Sobre a escrita

Sobre a escrita Stephen King
Stephen King
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Resenhas - On Writing


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DAN LIMA 26/02/2018

O primeiro livro do Stephen King, lido. E virá muitos agora. ;-)
Após a leitura, a gente percebe que o KING, não está no escalão normal dos grandes
Escritores. Ele é diferenciado. Está no cume.
Todo Leitor que se preze, deve ler pelo menos uma obra sua antes de morrer. É
uma constatação de um Gênio da Literatura mundial. Simples assim.
Considerado por muitos como o Mestre do Terror, um ícone da categoria.
Esta obra se torna mais fascinante por que trata de um gênero que ele não está
habituado a fazer. E a sua narração e descrição são bem-definidas. É impressionante.
A temática é dividida em duas questões-chave, são elas: a sua autobiografia e a escrita
(na sua visão), com dicas e sugestões.
É uma literatura mais direcionada para quem pretende ser Escritor ou é Escritor, e
queira aperfeiçoar as suas técnicas. Porém, para os fãs do KING, vale a pena também
obter esta aquisição. Paralelamente, ele vai relatar o acidente que sofreu que quase
tirou a sua vida, parece filme. Inacreditável! Falando em seguida da sua recuperação,
da sua superação e da sua esposa (que fez o KING existir, de fato). Não deixa de ser uma
referência para todos, principalmente, para os jovens. É inspirador!
Recomendo de olhos fechados. Nota: 10,0, se pudesse dar. ;-)
Mila.Mesquita 27/02/2018minha estante
Adoro o King.
Lógico q nem todos os livros que li por ele me agradou totalmente. Mais sem dúvidas irei ler todos q puder. Kkkk
Esse é um dos que desse ano não passa. ; )

Recomendo A espera de um milagre
( sensacional), It e as quatro estações. Dos que li são sem dúvidas meus favoritos.


DAN LIMA 27/02/2018minha estante
Não curto terror, mas sei que são bons. Ele é o mestre. ;-)
Pretendo comprar o livro: À ESPERA DE UM MILAGRE. Amei o filme. O livro, com certeza, é melhor.


Jaqueline.Menezes 28/02/2018minha estante
Legal ler tua opinião sobre o King. Esse livro me deixou ciente de muita coisa que estava ignorando, é um papo muito honesto o que ele faz aqui. Minha admiração aumentou, concordo com muitos pontos que ele aborda de forma bem direta, muito condizente com o jeito King de fazer as coisas.


DAN LIMA 28/02/2018minha estante
Verdade, Jaqueline. ;-)


Mila.Mesquita 01/03/2018minha estante
Acho o filme muito fiel, mais o livro é mto mais impactante e me conecte mais. Irá curti sem dúvidas.


DAN LIMA 01/03/2018minha estante
Ok, Mila. Bjssssssss...;-)


Kalyenne 21/10/2018minha estante
Olá. Queria deixar como sugestão pra ti: Misery. Dos livros que li do King (e da vida mesmo), esse me marcou bastante. Espero que goste! :)


DAN LIMA 29/10/2018minha estante
Kalyenne, muito obrigado pela indicação! Adorei!!! Bjssssssssss...;-)




Gabu 30/11/2022

O trabalho de escrever ficção é encontrar a verdade dentro da rede de mentiras da história
Uma das leituras mais fluídas que tive em 2022. Sobre a escrita é praticamente a autobiografia de King sobre a escrita (desculpe, não consegui resistir a piada sem graça). Enfim, aqui ele conta sobre determinadas fases de sua vida e como o ato de escrever andava de mãos dadas com essas respectivas épocas. Levando isso em consideração, no meio de tantas passagens interessantes, algumas dicas acabam sendo pessoais demais; afinal, se trata do estilo dele e do que funcionou para ele. Mas nem tudo é preto e no branco; eu peguei para mim apenas o que achei que me serviria, e até o que achei que não me serviria, acabou sendo útil em outros aspectos como tópicos a se refletir. Está tão recheado de trechos curiosos que até eu que não tenho o hábito de marcar livros físicos, o deixei parecendo um arco-íris de tanto stick note e marca texto.

Além disso, achei a leitura satisfatória porque houve muito apego emocional envolvido. Hoje em dia não escrevo mais, simplesmente só chegou um dia em que não consegui escrever mais nada sobre ficção, mas da minha infância até certa fase da adolescência eu amava escrever contos de terror baseados em jogos que eu conheci e em pesadelos que tive. Sinto falta de conseguir passar minhas ideias para o papel/computador, e Sobre a escrita me despertou um pingo de esperança. Com as dicas e trechos inspiradores que li, quem sabe alguma hora a chama da motivação acenda e eu possa voltar a fazer algo que amava. Recomendo a leitura!
Flávia Menezes 30/11/2022minha estante
Mas essa escrita reside em você. Porque existe essa essência na forma como você escreve. Bela resenha, apresentando uma visão importante sobre esse livro incrível! ????


Gabu 30/11/2022minha estante
Obrigada Flávia??seu comentário me deixou inspirada e com o coração bem aquecido!


lilithkatt 03/12/2022minha estante
Me senti tocada, eu também tenho esse sentimento de pode contar diversos Bestsellers dentro da minha cabeça e no papel não sair nada, enfim ótimo resenha amiga


Gabu 03/12/2022minha estante
Obrigada miga ? fé que um dia a gnt consegue escrever td oq tem já nossa cabeça


Gabu 03/12/2022minha estante
*na


Gabriel.Oliveira 09/12/2022minha estante
Nesse livro ele ensina a descrever coisas do cenário ? Descrever com detalhes




Fabio Shiva 27/05/2022

As preciosas (e às vezes perigosas) dicas de Stephen King sobre a escrita
Eu tinha de 15 para 16 anos quando li uma de minhas histórias favoritas de Stephen King, “O Corpo”, que depois renderia um filme igualmente bom, “Conta Comigo” (https://youtu.be/-0jDyn5thTY). Por essa época eu já sabia que queria ser um escritor, o que explica que a frase mais marcante que li no livro tenha sido:

“Um pouco de talento é uma coisa boa para se ter se você quer ser um escritor. Mas a única exigência real é a capacidade de lembrar de cada cicatriz.”

O que lembro até hoje foi o desalento que senti ao ler essa frase. Meus olhos buscaram imediatamente uma cicatriz que tenho no joelho, que eu recordava ter sido causada por uma queda de bicicleta quando eu tinha 7 ou 8 anos… e apenas isso. Por mais que me esforçasse, não consegui me lembrar de mais nenhum detalhe a respeito dessa cicatriz.

Só muito tempo depois é que fui perceber o quanto essa frase do Stephen King me marcou. Aquele que na época eu considerava o melhor de todos os escritores havia decretado, em outras palavras, que me faltava o ingrediente principal para me tornar um escritor! O trauma foi tamanho que no primeiro livro que escrevi, “O Sincronicídio” (http://youtu.be/Vr9Ez7fZMVA), muitos anos depois, a trama gira em torno de um homem que sofre uma lesão cerebral que o torna incapaz de recordar qualquer fato que aconteça… na mesma medida em que intensifica seu poder de imaginação. Pois esse foi o caminho que encontrei para lidar com o decreto real de meu ídolo, sem abrir mão de meu grande sonho: onde me falta memória, sobra imaginação!

Achei importante compartilhar essa história como uma advertência aos jovens aspirantes a escritor que venham a ler “Sobre a Escrita” de Stephen King. O livro traz valiosos insights e convites à reflexão, mas se for levado a sério demais, como algo tipo uma “Bíblia Sagrada do Escritor”, pode acabar não gerando inspiração e motivação (como certamente foi a intenção do próprio King), mas desânimo e frustração.

Vou citar três exemplos em que eu pessoalmente (e com humildade) discordei das afirmações de Stephen King sobre a arte e o ofício de escrever. Logo no início ele diz que é importante terminar o primeiro rascunho de um romance (mesmo os volumosos) no prazo de três meses. Para conseguir essa proeza, King impõe a si mesmo uma meta de 2.000 palavras por dia, que ele só deixa de cumprir diante de “terríveis circunstâncias”.

Logo no início da pandemia (antes de ler esse livro) eu resolvi adotar um método parecido, como forma de me estimular a continuar escrevendo em um momento tão deprimente. Adotei a seguinte resolução: a cada 24 horas que eu respiro o ar da Terra, devo à vida 1.000 palavras escritas. De lá para cá tenho levado essa resolução muito a sério, chegando ao ponto de criar uma planilha no excel para acompanhar diariamente o meu progresso. Consegui acumular um saldo positivo de 7.000 palavras, quando subi a meta diária para 1.100. Bastaram alguns poucos dias sem escrever para me deixar inadimplente, e ao ficar devendo 7.700 palavras voltei às mil por dia. No dia de hoje (27/05/2022) meu saldo é de -100 palavras.

Novamente, conto essa história para mostrar como essa meta deve ser pessoal. Alguns colegas escritores acharam minhas mil palavras por dia excessivas, da mesma forma como hoje acho as duas mil de Stephen King ainda inatingíveis. Se eu for medir o meu valor como escritor pela capacidade de bater essa meta (além daquela coisa de lembrar da história de cada cicatriz…), o mais provável é que acabe desanimando e desistindo de escrever.

Minhas duas objeções seguintes são mais veementes, devido à veemência do próprio King. Primeiro ele afirma (de modo cômico, mas também enfático), que todos os advérbios devem ser cortados de um bom texto. O princípio desse ensinamento é válido (“não conte, mostre”), mas não deve ser encarado com exagero.

Também achei exagerada (e mais nociva) a aversão de Stephen King ao “enredo”. Para ele, escrever deve ser como escavar um fóssil, ou seja, retirar de uma área oculta da mente algo que já está lá, completo e inteiro. E mais ainda: retirar com cuidado, usando escovas mais que pás, para não danificar a frágil integridade daquilo que está enterrado.

Esse é um processo válido, mas certamente (olha o advérbio!) está longe de ser o único processo válido. Em defesa do enredo, vou citar um único livro: “Sobre Meninos e Lobos”, de Dennis Lehane, uma obra magistral sobre as consequências de nossas ações (e que também rendeu um filme sensacional, dirigido por Clint Eastwood: https://youtu.be/rW7n3PsFd8U). Uma história como essa seria inconcebível sem enredo, pelo método da “escavação de fóssil”. Isso para não mencionar todos os livros que já foram escritos seguindo “a jornada do herói” (https://youtu.be/Stdko2NIUNI), por exemplo.

O problema todo é que Stephen King pode ser terrivelmente convincente. E quando ele diz que o certo é escrever dessa ou daquela forma, isso periga virar uma lei inalterável na cabeça do leitor. Então, em resumo, amei ler esse livro sobre a arte de escrever, mas acho que um título mais adequado teria sido “On My Writing” (“Sobre a Minha Escrita”).

Se você escreve ou pretende escrever e ainda não leu esse livro, leia! Mas leia buscando a cada momento verificar se aquilo reverbera como verdade em seu íntimo. Pegue o que for válido e descarte o que não for. E faça o mesmo com essa minha resenha, obviamente…

Feita essa ressalva, o livro é maravilhoso! Durante a leitura, fui copiando as dicas mais interessantes, e dentre essas separei as que mais gostei para encerrar:

“Duas ideias anteriormente não relacionadas se juntam e criam algo novo sob o sol. Seu trabalho não é encontrar essas ideias, mas reconhecê-las sempre que aparecerem.”

“Percebi que quase todos os escritores de ficção e poesia que já publicaram uma linha foram acusados por alguém de desperdiçar seu talento dado por Deus. Se você escreve (ou pinta ou dança ou esculpe ou canta, suponho), alguém vai tentar fazer você se sentir mal com isso, e isso é tudo.”

“Escreva com a porta fechada, reescreva com a porta aberta.”

“Os parágrafos são quase tão importantes por sua aparência quanto pelo que dizem; são mapas de intenção.”

“A descrição é o que torna o leitor um participante sensorial da história. Uma boa descrição é uma habilidade aprendida, uma das principais razões pelas quais você não pode ter sucesso a menos que leia muito e escreva muito. Não é apenas uma questão de como fazer, percebe; é também uma questão de quanto.”

“Fórmula: 2º Rascunho = 1º Rascunho – 10%.”

“O momento mais assustador é sempre antes de começar. Depois disso, as coisas só podem melhorar.”

“Escrever não é sobre ganhar dinheiro, ficar famoso, namorar, transar ou fazer amigos. No final, trata-se de enriquecer a vida de quem lerá seu trabalho e enriquecer sua própria vida também.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2022/05/as-preciosas-e-as-vezes-perigosas-dicas.html




site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Douglas Finger 29/05/2022minha estante
??


DANILÃO1505 10/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Susannah.Fincannon 01/11/2023minha estante
Ótima review e te desejo muito sucesso em sua carreira!


Fabio Shiva 02/11/2023minha estante
Gratidão pelo comentário e por essa energia boa! Assim seja, para nós todos!




Eduardo Rockwell 24/06/2022

OBRIGATÓRIO A TODO ESCRITOR, INICIANTE OU DE LONGA DATA...
Antes de tudo gostaria de destacar que esse é meu livro favorito do Stephen King.




Meu primeiro contato com o autor foi em "O Cemitério", que se tornou um dos meus livros favoritos.

Depois me aventurei em "Sob A Redoma". Amei? Muito! Embora eu tenha minhas ressalvas sobre o final, que amargou toda a história e minha nota. Mas eu diria que é um dos meus livros favoritos da vida também.

Logo em seguida li "Joyland"... um livro chato e vazio (*descobri o porque lendo este livro que vós resenho, em breve falo mais sobre essa descoberta). Muito ruim, me deixou de ressaca umas 3 semanas.

Após um tempo, decidi encarar o calhamaço "IT - A Coisa" e... ABANDONEI. O motivo tem uma extensa lista de motivos, que deixarei para uma resenha futura quando eu desencalhá-lo da estante novamente, mas resumidamente o principal motivo se chama PROLIXISMO, além de sofrer do mesmo problema que descobri assombrar o Joyland.

Eis que agora pus as mãos nessa obra-prima, e digo, é o meu King favorito.





O livro é dividido em 4 partes.





Na 1ª ele vai falar um pouco sobre sua "formação" como escritor, uma mini biografia com fatos aleatórios e por vezes muito engraçados sobre sua vida.

Se você é escritor vai se indentificar MUITO, e até se sentir inspirado e orgulhoso em diversos momentos.

Eu diria que para o leitor comum, ou seja, que não tem pretensão alguma de seguir o ofício da escrita, essa e a quarta parte serão as únicas que despertarão interessante no livro.

Digo isso porque se você for analisar as resenhas do Skoob, as notas medianas e baixas são dadas com a desculpa de que da metade do livro pro final ele fica "chato", "desinteressante", etc...

Mas é que da metade do livro em diante (na verdade um pouco antes da metade), quando começa a 2ª parte, o livro é literalmente uma AULA SOBRE A ESCRITA, com diversos ensinamentos, insights e exemplos. Então se você realmente não se interessa pela ESCRITA, não vai conseguir enxergar utilidade no que está lendo.

Inclusive, a 1ª parte termina de forma tão emocionante... Quando ele consegue publicar Carrie é um dos melhores momentos do livro.






Logo após, chegamos então a 2ª parte...

Senta, pega uma xícara de chá (no meu caso foi o chá que mais amo, limão com gengibre e mel), post Its, marcadores, e boa leitura!

Eu nunca usei nada para marcar meus livros, achava de mau gosto, sentia até uma pontada no coração só de ver, mas quando comecei a ler sobre Escrita Criativa não tive pra onde correr...

Então aqui vai uma dica:

Seja um livro de ficção, de auto ajuda (principalmente) ou qualquer outro, se você quer manter aquilo que acabou de aprender na sua cabeça, pegue seus marcadores e post its e marque tudo o que for importante agora! Porque quando você precisar recapitular algo, será muito mais fácil localizar, e depois de um tempo aquelas marcações vão servir como consulta facilitada.

Sempre que você pegar o livro e quiser dar aquela revisada básica total ou apenas dar uma olhada num tópico específico, o mais importante já vai estar lá destacado!

A 2ª parte e a 3ª são uma só, se dividem apenas pela forma que o Stephen decidiu separar uns tópicos específicos.

"Caixa de Ferramentas"
&
"Sobre A Escrita"

Nesses tópicos ele vai abordar os seguintes assuntos:

-A Palavra Certa
-Evite A Voz Passiva
-Evite Advérbios
-O Melhor Verbo É Dizer
-Parágrafos
-Aprender Com O Que Se Lê
-Escrever Regularmente
-Metas E Espaço De Trabalho
-Escrever É Contar A Verdade
-Diálogos
-Personagens
-Descrição
-Metáfora
-Simbolismo
-Tema
-Revisão
-Ritmo
-Pano De Fundo
-Pesquisa

Entre outras coisas...

Ao fim da leitura o corte das páginas ficou colorido de tantos Post Its! Kkkkkk Eu aprendi tanto! E o melhor de tudo, em nenhum momento eu quis parar de ler ou achei a leitura chata, parada ou prolixa, como aconteceu em outros livros dele, esse daqui me deixou fissurado!

Porém eu descobri algo TERRÍVEL na técnica de escrita do King que me deixou meia hora gritando sozinho: "AGORA EU ENTENDI TUDO!"

ELE ODEIA PLANEJAMENTO!

Ele simplesmente não planeja nada durante a criação de seus livros! Ele apenas se agarra a uma ideia e vai desenvolvendo ela enquanto escreve, como se dissecasse um fóssil recém descoberto (ele usa esse exemplo), e isso explica o porque de muito de seus livros não chegarem a lugar nenhum por umas boas páginas! Ele mesmo confessa diversas vezes que já se perdeu no meio de uma história, sem saber pra onde ir, isso aconteceu principalmente no maior calhamaço dele, "A Dança Da Morte".

Isso também explica o porque de a maioria do final de seus livros não agradar tanto! Ele simplesmente não planeja, não pensa nisso, se deixa ser guiado pelo que vem na cabeça no momento.

Será que foi assim que ele finalizou "Sob A Redoma"? Que tem o pior final possível pra um livro tão bom?

Sem dúvidas foi com essa técnica que ele escreveu JOYLAND! Um livro sem rumo algum! Dá pra ver que o King estava mais perdido que cego em tiroteio, ele teve tantas oportunidades de salvar esse livro, cada enredo maravilhoso que ele simplesmente ignorou e jogou no lixo!
Ele desenvolveu TANTO o personagem, TANTO o pano de fundo, TANTO várias amenidades que se esqueceu da HISTÓRIA! E esse é um de seus maiores e melhores conselhos no livro, "Não se esqueça que o pano de fundo é apenas isso, o fundo, e que o mais importante é a história". Pois ele se esqueceu...

Esse conselho dele, de não planejar o enredo, eu ignorei. Sempre tive essa bronca com ele de as vezes ler, ler e ler e não chegar a lugar nenhum, ou então dar apenas 2 passos adiante ao invés de 10 ou mais!

Se você é escritor e chegou até esse ponto da minha resenha, me escute, PLANEJE SEUS ENREDOS, não se deixe ser guiado "pela arte inspiracional do universo", não é bem assim, os leitores agradecem!

Sem falar que quando você planeja fica mais fácil escrever, mais facil ligar o ponto A ao ponto B, mais fácil manipular certos sentimentos de um personagem por saber o que está prestes a acontecer...

E não é preciso planejar CADA DETALHE MINUCIOSAMENTE, só os fatos mais importantes ou então coisas importantes que devem acontecer na história, isso não te tira o livre arbítrio de adicionar outros enredos na trama que não foram planejados no decorrer da escrita, você é livre, pode alterar tudo a qualquer mudança significativa que deixe sua história mais interessante, mas saiba aonde quer chegar!






Por fim temos a 4ª parte.

Aqui o Stephen vai relatar o acidente que sofreu durante a escrita desse livro e que quase tirou sua vida, é um relato bônus logo após o fim do real propósito do livro.

Como eu disse, essa parte e a primeira devem agradar muito ao leitor comum, já que aqui também não temos o ofício da escrita sendo ensinado.

Ao fim, temos também uma lista enorme de livros recomendados pelo King, que lhe acrescentaram algo de certa forma.






É isso, um livro MUITO BOM, um investimento maravilhoso e que valeu cada centavo parcelado do cartão! Kkkkkk

Se você é escritor ou um aspirante, esse livro é INDISPENSÁVEL! APROVEITE!
Tammy 01/07/2022minha estante
Amei muito essa resenha, vou até ler essa pérola que já esta na minha biblioteca. Resenha Ótima, parabéns!!!!


Eduardo Rockwell 01/07/2022minha estante
Muito obrigado! ??? Uma pérola mesmo! Se me permite uma outra dica, recomendo que leia um livro de contos da Lygia Fagundes Telles! Tem me ajudado muito, a forma como ela usa o português ao seu favor é algo lindo de se ver! E de aprender também rsrsrs já que uma das dicas do King é essa, aprenda com o que lê...
(Sem falar que é minha autora favorita kkkkk sou suspeito ao indicar, mas não irá se arrepender ??)


leleceolins 23/01/2023minha estante
amassou nessa resenha


Eduardo Rockwell 24/01/2023minha estante
Obrigada! Ksksks




Diego Lima 27/07/2021

Sobre a Escrita
Pela sinopse do livro você espera que seja um desses manuais passo a passo de como montar uma história que virará um livro. Porém, estamos falando de Stephen King, onde ele mesmo afirma que suas obras são “quentes” e “tem vida”; então ele consegue transformar o que seria um desses simples manuais em uma autobiografia com um pouco de romance cheio de idas e vindas, conseguindo, em cada capítulo, entregar o que é a ideia inicial (motivar novos escritores).

O livro consegue ser bem dinâmico para quem quer seguir o rumo de escritor como para os fãs que gostam de ler todas as obras de um dos maiores escritos vivos. Você se prende a tudo que é falado, pois, ele consegue virar um personagem em seu próprio livro mostrando seu processo criativo e vai tocando os pontos que entende ser de extrema importância para um escritor.

O que mais gostei do Sobre a Escrita é saber como cada um dos grandes sucessos do King foram escritos. Você sente todos os dramas dele para escrever, todas as alegria, as incertezas, o amor por escrever, e quem é o leitor que ele mais tenta agradar: a esposa Tabitha King.
Lucas.Freitas 29/07/2021minha estante
Excelente resenha! Vou ler esse livro só por causa da sua resenha hahaha


Raquel 08/09/2021minha estante
Através desse livro pude conhecer o autor e desmistificar meu desagrado com O Pistoleiro. Arrisquei ler It A Coisa e me apaixonei! Quero ler tudo dele, teve livro que tentei mas eu tive que largar de tanta pressão psicológica! O cara sabe o que faz. Vou me arriscar mais sim.


Diego Lima 08/09/2021minha estante
Tem uns livros dele que realmente são bem pesados. Só vai! Curto demais o King. Tenta dar uma lida no MIsery, louca obsessão. Muito bom ^^.


Raquel 08/09/2021minha estante
Tentei ler misery duas vezes, é muita pressão psicológica kkk
Mas vou ler inteiro um dia desses




Luciano Luíz 04/05/2015

SOBRE A ESCRITA levou 15 anos para aportar aqui no Brasil. STEPHEN KING ensinando escritores iniciantes não parecia ser nada atrativo no final do século XX e início do século XXI para a editora brasileira que de alguma forma estava publicando regularmente seus livros...
Mas, enfim, depois de tanto, o livro finalmente veio pra cá. A capa não é das melhores (não que isso importe, mas convenhamos, ficou bem tosca).
O livro em si é fascinante para quem nunca leu King.
Pois mais de 100 páginas é a sua autobiografia. Ele narra desde a sua infância tudo o que teve a ver com literatura até que finalmente alcançasse o topo.
Mas, para quem já leu tantos prefácios e posfácios, aqui nada tem a oferecer (aliás, ele dessa vez não incluiu a cena do pai saindo para comprar cigarros e não mais voltar...), além do longínquo DANÇA MACABRA onde também há muito de sua vida. Sem contar livros como: O ESSENCIAL DE STEPHEN KING, DISSECANDO STEPHEN KING ou aquela recente biografia pela editora DarkSide, CORAÇÃO ASSOMBRADO.

Em resumo, se você já leu o que citei, então SOBRE A ESCRITA nesse critério não traz absolutamente nada inédito. Mas é um livro agradável de ler nesse ponto, ainda que seja repetição.
Depois é quase um manual Kingniano (ou Kingano) sobre as suas regras particulares de como dar vida a um texto. Nesse segmento, caso você nada saiba (mas nada mesmo) como proceder com a produção de uma narrativa, vai ficar empolgado e adorar o que o tio King propõe.
No entanto, se você já é experiente, todas as informações que o Mestre do Terror narra se tornam inúteis... Seria como ensinar a dirigir quando você já sabe... ou mais ou menos isso...
Mas de forma alguma posso tirar os méritos desta obra. Pois aqui nós temos contato puro com o escritor do Maine. É como se ele conversasse contigo pessoalmente, mas não ao redor de uma fogueira tipicamente americana, assando linguiças em gravetos. A nossa realidade cultural neste aspecto é muito diferente. E por isso o leitor vai imaginar esse encontro da melhor forma possível. Algo íntimo.

Existem diversos fatores ali, que ainda que sendo de forma pessoal, King quer expor de um jeito que deveria soar de uma maneira que pode ser funcional a qualquer pessoa que goste de escrever. No entanto, não é bem assim. O livro não é autobiográfico apenas na primeira parte, e sim, no todo, quando começa a demonstrar seus esquemas de criação. Nem tudo se encaixa para todos.
Para King, escrever em um quarto fechado, em silêncio (ou ouvindo o mais puro rock) é algo que funciona em 100%.
Mas isso não significa que seja preciso desse silêncio absoluto, pois é variável de escritor para escritor.

Conheço alguns autores de Facebook que costumam postar assim:

"Vou desativar meu Face por alguns meses.Nesse período estarei ocupado com meu romance."

Bom, cada um com seu estilo. Eu escrevi 37 livros (nenhum Best-Seller). Escrevo porque gosto. É uma liberdade que adoro desfrutar.
No entanto, destes 37 volumes, pelo menos 30, produzi com todos os meus perfis em redes sociais abertos (Facebook, Google+, Tumbrl e Orkut) e no meio do trabalho (e aqui é barulhento, pois fico em uma salinha em uma firma de alinhamento de chassi de caminhões).

Portanto, cada escritor tem o seu jeito de conseguir encontrar as palavras.
O que King faz em SOBRE A ESCRITA é tão somente falar de como é a sua produção. Ela pode até influenciar muita gente (o que não seria má ideia), mas em geral, cada um faz do seu jeito e ponto final.
Outro fato curioso, é com relação a sua lista de livros que ele sugere que possa render bons frutos. Lá tem HARRY POTTER (os três primeiros livros).
Lembro que em 2003, li os 4 primeiros volumes e adorei. Anos depois, em 2009, tentei reler a saga, mas estou empacado no volume 3 há tempos... Potter é bom na primeira leitura. É uma surpresa, mas depois, se mostra o mesmo em seus inícios e finais, professores de Defesas de Arte das Trevas e blá, blá, blá...
O King nunca mais fez grandes comentários sobre o bruxinho, mas acredito que hoje sua visão não mais seja a mesma... porém, ficar atualizando seu livro de não ficção apenas por causa disso seria besteira...
Mas vi ele fazer alguns elogios sobre a autora uma vez...
E na TORRE NEGRA, ele infelizmente estragou sua obra ao inserir muito do universo do Potter... que cagada... Rei Rubro jogando pomos de ouro do Harry no Roland...
Me perdoe pelo spoiler, mas é uma porcaria...

Bom, a esposa do King é a sua primeira leitora. A Leitora Fiel, Ideal, Constante, que sempre está apta a mostrar o que o marido tem de mudar vez ou outra em seus manuscritos. Ela como crítica pessoal do King deve ser muito boa mesmo.
O único livro de sua autoria publicado aqui no Brasil, foi AS MINIATURAS DO TERROR pela FRANCISCO ALVES. E sinceramente, achei uma bosta que nem consegui ler mais do que 50 páginas (assim como A ESTRADA DA NOITE de JOE HILL - filho deles - onde alcancei a incrível marca de 99 páginas).
Portanto, ela deve ter uma habilidade muito melhor em ler do que escrever.
Aliás, na lista de livros indicados pelo King, tem dois da esposa, mas um é não publicado. E sempre achei uma tremenda cretinice indicar livros não publicados...
Puta que pariu, Stephen...
Bem, convenhamos, escrever é uma arte, e ler também o é. Livros como ROSE MADDER, O TALISMÃ (dividido com o STRAUB), A TORRE NEGRA 5, 6 e 7, O VENTO PELA FECHADURA e diversos contos do King são fracos demais para um escritor do seu nível.
Bem, não dá pra agradar a todo mundo. E nem se deve tentar isso.
SOBRE A ESCRITA é maravilhoso. Um título de respeito. Mas também achei estranho o King repetir tantas vezes: Graças a Deus; Deus lhe deu um dom, use-o; Deus isso e Deus aquilo e por aí vai...
Olha, não me importa a crença (ou descrença) do King, mas fica chato tantas repetições desse naipe.
Mas isso em hipótese alguma tira o valor da obra. Um livro pequeno de valor inestimável. Um grande livro pequeno. Só pode ser nota máxima.

Nota: 10

L. L. Santos



site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
Craotchky 04/05/2015minha estante
Gostei assaz da sua resenha, deixa bem claro e de forma incisiva sua opinião. Você não se ateve apenas a esse título e trouxe mais informações para quem não acompanha o autor. Concordo plenamente que Rose Madder e O talismã (que acho desnecessário sua extensão) são fracos, e ainda incluo A casa negra (que apesar de ser uma continuação achei bem desconexo com seu antecessor), Love, e Os justiceiros. Os livros de conto também não me agradam muito. Estou no momento lendo a Torre e não cheguei tão longe para emitir opinião......


Luciano Luíz 04/05/2015minha estante
A CASA NEGRA não tá fácil... ^_^ Já deve ter uns 5 anos que encalhei... troço mais arrastado...


Luciano Luíz 05/05/2015minha estante
Ah, OS ESTRANHOS também é mais um que infelizmente não rendeu... Livro enorme, mas que fica entre os piores do King... :P


moontea 21/06/2019minha estante
somos 2,tambem escrevo por simplesmente gostar




Lucas.Rocha 17/07/2023

Portas Abertas
Se você assim como eu, ainda não leu '' A zona Morta '', '' Misery '', '' 1408 '', '' O Iluminado '' e '' Carrie '' aviso que em determinadas partes desse livro, Stephen King entrega vários spoilers, principalmente de Misery e de A zona Morta. Baita spoilers, na verdade.

King conta praticamente o final dos livros. Mas fazer o quê? A culpa é minha que não li as obras do mestre antes.

Por meados da década de 1990, lembro-me de ter visto vários filmes, adaptações de King, na velha TV, na casa de minha tia, em um dia de chuva. Bem, não é segredo para ninguém que Stephen King é um mestre moderno da escrita, o homem é um ótimo escritor, vende edições aos montes e possui várias adaptações de suas histórias, que saem das páginas direto para as telas. King sem dúvida alguma é um mestre da literatura, pelo menos no nicho em que escreve.

Nesse livro ele nos presenteia com uma breve biografia, relata acontecimentos de sua trajetória, como começou a escrever e porque começou. Explana sobre como conheceu sua adorável esposa Tabitha e como essa mulher lhe apoiou em todos seus projetos. Não há dúvida, que sem Tabitha King, não teríamos nosso Stephen. Digo isto, baseado em seus relatos de como sua esposa foi companheira em seu trajeto e como ela o ajudou em situações tão difíceis e delicadas que ele viveu, como as rejeições no início da carreira, os vícios e o acidente em 1999.

Em (Sobre a Escrita) o autor nos presenteia com valiosas lições, ele nos dá várias dicas, na verdade, várias aulas. Esse livro é bastante esclarecedor, para quem tem muitas dúvidas e dificuldades em escrever. Dificuldades que depois que você ler esse lindo manual de como prosperar na arte da escrita, vão ficando cada vez menores.

Stephen King com uma linguagem clara, divertida e objetiva, nos dá macetes sobre como escrever de verdade, como usar a escrita com maestria, sem muitos floreios e enrolação. O autor autoridade no assunto, deixa claro que para que se possa escrever bem, tem que se ler bastante. Também diz que o aspirante a escritor, não precisa dominar todos os aspectos de sua gramática, porém deve conhecer o mínimo. Isso nos esclarece e muito.

Eu como ando me aventurando na escrita, tinha obrigação de ler este livro. E lendo ele, percebi que escrevo de forma errada, mas não fiquei decepcionado, pelo contrário. Isso me ajudou e muito, a tornar minha escrita, pelo menos aceitável. Como o autor relata, não se deve escrever por montes de dinheiro, mas sim por amor e diversão. Quando criança assistindo Carrie, a estranha em uma noite chuvosa na casa de minha tia, não fazia ideia de que aquela adaptação seria de um livro de Stephen King, que segundo o autor, os rascunhos e manuscritos foram salvos por Tabitha da lata do lixo. Mas uma vez afirmo, sem dúvida, sem Tabitha, não teríamos nosso Stephen King.
Silvia Cristina 17/08/2023minha estante
Gostei , bom saber dos spoilers.


Lucas.Rocha 18/08/2023minha estante
Sim, ele dá vários nesse kk


Mayara 20/08/2023minha estante
Obrigada pela linda resenha


Lucas.Rocha 21/08/2023minha estante
Obrigado ?




Giovana 01/08/2021

Apanhadão
O autor consegue colocar em um livro de poucas páginas (para o que ele está acostumado a escrever) um belo resumo sobre sua história em paralelo com a escrita, sobre dicas gramaticais, além de certos hábitos para escritores. Tenta guiar para um caminho mais livre, tirando alguns espinhos.

Indica um livro importante para estudar (The elements of stlye), assim como outros para se inspirar.

E por último, mas fundamental, ele abençoa nós, escritores, que queremos crescer nessa área, principalmente pela revolução que a escrita nos traz.
Caio 01/08/2021minha estante
Tem tantos livros do King que quero ler. Esse também.


Giovana 01/08/2021minha estante
Vale a pena. Único livro do Stephen King que eu li. Pretendo ler outros tbm. A escrita dele é muita fluida.


Caio 01/08/2021minha estante
Eu adoro a escrita dele. Cuidado que os livros deles viciam.




Josiani3 07/07/2023

Se você tiver muita sorte (a ideia é minha, não de John Gould, mas acredito que ele assinaria embaixo), mais gente vai querer ler a última versão do que a primeira.
Um livro interessante que proporciona um mergulho na biografia do autor e revela como os eventos de sua vida o conduziram ao mundo literário. Embora contenha alguns ensinamentos valiosos para aqueles que desejam seguir a escrita como profissão, essa parte não chega a ser a maioria do livro. As lições acabam se diluindo entre as muitas idas e vindas da vida do autor. Mesmo seus conselhos sobre como se tornar um autor conhecido não abrangem completamente a realidade atual.

No entanto, a escrita do autor é fluida e cativante. Ele utiliza exemplos de obras de outros autores renomados, incluindo o próprio Stephen King, para ilustrar as diferenças entre bons e maus diálogos, técnicas para tornar o texto mais conciso e direto, e como identificar um texto prolixo, entre outros aspectos.

Em suma, é um bom livro de não ficção para aspirantes a escritores. Ele reforça a máxima de que só é possível aprender a escrever bem por meio da leitura abundante.
Ivanildo16 07/07/2023minha estante
Muito bom. Um mergulho na vida do mestre do terror.


Josiani3 07/07/2023minha estante
Sim, não imaginava que ele tinha uma autobiografia tão interessante. Ele tem uma forma de escrever muito boa.


Ivanildo16 08/07/2023minha estante
Verdade. Um incentivo a mais para quem um dia quer ser um escritor.




Luan 21/05/2018

Às vezes soando arrogante, às vezes sincero, King mostra como se tornou o escritor que conhecemos e amamos
Stephen King é um dos autores mais comemorados na atualidade. Com uma carreira consolidada e em pleno vapor, o escritor se destaca positiva e negativamente. Em Sobre a escrita, o leitor e fã dele tem a chance de conhecê-lo de uma forma mais sincera e real, uma vez que se trata de uma espécie de biografia feita a próprio punho. Muitas revelações serão feitas, entre elas, de que King é um pouco arrogante em relação ao seu trabalho e ao seu próprio sucesso. Mas é um gênio, indiscutivelmente

Sobre a escrita não é, necessariamente, uma biografia. Na verdade, é um livro onde o autor fala sobre o processo de como foi se tornar escritor e, com isso, passa dicas de escrita e formas que os leitores, potenciais futuros escritores, devem adotar como meio de chegar ao objetivo. O livro traz relatos da vida antes de ser famoso e reconhecido e também passagens pontuais, como acidentes, drogas e outros detalhes. Sobre a escrita é um livro de aprendizado para quem já gosta de escrita e de incentivo para quem ainda não tinha despertado este lado.

O livro é dividido em vários capítulos. Alguns direcionados a vida pessoal, especialmente no início e um em específico, na metade, onde ele relata, com muita precisão já que os vivenciou, sem aquela dificuldade de uma obra feita por um terceiro, e outro capítulos ligados exclusivamente à escrita e dicas de como escrever, o que fazer o que não fazer. Os capítulos possuem algumas divisões, mas em suma são grandes, mas não afetam a leitura.

Como fã, é muito interessante acompanhar como foi a vida de "Steve" antes de se tornar uma "marca". A parte pessoal é bem resumida, mas o pouco mostrado já despertou ainda mais minha vontade de ler uma biografia mais completa - já presente no mercado. Como adorar de livros, de escrita e de King, a parte sobre a escrita despertou em mim uma grande admiração em perceber como cada livro que eu já li dele é construído a partir das dicas que compartilha, humildemente, ali naquele espaço. Pois é preciso ter coragem para se revelar desta forma.

O meu grande problema com King, foi que, nas entrelinhas, ele soou um pouco arrogante durante o processo de escrita de suas obras, não economizando em críticas a alguns colegas de profissão, outras vezes insinuando reclamações de críticas que recebia de especialista. Soou ambíguo. Também achei chatas algumas passagens onde ele é um pouco radical em dar dicas para novos escritores, ou àqueles que têm o sonho e desejam buscar por isso. Claro que é melhor, em alguns casos, ser sincero e evitar frustração futura. Mas faltou um pouco de sensibilidade.

O livro ainda tem um outro pequeno problema que é relacionado ao ritmo. Em alguns momentos ele ficava bem lento e eu me distraia. Mas tirando isso, é uma obra importante de várias formas, como já disse – para fãs e para escritores. Ele compartilha, ainda, por exemplo, textos escritos de forma crua e depois suas alterações para exemplificar as explicações. Também comenta a construção de alguns livros – e achei essas as partes mais legais. De forma geral, o livro me satisfez bastante e vai ser guardado com muito carinho, especialmente deve às dicas de um gênio que é hoje, você querendo ou não, um dos principais romancistas da literatura.
Yngrid 21/05/2018minha estante
Meu livro favorito de 2017


Yngrid 21/05/2018minha estante
2018*


Luan 21/05/2018minha estante
Tá longe de ser meu favorito, mas é mto bom




Avalon 03/03/2021

Essencial
Uma verdadeira aula sobre a escrita, onde o mestre Stephen King nos ensina de forma bem didática e humorada os princípios básicos e a rotina de um bom escritor.

Isso não significa que você vai terminar a leitura e virar o próximo H.P. Lovecraft ou algo parecido, mas o livro com certeza vai ajudar a dar um norte para os seus pensamentos.

Além da grandiosa aula, temos uma breve biografia do tio King, apresentada no que ele mesmo chama de "curriculum vitae" do próprio.
Carol Grayshadow 03/03/2021minha estante
Opá
Tenho ele aqui para ler


Avalon 03/03/2021minha estante
Vale a pena!




Talia 10/05/2021

Genial
Talvez minha opinião seja meio tendenciosa já que sou completamente apaixonada pela escrita de Stephen King, mas acredito que Sobre a Escrita traga muitas dicas úteis para quem quer melhorar como escritor, além de trazer vários aspectos super interessantes sobre a vida do Stephen (e de uma forma super leve e divertida). Claro que algumas dicas são bem direcionadas aos estadunidenses visto que a realidade lá bem diferente.
É uma leitura que vale a pena!!
vitor 10/05/2021minha estante
recomenda algum outro do king?


Talia 20/05/2021minha estante
Recomendo Revival, eu amei demais quando li. Estou para começar a ler O Instituto que dizem ser maravilhoso tbm




deimos 01/03/2021

Nada de mais. Então é esse o famoso Stephen King, grande coisa.
Fico balançado em qual top colocar esse livro, top 1 ou top 2 dos piores livros sobre o assunto. Top 1. Top 2 para Para ser um escritor, pois é menos ruim, por que fala menos baboseiras e menos de si mesmo. No início do livro de Stephen King, ele fala que não gosta ou não perderia tempo com baboseiras. Bem, levou 46 páginas de baboseiras para iniciar as dicas. Dicas inúteis, pois já sabia de tudo aquilo, então o livro foi inútil. Mas mesmos quando chega nas dicas, ele enrola pra caramba. Em alguma parte do livro ele diz que é importante cortar coisas desnecessárias. NÃO me interessa a vida do cara! Bem, se ele levasse a sério o que escreveu, seu livro teria o quê? 20 páginas? Acho que fui generoso. Para o primeiro livro que li de King não tem nada. Tá mais para bobo da corte. ''Ah, mas é um livro de não ficção''. Sim, porém não deixarei de ser sincero. Sinceridade é algo que faz muita falta nesse nicho.
wes 15/03/2021minha estante
Só faltou o Marcelinho lendo seu comentário haha


deimos 16/03/2021minha estante
Marcelinho? E você o que acho?




Edson 19/01/2018

OS PRIMEIROS PASSOS DE STEPHEN KING
Enfim, chegamos ao final de mais um clássico do Stephen King. Esta leitura foi totalmente diferente de tudo que eu estava acostumado a ler dele, porém, nem por isso, em absolutamente nenhum momento deixamos de ter a impressão de estarmos lendo um livro do Mestre. Aqui ele é sincero e extremamente honesto, não apenas com o seu trabalho, mas, principalmente, com o seu Leitor Fiel. Dicas extraordinárias para escritores iniciantes ou pra quem pretende um dia, quem sabe, enveredar pelos caminhos tortuosos da escrita. Leitura enfadonha, cansativa, maçante, repetitiva? nada disso! Com um humor que lhe é característico, King dá uma aula de como escrever bem, e o que ele teve que encarar até chegar onde está. Não tenho pretensão alguma de escrever nada nunca, mesmo assim, confesso que fiquei realmente tentado a dá meus primeiros passos depois de ler tantas dicas interessantes, ou, de saber como funciona todo esse processo da escrita.Pensamentos e reflexões aos montes, além de uma história de vida pessoal de tirar o fôlego, assim é SOBRE A ESCRITA. Livro incrível e absurdamente inteligente. O que me chamou bastante a atenção também foi o sempre infalível senso de humor do King. Às vezes o assunto é sério, sério mesmo, e ele vem com um toque sensível de humor que desarma qualquer leitor. Magia que só os bons escritores tem, eu acho. Mas saber como todo esse processo funciona na visão do King, foi durante todo processo de leitura, uma verdadeira delícia! Livro altamente recomendado pra qualquer tipo de leitor, seja ele fã do Mestre King ou não. Aqui a aula é para todos de forma indistinta. Afinal, a informação e o conhecimento, são coisas que devem ser passado de geração pra geração. Não importa quem passou ou quem virá depois. Salve King!
Mayara 29/01/2022minha estante
Ta na minha lista!!!!


Edson 29/01/2022minha estante
Ótimo livro! Dispensa comentário!




Emerson 24/09/2017

Eu conheço o King!!
Estive com esse livro na prateleira há mais de um ano antes de decidir incluir na meta de leitura de 2017. Meu objetivo sempre foi ler apenas quando já tivesse lido uma boa quantidade de livros do autor, e a experiência não foi outra senão, maravilhosa.

Após ter lido Sobre a Escrita, eu QUASE considero que conheço Stephen King. Digo isso porque nessa autobiografia ele narra de forma dinâmica e bem-humorada a sua história de vida, desde a infância à fase adulta, e como tornou-se um dos escritores mais famosos e nomeados da literatura mundial. Além das dicas de escrita e os vícios narrativos que ele abomina.

O livro é dividido em três partes, a primeira é chamada de O Currículo, nela o King descreve como era sua vida na infância, conta como era sua família, como odiava o ensino médio e também suas primeiras experiências como escritor. Ele escrevia histórias curtas desde adolescente e enviava para revistas, muitas histórias foram recusadas e algumas poucas aceitas.

Na minha opinião, essa foi a melhor parte do livro por justamente parecer mais um romance e prender mais o leitor do que o restante do livro que tem uma pegada um pouco mais didática e com dicas de escrita, não que seja cansativa, mas acho que como leitor essa parte é mais fluida (se eu fosse um escritor talvez pensasse diferente)

A segunda e maior parte, Caixa de Ferramentas, ele fala praticamente de tudo sobre a escrita, sobre seus hábitos como escritor, cronograma de escrita, dicas de escrita, sobre o que ele odeia em uma narrativa, e também cita escritores que ele gosta e escritores que ele não gosta.

‘’Meu cronograma é bem-definido. As manhãs pertencem ao que for novo – à obra atual. As tardes são para cochilos e cartas. As noites são para a leitura, família, jogos do Red Sox na TV e revisões que não podem mais esperar. Basicamente, as manhãs são meu principal período de escrita.’’


‘’ Quando escrevo, estou no parque de diversões, e mesmo as três piores horas que passo escrevendo são muito boas. ‘’

A terceira e última parte, Um Postscriptium, ele conta sobre o acidente que sofreu em 1999, sua recuperação, e no final do livro rascunhos sobre a escrita e revisão de texto.

‘’Se você quer ser escritor, existem duas coisas a fazer, acima de todas as outras: ler muito e escrever muito. Que e saiba, não há como fugir dessas duas coisas, não há atalho.’’

Um dos trechos mais interessantes do livro, é quando Stephen conta sobre o vício que teve com álcool e drogas, até cita que não se lembra do processo de escrita do livro Cujo, e se entristece por isso, pois é um livro que ele gosta muito. Porém, após receber um ultimato da esposa, Tabitha King, ele conseguiu superar o vício com todo apoio possível.

Nessa autobiografia o autor conversa diretamente com o leitor, como o próprio King disse: é telepatia.

Acho que todo mundo se pergunta como é a vida de um escritor, se são pessoas normais, seus hábitos, suas inspirações e principalmente sua história de vida. Basicamente, tudo isso é narrado em Sobre a Escrita de forma dinâmica, rápida, com bom humor e com aquela narrativa cativante que todos sabemos que o King possui.

‘’Escrevo porque é algo que me completa. O trabalho pode ter pagado a hipoteca da casa e garantido a universidade para meus filhos, mas tudo isso é consequência – sempre escrevi por paixão. Pela alegria sincera que a escrita me dá.’’

Adorei a história de vida do Stephen, e as dicas de escrita (mesmo que ele tenha criticado meu livro favorito e também o autor da minha série preferida). No mais, após 20 livros lidos do autor, foi uma grande experiência, quanto mais você conhece o trabalho dele, quanto mais você gosta do autor, melhor o livro fica. Leitura recomendada para qualquer fã desse autor maravilhoso e certamente para escritores que desejam aprender e aprimorar sua escrita.

Ah, e nas páginas finais, há uma lista enorme de livros que o autor afirma que será diversão garantida!

‘’Escrever é mágico, é a água da vida, como qualquer outra arte criativa. A água é de graça. Então beba. Beba até ficar saciado.’’

https://leitoresvigaristas.wordpress.com/2017/10/02/resenha-sobre-a-escrita-stephen-king/
Dhiego Morais 24/09/2017minha estante
Acho que quanto mais livros vc tiver lido do King, melhor será a experiência lendo esse aí, né? =)


Emerson 24/09/2017minha estante
Com certeza ?




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