Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Alis 14/02/2013

Excelente crítica social. Um livro bem escrito e bastante trágico. Amei e super recomendo! Deixa um gosto de quero mais!
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Amanda 16/02/2013

excelente.
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Flavia 17/02/2013

Preparem-se para a ressaca literária...
A história de "Morte Súbita" é o primeiro romance voltado para o público adulto de J.K. Rowling, se desenrola na pequena e fictícia cidade de Pagford, interior da Inglaterra, e é dividida em 7 partes com em média 10 capítulos cada. Logo no início, além de nos depararmos com a trágica e repentina morte de Barry Fairbrother, somos apresentados a 7 núcleos familiares e a reação de todos após ficarem sabendo dessa notícia.
Barry era um cara querido, respeitado, admirado, e fazia parte do Conselho da cidade, que até é dividida entre os mais endinheirados e os mais pobres, e agora que sua cadeira está vaga, todos os moradores, que de certa forma tinham alguma ligação com ele (por menor ou mais distante que fosse), passam a se questionarem sobre quem irá substituí-lo a altura (ou não) e suas vidas acabam se entrelaçando.
E no decorrer dessa história, passamos a conhecer um pouco desses moradores de Pagford (e não são poucos!), incluindo seus segredos, suas conquistas, seus interesses, suas descobertas, seus medos, seus desejos, seus problemas, seus vícios, suas ambições, suas perdas, etc... Não vou falar de nenhum personagem em especial, mas alguns acabam tendo mais destaque que outros devido a própria história de vida e o que querem para si mesmos.
A primeira parte do livro é dedicada inteiramente a apresentação desses vários personagens, o que achei muitíssimo monótono e arrastado, pois fiquei com a impressão de que nada acontecia e que a história não teria rumo, mas como toda história, principalmente as grandes, é necessário uma introdução. Acho por mais confusa que tenha parecido, foi bastante importante para que entendessemos um pouco dos personagens, mesmo que depois eu tivesse que ficar voltando pra lembrar quem era quem, pois são MUITOS e confesso ser bem difícil se familiarizar com todos logo de cara. É necessário persistir. No meu caso, persisti até quase a metade do livro pra ficar realmente envolvida com a história, pois até antes disso não estava 100% empolgada, e foi isso que me fez tirar uma estrela na avaliação. De início, sei que muitos vão pensar coisas do tipo: "mas e daí que fulano pensa assim?", "que diferença isso faz?", "o que diabos isso tem a ver?", quando na verdade, a história não trata apenas de contar o que acontece na cidade após a morte de Barry. Muitos detalhes no começo, por menores que sejam, tem grande influência em alguma coisa que irá acontecer mais tarde, fazendo com que todas as pontas que iriam parecer ficarem soltas ou sem maiores explicações plausíveis, fossem amarradas de forma genial!
A história não é adulta somente por conter diálogos repletos de palavreados chulos e sexo, mas por não ser uma leitura muito "leve", já que aborda vários assuntos sérios ao mesmo tempo, como uso de drogas e a vida do dependente e da família dele, a violência tanto física quanto piscológica que muitos enfrentam, estupro e outros abusos sexuais ou de poder, negligência e preconceito de todos os tipos, pedofilia e outros problemas que muitos insistem em acobertar para fingir que não existem ou pensam que só acontecem com desconhecidos.
Talvez por tratar desses assuntos mais pesados e que chocam as pessoas, esse livro deva ser lido com a mente aberta, e, talvez, só irão absorver a verdadeira mensagem, aqueles que tem maturidade para encarar esse tipo de história. E quem sabe assim, muitos irão identificar que personagens que se comportam como esses criados por J.K., nem sempre são fictícios, mas que pode ser aquele seu vizinho intrometido, aquele seu professor nervosinho, aquele carinha popular de quem todo mundo é a fim ou até mesmo você...

J.K. acertou em cheio quando descreveu o próprio livro como sendo "uma grande história sobre uma pequena cidade", pois trata de fazer uma enorme crítica a hipocrisia da sociedade, e como as pessoas, talvez por agirem por um impulso egoista buscando pelo que desejam sem pensar no próximo ou nas consequências de seus atos, acabam por desencadearem a própria ruína, e que talvez aquela "vacância" esteja somente nas entrelinhas, não significando necessariamente que o espaço ou vaga a ser preenchida em algum lugar seja de algo físico ou material...
Por mais confuso e chato que seja o começo, leia! A lição, a mensagem, a reflexão (e até a ressaca literária que esse livro causa) valem muito a pena!
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Ju 17/02/2013

Brilhante!
Creio que todos os que anseiam ler "Morte Súbita" incentivados pelo talento de JK Rowling em "Harry Potter" não se arrependerão. Embora a mais nova obra da autora não tenha nenhum resquício do seu mundo de magia mundialmente conhecido, o livro é tão bom quanto, com uma história densa e com críticas que nos fazem pensar a respeito dos comportamentos daqueles a nossa volta, mas também sobre as nossas próprias visões.

Confesso que quando comecei a ler, não me animei muito. A história estava um pouco sem ritmo e sem um propósito claro, mas não desisti. Quando terminei o livro, fiquei inclusive um pouco atordoada e surpresa com a capacidade da autora de trabalhar temas delicados com a seriedade que merecem, proporcionando a qualquer um reflexões interessantíssimas sobre tristes realidades.
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Felipe 18/02/2013

Livro MUITO diferente dos outros livros da obra da J.K. mas ainda assim um livro interessante. O foco deixa de ser em uma história ou trama muito arquitetada e passa a ser nas personagens, em sua maioria, cheias de defeitos, erros e podridões. A primeira metade do livro é bastante cansativa exatamente por não estarmos acostumados à "falta de história", mas depois da metade tanto alguns acontecimentos como a história dos personagens começam a vir à tona e o livro finalmente assume um rumo mórbido, de humor negro e, por falta de melhor palavra, escroto. Sim, é um livro sobre pessoas reais, cheias de defeitos e problemas, mas ainda assim pessoas. Duvido que alguém não tenha se identificado com alguma das personagens e notado que, em algum momento da vida, já pensou algo como ela. Morte Súbita é sobre a vida, e nada mais...
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GiovannaMM 18/02/2013

Teria dado 5 estrelas se não tivesse demorado tanto pra ficar interessante...
Mas em geral, esse livro não é uma leitura que recompensa, né? As pessoas que supostamente deveriam ter um final feliz, não tem, e as pessoas mais repugnantes saem bem da vida.
E a questão do palavrão... Não achei nada demais o excesso dele. Afinal, quem nunca encontrou uma pessoa que das 10 palavrãs, 11 eram palavrões? Não me incomodou.
E comparando Harry Potter e Morte Súbita (sem ser no enredo, óbvio), achei interessante que em HP, os personagens vem todos moldadinhos, desde o começo sabíamos quem seriam os bonzinhos e os malvados. Em MS, os personagens vão construindo sua personalidade com o decorrer da história... As pessoas que gostamos no começo pode acabar sendo as que menos nos agradaram no final.
Resumindo: O livro é bom, mas não é AQUELA coisa... E só aviso para não desistirem nas primeiras 150 páginas hahaha.
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Fabiana 18/02/2013

Morte Súbita da J.K Rowling
The Casual Vacancy, que no Brasil recebeu o título de Morte Súbita, é o mais recente livro da autora britânica J.K Rowling, que ficou bilionária ao vender os direitos das obras da série Harry Potter para o cinema.

Morte Súbita está sendo intitulado como o novo romance da autora, porém não achei isso, ele está mais pra drama do que pra romance.

O livro retrata temas impactantes como: drogas, sexo, automutilação, bullying, violência doméstica, política, rebeldia adolescente e por aí vai.

Pra quem é fã dos livros de Harry Potter, pode ser que não goste muito de Morte Súbita, pois o livro não tem nada a ver com a obra, ele claramente foi escrito para um público mais adulto e não para o publico infanto-juvenil, como foi o caso de Harry Potter.
Então, se você comprar este livro com intenção de ler uma historias de fantasia, com certeza você ficará no vácuo, pois o livro não tem nada de fantasia, ao contrário, a realidade da vida é retratada de uma forma direta, sem rodeios. Mas se você for uma pessoa que gosta da maneira como a autora escreve e acha que já está na hora de mudar de ares, vale a pena ler o livro.

O livro têm recebido várias críticas negativas, por ser pretensioso e por possuir excesso de personagens e de palavrões. Então, quando comprei o Morte Súbita, eu já me preparei para o que vinha pela frente, mas no fim, não foi isso tudo, achei que seria bem mais pesado, mas não foi nada fora de comum, realmente os palavrões estão presente na obra, não posso negar, porém não é nada que desmereça a leitura do livro.

Bom, agora vamos ao enredo do livro.

Tudo começa com a morte inesperada de um ilustre cidadão chamado Barry Fairbrother, que morava em um simpático vilarejo da Inglaterra, denominado Pagford (na verdade este vilarejo é fictício).
Barry Faibroter era membro do conselho da cidade (tipo um vereador), ele era adorado por muitas pessoas, e odiado por outros.

A historia vai se desenvolvendo, a partir deste acontecimento (morte de Fairbrother), onde a autora passa a retratar o impacto que esta morte tem sobre a vida de algumas famílias de Pagford.

Pois bem, então acorre uma nova eleição (que por sinal é bem disputada) para saber que será o novo membro do conselho de Pagford.
Enquanto alguns ainda choravam pela morte de Fairbrother, outros estavam ansiosos para ocupar a cadeira deixada por ele no conselho (inclusive o seu melhor amigo).


O que eu achei mais interessante nesse cenário todo, foram os segredos obscuros dos candidatos que são revelados com esta “disputa eleitoral”. Hilário!!

Bom, agora vamos aos personagens, que pra mim é grande diferencial desta historia.

O livro não possui um personagem central, que pra mim se torna um pouco incomodo, mas é uma mescla (por sinal bem elaborada) de vários personagens, com suas diferentes características e problemas.

Pra falar a verdade, são tantos personagens, mais tantos personagens, que as vezes você se perde na narrativa, confesso que no início da leitura, eu tive que me se concentrar um pouco mais, para conseguir me lembrar quem era quem na historia, mas depois que me acostumei foi bem mais fácil.

Tenho que confessar que achei o início do livro um pouco maçante e repetitivo, achei que ele demorou um pouco para engrenar, mas assim que as vidas dos personagens vão se entrelaçando, a leitura fica prazerosa, pois você percebe que uma coisa leva a outra, de uma maneira bem arquitetada.

E o mágico disto tudo, sem dúvida é a narrativa da autora, me atrevo a dizer que, se o livro não tivesse sido escrito pela J.K Rowling, ele seria o livro muito chato, mas ela faz toda a diferença.

Isso se deve ao fato da historia ser densa (no ponto de vista da complexidade do enredo e do conteúdo abordado), porém como já mencionado, a narrativa muito bem elaborada e fluída da autora, faz com que o livro seja simplesmente viciante.

J. K Rowling foi tão detalhista no modo de transmitir a característica dos personagens e do meio onde ele vivia que, eu me imaginava estando ali, naquele determinado local, presenciando determinada cena (simplesmente mágico).

E por falar em personagens, eles foram tão bem construídos, que é impossível você não se apegar a alguns deles.
No meu caso, eu me apaixonei pela trajetória da problemática Krystal, uma adolescente que mora em Fields (o lado pobre de Pagford), sendo filha de uma viciada em heroína, vivendo em um cenário de muita pobreza e falta de higiene, ela busca de todas as formas dar uma vida melhor ao seu irmãozinho de 4 anos ( detalhe: a mãe nem sabe quem é o pai dele). Do jeito dela (simples) ela tenta ajudar a mãe (que vive nas recaídas de drogas) a criar o irmão.

Bom, no meu ponto de vista, a moral que a autora quis transmitir ao escrever Morte Súbita, está bem além de uma disputa eleitoral, pra mim, a essência do livro tem a ver com escolhas, e o impactado destas escolhas no nosso futuro, independente destas escolhas serem boas ou ruins.

Mesmo tendo um final trágico, Morte Súbita é um livro complexo, que merece sua atenção.


Um abraço e FORÇA SEMPRE!!
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DiCaroci 18/02/2013

Morte Súbita
Impossível não pensar em Harry Potter, mas logo nas primeiras páginas JK Rowling nos tira de um mundo de fantasia e nos injeta uma surpreendente dose de realidade.
A história gira em torno de uma cidade fictícia chamada Pagford que é abalada pela morte seu cidadão mais popular e influente Barry Fairbrother, deixando além de um vazio na vida de muitos, uma cadeira disponível no conselho distrital.
A partir daí a história se desenrola pela perspectiva de muitos personagens, de jovens adolescentes á adultos em todas as faixas de idade enfrentado conflitos de diversas naturezas: bulling, drogas, preconceito, marginalização, decepção com o casamento, dificuldade de comprometimento, violência no lar, doenças mentais e principalmente, vida de aparências, onde cada personagem precisa cutucar a feira do próximo para se reafirmar em todos os aspectos.
Numa cidade pequena onde todo mundo conhece todo mundo, uma disputa politica pode esquentar muito as coisas, principalmente onde todos parecem ter um segredo para esconder...
É a partir deste enredo que JK demonstra que não somente é uma boa escritora de uma série de "sorte", mas sim uma excelente profissional com um grande potencial.
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Gabriela3791 20/05/2024

Muito bom
O livro conta a história dos habitantes do vilarejo de Pagford e dos acontecimentos trágicos que seguem a morte de Barry Fairbrother, uma figura importante na comunidade e política local.
Só não dou 5 estrelas porque o início é bem lento, demorou 150 páginas para eu realmente me interessar. Mas depois que passa disso, a história se desenvolve de um jeito fantástico e me prendeu muito até o fim.
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Jana 02/04/2013

Quem precisa de Londres quando se tem Pagford?
Eu não queria ler esse livro. J.K. Rowling é responsável por uma das maiores alegrias da minha vida (Snape, te amo!) e, quando eu soube que seu livro inédito de afastava completamente da proposta de Harry Potter,adquiri um pré-conceito terrível. Achei que ia ficar decepcionada.

Mas, claro que se tratando da tia Rowling, algo assim jamais iria acontecer.

A primeira coisa que se deve ter em mente (e creio que todas as críticas estão dando esse mesmo aviso) é: esqueça Harry Potter. Esqueça a magia,os personagens puros. Não espere encontrar qualquer homenagem ou correspondência - o único elemento que temos em comum entre as obras é que a autora é a mesma. E acaba por aí.

Em Morte Súbita, temos um típica cidade pequena, onde todos se conhecem e sabem da vida de todo mundo. Nas proximidades de Pagford, temos uma vila problema chamada Fields, que está sob a jurisdição do imaculado vilarejo. E, no meio de tudo isso, temos o Conselho de Pagford. Um local tranquilo e supostamente entendiante,até que um dos conselheiros mais importantes - Barry Fairbrother - cai duro de forma prematura. E a partir dessa morte, todos os acontecimentos futuros são desencadeados.

Barry morre nas primeiras páginas, mas seu nome é citado no livro todo. É partir da morte desse cara que o vilarejo pacífico vai se revelando, assim como seus moradores. Todo mundo conhece todo mundo? Acho que não é bem assim.

Nesse livro temos diversos personagens e somos apresentados a todos no decorrer das primeiras páginas. Claro, é difícil se lembrar de todos os nomes o no início, mas, conforme suas histórias vão se aprofundando, percebemos elementos íntimos da personalidade de cada um. Logo, me peguei odiando alguns e amando outros. Mas, independendo do sentimento, nos envolvemos na vida desses moradores de Pagford de uma forma impressionante - e é aí que reside a beleza da obra de Rowling. Cada personagem consegue despertar algo no leitor, uma reação profunda que faz com que a história fique ainda mais real.

Porque Morte Súbita é, sem dúvida, um livro realista. Cruel até. Temos de tudo nele: sexo, drogas, juventude e maturidade transviadas, traição, relações familiares distorcidas.É muito forte e com cenas, inclusive, detalhistas. Cada personagem tem suas motivações, seu passado, seus desejos e segredos. E todos eles estão relacionados de alguma forma: nenhuma fala ou ação é descartável e existem diversas ligações, mesmo que indiretas.

E com tantos personagens, acaba acontecendo também uma identificação. Pequenas características que fizeram com que eu encontrasse um pedacinho de mim em alguns deles. Por isso, eu me descobri tensa com o destino que os aguardava, o que mostra o grau de envolvimento que tive com essa história. Tenho que destacar as páginas finais, nas quais Rowling utiliza pequenas cenas, aparentemente desconectadas, para culminar num acontecimento que transformará o modo que muitos dos personagens estavam agindo até então. Foi incrível.

Eu, sinceramente, amei esse livro. J.K. Rowling provou que sua habilidade não pode ser limitada por um gênero: ela assumiu os riscos e lançou mais uma obra de extrema qualidade. Sério, leia esse livro. Talvez você não goste, talvez se decepcione. Mas vale os riscos. Eu ri, quase chorei, me indignei e fiquei com raiva. Valeu a pena. Longa vida á Pagford.

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Flavinha 03/04/2013

Resenha: Morte Súbita - www.chatadoslivros.blogspot.com.br
SPOILERS MODERADOS!!!!

Acredito que todo fã de Harry Potter deve ter roído as unhas esperando pelo novo livro da Rowling. Comigo não foi diferente, eu fiquei muito ansiosa pra ler esse livro, ainda mais porque a temática é adulta, minha curiosidade partiu justamente do princípio do público alvo novo. Oras, eu já estou com 30 anos, talvez eu deva começar a ler livros pra minha faixa etária não? Decidi começar por esse.

O livro se resume à história da morte de um político que era muito querido por todos, e agora, os habitantes da cidade de Pagfort deverão ter uma nova eleição para o cargo que ficou vago. A partir do momento em que os candidatos para a vaga são revelados, uma série de intrigas para expor os seus segredos começa a se desenrolar pela cidade, mostrando que nenhum deles seria perfeito pro cargo, porque todos eles tinham algum segredo cabeludo, um esqueleto no armário.

Antes de dar a minha opinião sobre ele, vou deixar bem claro que eu não tenho nenhuma base de estudos pra criticar nada, só vou dar a minha opinião de leitora, falar sobre os meus sentimentos em relação á esse livro e sobre a sua importância pra mim. De novo, é só a minha opinião de leitora.

O que acontece é que, como o nome do meu blog já diz, eu sou chata, chata pra caramba com livros e esse livro aguçou o meu senso crítico. Veja bem, eu sei que é da Rowling que estamos falando e que ela foi o máximo com a série do Harry, mas esse novo livro dela aff! Ele conseguiu ser mais chato do que eu!

Manja aquelas velhinhas aposentadas que se juntam todos os dias pra cuidar da vida dos outros? Pois é, me senti no meio de umas dessas panelinhas, fiquei por dentro de todas as fofocas da cidade, uma coisa! Fulano que fala de beltrano, que fala de sicrano, enfim, uma fofocaiada só!

Mas eu achei interessante a mudança de estilo da autora, a diferença é gritante. A linguagem é realmente adulta, tem palavrões, conversas sobre sexo, cenas de violência doméstica, descaso com crianças e personagens envolvidos com drogas, mas ainda sim, mesmo com todos esses elementos, o livro não me prendeu, a história não me conquistou, me peguei várias vezes pensando “esse é mesmo um livro da Rowling?”.

Os únicos personagens que me fizeram pensar e sentir tristeza pelo seu destino foi a Krystal e seu irmãozinho Robbie, porque, mesmo sabendo que a história desses dois personagens acontece realmente com várias famílias, eu achei que a Rowling foi especialmente cruel com eles, como se quisesse chocar o leitor.

Apesar de eu não ter gostado desse livro, minha opinião sobre a Rowling não vai mudar, acho ela uma ótima escritora, com uma imaginação incrível, só que eu acho que na ânsia de querer se provar capaz de escrever livros pra outro público, de mostrar sua versatilidade, ela não desenvolveu bem a história, tudo foi muito parado, muito tedioso, poderia ter sido muito melhor se o político tivesse sido assassinado ao invés de só tem tido uma morte súbita.

É claro que eu vou continuar lendo tudo que essa mulher publicar, afinal de contas, ela é uma das minhas autoras preferidas. Só achei uma pena eu ter me empolgado tanto pra ler esse livro e ele não atender às minhas expectativas, você não odeia quando isso acontece?

www.chatadoslivros.blogspot.com.br
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Eduardo 07/04/2013

Resenha 'Morte Súbita' de J. K. Rowling
Nunca li um livro tão trágico antes como Morte Súbita, a história se passa na cidade de Pagford e mostra a vida dos seus diversos habitantes depois da morte do conselheiro Barry Fairbrother.Para a alegria e a tristeza de muitas pessoas, o cargo dele ficou vago e todos irão fazer de tudo para consegui-la.
Rowling não quis mostrar romance, aventuras ou outra coisa em Morte Súbita, ela quis mostrar a verdadeira personalidade de cada pessoa em Pagford, não teremos vilões e nem mocinhos, a autora apresenta os podres de cada um e nos dar a chance de julgarmos se ele está certo ou errados, ela nos mostra a verdadeira realidade das pessoas, aquela com que julgamos ser alguma coisa, por trás é algo bem pior e o que podemos levar para a nossa realidade.
A obra irá ter sim bastante personagens empolgantes e que com certeza irá torce por eles até o final e também aqueles personagens que você irá odiar muito.
Morte Súbita não é um livro para qualquer pessoa, é um grande livro com grandes histórias, para os leitores que saibam apreciar bem uma boa leitura tão viciante.
O final do livro é arrebatador e ao mesmo tempo tão súbito quanto a morte de Barry Fairbrother ! , mas se você acha que George R. R. Martin e Suzanne Collins são maus, espere para ver Rowling.
Ainda não li nenhum livro da autora, ou seja, fui pelo lado mais difícil e comecei com uma obra bastante complexa.
Para quem acha que vai espera algo igual ou parecido a Harry Potter, está muito enganado, em Morte Súbita não é nada fantasia e sim realidade.

Notas
Capa: 4
Narração: 4,5
Decorrer da história: 5
Conclusão/Final do livro: 5

PS: Ponto positivo para a editora por não apelar as grandes menções de críticas de jornais e "Best-Sellers do New York times" na capa ou contra-capa do livro, como estamos habituados, não desmerecendo isso com os outros autores, mas Morte Súbita só fez com que a autora ficasse mais renomada do que antes e fizesse um dos livros mais vendidos do ano sem quase nenhuma propaganda.
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/04/2013

Frustração quase completa
Morte Súbita é um romance adulto que acontece em uma pequena cidade chamada Pagford e gira em torno das consequências geradas pela súbita morte de Barry Fairbrother, um dos representantes do conselho de Pagford e um dos homens mais honrados que existiam na cidade, pelo menos tem aquele lance de que depois de morto todo mundo é santo, caso ele tivesse algum ‘podre’ ficou escondido no passado e não foi mostrado no livro. Com a morte de Fairbrother surge uma vacância no conselho e terá uma eleição para decidir quem irá ocupar o lugar.
O novo livro de J.K. Rowling gira em torno de conflitos políticos e também sociais, ou seja traz à tona temas como ganância, egoísmo, política, sexo, estupros, masoquismo/automutilação, drogas, enfim, as múltiplas faces de patologias sociais o que, claro, tornará a obra perene. Um dos pontos mais abordados no conselho são brigas territoriais entre Pagford e Yarvil sobre Fields, no conselho há os anti-Fields e os são a favor de continuarem custeando Fields, que é um lugar onde vivem pessoas pobres e drogadas.
Descrever Morte Súbita não é tão complicado assim, dizer que se trata de uma história que mostra o pior do ser humano e que tira toda e qualquer esperança que o leitor possa ter já resume tudo. Todos os inumeráveis personagens [sim, existem milhares de personagem e a cada folha que passamos aparecem novos, impossível lembrar o nome deles, sinto muito, isso me incomodou bastante] carregam sua cota extragrande de crueldade e nenhum tem a delicadeza que também é peculiar do ser humano.
Resultado: não consegui gostar de nenhum dos personagens da trama. São personagens reais, sem dúvida, mas a realidade é muito mais que isso. Todos temos um lado negro, mas também temos um lado bom e em Pagford [uma cidade abominável] ninguém tem um lado bom. Suas vidinhas numa bolha não me chamou atenção de modo algum e embora seja um livro bem realista para mostrar os conflitos e interesses que pesam sobre uma eleição e uma cidade cheia de problemas sociais não chamou minha atenção.
Obviamente J.K. Rowling continua escrevendo muito bem e isso é um ponto forte e que me fez não desistir do livro apesar dos, também incontáveis, usos de um vocabulário de baixo calão e sem papas na língua. Simplesmente não concordo com o fato de só por serem livros para adultos deva haver incontáveis palavrões, mas isso eu também relevei bastante. Aprecei isso na tradução.
Não sei se foi só eu, mas quando realizava a leitura tive a impressão de estar lendo um livro escrito por homem e não por uma mulher, no melhor estilo Harold Robbins [quem já leu o autor sabe o que estou falando, eram tantos: trepar, transar e foder que eu só vi mesmo nos livros deste autor].
É triste ter que admitir, mas passei quase um mês empacada nessa leitura, não tinha ânimo e nem vontade de ler, ademais, na maior parte do livro eu fiquei me perguntando: qual objetivo desse livro? Em alguns momentos J.K. Rowling até conseguiu prender minha atenção [principalmente nas partes finais], mas durante toda a leitura achei-o maçante e o final apesar de não ter sido como eu esperava, devo admitir combinou com toda a tragicidade do livro.
Por último quero dizer da minha frustração em relação ao título: o título brasileiro ficou meio tosco e com promessa de um belo romance policial à la Agatha Christie, mas quem espera por um suspense ou detetives geniais vai se frustrar ainda mais do que eu, que apesar de não ter criado nenhuma expectativa em relação a Morte Súbita a não ser a de voltar a ler J.K. Rowling, fiquei frustrada com o rumo e o tema que a autora escolheu para tratar em seu novo livro.
Pra finalizar, obrigada editora Nova Fronteira por ter deixado a capa estilo a original, mas infelizmente: que capa feia!

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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ThaisWandrofski 08/04/2013

Morte Súbita
"Morte Súbita" ou em inglês, "The Casual Vacancy", da J.K. Rowling, que eu acho extremamente dispensável dizer que é a mesma autora de Harry Potter, mas agora eu já disse. rs
O livro é de conteúdo adulto, e conta com aspectos como drogas, palavrões, estupro, prostituição e mais uma série de coisas não indicadas para crianças.
A história se passa numa pequena cidade chamada Pagfort, e logo no seu início Barry Fairbrother morre subitamente, deixando vago o seu lugar no conselho da cidade. Os capítulos que se seguem, são bem parados e cansativos, já que são apenas apresentando os habitantes principais da cidade.
Durante a campanha eleitoral, os candidatos começam a ser boicotados por um usuário virtual que ataca o site do conselho com mensagens reveladoras sobre eles. O nome usado é "O Fantasma de Barry Fairbrother", o que deixa todos ainda mais curiosos... "Quem seria capaz de uma brincadeira como essa?" "Quem conheceria os segredos mais íntimos de cada um?".
Uma das questões que surgia bem forte na eleição, era a respeito do bairro de Fields, um bairro problemático e pobre, que muitos defendiam que deveria ser considerado parte de Pagfort, e muitos diziam que deveria fazer parte da cidade vizinha, Yarvil.
Um aspecto diferencial, é que não há apenas um personagem central, mas sim, muitos núcleos compostos por algumas pessoas.
Algo que não vemos todo dia, em qualquer livro, e algo que deve ser notado e aplaudido, é o fato da autora conseguir tornar um personagem que morreu no primeiro capítulo, "vivo" durante toda a história. Apesar de Barry ter morrido, ele continua sendo uma peça fundamental ao decorrer da trama.

Fiz um post com fotos e vídeo falando mais detalhadamente sobre o livro. Para conferir é só acessar o link http://www.poaeglitter.com/2013/03/sobre-o-livro-morte-subita-casual.html
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