spoiler visualizarJac 09/08/2024
Deixa, rotina e recompensa.
Não sei exatamente quando comecei, porque o app do Skoob não mostra a data, então coloquei uma estimativa ?
Parece um livro longo, mas é porque tem muitas notas. Pelo menos no ebook pareceu repetitivo porque eu lia a nota ao longo da leitura (até porque quando a gente chega ao final do livro não lembra mais do que tava falando em cada nota).
Gostei bastante dos dados apresentados e das técnicas sugeridas. Vamos ver se consigo colocar em prática.
Os exemplos da vida real são ótimos pra exemplificar onde o autor quer chegar.
Eu não sabia da existência do Febreeze e agora já quero pra ontem!!!
TRECHOS FAVORITOS:
Toda a nossa vida, na medida em que tem forma definida, não é nada além de uma massa de hábitos?, escreveu William James em 1892.
E embora cada hábito signifique relativamente pouco por si só, ao longo do tempo, as refeições que pedimos, o que dizemos a nossos filhos toda noite, se poupamos ou gastamos dinheiro, com que frequência fazemos exercícios, e o modo como organizamos nossos pensamentos e rotinas de trabalho têm impactos enormes na nossa saúde, produtividade, segurança financeira e felicidade.
Um artigo publicado por um pesquisador da Duke University em 2006 descobriu que mais de 40% das ações que as pessoas realizavam todos os dias não eram decisões de fato, mas sim hábitos.
Os hábitos nunca desaparecem de fato. Estão codificados nas estruturas do nosso cérebro, e essa é uma enorme vantagem para nós, pois seria terrível se tivéssemos que reaprender a dirigir depois de cada viagem de férias. O problema é que nosso cérebro não sabe a diferença entre os hábitos ruins e os bons, e por isso, se você tem um hábito ruim, ele está sempre ali à espreita, esperando as deixas e recompensas certas.
As recompensas podem variar desde comida ou drogas que causam sensações físicas, até compensações emocionais, tais como os sentimentos de orgulho que acompanham os elogios ou as autocongratulações.
O segredo, disse, era que ele ?aprendera a psicologia humana certa?. Essa psicologia era fundamentada em duas regras básicas.
Primeira: ache uma deixa simples e óbvia.
Segunda: defina claramente as recompensas.
São os anseios que impulsionam os hábitos. E descobrir como criar um anseio torna mais fácil criar um novo hábito.
Em vez disso, para mudar um hábito, você precisa manter a velha deixa e oferecer a velha recompensa, mas inserir uma nova rotina.
Eis a regra: se você usa a mesma deixa, e fornece a mesma recompensa, pode trocar a rotina e alterar o hábito. Quase todo comportamento pode ser transformado se a deixa e a recompensa continuarem as mesmas.
Quando você faz um inventário de si mesmo, está descobrindo todas as coisas que levam você a beber. E admitir para outra pessoa todas as coisas ruins que você fez é um jeito muito bom de se dar conta dos momentos em que tudo saiu de controle.
Pedir aos pacientes que descrevam o que deflagra seu comportamento habitual é o chamado ?treinamento de consciência?, e, assim como a insistência do A.A. em forçar os alcoólatras a reconhecer suas deixas, esse é o primeiro passo no treinamento de reversão de hábito.
"A vida nunca mais vai ser a mesma?, o capelão lhes disse, ?mas vocês não vão sentir para sempre o que estão sentindo agora."
O?Neill acreditava que alguns hábitos têm o poder de iniciar uma reação em cadeia, mudando outros hábitos conforme eles avançam através de uma organização. Ou seja, alguns hábitos são mais importantes que outros na reformulação de empresas e vidas. Estes são os ?hábitos angulares? e eles podem influenciar o modo como as pessoas trabalham, comem, se divertem, vivem, gastam e se comunicam.
Estudos documentaram que famílias com o hábito de jantar juntas parecem educar crianças com melhor aptidão para as lições de casa, melhores notas, maior controle emocional e mais confiança. Arrumar a cama toda manhã é correlacionado com uma produtividade melhor, uma maior sensação de bem-estar, e maior aptidão para se manter dentro do orçamento.
A autodisciplina previu o desempenho acadêmico de forma mais consistente que o QI. A autodisciplina também previu quais alunos melhorariam suas notas ao longo do ano letivo, enquanto o QI não previu. (...) A autodisciplina tem um efeito maior no desempenho acadêmico do que o talento intelectual.
Os hábitos institucionais do Rhode Island Hospital eram tão disfuncionais que era só uma questão de tempo até que um erro grave ocorresse.6 Não são apenas os hospitais que alimentam padrões perigosos, é claro. Hábitos organizacionais destrutivos podem ser encontrados em centenas de ramos de atividade e em milhares de empresas. E quase sempre são fruto de negligência, de líderes que evitam pensar na cultura e portanto deixam que ela se desenvolva sem orientação. Não existem organizações sem hábitos organizacionais.
O'Neil:
Claude Hopkins: