O exército de um homem só

O exército de um homem só Moacyr Scliar




Resenhas - O Exército De Um Homem Só


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sonia 13/05/2013

para passar o tempo
Apesar do estilo impagável, entre ironico e comico, do autor, o livro é meio cansativo. Há uma inspiração claramente autobiográfica nos personagens, judeus russos erradicados no Brasil, e criam-se situações divertidas quando o personagem principal começa a utilisar no Brasil todo um jargão potílico baseado em suas ideologias radicais, ligeiramente fora de contexto - aí começam as confusões, engraçadas, bem colocadas, inteligentes, porém, a meu ver, excessivas.
Em minha opinião, o assunto daria um excelente conto - que tem a qualidade de ser curto. Sem esgotar o tema, o leitor se diverte; alongá-lo tem o efeito oposto.
San... 23/06/2013minha estante
Não li este, mas não apreciei o estilo do Autor


leitorDedicado 25/06/2015minha estante
Todos os livros do Moacyr são cansativos...




Fabio Vergara 09/03/2015

Dica de leitura: O Exército de Um Homem Só (Brasil. 1973).
Sinopse: Em 1916, judeu russo chega a Porto Alegre; lá, decide liderar revolução para instaurar novo modelo social.

Nota (0-10): 9.

Há dois alelos diretos em OEdUHS: “Dom Quixote” (Cervantes) e “A Revolução dos Bichos” (Orwell). Do primeiro, Scliar constrói Mayer Guinzburg, o “Capitão Birobidjan”. A obsessão, sonho, idealismo, e uma pitadinha de esquizofrenia fazem do Capitão um sujeito nada sadio. Da obra de Orwell, por sua vez, há a crítica ao sistema social, por vezes direta, noutras por metáforas ou prosopopeias (Birobidjan conversa com animais e objetos: Companheira Galinha, Companheira Enxada etc.). Aliás, as figuras de linguagem são espetaculares. Por exemplo, sua relação com a comida, que sempre há alguém lhe fazendo descer goela abaixo, numa “luta de classes à mesa” (que Mayer sempre perde). Além disso, Scliar abusa de repetições e verbos no futuro, que dá fluidez à leitura, apesar de algumas retomadas desnecessárias. Porém, isso também dá um tom divertido ao personagem, como no episódio do banheiro, impagável (“No passarán!”). Parafraseando Guinzburg: Encerro agora a resenha de uma excelente obra!
Manu 12/02/2016minha estante
como escrever uma resenha nesse site? Estou completamente perdida


Fabio Vergara 16/02/2016minha estante
Oi.

Você abre a sua estante e localiza o livro que você quer resenhar. Quando achá-lo, haverá um botão "+" em cima, clique nele. Uma janela surgirá. Do lado esquerdo, há várias opções, dentre elas "Resenha". Clicando ali, abre o campo para escrever o título e o texto da resenha.

Espero ter ajudado.




Labes 19/06/2009

Instigante. O capitão, afinal, representa uma classe de inúteis sonhadores ou pretende mostrar que, afinal, vale a pena viver em busca de seus ideais?
Parece-me um sussuro da esquerda em 1970, mas mais do que isso: o exército de um homem só pode muito bem ser a crítica do regime soviético ou, quem sabe - e eu acho que até mais - a valorização dos homens que não se encaixam direito no mundo - as passagens em que o capitão descreve sua filha mostram bem isso - porque simplesmente sonham, sem ter vergonha alguma disso.
Manu 11/02/2016minha estante
como faz para escrever uma resenha? Eu não encontro o lugar, neste site, para isso




Clio0 09/06/2014

"Em paredes de banheiro, nas folhas que o outono leva ao chão, em livros de História, seremos a memória dos dias que virão, se é que eles virão..."

Certo, vamos admitir uma coisa, quem tem mais de trinta anos, provavelmente pegou esse livro já (e talvez só) cantarolando a música.

Se Humberto Gessinger escreveu um dos clássicos do rock nacional inspirado nesse livro, verdadeiramente não importa. Pois, a obra não precisa disso para matar a pau um dos mitos da história nacional.

Se você não sabe do que estou falando, é melhor correr atrás de um livro de história e tentar procurar alguma coisa sobre colônias anarquistas no sul do Brasil. Ou não. Você pode simplesmente ler o livro e se deliciar com a típica cultura brazuca que (com o perdão da expressão) fode com tudo pretensamente sério - não por ser debochada, mas justamente por ser pé-no-chão.

O Exército de um Homem Só conta a história de um pseudo-ativista do anarco-comunismo no Brasil. Tudo na verdade começa sério e pesado, como talvez Germinal de Zola, ou qualquer outro clássico do mesmo tema. E assim, sem nunca divulgar o que realmente pretende, o autor vai impiedosamente dilacerando cada um dos passos do nosso "herói".

Não há lirismo aqui, não há pampa pobre ou continentes e arquipélagos, temos apenas a exposição nua e crua que tem mais a ver com a realidade e certas figuras atuais do que se pode imaginar.
Alessander.Oliveira 05/11/2021minha estante
?????????




Thaysss 21/01/2009

Livro com fina ironia!

Acredito que podemos interpretar de duas maneiras:

* como uma crítica não só do socialismo, mas de todas as ideologias que são corrompidas por seus pregadores quando tentam colocá-las na prática;

* deboche dos idealistas que não conseguem colocar o pé na realidade.

*************
Thays
Blog sobre leituras e escritos: http://literaturainformal.zip.net
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iemai 24/08/2010

Desisti de ler em ebook. Quando cair em mãos, aí sim... :)
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Doug 09/02/2012

Um sonho utópico
O que se pode aprender com a utopia política do Capitão Birobidjan? Afinal, é saudável sonhar? Quando uma sonho vira utopia? E isso o que o grande escritor gaúcho Moacyr Scliar tenta nos passar com essa impressionante e viciante saga de um sonhador. Não existem palavras que descrevam essa incrível obra do Scliar.
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Kalu 17/11/2012

o Capitao idealista
A forma como Scliar narra é muito fascinante. O jeito como ele transcreve a forma de pensar de uma cabeça sonhadora como a de Meyer (que é uma parte dele mesmo- autor). As indas e vindas percorrendo os anos da vida de Meyer, as repetições de trechos de narração encaixados cada vez em novos contextos (da mesma forma como nossa cabeça funciona)... E seu humor irônico! Muito Bom.

Cheguei a pensar que lia a história de um esquizofrênico (ele e seu mundo perfeito), o que me deixou mais instigada. Meyer é o idealista de um mundo só seu, não de uma transformação neste mundo de todos nós.
O ser humano é um universo fantástico!
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Rafael 12/01/2013

tragicomico
Mayer Guinzburg me fez rir bastante, mas também deixa um certo gosto amargo, pelas situações que gera. Bem cara de Dom Quixote!
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Laura Bernardes 01/08/2013

O Exército de um Homem Só - Moacyr Scliar (Editora L&PM Editores)
Me surpreendi bastante com esse livro, não era nada do que eu esperava (de um jeito bom). O personagem desenvolvido por Scliar é muito intrigante, e o livro tem um certo humor e uma ironia que deixa o leitor bem envolvido com a história. Amei o enredo, essa ideia de uma sociedade socialista e um cara que queria mudar o mundo sozinho.
No início foi tudo ótimo, no fim perdi um pouco o ritmo de leitura, parece que a coisa não andava mais. Mesmo assim o fim é bom, mas me parece que enquanto vai passando vai ficando mais "pesada" a leitura.
Quanto à editora, letras em um ótimo tamanho, bem espaçadas, não encontrei nenhum erro de digitação, a capa também achei bem legal. Só as páginas que me intrigam um pouco, não gosto quando elas são brancas porque refletem mais a luz, prefiro as páginas mais amareladas. Mas só isso mesmo.
Uma ótima obra brasileira, que mostra todo potencial literário do país.
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Saionara.Zakrzevsk 06/01/2014

Bem, esperava mais do livro, mas ao ler percebi que exige uma maior sensibilidade do leitor, conhecimento sobre diversos assuntos e aborda até mesmo aspectos da saúde mental...
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Deividy 12/06/2014

Cheguei a este livro por uma música do Engenheiros da Hawaii, com o mesmo título do livro. ótima leitura. o tom quixotesco deixa a leitura ser demasiada agradável. uma espécie de policarpo quaresma mais moderno.
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Pettmaster 23/06/2014

A Construção de Uma Nova Sociedade
É um livro fantástico, traz a trajetória de um verdadeiro sonhador, tudo o que sempre quis foi desenvolver uma sociedade nova sociedade integrada, onde todos trabalhassem para todos, longe da burguesia. Um típico sonhador socialista.

Desde pequeno pensava em desenvolver tal sociedade, arranjando companheiros, criando a horta da nova sociedade, o jornal A Voz de Nova Birobidjan, o Comitê Político, o Tribunal do Povo e outras instituições. Nenhuma vez prosperou, porém durante toda a sua vida não mediu esforços para desenvolver tal sociedade.

O Capitão Birobidjan tem sonhos tão fortes, tão fantasiosos, acarretando em momentos hilários e que com certeza trarão grandes risadas.

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