Água funda

Água funda Ruth Guimarães




Resenhas - Água Funda


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phdiaspena 28/11/2023

Profundo Feito Água Funda
Água Funda é um Ás do realismo mágico latino-americano, abrindo portas póstumas a leituras como: Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, que popularizou o estilo literário.

Além disso, o romance de Ruth Guimarães estabelece uma relação indissociável com o vocabulário do vivente do interior de Minas Gerais ? a leitura do texto soa como se alguém estivesse contando-nos uma história, um conto, com muitos traços de oralidade na escrita. ? e com o imaginário místico e estranho ao racionalismo; em outras palavras, o interiorano busca explicações no fantástico às demasiadas adversidades da vida, em vez de buscar a "verdade" científica.

Portanto, a quem estiver procurando um livro de fácil leitura, justa extensão e uma trama interessantíssima, recomendo este livro.
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Alana512 09/01/2024

Cara fui com nenhuma expectativa para começar a leitura(até ter começado por ser uma leitura obrigatória da FUVEST) imaginei que seria mais um livro com uma linguagem rebuscada e uma história lenta, mas fui completamente surpreendida pela linguagem da autora e pela leitura fluida que me prendeu do início ao fim? me senti presa e curiosa pra saber os caminhos de cada personagem? somado por passagens poéticas e metáforas sobre a ambientação rural, resumindo, amei
LetAcia765 26/01/2024minha estante
você leu por pdf?se sim, me passa por favor? tô lutando pra achar esse




beatriz.nalon 17/01/2024

Não amei o final mass a a leitura foi maravilhosamente deliciosa fiquei entretida do começo ao fim, gostei da escrita e os personagens sao muito interessantes obrigada fuvest
LetAcia765 26/01/2024minha estante
moça você leu por pdf?se sim, me passa pelo amor de Deus




Claudia 02/02/2024

Surpreendeu
A escrita da Ruth me remeteu aos tempos que vivi no Vale do Paraíba; nunca tinha lido um livro com uma linguagem como essa. Dá vontade de mais e mais. No inicio confesso que fiquei um pouco confusa, para não dizer entendiada, mas depois ele foi me surpreendendo muito e depois não queria mais que acabasse.
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Ramon 13/04/2024

Fofoca.
O livro me pareceu uma reunião de causos, uma fábula, uma grande fofoca regional. Não é ruim, mas me senti perdido pois pareceu que a maioria dos personagens, tirando os protagonistas, são apenas nomes... A maioria sem descrição, o que causa confusão principalmente pois ao longo da narrativa são muitos personagens indo e vindo. Não foi uma leitura muito profunda e acabei com a sensação de que deveria ter lido com mais atenção, apesar de saber que eu o fiz.
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Maju 24/04/2024

Água Funda
Uma história tipicamente brasileira!
Embora tenha sido uma leitura confusa, às vezes sem ligação entre os trechos... gostei bastante do livro, retrata com fidelidade o interior e a importância que o folclore e a cultura sobrenatural tem sobre as pessoas.
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Camila.Felippio 25/04/2024

Água Funda
Achei a história rasa. Mas, acho q foi dessa forma mesmo q a autora pensou. Os fatos vão se acumulando e se atravessando. Nada segue uma linha reta. Mas, a vida não é linear mesmo. Enfim, no final vc se acostuma. Eh tudo uma grande mistura de histórias, de pensamentos. Vale a leitura!!
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Lau 03/05/2024

Como canoa em água funda
Nessa vida, tudo passa. Flutuamos pela água serena do rio, que nunca é o mesmo, e perturbamos a sua superfície apenas um pouco, para depois aquietar novamente e o curso continuar com o ritmo de sempre

"Água funda" é um romance precursor do realismo mágico e talvez por isso, mas não só, me lembra muito "Cem anos de solidão". Não são iguais, nem de longe. Ruth Guimarães tem um estilo próprio e uma linguagem completamente diferentes e intimistas, com uma tranquilidade inquietante - parece paradoxal - que coloca personagens reais demais num mundo que não se sabe se é mais real que místico ou mais místico que real. Ao contrário do Gabo, que é maravilhoso, mas em seu romance tudo é muito fantástico e não sentimos proximidade, em nosso idioma, com a oralidade local

Mas o que me faz mesmo comparar as duas obras é o senso de passagem do tempo, que vai e leva tudo, independentemente de quantas gerações tentem perpetuar uma família, como em "Cem anos", ou uma comunidade, como em "Água funda". Temos alguns personagens tão interessantes e muitas coisas acontecem com eles que mudam os rumos desse microcosmo, mas no fim todos caminham para a mesma tragédia (diz Antonio Candido, numa das críticas). O fim de cada um deles é a solidão. E o tempo, vai passando, torna lenda, deixa pra trás sem dó...

Permeada por um clima de maldição - a "praga" - e narrada por um personagem desconhecido, a leitura acaba se tornando misteriosa e instigante. Fiquei me perguntando como ele (ou ela) consegue saber de tudo se parece gente de carne e osso. Minha hipótese é que o narrador é um gigantesco fofoqueiro. Eu diria, porém, que ele deixa a primeira parte, da Sinhá, mais instigante que a segunda. O Joca é um chato de galocha e, infelizmente, é um dos protagonistas. Só por isso dei 3,5 estrelas

Gostei do livro e já quero conhecer "Os Filhos do medo" da mesma autora. Dá vontade de ir a fundo nos seus estudos sobre o folclore do Vale do Paraíba. Por causa dela, agora tenho medo da Mãe de Ouro haushs
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Lele 03/05/2024

Mais uma surpresa da literatura brasileira. Uma história excelentemente construída sobre a decadência de um sistema e o início de outro dando bastante foco às relações e às pessoas da região. O folclore bem presente na narrativa traz mais elementos da vida no interior e ao mesmo tempo a ligação entre essas pessoas que habitaram a mesma cidade porém em épocas diferentes. Uma narrativa que trouxe surpresas, mas também trilhou um caminho bem demarcado e esperado. Excelente livro!
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Maria10911 14/05/2024

Água Funda
Li esse livro porque é uma das leituras obrigatórias para o vestibular UFRGS 2025. De início estranhei a forma que o livro é narrado: não sabemos quem é o narrador, as cenas se passam no passado (50 anos antes) e no presente, tudo dito ali é uma lembrança do próprio narrador ou daqueles que vieram antes dele e passaram adiante as histórias. A escrita de Ruth é marcada pela regionalidade de Minas, as vezes confusa para mim, mas nada que atrapalhasse o entendimento. Depois que passei a visualizar o livro como uma "grande fofoca local", consegui fluir na leitura.

Sobre a história: como disse, é uma fofoca local que se inicia com um aviso, mas só iremos entende-lo próximo ao final. Durante o enredo conhecemos várias histórias das pessoas que moravam próximo da Fazenda Olhos D'Água mas o livro se centra nas personagens sinhá Maria Carolina, Joca e Mãe de Ouro e suas histórias se passam com anos de diferença.
Vou buscar pontuar as coisas que mais importam dentro do livro: Sinhá Carolina morava na Fazenda Olhos D'Água e durante o início da sua vida vemos de pano de fundo a escravidão. Seus pais tinham escravos, ela teve escravos. Uma passagem bem evidente é quando ela compra uma escrava, Joana, pra ser sua cozinheira e separa a mulher de seu marido, que também era escravo em uma fazenda vizinha. As diferenças sociais também é um fator interessante de se analisar. Sinhá tinha uma filha, Gertrudes, que se apaixonou pelo filho do capataz. Essa relação nunca foi aceita por sinhá, imagine sua filha se casar com o filho de um de seus empregados? Gertrudes fugiu com a família de seu amado e sinhá ficou sozinha na fazenda. Mal sabia Carolina que o seu preconceito passaria por cima do ego quando ELA se apaixona pelo novo capataz da fazenda, o filho do dono da Fazendo do Limoeiro.

Outro aspecto importante é a crendice popular, presente durante todo o livro: no primeiro momento com a chegada do novo capataz, as pessoas que ali residiam não gostaram do sujeito e diziam que era mal pressagio, o vento assoviava coisas ruins e os cachorros latiam ao ver o homem; e quando é apresentado a história de Joca, ele zomba das pessoas que tem medo da Mãe de Ouro e logo ele acredita estar condenado por ela. O modo como as relações são influenciadas pelas crenças e o folclore local é desafiador, eu diria: você nunca sabe se de uma conversa vai sair briga ou uma piada.

Por último, as mudanças que acontecem no espaço rural durante esses 50 anos são drásticas. As fábricas se alocam no campo, os serviços braçais são feitos por máquinas que necessitam de homens para operá-las, o modo de cultivo e criação de animais também muda e a escravidão é proibida no papel, mas a organização social continua a mesma.

Ruth Guimarães é sensacional e seu livro é único. Espero que gostem e se houver dificuldade para ler lembre-se que tudo é uma grande fofoca (e isso torna muito especial o jeito de ler).
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Lau Pinheiro 15/05/2024

Caraca 7° da fuvest!
Ler água funda foi divertido dms! é um livro super descontraído, com tantas reflexões pertinentes. uma semelhança idescritível com a região que se buscou retratar, demonstrando o cuidado da autora. confesso que a marcação de tempo foi algo que me pegou no começo mas já na metade do livro eu peguei o jeito.
o enredo é incrível e ver todas as pontas se ligando no final da história é muito satisfatório. pobre curiango, nem sempre paga quem merece...
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