Espíritos do Tâmisa

Espíritos do Tâmisa Ben Aaronovitch




Resenhas - Espíritos do Tâmisa


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Stephanie 30/03/2013

Como não ser atraída por um livro que tem "Londres" no título, e ainda te promete mistérios e magia?

Peter Grant é um policial londrino. Sim, daqueles com direito ao uniforme e até um chapeuzinho. Ele está num período probatório - é um estagiário, por assim dizer - esperando para ver para qual unidade da polícia ele será mandado. Sua vida muda quando, na investigação de um crime, ele descobre que sua mais recente testemunha é... um fantasma!

Peter é recrutado pelo misterioso Nightingale para uma divisão especial da polícia que lida com o sobrenatural, e que só tem eles dois como membros. Nightingale, o último mago da Inglaterra, logo toma Peter como aprendiz, e Peter vai precisar muito da magia para resolver os estranhos assassinatos que estão ocorrendo.

A tal magia é quase uma ciência, e isso definitivamente torna o livro mais divertido. Todos os cientistas que conhecemos, de Newton a Tesla, foram grandes magos na realidade. Esse conceito é genial, especialmente quando Peter parece um estudande ginasial irritado com todo o estudo que a magia dedica (não é uma Hogwarts da vida!).

Quer saber mais? http://www.fantasticaficcao.com.br/enigmas-de-londres-espiritos-do-tamisa/
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Drika.livros 11/05/2020

Interessante
Boa fantasia. O enredo as vezes se confunde na própria mitologia e nos confunde também. Mas é uma leitura divertida.
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SMiletic 15/04/2018

Primeiro livro da coleção Enigmas de Londres, é nele que conhecemos Peter Grant, rapaz recém saído da academia de polícia que acaba sendo designado para a unidade secreta que lida com fantasmas, vampiros e outros assuntos mágicos.

O primeiro aprendiz em muito tempo de Nightingale, o último mago da Inglaterra. Vamos dizer assim que o aprendizado a academia foi a parte mais fácil.

O autor, Ben Aaronovitch, escreveu roteiros de Doctor Who e a frase na capa define o livro como uma mistura de Harry Potter com CSI. Então é claro que eu daria uma chance (como se o título não tivesse me atraído o bastante), mas a verdade é que ele já estava há mais de dois anos no Kindle esperando por uma chance.

PG é um personagem bem interessante, assim como o mistério por trás das mortes violentas que começam a surgir na região de Londres próxima do antigo Cemitério dos Atores.

A leitura flui bem e é bem divertido, mas a coisa é um tanto confusa, provavelmente porque são muitos personagens sendo apresentados e ele usa bastante a cidade como "personagem", o que prejudica quem não conhece (poxa, serei obrigada a dar um pulinho lá). E a magia daqui é bem diferente dos livros de HP. Mas eu realmente gostei, o humor dele é delicioso e fiquei curiosa para ler os seguintes (infelizmente já vi que nem todos foram publicados por aqui).

#livros #livros2018 #euamolerkindle
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Heliene.Maia 28/02/2017

Interessante, mas um tanto confuso...
...mesmo assim gostei bastante do enredo. Não tenho certeza se essa 'confusão ' se deu por erros de tradução. Mas terminei a leitura querendo ler mais livros do autor e isso, pra mim, é um bom sinal.
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Dhiego Morais 11/07/2016

ESPÍRITOS DO TÂMISA
Espíritos do Tâmisa, o primeiro volume da série Enigmas de Londres é o típico livro recheado de humor e sarcasmo, com deliciosas pitadas de magia. Para aqueles que se identificam com um pouco disso, o livro pode se mostrar um grande aliado nessas férias!



Apesar da citação da escritora best-seller, Diana Gabaldon (autora de Outlander: A Viajante do Tempo e Outlander: A Libélula no Âmbar, relançados pela Saída de Emergência Brasil) logo na capa do volume: “O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?”, Espíritos do Tâmisa não segue os padrões mágicos de J. K. Rowling. Muito pelo contrário, Bem Aaronovitch escreve uma obra original e fluida, onde o ponto forte encontra-se no humor de Peter Grant e do inspetor Nightingale.

Neste primeiro volume, Peter, um jovem guarda da Polícia Metropolitana de Londres, encontra-se diante de um homicídio; e é enquanto aguarda a sua colega Lesley May, que estranhas coisas acontecem: Peter possui o dom da visão, sendo capaz, então, de ver fantasmas e outras criaturas fantásticas.

Após conhecer o inspetor Nightingale, o último mago da Inglaterra, Peter se envolve em um show de sombra e suspense na caça ao assassino do Tâmisa. Agora, com a ciência de que criaturas fantásticas há muito permeiam não apenas a Inglaterra, mas o resto do mundo, Peter Grant se vê envolvido em um clima mais hostil do que imaginava, quando ingressou na polícia de Londres.

Na caça ao espírito maligno que vem causando os homicídios, Bem Aaronovitch desenha uma Londres instigadora dos maiores desejos, digna dos clássicos de suspense e mistério de Agatha Christie.

Aos ansiosos por um toque de magia e mistério à moda londrina, Enigmas de Londres pode ser a dica certeira!

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/dicas-de-leitura/505-enigmas-de-londres-espiritos-do-tamisa-1-ben-aaronovitch
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Mo' 26/05/2013

Falemos sobre Espíritos do Tâmisa, livro que peguei emprestado de uma amiga por um único motivo: a pergunta "o que aconteceria se Harry Potter crescesse e se juntasse ao CSI?" estava escrita na capa (mesmo motivo pelo qual, aliás, ela comprou o livro).
Na verdade, acho que as pessoas escrevem coisas como essas, comparando livros aleatórios com grandes sucessos literários (ou televisivos), apenas para chamar a atenção dos fãs. Quer dizer, o livro narra as aventuras de um policial novato que se descobre com um certo dom pra magia e acaba numa divisão especial da polícia - formada por um só detetive - que investiga casos sobrenaturais; mas não há motivo para comparações.
De todo jeito, fico feliz que pessoas ainda tenham essa necessidade de comparar tudo com tudo, porque caso contrário eu não teria lido Espíritos do Tâmisa, e eu realmente gostei! O livro é o primeiro da trilogia Enigmas de Londres, mas o único, por enquanto, traduzido para o português. É escrito pelo roteirista da série Doctor Who, que eu nunca assisti, mas que já ouvi dizer que vicia. E, enfim, é um livro no mínimo super divertido! Espero que as continuações sejam traduzidas logo.

*texto originalmente publicado no blog: bloggerdamo.blogspot.com
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Daniela Florênc 07/05/2014

[RESENHA SEM SPOILER]
-Então magia é real-eu disse - O que faz de você um... o quê?
-Um mago.
-Como Harry Potter?
Nightingale suspirou.
-Não,não como Harry Potter.
-Em qual sentido?
-Eu não sou um personagem de ficção-disse Nightingale.




Lá estava eu como de costume curtindo uma solidão procurando livros que tinha Londres como cenário principal. Quando li o titulo "Enigmas de Londres" como se isso já não bastasse para eu desejar este livro, li mais embaixo a seguinte frase "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?" nessa hora eu pirei, me apaixonei pelo livro sem nem mesmo ter lido.
O livro se trata de uma trama onde um policial capaz de ver fantasmas é recrutado para trabalhar em uma força-tarefa contra crimes sobrenaturais.Eu fiquei tão animada para o ler que eu me decepcionei um pouco no modo de como a narrativa é rápida e fluida. as ideias não ficam completas. Deve ser pelo fato do autor também ser roteirista. Ben Aaronovitch tem um humor refinado,em vários pontos do livro me peguei dando gargalhadas.O mistério que o autor trás,realmente é muito intrigante e isso faz com que prenda o leitor ao livro o que eu acho muito bom.
De todas as maneiras o livro tem uma leitura gostosa e confortável de se ler . é o tipico livro para devorar em uma ou duas tardes.


site: http://ulookbooks.blogspot.com.br/
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CooltureNews 23/03/2014

Coolture News
Esqueçam aquela frase da capa, foi usada apenas para vender o livro, mas sinceramente, nem precisava. Não tem a ver com Harry Potter a não ser por se passar no Reino Unido e ter bruxos, talvez tenha um pouco de CSI, mas não como aquele que passa na TV.

Espíritos do Tâmisa é o primeiro livro da série “Enigmas de Londres” do autor Bem Aaronovitch, que busca trazer as lendas, mitos e histórias da antiga Londres para uma Londres moderna. E ele faz isso muito bem.

A história desse primeiro livro gira em torno do tradicional show de fantoches “Punch e Judy”, referência de diversos livros e histórias, que aqui ganham sombras ainda mais macabras e um bom toque do sobrenatural.

Peter Grant, nosso admirável protagonista, é um rapaz comum que está prestes a iniciar sua carreira na Polícia Metropolitana e seu encontro com um fantasma em uma noite escura muda para sempre sua vida. Diante desse seu talento para o sobrenatural, ele acaba se tornando o aprendiz do último mago inglês, Nightingale. Juntos eles fazem parte de um departamento secreto que lida com os crimes sobrenaturais e que teve como um de seus fundamdore, Isaac Newton.

É uma história introdutória, e como tal, tem seus percalços. Muita coisa é apresentada e às vezes é difícil acompanhar ou pegar a ideia apresentada, além disso, há duas linhas de história sendo exploradas aqui, o que prejudica o entendimento do leitor e quebra o ritmo de leitura.

Mas tirando isso, temos um enredo fantástico escrito de maneira ágil e com bom humor. Ben constrói uma gama de intricadas relações entre os mitos e os seres, além de dar um mistério intrigante para ser desvendado.

Durante minha leitura me senti envolvida de um modo que não via a tempo, e não pude deixar o livro enquanto não chegasse ao final, pois, a cada momento o autor ia soltando pequenas iscas que me deixavam ainda mais curiosa. Ao longo do livro vemos a história evoluir juntamente com Grant e descobrindo que há muito mais nessa cidade ancestral que seus castelos e ônibus de dois andares.

Claro que os personagens têm sua cota nessa história, e eles são no mínimo originais. Os melhores deles são os deuses do Tâmisa, uma mistura única de diversas referências históricas e mitológicas, que revelam muito sobre a história do próprio rio e sua geografia. E Nightingale também não decepciona, sendo um daqueles personagens que deixam o gosto de quero mais a cada cena. Inteligente, sarcástico e um grande mago, ele possui o típico arquétipo do “mestre” e guia nosso protagonista pelos mistérios, dando a Grant as dicas necessárias para que possa entender esse antigo mundo novo.

Com personagens carismáticos, teorias mirabolantes e com muito sangue, “Espíritos do Tâmisa” é o típico livro de inicio de séries, cativante e com gostinho de quero mais. Estou muito ansiosa pelos próximos livros e novos mistérios que Grant deverá enfrentar, bem como as confusões do mundo sobrenatural de Londres.
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Valesi 30/10/2013

Um ótimo começo
Este estava na minha prateleira desde meu aniversário, em março. Mas cada vez que eu pegava o da frente na fila, olhava para ele, pensando: "disseram que é bom, e parece mesmo". É bom.

Enigmas de Londres - Espíritos do Tâmisa é o primeiro livro da série de mesmo nome escrita por Ben Aaronovitch. Na capa (belíssima, por sinal, com várias referências à história em si), tenta-se vendê-lo como um "Harry Potter meets CSI". Não é isso. Mas existem pontos de contato.

No livro, Peter Grant é um policial rookie da MET, a polícia metropolitana da capital inglesa, que após ficar plantado cuidando da cena de um crime encontra-se com um fantasma de um velho ator cockney que foi testemunha ocular do acontecido. A partir daí, sua carreira que estava destinada a tomar uma direção burocrática dá uma guinada e ele se torna o segundo membro da brigada sobrenatural da polícia. Aprendendo magia, física (o patrono da divisão é Sir Isaac Newton), latim e as delícias de se dirigir um Jaguar, Peter torna-se aprendiz de Nightingale, um cara com muito a ensinar e pouco a dizer.

Mais lá no blog:

site: http://valesi.blogspot.com.br/2013/10/enigmas-de-londres-espiritos-do-tamisa.html
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Vitor850 15/09/2013

Espíritos do Tâmisa
Se eu soubesse que era tão bom assim, eu teria lido ele há muito mais tempo. Eu terminei de ler o livro a algum tempo, mas não consegui postar aqui no blog porque meu notebook estava formatando. Gostei muito da história, magia e suspense junto, uma combinação excelente, Ben sabe muito bem o que faz. Duas passagens/frases que fizeram eu ler esse livro foram: "O que aconteceria se Harry Potter crescesse e se unisse ao CSI?", Diana Gabaldon (isso está escrito na capa) e a outra não foi bem uma passagem/frase, mas uma parte do livro, que vou colocar abaixo, mas antes tenho que falar que o livro em primeira pessoa:

- Então magia é real - eu disse. - O que faz de você um... o quê?
- Um mago.
- Como Harry Potter?
Nightingale suspirou.
- Não, não como Harry Potter.
- Em qual sentido?
- Eu não sou um personagem de ficção - disse Nightingale.

Com isso eu não podia deixar de ler esse livro. Peter cita o tempo todo alguma coisa da realidade, como Big Brother nessa passagem: "Uma grande investigação, assim que começa, é tão excitante quanto ver reprises de Big Brother, embora provavelmente envolvendo menos sexo e violência.". Eu não anotei em qual página isso acontece, e não consegui achar enquanto estava fazendo essa resenha, rs. Mas vamos aos personagens.
Peter Grant é mulato, uma vez que sua mãe é de Serra Leoa (o que eu achei diferente, porque sempre o personagem principal é branco), irônico e muito distraído, mas mesmo assim é um policial. Depois que ele encontra com o fantasma, sua vida muda drasticamente. Antes, Peter estava sendo enviado para trabalhar ma Unidade de Progressão de Casos da Policia Metropolitana de Londres (MET), ou seja, ele cuidaria da burocracia para o policial atarefado para que ele volta para às ruas para ser "agredido, cuspido e vomitado" como o próprio Peter diz. Depois do seu encontro, Thomas Nightingale o convida para trabalhar com ele na Folly, uma área da MET que cuida de assuntos sobrenaturais.
Thomas Nightingale é o chefe e único integrante da Folly. Ele é o último mago da Inglaterra, e que depois de ver Peter esperando um fantasma, o chama para trabalhar com ele e se tornar um mago também, e é óbvio que Peter, como qualquer outra pessoa em sã consciência, concordaria sem pensar duas vezes. Thomas é meio estilo Merlin, de O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell. Ele é alto, magro e fala pouco, mais do que Merlin, mas mesmo assim pouco. Ele é chamado por Lesley de Voldemort, mas de Voldemort ele não tem nada.
Lesley é amiga de Peter e trabalha junto com ele na MET, mas não na Folly. Peter é apaixonado por Lesley, mas não fala nada com ela sobre isso com ela. Ela é companheira de trabalho de Peter no começo do livro, mas é "promovida temporariamente", porque precisa de pessoal, para a equipe de homicídios da MET. Lesley, segundo Peter é bonita, mas não podemos acreditar nele totalmente, porque o amor é cego.
Os personagens secundários não são tão interessantes quanto Peter, Lesley, Nightingale, Molly (um ser que é a empregada da Folly) e Toby, o cão caça-fantasma que Peter adotou sem querer, leiam para saber o porquê. Tem os deuses do rio Tâmisa que aparecem pouco, mas que mostram o seu poder para Peter. Não estou conseguindo lembrar de mais algum personagem coadjuvante que eu gostei, se eu gostar eu atualizo o post.
Estava esquecendo, as grandes mentes que nós conhecemos estão no livro como "patrocinadores" da magia, como Newton que foi o primeiro a sintetizar a prática de magia, o que achei interessante Ben usar pessoas que nós conhecemos para a construção do seu livro. A história passa em torno de 6 meses, de janeiro a junho/julho. Um livro que recomendo para todos os fãs de Harry Potter e para aqueles que gostam de suspense.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2013/09/espiritos-do-tamisa-de-ben-aaronovitch.html
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Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Não sei por quê demorei tanto para ler Espíritos do Tâmisa, já que ele algumas das coisas que eu mais gosto nessa vida: história policial, humor, magia, e claro, Londres. No primeiro volume da série do autor inglês, acompanhamos um jovem policial: Peter Grant, um herói fora do comum, com um senso de humor peculiar – cínico, sarcástico, no melhor estilo de humor britânico. Ele é o tipo de personagem que é tão real e palpável que a gente se apega e acaba vendo ele como um amigo. O livro é contado pelo ponto de vista dele e isso dá um toque todo pessoal e animado ao livro.

Grant estava protegendo uma cena de crime em Covent Garden enquanto sua amiga/parceira/interesse amoroso Lesley May foi buscar um café para ambos quando o evento que mudaria a vida do jovem policial de pernas para o ar acontece: um homem se aproxima e revela que viu toda a cena do assassinato que ocorreu de madrugada. O problema? A testemunha é um fantasma.

“- Aconteceu alguma coisa enquanto eu estava fora? – ela perguntou.
Eu bebi meu café. As palavras “acabei de conversar com um fantasma que viu a coisa toda” se recusaram a sair de minha boca.” – pág 16


A partir daí, Peter descobre que existe um ‘departamento’ meio-que-secreto na polícia que trata de casos que envolvem magia e acaba tornando-se o aprendiz do inspetor Nightingale – que é um dos últimos magos da Inglaterra. Paralelamente à investigações que ele deve fazer com seu inspetor, Peter precisa aprender tudo sobre esse novo mundo que se abre para ele: desde aprender a fazer magia e entender como ela funciona (e como ela é afetada pela tecnologia moderna) até aprender a ler e falar latim. Essa mistura do novo com o antigo, do conhecido pelo desconhecido, do real e do fantasioso é o que torna a história tão original e gostosa de ser lida. O autor soube balancear muito bem esses elementos e usá-los a favor da história.

Como toda boa história com um toque de sobrenatural, temos todo o tipo de criaturas presentes. Vampiros, trolls, deuses, orixás, espíritos… a comparação que vem na capa de que o livro seria como se o Harry Potter trabalhasse CSI quando fosse mais velho, pra mim, caiu como uma luva; apesar do universo bruxo que o autor criou ser completamente diferente do universo de J. K. Rowling. Não existe uma comunidade bruxa, e, algumas pessoas têm o dom da visão (têm habilidade de ver espíritos) e são mais sensíveis para sentir os traços de vestigium – um rastro sobrenatural que permanece no ambiente quando a magia é praticada. E como o personagem principal já é adulto, não temos nenhum pouco do drama adolescente vivido em Harry Potter.

Todos os personagens – tanto os principais como os secundários – são super bem delineados. Fazia um tempo que eu não lia um livro em que todos os personagem são bem construídos. Acredito que o fato do autor também ser roteirista do seriado Doctor Who ajudou na hora da criação. O inspetor Nightingale é um dos meus personagens favoritos, além do próprio Peter, com um jeito todo exuberante de ser. As personagens femininas de Lesley May e Beverly – ambas interesses amorosos do protagonista – também são muito interessantes, sem cair no clichê feminino ou feminista.

Para quem é de Londres ou já visitou a cidade, esse livro terá um atrativo a mais. A cidade, além de ser o ambiente da história, passa a ser quase que uma personagem de tanto que o autor descreve os locais em que os personagens passam. Nomes de ruas, estações de metrô, construções populares, rios que passam pela cidade (principalmente o Tâmisa) são citados a todo o momento. Mas se você nunca esteve na cidade, não se preocupe, isso não atrapalha a leitura. Eu mesma (infelizmente) nunca fui para lá.

O livro foi uma surpresa, o enredo é original e interessante e a capa é um charme a parte: o mapa da cidade de Londres, os respingos de sangue e os elementos (imagens) capturam muito bem a essência da história. Aguardo impacientemente pelo próximo volume da série para acompanhar as novas proezas da dupla dessa detetives magos!

“- Por que se mudou?
- Aparentemente queria morar no subúrbio.
Troll suburbano, pensei. Por que não?” – pág 104
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Monica 01/09/2013

Ben Aaronovitch foi roteirista de Doctor Who. E a descrição do livro é 'e se Harry Potter crescesse e entrasse pro CSI?' Eu não poderia deixar de ler, né? Dinâmico, divertido, diferente. Vale à pena.
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