Fundação

Fundação Isaac Asimov




Resenhas - Fundação


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Diego Miúdo 24/04/2023

"Fundação": Uma jornada épica através do tempo e do espaço.
"Fundação", escrito por Isaac Asimov, é um clássico da ficção científica que conta a história de Hari Seldon, um cientista que desenvolve uma nova disciplina matemática chamada "psico-história". Ele a usa para prever o futuro da humanidade em escala galáctica e percebe que o Império Galáctico, que governa a galáxia há mil anos, está prestes a entrar em colapso, levando a uma era de trevas e caos que duraria 30.000 anos.

Para evitar isso, Seldon cria um plano para preservar o conhecimento humano e iniciar uma nova era de prosperidade em apenas mil anos. Ele cria a Fundação, uma organização de cientistas que trabalham para preservar o conhecimento e influenciar o futuro da humanidade de acordo com o plano de Seldon. A história segue a jornada da Fundação ao longo de vários séculos, enquanto enfrenta desafios e luta para manter o plano de Seldon em curso.

Asimov cria um universo complexo e fascinante, com personagens cativantes e eventos intrigantes. A escrita é clara e envolvente, tornando a leitura fluida e envolvente. A abordagem de Asimov à ciência e à matemática é inteligente e inovadora, com uma abordagem realista para a exploração espacial e a tecnologia avançada.

O livro também aborda temas universais, como a natureza humana, o poder, a ética e a moralidade, tornando-o relevante e atemporal. O leitor é levado a refletir sobre o papel da ciência e da tecnologia na sociedade, e sobre como podemos usar nosso conhecimento para moldar um futuro melhor.

No geral, "Fundação" é uma obra-prima da ficção científica que combina elementos de aventura, política e filosofia. Com sua visão ambiciosa e cativante, é um livro que certamente deixará uma marca duradoura na mente do leitor.
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Henggo 19/04/2023

Viva, viva!, Isaac Asimov!!!
Há livros de 50 páginas que são um porre. E há livros de 1000 páginas que passam num sopro. A Trilogia Fundação é um exemplo deste segundo caso. Pense na seguinte equação: ausência de um protagonista no sentido esperado + história não linear + uma trama que se passa em um milênio / por três livros - firulas descritivas - romance. Teria como dar certo? Com autores e autoras afobadas, não. Com Asimov, sim, deu certo. Algo que Fundação nos ensina é que um escritor, uma escritora, tem de QUERER fazer aquele livro; tem de AMAR a arte da escrita. Se não for assim, se não houver dedicação, até uma página que a pessoa escreva será uma grande bosta. A Trilogia Fundação te leva para muito, muito, além das possibilidades. É um livro complexo, sim, devido a quantidade de informações e de personagens, mas ele não é enfadonho. Pelo contrário, Fundação me ganhou por ser intrigante, ousado e grandioso. Literalmente grandioso! Fundação é a prova do porquê Isaac Asimov ser chamado e respeitado como sendo o pai da ficção científica. E, definitivamente, ele é. Viva Isaac Asimov! Viva a ficção científica que nos faz pensar para além das obviedades! Viva o poder transformador da literatura!
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Andre 18/04/2023

Conceito bastante ambicioso
Fundação é uma história de ficção científica com um toque de sociologia, e abrange um espaço de tempo relativamente grande. Trata sobre varias ideias a respeito da queda de impérios e também discursa sobre as atitudes de grandes populações e como isso pode afetar os governos centrais. O livro é ótimo, mas os personagens ficam de segundo plano, sendo eles meros meios para comunicar as ideias de Asimov. No geral , indispensável para fãs de ficção científica.
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Andreas.Caycedo 15/04/2023

Nada menos que espetacular
Um livro que faz jus a sua reputação. Um estudo brilhante sobre política, história, e religião. Talvez figure entre minhas obras favoritas da literatura, mas quero ler o resto da trilogia para definir direito.
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Sara 14/04/2023

Fundação
Quando eu ouvia falar sobre o livro, sempre imaginei um sci-fi pesado, de difícil compreensão, quando na verdade, é super rápido de entender o que está acontecendo, um leitura fluída com vários gaps de tempo e sem nenhum personagem principal específico. Um trama político sensacional, com várias coisas que podem ser aplicadas a nossa realidade.
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feme0 13/04/2023

Maquiavel no espaço
Um livro profundamente focado na "atemporalidade" da política, Fundação consegue colocar em cheque outros livros de ficção científica ao dar importância especial para as relações complicadas entre diferentes grupos políticos e "planetas", que é uma alegoria bem óbvia para países, assim Isaac Asimov nos traz um relato bem fidedigno do Imperialismo da Fundação, desde seus momentos iniciais, até o presente momento.
É meio contraintuitivo colocar a Fundação como a força imperialista sendo que a grande rivalidade da obra é justamente deles contra o Império, representado por ser o centro populacional da Galáxia, repleto de desigualdade social e corrupção, e o grupo de Hari Seldon, pertencendo a classe dos cientistas.
Por mais presente que pareça, o psicólogo não tem tanto tempo quanto parece, sendo relegado a ele um capítulo e algumas falas e intervenções deste em capítulos futuros, mas eu acho o personagem dele muito interessante, junto com todo o conceito de psico-história. Colocar o futuro e milhões e milhões de possibilidades em um algoritmo seria algo quase impossível, mas colocando que hipoteticamente no futuro haveria um hiper computador capaz de fazer isso coloca apenas em questão a grande pergunta de: "Caso haja uma linha de ação que leve a um futuro melhor, a própria informação desta não poderia perturbar o futuro?". E eu não entendo muito de ou tô com vontade de entrar em teorias de universidades paralelas, mas o ponto é que a resposta é que, navegar entre essas linhas temporais é algo tão meticuloso que até um passo em falso pode aumentar as possibilidades de um futuro pior, inclusive podendo citar o Efeito Borboleta que este poderia causar, logo qual seria o papel da única pessoa com esse conhecimento, e poderíamos confiar nela sabendo que não falar a verdade pode ser parte de seu plano?
Hari Seldon consegue capturar esse paradoxo perfeitamente, se valendo tanto da decepção quanto da ambiguidade na sua luta por 7 mil anos a menos de sofrimento da humanidade, através do conhecimento e da ciência.
De certa forma eu mesma enquanto lia me perguntava se o plano de Seldon estava indo certo, depois de terminarem suas visitas póstumas através do Cofre do Tempo, eu não sentia a mesma confiança que estava dando tudo certo, que talvez o universo estivesse progredindo para os 1,16% de chance de tudo dar errado, de certa forma eu vejo tanto os primeiros capítulos, através da visão de um jovem pesquisador, até os outros capítulos como Watson tentando decifrar a mente de Sherlock, sendo que dessa vez as consequências são muito mais catastróficas.
Por mais que o ponto da Fundação ser uma reserva científica e, em tese, que somente funcionaria para o avanço e bem da humanidade, como algo ruim para o governo do Império mostra um progressismo bem grande de Asimov mesmo na época que o livro foi lançado.
O reacionarismo do Império, em vista de avanços científicos da Fundação, os vendo como uma afronta para a soberania do Império, é bem emblemático do clima dos anos 50 nos Estados Unidos, quando o livro foi lançado, o fim da Segunda Guerra, o Começo da Guerra Fria,o Macarthismo e o Terror Vermelho que assolariam o que estariam por vir, um medo da mudança e uma tentativa de permanecer com a "tradição" o máximo possível.
Porém uma grande importante do livro é que vitórias políticas, como a de Terminus no começo, não duram para sempre, podendo depois ser facilmente desfeitas por descuidos da parte dominante, seja por reinos que vão desacreditando no governo vigente, insatisfação popular, ou até mesmo um antigo inimigo se fortalecendo e criando rebeldes aos poucos,
O poder nas mãos da Fundação é sempre escorregadio, o que dá tempo a essas "Crises Seldon" acontecerem por conta do longo espaço de tempo que se dá a trama, e assim reinos conquistados e destruídos tem tempo de se reconstruir na periferia, um golpe de estado muito violento por parte da Fundação diverge a opinião pública desse, e esse desenvolvimento orgânico e sociológico da população de um governo imperialista é o que realmente brilha pra mim.
Os governos que conseguem se manter no poder pelo mais tempo não são aqueles que o tomam com violência ou com tirania, mas sim aqueles que conseguem controlar a opinião pública o máximo possível, diminuindo o risco de revoltas e conflitos internos. E a progressão desse controle estatal segue inclusive uma base histórica, primeiro se baseando em uma das formas mais clássicas: A religião. Assim como na idade média, ao criar uma religião que santifica o governador, existe necessariamente uma fé inegável nele, o vendo como santo, e uma possibilidade de comunhão e comunidade entre os súditos que os permite terem propósito, mas o mais interessante é a base dessa religião, que é a própria ciência, que consegue colocar sua fé e lógica em cheque.
Assim, Fundação de Asimov consegue trazer uma narrativa cheia de intriga política de forma coesa que, apesar da atmosfera fantástica de ficção científica, não necessita muita suspensão de descrença por conta da forma como consegue representar diálogos e situações fidedignas até hoje, ainda assim trazendo uma leitura cativante.
P.S: Eu não gostei muito de como ficaram divididos os capítulos, eu sei que era pra ser como se fosse o próprio livro da Fundação mas eu acho que quebrou muito o ritmo da leitura
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Henggo 12/04/2023

Estonteante e gigantesco
Heri Seldon, Salvor Hardin, Hober Mallow. Vastidão do universo, época em que a humanidade se expandiu para cada canto da Galáxia. Um Império em decadência, troca de poderes, conchavos políticos, possibilidades científicas. E tudo isso, toda essa complexidade, em um livro de 300 páginas que versa sobre um século na vida de vários personagens-protagonistas. Hoje em dia, com a mente atual, um editor diria ser uma loucura alguém escrever um livro onde as tramas são feitas em sequelas, não há romance e nem a garantia de um final. Porém, ainda bem, Asimov nasceu e cresceu em uma época de mais parcimônia e imersão. Por isso, "Fundação" é o que é: uma das obras de ficção científica mais ousadas e importantes da história. E este primeiro livro é a prova do poder persuasivo do pai da ficção científica, Isaac Asimov.
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Bruna 11/04/2023

Uma longa introdução para um clássico da ficção científica. Se a leitura for feita pensando em se apegar aos personagens, irá gerar muita decepção, porque a história não é sobre isso. Vemos a morte e o nascimento de um novo império e os processos envolvidos nisso. Apesar de ter gostado da experiência, a história não tem começo, meio e fim, provavelmente terei que dar continuidade na sequência para poder entender onde quer chegar.
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Sr. Quadros 11/04/2023

Transcendental
"A Fundação" é uma obra-prima da ficção científica, escrita pelo renomado autor Isaac Asimov em 1951. A história é ambientada em um futuro distante, onde um império galáctico se encontra em decadência e uma pequena comunidade de cientistas busca preservar o conhecimento humano em um esforço para impedir a queda total da civilização.

O livro é uma reflexão profunda sobre a natureza humana, a história e o poder do conhecimento. Asimov apresenta uma narrativa complexa e envolvente, que aborda temas universais, como política, religião, ciência e filosofia. A trama é construída de forma meticulosa e inteligente, com reviravoltas surpreendentes e um ritmo que mantém o leitor preso até a última página.

Asimov cria um mundo tão rico e complexo, com personagens fascinantes e detalhes minuciosos que tornam a narrativa ainda mais imersiva. Ele explora a psicologia dos personagens e das sociedades em que vivem, revelando suas motivações, medos e desejos mais profundos.

Além disso, Asimov utiliza a ficção científica como uma ferramenta para questionar a natureza da existência humana e da realidade, e para explorar as possibilidades e os limites da ciência e da tecnologia. Ele cria um universo tão vasto e fascinante, que transcende os limites da imaginação e nos leva a questionar a natureza da nossa própria existência.

A Fundação é uma obra transcendental da ficção científica, que combina ação, suspense, filosofia e ciência para criar uma narrativa envolvente e profundamente reflexiva. Isaac Asimov é um dos maiores escritores da história da ficção científica, e este livro é uma prova de seu talento e genialidade. Um clássico atemporal que deve ser lido por todos aqueles que buscam uma leitura transformadora.
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Marcos Eduardo 09/04/2023

Fundação: uma obra-prima da ficção científica que explora a queda de impérios, a importância da ciência e do conhecimento para o progresso da humanidade
Uma das características mais marcantes de "Fundação", de Isaac Asimov, é que a Fundação em si é o personagem principal da história. Através de um conceito único de psicohistória, o autor descreve como a Fundação, um grupo de cientistas e pesquisadores liderados por Hari Seldon, utiliza a ciência para prever e influenciar o curso dos eventos na galáxia.

A psicohistória é uma disciplina científica que utiliza a matemática avançada para prever o comportamento de grandes massas de pessoas e, assim, prever o futuro da galáxia. É fascinante ver como Asimov constrói uma narrativa em torno dessa ideia, tornando-a crível e convincente.

Além disso, a psicohistória também é uma metáfora para a evolução da inteligência artificial, que é uma das principais tendências tecnológicas do nosso tempo. Assim como a psicohistória utiliza dados e algoritmos para prever comportamentos humanos, a IA também utiliza dados e algoritmos para prever e moldar comportamentos, por exemplo, em sistemas de recomendação ou em modelos de previsão de demanda.

No entanto, assim como a IA pode ser influenciada por vieses e limitações humanas, a psicohistória também é limitada pela subjetividade e pelas limitações dos próprios cientistas que a criaram. Em outras palavras, tanto a IA quanto a psicohistória podem ser imprecisas e falíveis.

Além disso, "Fundação" também aborda temas como política, poder, religião e moralidade, explorando como esses elementos influenciam a sociedade e as decisões tomadas pelos personagens ao longo da história.

Também é uma obra rica em temas e analogias históricas. Uma das mais evidentes é a comparação entre o Império Galáctico que governa a galáxia no início da história e o Império Romano, que governou grande parte da Europa e do Mediterrâneo por séculos antes de entrar em declínio e cair. O Império Galáctico de "Fundação" é retratado como um império em decadência, governado por uma elite corrupta e ineficiente, incapaz de lidar com as ameaças internas e externas que enfrenta. Isso se assemelha muito ao Império Romano em seus últimos dias, quando a corrupção, a ineficiência e a decadência moral eram comuns entre a elite governante.Assim como o Império Romano foi sucedido por um período de trevas e incerteza, a queda do Império Galáctico em "Fundação" também leva a um período de instabilidade e incerteza. É neste contexto que a Fundação, liderada por Hari Seldon, é criada como uma tentativa de preservar o conhecimento e garantir um futuro melhor para a humanidade

Em resumo, "Fundação" é uma obra rica em temas e analogias históricas, explorando a queda e o declínio de impérios, a importância da ciência e do conhecimento para o progresso da humanidade, e outros temas que são relevantes até hoje.
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Ana Marques 08/04/2023

Apenas interessante?
A história foi pensada e desenvolvida de forma brilhante. Ainda assim, não me senti fascinada pelo livro como me senti por ?Eu, Robô?, do mesmo autor. A leitura foi um pouco arrastada e tive que voltar algumas páginas muitas vezes para me lembrar do que já tinha lido. Muitos novos personagens, muitas fases diferentes ao longo de mais de 100 anos da Fundação e planetas ao redor, tornando o entendimento um pouco difícil. Apesar disso, Asimov é, de fato, um autor brilhante, com grande talento para a ficção científica, e a ideia por trás do livro é maravilhosa. Talvez, lendo as continuações, me torne mais aficcionada à trilogia.
LeticiaSula 08/04/2023minha estante
Acho genial a premissa de "Fundação", mas de todos os livros que li dele foi o que menos gostei, tanto que li o primeiro há alguns anos e não dei continuidade pra série (ainda quero reler primeiro e ler o resto). E se você gostou de "Eu, Robô" recomendo "As Cavernas de Aço", ele tem mais alguns livros sobre robôs




Luiz Miranda 02/04/2023

Clássico do Grande Mestre
Confesso que fiquei surpreso, pela popularidade da obra pensei se tratar de algo mais acessível. É o terceiro Asimov que leio e de longe o mais difícil. O que conhecemos hoje como a parte 1 da Trilogia Fundação, na verdade são 4 contos publicados na pulp magazine Astounding Science-Fiction, entre 1942 e 1944, somados a um conto/introdução adicionado por ocasião do lançamento em forma de romance (1951, Gnome Press).

Não espere aventura ou algo do tipo, a ação é 100% intelectual e consiste em inúmeros debates sobre política, comércio e religião. Na verdade é mais sobre POLÍTICA do que qualquer outra coisa. Dado sua origem independente, a conexão entre os capítulos é tênue e exige atenção do leitor. Os personagens quase que completamente mudam de capítulo pra capítulo, que ainda são separados por saltos no tempo.

O esteio da trama recai sobre 4 personagens mais marcantes/recorrentes: Hari Seldon, criador da psico-história (ciência capaz de prever o futuro); Salvor Hardin, primeiro Prefeito de Terminus; Limmar Ponyets, comerciante em missão a serviço da Fundação e Hober Mallow, primeiro dos Príncipes Mercadores. Sobre o enredo é bom não falar muito, basicamente trata de uma previsão matemática que indicaria o fim do Império, sendo que para minimizar os anos de trevas por vir, o próprio Império deve enviar um grupo de intelectuais a um planeta distante com o intuito de catalogar todo o conhecimento do universo, dando origem a chamada Fundação.

A escrita de Asimov é simples e direta (prejudica pela tradução irregular do Eduardo Fonseca), mesmo assim o livro é difícil...interessante e difícil, com um brilhante subtexto de uso da religião como domínio das massas. É com certeza um trabalho mais indicado a habituados a sci-fi. Pra quem deseja um primeiro contato com o escritor, recomendo O Fim da Eternidade.

3,5 estrelas
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