, uma das histórias mais originais, realistas e assustadoras que já li, uma verdadeira reinvenção de um gênero já bastante esgotado e carente de ideias novas, mas que não desrespeitem os princípios básicos do tema. Em segundo lugar, mas não menos importante, o livro me surpreendeu pela abordagem crua e de espantosa densidade psicológica de temas pesados e polêmicos, mas, ao mesmo tempo, banalizados atualmente: bullying, pedofilia, drogas, homossexualidade e violência. Nada é forçado ou gratuito no romance, e esses temas são inseridos no contexto com uma naturalidade e realismo que dão à história uma impressionante verossimilhança. De fato, a história se passa num subúrbio de Estocolmo, mas a forma como o autor explora abertamente assuntos controversos como parte do cotidiano dos personagens torna aquela realidade próxima e plausível ao leitor, como algo do dia a dia dele.
Um dos aspectos mais notáveis do livro é que ele se configura como um poderoso drama psicológico sem, com isso, deixar de ser um romance de terror de primeira categoria. Há diversas subtramas no livro e é curioso que o autor não se limita a construir com esmero apenas os perfis de Oskar e Eli (os protagonistas), mas de praticamente todos os demais personagens também; cada qual tem sua própria vida e seus conflitos internos, os quais conhecemos profundamente por meio da escrita vigorosa de Lindqvist. Sobretudo, merece destaque a forma como o autor revela o passado nebuloso de Eli e sua identidade; é uma das sequências mais impactantes e dolorosas do livro, repleta de abusos e crueldade, de revirar o estômago.
Em relação ao vampirismo em si, presente na obra, ele resgata alguns pontos fundamentais da mitologia como os fatos de vampiros queimarem ao sol e só poderem entrar em casas se forem convidados. Além disso, alguns temas inquietantes do universo vampiresco são tratados com igual vigor pelo autor: o peso da eternidade, o remorso e o desejo.
Ainda que quem lê já conheça a cultuada adaptação para o cinema de Tomas Alfredson, roteirizada pelo próprio autor, isso certamente não impedirá o leitor de ficar positivamente surpreso com a obra escrita, pois o livro é bastante superior à sua versão para o cinema. Isso não significa que o filme seja ruim: muito pelo contrário, com meu peculiar interesse por vampirismo, o filme me conquistou de cara e se tornou um dos meus favoritos. O que quero deixar claro é que a obra escrita possui uma amplitude que não pode ser inteiramente transposta para a linguagem do cinema.



site: https://vampirosnastelasenasletras.blogspot.com/2018/05/livro-deixa-ela-entrar-john-ajvide.html
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Carol 15/07/2018minha estante
Tenho aqui e é desses livros que adquiri por indicação de alguém, mas que já não me lembrava o porquê. Lendo sua resenha, vou colocá-lo na pilha de leituras próximas.


@fabio_entre.livros 15/07/2018minha estante
Que bacana, Carol! Espero que seja uma leitura tão interessante e entusiasmante para você como foi para mim! E, claro, se gostar, veja o filme também (o sueco).




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Kamnuto 03/05/2018

Morte aos pedófilos
mt bom ta de parabéns
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Julia5628 26/01/2018

Deixa ela entrar conta basicamente a história de Oskar, um garoto de doze anos, vive com a mãe no subúrbio de Estocolmo, na década de 1980. Solitário e alvo de bullying na escola, passa o tempo lendo e colecionando notícias sobre serial killers e planejando se vingar de seus perseguidores. No entanto sua rotina é alterada quando uma garota de doze anos, Eli, se muda para o apartamento ao lado. Uma profunda identificação aproxima o menino a Eli, ao mesmo tempo em que a vizinhança passa a ser assolada por uma onda de mortes misteriosas. Sou muito suspeita pra falar sobre esse livro adoro/amo a trama, os personagens, como o autor consegue desenvolver a história sem deixar nada de fora, como cada um tem o seu tempo, e eu fiquei muito surpresa em ver o crescimento do Oskar na história, que foi o personagem que eu mais me identifiquei, (quem nunca sofreu bullying na escola? Infelizmente) o menino sofre, mas ele consegue ir pra frente graças a Eli, acho que todo mundo deveria ter uma Eli na vida (ou não vai saber). Fiquei muito fanática nesse livro o li basicamente em dois dias. Esse foi o primeiro livro do John Ajvide Lindqvist que li, ainda não vi os outros que ele lançou, Recomendo pra quem gosta de livro sobrenatural vale muito a pena.
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Veronica @gatonolivro 16/01/2018

Oskar é um garoto que vive com sua mãe divorciada em Estocolmo nos anos 80, ele sofre bullying, não tem amigos, coleciona recortes sobre um serial killer enquanto sonha se vingar de seus colegas. Até conhecer Eli sua nova vizinha, uma vampira.

O livro é bom, mas podia ter algumas páginas a menos. Adorei a relação entre Oskar e Eli, mesmo com um personagem vampiro isso não é o mais importante na relação dos dois, eles se entendem se sentem sozinhos.

Não sei como era a Suécia na época, mas os personagens estão todos vivendo uma vida bem difícil e triste, o que ajuda a adicionar um toque dark ao livro, mas nem todos eles são interessantes.

A história é bem gráfica, aviso para pedofilia, tentativa de estupro, morte de animais, tortura, é bem longo e descritivo, eu gostei do começo e do final, o meio pro final tem algumas partes desnecessárias e que me deixaram irritada, eu ia dar um quatro para o livro até a coisa ficar um pouco exagerada, tipo o pov de um esquilo me irritou de uma forma irracional, acho que o autor se perdeu em algumas partes, eu também sempre acabo baixando a nota quando tem violência que me incomoda demais.

site: https://gatonolivro.blogspot.com.br/2018/01/deixa-ela-entrar-john-ajvide-lindqvist.html
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Thaís Almeida 15/01/2018

Que livro!
Um livro que comprei por indicações e não me arrependi! Pesado, sufocante e bonito ao mesmo tempo em que mostra a amizade inocente de duas crianças. Em que a vida de uma delas é bem cruel e angustiante. Super recomendo
Fernando Sousa 05/11/2019minha estante
Adoro o livro e o autor leio tudo que ele escreve.




Jean Milhomem 10/12/2017

Boa surpresa.
Bem não é uma resenha mas um comentário apenas, uma das melhores leitura deste ano de 2017, uma ótima surpresa, tive conhecimento do livro pelo canal da Tati Feltrin, está entre uns dos melhores do tema de vampiros, mas que recomendado, agora é ver o filme.
Sardinha 10/12/2017minha estante
Existe uma versão americana do filme, mas a versão original é melhor.




Popeye 30/10/2017

Deixa ela entrar
Leitura extremamente prazerosa, daquelas que quando o livro está próximo do fim, você fica contando às páginas que faltam, com pena de acabar logo.

Como disse antes, peguei esse livro pra ler em um sebo, via estante virtual, alguns anos depois de ter visto os dois excelentes filmes, e fiquei bastante feliz, além de surpreso, em saber que as adaptações foram bem fieis ao livro, então já fica aqui a recomendação para aqueles que viram os filmes e querem se aprofundar na história da “vampirinha” e de seu amado Oskar.

O livro se passa em uma bucólica e fria Suécia dos anos 80. Acompanha a história do pré-adolescente, Oskar, que sofre um forte bullying na escola e tem uma vida monótona. Certo dia ele encontra uma menina de nome “Eli”, e juntos aprontam altas confusões, hahhaa.
Horror, sangue, violência, pedofilia e uma dose perfeita de inocência recheiam este grande livro. São exatas 500 páginas do melhor livro de vampiros que li nos últimos anos.

Vamos ao próximo!!!!
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Taisa 19/07/2017

Eita livro esquisitinho, fofo e terrível. Sei que é estranho juntar estas três palavras para qualificar uma mesma coisa, mas para mim o livro foi bem por aí. Sabe quando você tem a sensação de perder a noção do certo e errado e mesmo assim adorar aquilo? Jogada em uma outra perspectiva que te tira da tua zona de conforto? Sair daquele trono de juiz dono da verdade e perceber a tenuidade do "correto"? Foi assim, quase assim.

O gênero terror/suspense não é que mais me apetece, o fator principal é que normalmente não me sinto envolvida, não me causa interesse e acabo não sentindo aquele medo proposto. Mas Deixa Ela Entrar veio de um jeito tão diferente, não sei se foi o fato de os protagonistas serem tão jovens que me ganhou ou se a naturalidade de como o pior de uma pessoa foi retratado, foi triste, foi mau, mas verossímil.

O autor nos imerge em um ambiente gelado numa pacata cidade da Suécia, duas crianças solitárias ( por motivos completamente diferente) acabam se esbarrando em um parquinho. Essa amizade pueril vai ultrapassando seus possíveis limites, o que parecia ser impossível vai se tornando realidade pouco a pouco. É curioso ver que mesmo tão diferentes como um era importante para o outro, aos poucos vemos ambos ganhando força. Por outro lado há aquela tensão de que aquilo não poderá durar eternamente.

Como um bom livro de vampiro que se preze traz com ele os dilemas morais e os sacrifícios impregnados de quem se encontra nessa situação, a narrativa é composta de inúmeros (mesmo) pontos de vista, ao mesmo tempo em que a historia vai sendo costurada vamos compreendendo essas diferentes perspectivas. A narrativa é alternada entre praticamente todos os personagens, as vezes isso causa uma certa confusão mas no fim percebe-se que foi uma boa aposta do autor.

Apesar de os personagens principais serem crianças o livro não é tão leve, há cenas abomináveis que me causaram náusea, outras tantas sádicas e até nojentas que não nos deixam esquecer como o ser humano pode ser cruel e pervertido. Em alguns momentos beira ao bizarro.

Acredito que por esse motivo é tão difícil classificá-lo, porque ao mesmo tempo que consegue ser delicado é também brutal. Adorei o livro e indico pra quem procura um história diferente, que preserve a "velha guarda" vampiresca mas que traz novos olhares.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br
Charlene.Roncolatt 19/07/2017minha estante
Já peguei várias vezes ele na mão, nunca me decido se quero ler ou não esse livro rs


Taisa 22/07/2017minha estante
Bem legal Char,leia!! Bizarrinho mas eu adorei!!! kkkkkk




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Paraíso das Ideias 09/02/2017

Um clássico Vampiresco

Deixa

ela entrar foi uma descoberta de Insta, vi a capa, me senti curiosa e fui atrás da sinopse, amor a primeira vista, com uma pitada de terror e muito suspense, me aventurei nas páginas desse romance Sueco.


Oskar é uma criança atormentada, gordinho e com problema de continência urinária, ele é perseguido pelos moleques mais velhos, e sofre um bullying intenso, com o psicológico meio abalado, Oskar gasta suas horas de distração com pequenos furtos, atualizando seu livro de recortes de crimes e brincando no bosque fingindo ser um assassino.

Na pequena e pacata cidade Sueca, crimes começam a acontecer, pessoas são assassinadas e seu sangue é totalmente drenado, com suspeita de ser uma ceita religiosa, a policia inicia uma busca frenética pelo assassino.

Do outro lado temos Hakan, um adulto com sérios problemas de aceitação, durante suas narrativas, descobrimos ser ele o assassino, e acima de tudo que ele mata para que alguém sobreviva, um segredo, um amor, um mistério.

Na noite após o assassinato Oskar conheci Eli, uma garota estranha que mora no mesmo conjunto habitacional que ele, ela fede, mas ele não se importa, pois ela conversa com ele e não o distrata. Da carência de Oskar surge o amor juvenil, e o que poderia acabar em tragédia, acaba virando uma amizade com um laço tão profundo, que nem a morte poderia separar.


"É só deixar alguém entrar em sua vida e ele te magoa."


Apesar dos personagens principais serem Oskar e Eli, o autor inclui muitos personagens na trama, cada um com seus problemas em particular, enfrentando coisas do cotidiano como alcoolismo, drogas entre outras. Quando inicie a leitura me lembrei muito de Cujo, do Stephen King, já que o autor também se utiliza de uma grande quantidade de personagens no enredo.

Oskar é jovem e sofre um bullying brutal dos colegas no colégio, e isso mexe tanto com sua cabeça que seu desejo mais interno é ver a morte dos mesmos, Eli é uma criatura vampiresca, se alimenta de sangue e não envelhece, tem como companheiro Hakan, aquele que mata por ela, que a ama com todas as forças, um relacionamento doentio que não foi muito abordado na história. Em volta temos os personagens secundários e tão problemáticos quanto os primeiros.

Confesso que o livro não supriu minhas expectativas, esperava um pouco mais de terror, mas apesar de ser uma história sobre vampiros, o foco do autor estava mais voltado aos problemas do cotidiano e a amizade inesperada entre as crianças, por ser um livro bem descritivo e com uma quantidade exorbitante de personagens a leitura acabou ficando arrastada e levei mais tempo do que desejava para finalizar a obra.

De todo o contexto do livro, o que mais me encantou foi a amizade entre Oskar e Eli, apesar de serem diferentes em todos os sentidos, ele aprendeu a respeitar e aceitar o que ela era, e Eli não serviu Oskar no jantar, mas o defendeu e o ensinou a se defender, mostrou a ele que ele podia ser melhor, podia ser maior e não precisava aceitar as injúrias dos colegas. Todos os temas abordados durante a leitura são pesados e foram muito bem trabalhados, o que faz com a leitura seja daquelas que te faz pensar, se apegar aos personagens não é difícil.

Quando já estava na metade da leitura, descobri que a obra possui duas adaptações cinematográficas, uma britânica que pode ser encontrada no Netflix e outra Sueca, um pouco mais parecida com o contexto do livro. O sueco não consegui achar para assistir, mas assisti a versão do Netflx, e apesar de terem alterado os nomes dos personagens, o filme foca apenas na relação de Oskar e Elias, tornando mais fácil a compreensão do conteúdo, as falas são as mesmas do livro, o que deixou um pouco mais original que o comum.

Se você é do tipo que curte clássicos, sejam eles com ou sem vampiros, vai gostar desse livro, com uma pegada muito mais Drácula do que Crepusculo, Deixa ela entrar é para quem gosta dos vampiros a moda antiga e curte um bom drama com abordagem de temas do nosso cotidiano.

A capa é simples e discreta, e talvez por isso tenha despertado minha curiosidade, a diagramação é confortável e a revisão impecável como sempre, marca da querida Globo Alt.

Apesar de ter me sentido perdida com a leitura, indico para quem gosta de um clássico e de vampiros daqueles de arrepiar os pelinhos, nada de brilhar no Sol kkkkk.

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
Camila 20/06/2017minha estante
No Youtube tem o filme sueco, com o título: DEIXA ELA ENTRAR (Filme Completo Legendado)




Kelly 09/02/2017

Um clássico com certeza.

Deixa

ela entrar foi uma descoberta de Insta, vi a capa, me senti curiosa e fui atrás da sinopse, amor a primeira vista, com uma pitada de terror e muito suspense, me aventurei nas páginas desse romance Sueco.


Oskar é uma criança atormentada, gordinho e com problema de continência urinária, ele é perseguido pelos moleques mais velhos, e sofre um bullying intenso, com o psicológico meio abalado, Oskar gasta suas horas de distração com pequenos furtos, atualizando seu livro de recortes de crimes e brincando no bosque fingindo ser um assassino.

Na pequena e pacata cidade Sueca, crimes começam a acontecer, pessoas são assassinadas e seu sangue é totalmente drenado, com suspeita de ser uma ceita religiosa, a policia inicia uma busca frenética pelo assassino.

Do outro lado temos Hakan, um adulto com sérios problemas de aceitação, durante suas narrativas, descobrimos ser ele o assassino, e acima de tudo que ele mata para que alguém sobreviva, um segredo, um amor, um mistério.

Na noite após o assassinato Oskar conheci Eli, uma garota estranha que mora no mesmo conjunto habitacional que ele, ela fede, mas ele não se importa, pois ela conversa com ele e não o distrata. Da carência de Oskar surge o amor juvenil, e o que poderia acabar em tragédia, acaba virando uma amizade com um laço tão profundo, que nem a morte poderia separar.


"É só deixar alguém entrar em sua vida e ele te magoa."


Apesar dos personagens principais serem Oskar e Eli, o autor inclui muitos personagens na trama, cada um com seus problemas em particular, enfrentando coisas do cotidiano como alcoolismo, drogas entre outras. Quando inicie a leitura me lembrei muito de Cujo, do Stephen King, já que o autor também se utiliza de uma grande quantidade de personagens no enredo.

Oskar é jovem e sofre um bullying brutal dos colegas no colégio, e isso mexe tanto com sua cabeça que seu desejo mais interno é ver a morte dos mesmos, Eli é uma criatura vampiresca, se alimenta de sangue e não envelhece, tem como companheiro Hakan, aquele que mata por ela, que a ama com todas as forças, um relacionamento doentio que não foi muito abordado na história. Em volta temos os personagens secundários e tão problemáticos quanto os primeiros.

Confesso que o livro não supriu minhas expectativas, esperava um pouco mais de terror, mas apesar de ser uma história sobre vampiros, o foco do autor estava mais voltado aos problemas do cotidiano e a amizade inesperada entre as crianças, por ser um livro bem descritivo e com uma quantidade exorbitante de personagens a leitura acabou ficando arrastada e levei mais tempo do que desejava para finalizar a obra.

De todo o contexto do livro, o que mais me encantou foi a amizade entre Oskar e Eli, apesar de serem diferentes em todos os sentidos, ele aprendeu a respeitar e aceitar o que ela era, e Eli não serviu Oskar no jantar, mas o defendeu e o ensinou a se defender, mostrou a ele que ele podia ser melhor, podia ser maior e não precisava aceitar as injúrias dos colegas. Todos os temas abordados durante a leitura são pesados e foram muito bem trabalhados, o que faz com a leitura seja daquelas que te faz pensar, se apegar aos personagens não é difícil.

Quando já estava na metade da leitura, descobri que a obra possui duas adaptações cinematográficas, uma britânica que pode ser encontrada no Netflix e outra Sueca, um pouco mais parecida com o contexto do livro. O sueco não consegui achar para assistir, mas assisti a versão do Netflx, e apesar de terem alterado os nomes dos personagens, o filme foca apenas na relação de Oskar e Elias, tornando mais fácil a compreensão do conteúdo, as falas são as mesmas do livro, o que deixou um pouco mais original que o comum.

Se você é do tipo que curte clássicos, sejam eles com ou sem vampiros, vai gostar desse livro, com uma pegada muito mais Drácula do que Crepusculo, Deixa ela entrar é para quem gosta dos vampiros a moda antiga e curte um bom drama com abordagem de temas do nosso cotidiano.

A capa é simples e discreta, e talvez por isso tenha despertado minha curiosidade, a diagramação é confortável e a revisão impecável como sempre, marca da querida Globo Alt.

Apesar de ter me sentido perdida com a leitura, indico para quem gosta de um clássico e de vampiros daqueles de arrepiar os pelinhos, nada de brilhar no Sol kkkkk.

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Paulo Dos Santos 13/01/2017

A metáfora vampiresca
Esse livro é belíssimo. Aborda com criatividade e lirismo o mito vampiresco. Além disso, consegue usá-lo como uma metáfora das complicações enfrentadas na adolescência: questionamento da sexualidade, solidão, bullying, entre outras. É uma aventura angustiante e apaixonante.
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