O Doador de Memórias

O Doador de Memórias Lois Lowry




Resenhas - O Doador


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Laris 31/07/2021

O doador de memórias conta a história de Jonas, um menino que, ao fazer 12 anos, tem a missão de receber todas as memórias de uma comunidade que parece utópica, mas que acaba se revelando, na verdade, distópica.
O que mais me prendeu neste livro, sem dúvidas, foi a escrita. Ela é direta, sem rodeios, simples e fácil de ser entendida.. Não à toa, a autora ganhou alguns (muitos) prêmios de literatura infanto-juvenil. Por essa habilidade com a escrita, o livro flui de forma impressionante e as páginas voam. Nenhuma frase nesse livro é dispensável, todas tem uma função a ser desempenhada na trama.

O que não funcionou para mim foi a parte final do livro, em torno dos 70%. Começou a ficar tudo muito apressado e os caminhos ficaram convenientes demais. Não é que o final seja ruim, mas com base no ritmo acelerado e crescente da história como um todo, quando você acha que ele vai terminar lá em cima, ele dá uma caída e a sensação é: ah, então tá bom, né.

Apesar do final, eu recomendo demais a leitura porque ela é extremamente fluida e um excelente primeiro contato se vc quer conhecer uma distopia.
Mas se vc não gosta de finais abertos, como eu, pode não funcionar. O livro até têm sequencia e se passa no mesmo mundo, mas não é focado nos mesmos personagens nem na trama apresentada aqui.
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Mila 08/05/2020

Muito rápido, deixa mta coisa sem explicação tb. Mas gostei mt da história.
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Cristiane 06/05/2023

Intenso... profundo!
Uma leitura incrível, sem a menor das dúvidas!
A construção de uma sociedade livre de sentimentos, de decisões, onde apenas uma pessoa tem o poder de carregar consigo lembranças diversas, de compreender o que falta de primordial nessa sociedade como um todo, bem como o impacto do que isso significa, é muita perfeição em uma obra só.
Esse livro, apesar de curto, é de uma profundidade absurda, reflexivo ao extremo, nos faz se questionar como seria viver em um mundo como esse apresentado, onde decidem nosso futuro por nós, nos protegendo, ou privando, cientificamente de toda e qualquer forma de sentir.
Os personagens são muito bem construídos e entregam muito ao longo da história.
Em muitos momentos, conforme o novo Doador vai aprendendo mais sobre sua futura função e passa a ver o que ninguém mais pode, além do Doador antigo, os medos e os novos sentimentos que o personagem enfrenta possuem a capacidade de nos sobrecarregar também.
O livro termina sem muitas respostas, o que me deixou com uma enorme expectativa para o desenrolar da história.
Espero que os demais sejam tão bons quanto esse!
Recomendo!
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Flavio Herculano 22/08/2020

Um livro com um tema interessante porém mal construído. Essa seria uma boa definição para O Doador de Memórias de Lowis Lowry.
Em uma sociedade aparentemente ideal, onde tudo segue uma ordem e ninguém sai fora das regras determinadas, Jonas recebe um i importante cargo, o de receptor de memórias. Tudo ocorria bem até ele perceber que vive em uma sociedade ilusória onde muitas coisas não são reveladas a sociedade. Então Jonas tem que lidar com a dúvida de seguir seu cargo e aceitar a ilusão ou quebrar as regras e expor toda a verdade.
O livro de Louis por mais que a história seja interessante a escrita acaba sendo entediante em muitos momentos e o final com a intenção de deixar o leitor imaginar, acabou parecendo que não sabia o que colocar.
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Allean 14/07/2023

O Doador
Ele é um livro instigante, é nítido que está preparando você pra algo maior.
E é engraçado que ele, não possui muita ação, porém o universo, algo lhe atrai, a história é interessante, mas acho que são os personagens. Não sei ao certo o que me fez gostar da história, sei que gostei!
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Flora 29/06/2015

Comecei O Doador meio incrédula, um pouco cansada de livros de distopia, mas me surpreendi positivamente quando não consegui colocá-lo de lado. Com uma narrativa envolvente e uma história emocionante, o livro me cativou do começo ao fim, se diferenciando de todos os outros livros distópicos que eu já li.

O que fez O Doador se destacar pra mim foi o otimismo, característica que muitos livros do mesmo tema pecam muito. Não me entendam mal, não quero dizer que a sociedade é representada de uma forma feliz e que o fim é ótimo e satisfatório, em um enredo nada realista. Não, o livro consegue ser realista e otimista ao mesmo tempo… Vou explicar melhor.

Ao receber as memórias, Jonas percebe que a sua sociedade deveria ser muito mais do que é, e que o amor, cores, música, sentimentos valem muito mais a pena do que o medo de uma guerra. E que viver sem eles não é viver. Ao se deparar com essa verdade, Jonas não pensa em se rebelar e destruir a sociedade, a fim de fazer o mundo um lugar melhor, não, o seu objetivo é compartilhar suas memórias e mostrar suas experiências maravilhosas para todos.

E ele não pensa nisso por algum motivo egoísta, não é para salvar sua família, nem por ser oprimido pela sociedade ou por ser parte de alguma profecia ancestral. Não, Jonas quer compartilhar apenas pelo seu desejo altruísta de ver a felicidade em sua comunidade, se arriscando até o fim apenas por esse objetivo, sem hesitar ideologicamente.

Esse altruísmo foi o que me conquistou nesse livro. Já vivemos em uma sociedade opressora e terrível em vários países, e os livros desses temas não nos ajudam a ter qualquer tipo de esperança, já que são lidados com tanto pessimismo. Precisamos de um herói que nos inspire a querer ser melhores individualmente, que nos dê esperança na raça humana e que se sacrifique pelos motivos certos e não por razões egoístas.

Tem um texto MARAVILHOSO que eu achei no tumblr que fala exatamente o que eu quero dizer. Traduzi para vocês:

"Para ser honesta, eu acho que o meu problema com a tendência “sombrio e rancoroso!!” em histórias modernas é isso. Há uma ideia na nossa cultura de que cinismo é realista?? Que apenas crianças acreditam em finais felizes, que pessoas são inevitavelmente egoístas e que ver com mente aberta significa ver que o mundo é um lugar horrível.

Esse idealismo é… fácil, eu acho. Borboletas e pôr-do-sol e amor são coisas fácies de se ter na sua cabeça. Mas desde que eu tinha quinze anos, esse idealismo – fé na humanidade – otimismo – é a coisa mais difícil no mundo.

Eu luto constantemente para ter fé na humanidade, porque é muito, muito fácil de perdê-la. É fácil olhar para as notícias e pensar “O que você estava esperando? Claro que os humanos agem desse jeito.” É fácil olhar o mundo e falar “ugh, não há esperança aqui” e os anos que eu passei pensando assim foram fáceis, miseráveis, mas fáceis.

É um trabalho duro ver o bom das pessoas, é difícil ter esperança. É difícil manter a fé e amar e apreciar a beleza da vida diária.

E quando produtores de filmes e de séries ou escritores pensam “meu deus! todos os personagens são egoístas e agem pobremente e não se amam, nada que acontece é feliz ou bom, porque isso é muito mais realista, é muito mais adulto!”. Não, não é.

É infantil. É a coisa mais infantil que eu posso imaginar. Porque é fácil acreditar na desilusão. O difícil é ter esperança. Mostre-me algo corajoso o suficiente para ver o bom nas coisas, precisamos de histórias assim."

O Doador nos traz tudo isso com uma sensibilidade incrível. É maravilhoso acompanhar a jornada do protagonista, enquanto ele descobre novas coisas, das quais não é capaz de descrever. Me emocionei junto dele, quando ele descobriu o que era o amor e tive uma angústia inexplicável quando ele entrou em contato com a morte.

Uma característica única também é que a sociedade não nos é introduzida com os preconceitos de algum personagem ou com a visão maniqueísta da narração em primeira pessoa. Não somos apresentados todas as características terríveis do mundo e como a tão sociedade utópica está errada. Ao contrário, vemos a história de como Jonas vive nesse mundo, como se ele fosse um de nós, e vamos nos aprofundando nos detalhes da sociedade, conforme a vida do personagem vai sendo mostrada, o que nos dá uma visão imparcial muito necessária.

A narração nos envolve e nos coloca na mente de Jonas, mas não de uma forma complexa e cheia de floreios, é simples e prática, mas bem efetiva. Com apenas 12 anos, acompanhamos seu crescimento e sua inocência, em uma das jornadas de desenvolvimento de personagem mais incríveis que eu já li.

Um livro maravilhoso do começo ao fim que nos dá exatamente o que precisamos. Uma visão otimista da humanidade e um herói real, humilde e bom, com um enredo cativante e emocionante. Estou apaixonada e mal posso esperar para ler os outros da autora.

site: http://floradepapel.com.br
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Julia 10/09/2020

Poderia ter sido melhor
A premissa é incrível, história com uma leitura simples e focada, sem muitos rodeios, mas infelizmente isso pesa na falta de alguns momentos mais explicativos. A escrita é cativante, livro pequeno e com muitas informações. O Clímax achei que ocorreu muito rápido e o final chegou e tive a sensação de que faltava algo mais, alguma explicação pois achei sem sentido!! 3 estrelas pela escrita, apenas. Não irei ler os outros livros, infelizmente.
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Marcos-1771 28/12/2020

Memórias e sentimentos.
Uma distopia recente, que faz referências a outras grandes obras do gênero como "Admirável mundo novo" com as atribuições, dessa forma controlando a população e suas obrigações e "1984" com a restrição de palavras, a novilingua de Orwell, pois certas palavras só trazem confusão e a restrição delas também trás como consequência a restrição do pensamento crítico.

Jonas, o personagem principal é designado para ser o receptor das memórias da comunidade em que vive. Isso é um perigo, para ele, pois é uma árdua missão. Todos na comunidade recebem atribuições, e tem que seguir aquilo que lhes foi ordenado.

Não há sentimentos entre essas pessoas, pois sentimentos são confusos, eles desistabilizam um indivíduo, e um indivíduo desistabilizado gera uma bagunça no grupo, e um grupo desistabilizado faz uma sociedade caótica, e uma sociedade caótica não há controle e nem "felicidade", por isso os sentimentos não existem, e por isso as memórias são tão perigosas, pois elas trazem a tona todos os tipos de sentimentos, bons, ruins, confusos.
Os núcleos familiares são escolhidos, tudo é escolhido pra manter a ordem e evitar sentimentos. Até drogas são usadas para banir qualquer desejo amoroso, sexual e etc.

A tarefa de Jonas não é fácil.

É um bom livro e trás inúmeras referências a outras distopias como mencionado anteriormente. Também trás uma crítica a Eugenia nazista, pois eles querem criar um sociedade perfeita, com humanos perfeitos, escolhidos desde o berço.

Recomendo a leitura!
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João :) 19/01/2022

Gostei!
Eu jurava que não ia gostar mas cara, que livro gostoso de acompanhar.
Apesar de deixar a desejar muitas coisas como um aprofundamento em personagens secundários e um final decente, eu gostei.
A história começa chata, mas depois a gente fica: UAU MEU DEUS.
Enfim, li em uma maratona e confesso que ele superou as minhas expectativas que estavam baixas. Estou pensando em comprar as continuações, mas provávelmente não irei comprar. Maas, valeu a pena a leitura.
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Gustavo.leão.3D2Y 01/03/2024

Sem emoção igual o mundo dos mano aí
Mundo meia boca, personagens meia boca, enredo meia boca, final meia boca, protagonista meia boca e escrita meia boca
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Isacaeetano 31/01/2021

Incompleto
É um livro rapido que você consegue terminar em um dia. Antes de ler qualquer livro eu venho até as resenhas e vejo a opinião de alguns leitores, sendo assim, fiz o mesmo antes de ler este livro. Com base em outras resenhas eu já sabia que seria uma leitura fraca e assim foi, a ideia do livro é muito muito boa, uma história que se fosse melhor construída seria com certeza uma das melhores, mas infelizmente faltou muita coisa, faltou emoção, faltou conteúdo, faltou tudo, e faltou o fim, o livro terminou de repente sem ao menos no dizer o que realmente aconteceu com Jonas e Gabriel, fiquei bem triste com isso, faltou muita coisa nesse livro.
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Isabella.Carvalho 14/01/2021

Bom
Li por causa que eu sempre amei o filme. O livro é bem diferente mas bom do mesmo jeito. Amei o personagem do Jonas e do doador. Indicaria a todos por que gostam de uma distopia .
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Gabi 19/02/2021

Você abriria mão de suas próprias escolhas em troca de se ver livre da dor? Em 'Doador de Memórias' isso nem chega a ser uma opção e simplesmente é como a vida é. A história se passa num futuro em que as pessoas não tem muito controle sobre a própria vida. Trabalhos e cônjuges, entre outras coisas, são previamente escolhidos para cada pessoa, e ninguém questiona isso, até porque ninguém conhece um mundo diferente desse. Quando aos 12 anos Jonas é escolhido como o novo recebedor de memórias sua vida começa a mudar completamente. Eu já tinha assistido ao filme há alguns anos, então não me surpreendi com a história, todos os grandes acontecimentos já eram esperados. O final é aberto e cheio de possibilidades, mas não me deixou curiosa o suficiente para querer ler os outros. Apesar disso, gostei muito de ter feito essa leitura e a história é bem construída e fácil de ler.
Iasminlitbook 20/02/2021minha estante
Já assistir o filme não sabia que tinha o livro agora quero ler


Gabi 20/02/2021minha estante
Leia sim, msm já conhecendo a história valeu muito à pena ter feito essa leitura.




Lucimaura.0 01/03/2021

Já terminou o livro?
Achei bem intrigante essa reflexão que a autora propõe com esse livro. Passei a enxergar as memórias de outra forma, as nossas lembranças tem um papel fundamental para definirmos quem somos, sem elas somos objetos manipuláveis.

A escrita te envolve, não é cansativa, pelo contrário é bem fluída. Claro que ficaram inúmeros questões sem resoluções, a autora apenas joga as informações e cabe o leitor deduzir o que convém.

De forma geral, é uma leitura rápida e boa, apesar de ser curta, consegue deixar reflexões importantes para quem lê.
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Andressa921 26/12/2021

Uma comunidade sem conflitos e sentimentos
O doador de memórias conta a história de uma comunidade onde não existe mais conflito, dor, fome, desigualdade, assim como não existe mais o amor, desejo, a felicidade, as cores ou qualquer sentimento. Nesse local onde as pessoas levam uma vida regrada, pacata. Apenas uma pessoa guarda essas memórias, conhecido como “O Guardião” é o portador de todas as lembranças do antigo mundo, assim como dos sentimentos que foram apagados da mente de todas as pessoas.

Nessas comunidade quando a criança atinge 12 anos é designada a uma profissão. Jonas o qual conhecemos melhor no decorrer da história é o escolhido, para isso passa por um treinamento que acompanhamos no decorrer da história e assim receber as memórias doadas pelo Guardião atual.

Aos poucos Jonas vai desenvolvendo uma consciência mais critica, e começa a se questionar sobre a forma com que a sua comunidade vive, sobre a realidade que o rodeia, sobre tudo que foi impedido de sentir.

A história fez pensar muito sobre o preço que se paga, quando se retira a dor também foi retirada a felicidade, assim como todos os outros sentimento, pois todos eles possuem os dois lados dessa moeda. Sobre como seria viver em uma comunidade onde você não poderia ter basicamente seus desejos, objetivos, vontade, anseios , tudo seria ditado e controlado.

Uma coisa que me incomodou um pouco foi sobre o final da história, achei que tudo acabou sendo um pouco corrido, vemos Jonas amadurecendo mesmo que tendo apenas 12 anos, porém todas as discussões mais profunda que se tem acaba no final sendo muito breve e rasa.

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