Norwegian Wood

Norwegian Wood Haruki Murakami




Resenhas - Norwegian Wood


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Aniram 27/12/2022

Belíssima narrativa
O que mais gosto em Norweegian Wood é a forma como o Haruki Murakami opta por narrar as histórias de Naoko, Midori e Reiko através dos olhos de Toru e das perspectivas dele sobre elas. Apesar do protagonista ser o narrador, ao longo da história percebemos que ele é quase irrelevante, não fosse sua relação íntima com essas três personagens, que são muito mais instigantes, e de quem o Murakami realmente deseja falar. Tenho inúmeros conflitos com alguns pontos do enredo, mas o que me encanta e torna esse um dos meus livros favoritos é a capacidade do autor de tecer uma prosa fluida, bem escrita e amarrada. Sem contar que, na minha opinião, o último parágrafo do livro é um dos maiores exemplos de como finalizar um romance: bem feito e sem clichês.
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Amanda 26/12/2022

norwegian wood
gostei muito do livro, foi uma leitura um pouco densa e lenta pra mim em alguns momentos, mas a história é muito bem contada e o final é muito muito bom. (várias partes muito canceláveis, é ler com uma mãozinha no livro e outra na consciência)
hellen 05/02/2023minha estante
amg, q partes vc achou canceláveis?




mpin 24/12/2022

A solidão em várias formas
Um romance geracional fantástico embalado por músicas que dão o clima dos anos 1960. Só senti falta de mais elementos para reproduzir a atmosfera da época, mas a história é boa e consistente o bastante para esse detalhe não pesar. As mulheres de Murakami são enigmáticas, complexas, e permeiam a relação de Toru Watanabe com um mundo em constante mudança à sua volta. Os amores impossíveis estão lá, e esses desencontros deixam a trama cada vez mais saborosa. De prosa objetiva e limpa, o autor traz um tema que é de certa forma caro a muitos romances da época: a institucionalização, abordada por meio de Naoko e Reiko. O final soou um pouco brusco, mas amarra bem a história e define, a muito custo, o fechamento do arco narrativo proposto. Toru é um personagem introspectivo, e essa luta interna é a linha-guia da história, que fala de remorso, de amizade, de fidelidade, de como as pessoas estão sempre em busca de coisas intangíveis que não encontram em si nem no próximo. No mundo de Murakami, precisamos sempre adaptar nossos sentimentos, e não há relação direta entre o que sentimos e o que o outro sente por nós. A vida é um grande encontro às cegas, e essa atmosfera permeia todo o romance.
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Amanda 20/12/2022

Toru relembra sua juventude após ouvir uma música durante um vôo. Seu melhor amigo, o amor da sua vida e outros acontecimentos do passado voltam com tudo e ele precisa lidar com essas lembranças.
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karine 16/12/2022

nunca tinha lido nada do murakami então esse livro foi uma surpresa boa! a escrita é muito boa e super envolvente, mesmo se tratando de uma narrativa bem linear e sem grandiosos acontecimentos. acho que o que mais me tocou nesse livro foram algumas reflexões que o personagem principal tem, o momento que ele está vivendo (justamente a transição entre ser um adolescente e se tornar um adulto, com responsabilidades), tudo é bem identificável.
recomendo muito, mas já aviso que o livro é beeem +18!
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stgabis 11/12/2022

Bem meia boca
Esse é o terceiro livro do Murakami que leio e olha? que livro meia boca. Ok ok ele trata do cotidiano, das fases da vida de uma pessoa e bla bla bla, mas minha nossa, como a vida quando observada por uma outra perspectiva é chata.
O cara tava com uma garota aparentemente perfeita na medida do possível querendo ele é tudo que ele conseguia pensar era em uma perturbada depressiva sem sal nem açúcar? O ?amor? é realmente louco.
E esse final então? Minha nossa?
Decepcionante, assim como a vida?
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Levi_Motta 08/12/2022

A Juventude
Acredito que pelo fato de eu ter uma idade bem parecida dos principais personagens do livro no momento que a história é contada, me identifiquei em alguns pontos, e foi bem forte para mim. Eu já tinha lido um livro do Murakami no começo do ano, e ele automaticamente se tornou um dos meus favoritos da vida, portanto eu devo dizer que estou apaixonado pela forma que ele escreve. Este livro fala sobre luto também, e as decisões difíceis que devemos tomar na nossa vida, isso é representado pelo protagonista, que é muito bem desenvolvido, mas também pelas outras personagens, destaco a Naoko no início, e a Midori depois, que tem uma personalidade que poucas vezes eu vi em uma obra literária, bem, eu estou muito empolgado em ler mais obras do Murakami, adorei esse livro.
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Lisa 04/12/2022

Canções de solidão
O Murakami tem como parte de sua assinatura literária o enfoque em momentos triviais do dia, o corriqueiro da rotina, emoldurando cenas de cenários e pensamentos simples que logo se tornam reflexões profundas. Há uma lentidão natural no passar de suas histórias, temos que aguardar tal como o tempo do esperar de uma gota que se forma e resiste em cair, que embora leve segundos, nos soa infinito. Em nenhum outro livro, essa marca é tão tangível. As páginas passam e a gota não cai, a impaciência vai tomando forma, é preciso respirar, vc quer sacodir para que ela caia de uma vez e te livre da agonia. E então, simplesmente, você aceita a inevitabilidade, vai cair quando tiver que cair, enquanto isso há muito mais para se ver, olhe em volta.
Esse é também o livro que li do autor que mais possui camadas e profundidade. A história além de ir se revelando para o leitor a sua própria velocidade, vai lentamente te quebrando, te mostrando suas dores, se abrindo em carne vive, se despudorando ao nossos sentidos. E tal como a água molda a costa, também somos. Norwegian Wood dói, aquela dor solitária, fria, injusta. Seus personagens tendem a estarem em conflitos, deprimidos e com perdas, mas em nenhuma história isso se faz tão presente e seriamente como nesta.
Murakami fala aqui pela primeira vez que vejo, diretamente sobre saúde mental, sobre suicídios, sim, no plural. Eu falei, esse livro "dói dolorido". Sobre como a morte acompanha e está sempre presente, seja morrendo ou deixando de o fazê-lo. Nos fala sobre as fugas que criamos para continuar levantando todo dia, as lutas que travamos para melhorar e as derrotas que temos com isso.
Embalados pelas músicas dos Beatles, acompanhamos Kizuki, Naoko, Toru, Midori, Reiko e as canções de suas vidas, algumas terminadas antes da hora, outras para terminar, algumas seguindo a serem tocadas. No fim "os mortos vão continuar mortos, mas nós precisamos levar nossas vidas adiante." E no entanto, Toru nos diz "um dia você arrastou parte de mim para o mundo dos mortos. E agora X puxou outra parte de mim para esse mundo. Às vezes eu me sinto transformado no zelador de um museu. Um museu sem visitantes, totalmente vazio, do qual eu cuido exclusivamente para mim." Eu falei, Norwegian Wood dói remansoso e solitário. Dói here, there and everywhere, e nos canta look at all the lonely people, certo Paul?
Toru é um Nowhere man, Naoko e Midori são nossas lost little girl norwegian wood. E esperamos apenas que após tanta long and winding roads o final seja Here comes the sun, George.
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júlia 01/12/2022

?o que prevalece, portanto, é o caos.?
norwegian wood foi o meu primeiro contato com murakami, além de ter sido o meu primeiro contato com um grupo tão melancólico de personagens. apesar da minha familiaridade com atmosferas tristes na literatura, tenho o costume de encontrar os sentimentos problemáticos concentrados e descritos por um único personagem, dois no máximo. murakami me apresentou uma experiência diferente com esse título. o protagonista, toru watanabe, estudante de teatro, não fez barulho sozinho na trama, todos que passaram pela história deixaram rastros doloridos e caóticos com suas falas.

a indiferença marcando presença na maneira do protagonista e dos coadjuvantes falarem sobre os acontecimentos, pode dar a sensação de uma narrativa que trata de assuntos sensíveis de forma não tão pesada. porém, as frases me fizeram absorver bastante muitas sensações, além de não terem saído da minha cabeça. a história chama atenção pela escrita e pelas citações, dignas de marcações e de perturbações.

por mais que a indiferença de toru tenha sido a que mais me deixava indiferente, amava todos os momentos em que ele sofria por amor ou falava sobre a morte. gostei de acompanhar o envolvimento dele com os outros personagens, que chamaram mais minha atenção. naoko e midori roubaram a cena durante a minha leitura, principalmente naoko, que já havia me ganhado desde o início. midori me prendeu completamente assim que apareceu na trama; e reiko, que ganhou espaço depois da metade do livro, me despertou curiosidade e teve frases marcantes, mas não me convenceu com sua história de vida.

falaria por muito tempo desse livro, percebo que ele tem muitas camadas, mas vou finalizar deixando um trecho em que o protagonista conta sobre o que estava estudando na aula de arte dramática II, acho que resume perfeitamente as 360 páginas de norwegian wood: ?a característica das tragédias de eurípedes é misturar um monte de elementos de forma confusa, a ponto de impedir o movimento das pessoas. entende? são muitos personagens, cada qual enfrentando diferentes situações, com suas razões e motivos, e cada qual buscando justiça e felicidade à sua maneira. e por isso todos enfrentam dilemas. parece óbvio, não? isso porque é fundamentalmente impossível para todos obter justiça e alcançar a felicidade. o que prevalece, portanto, é o caos.?
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mr_reedies 25/11/2022

O harém mais triste que já li na vida
Li em alguma lugar que o Murakami tem como premissa sempre escrever sobre a relação de um homem com uma mulher, e, como esse é meu quinto livro lido dele, posso confirmar que as coisas são bem por aí mesmo. Acontece que Norwegian Wood, mais do que qualquer outro, na verdade, é sobre o relacionamento de um homem com várias mulheres.

E eu juro que vou tentar considerar a época em que o livro foi publicado (1987) nessa minha resenha e também a origem dele (Japão), que costuma ser bem famoso pelos animes de harém, em que um protagonista masculino, por nenhuma razão específica, costuma ser o centro das atenções de várias personagens femininas, mas, por aqui, já digo que o clima da história pra mim foi exatamente esse: o de um harém. Toru não é um personagem carismático e, pela descrição no livro, sequer é bonito, mas, de alguma forma, ele acaba sempre chamando a atenção das personagens femininas ao seu redor, por mais trágicas que sejam as origens por trás das relações entre eles.

E pode ser que Norwegian Wood chame a atenção de outros leitores por um motivo diferente, mas, para mim, foi esse o detalhe que chamou mais atenção no livro todo. Há, sim, todo um plot sobre luto, amizade e amor, mas fiquei com a impressão de que todos eles servem de desculpa para desembocar em sexo. Não que eu ache que um livro sobre sexo seja uma ideia ruim ou deva ser desvalorizado, mas acabei tendo um problema com as minhas expectativas aqui, pois não era isso o que eu esperava dessa vez.

Parando pra pensar agora, o livro, em si, tem uma premissa muito simples, principalmente quando comparado aos outros livros que li do Murakami. Mesmo assim, a narrativa "confortável" e fluida do autor, mesmo que extensa, continua presente e continua sendo para mim um objeto de grande admiração. Mas não consigo me imaginar relendo esse livro, e não porque seus assuntos são fortes ou polêmicos, mas porque sinto que já entendi o que ele quer dizer, e não é muito.
Babi 09/01/2023minha estante
Descreveu tudo que eu queria dizer!




Toshi5 22/11/2022

Um belo romance de formação na sua mais pura essência
demora um pouco pra engatar na leitura, e ignorando o horripilante conto erótico da Reiko...é inegavelmente um clássico literário, nos meus momentos mais tristes me recordo das palavras do Natsuki ´´nunca em momento algum da sua vida sinta pena de si mesmo, auto piedade é coisa de otario´´
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alex santos 20/11/2022

Amores sob tensão
Murakami penetra fundo nas individualidades e peculiaridades dos jovens de uma sociedade complexa como a japonesa. Suas tensões e anseios, seus amores, desamores, problemas e dilemas, geralmente interrompidos por suicídios.
Confesso que esperava mais. Perdoem-me por não parecer a altura do livro.
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Moya2 16/11/2022

Um arrazoado da vida
A história se desenvolve e o protagonista enfrenta as angústias da sua entrada na vida adulta.
O glamour da puberdade se despede e ele amarga as perdas e as dificuldades de relacionamentos interpessoais.
O autor consegue transmitir valorosamente as incertezas que permeiam toda a história, com altos e baixos dignos da vida real.
Imprescindível.
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