Ao Sul De Lugar Nenhum

Ao Sul De Lugar Nenhum Charles Bukowski




Resenhas - Ao Sul de Lugar Nenhum


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Yad Epilef 15/06/2013

Dica pra quem já leu Bukowski e pra quem quer começar
Pra quem nunca leu Bukowski: Comece pelo "Cartas na Rua" (bom e barato, R$15~20) ou "Misto-Quente" (o mais fácil de se achar em bibliotecas).

Pra quem já leu Bukowski: é um bom livro. Só. Tem um pouco de "Cartas na Rua", um pouco de "Factotum"...um bom livro. Mas ele já escreveu melhores (como os citados!).
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Fred Fontes 24/12/2012

Ame-o ou odeie-o
Relatar a experiência de ler Charles Bukowski é expôr-se a um grande risco. Bukowski, o poeta do subterrâneo, dos becos, dos porões fétidos, das garrafas de uísque esvaziadas solitariamente ou na companhia de outros seres igualmente "perdidos", pertence àquela espécie dos autores que, ao lado de Jack Kerouac e Henry Miller, são amados e idolatrados por uns, e odiados e desprezados por outros.
Não é todo mundo que se diverte, se encanta ou reconhece a genialidade do seu humor ácido, da descrição fisiológica de nossas necessidades fisiológicas, do trato livre, direto e indisfarçado do álcool, do sexo, da violência, mas, por que não dizer, parafraseando um outro autor do subterrâneo mais próximo, Nelson Rodrigues, da vida "como ela é".
Bukowski destaca-se, todavia, desse grupo seleto de contistas da realidade nua e crua, pelo senso de humor primoroso, não encontrado em seus companheiros de máquina de escrever.
A sátira à sociedade, ao americano "sonhador do sonho americano", à hipocrisia e aos valores pseudo-morais comuns, é colocada de forma brilhante, mas, alerto, indigesta aos estômagos mais sensíveis.
Talvez ninguém se atreva a descobrir o quanto de suas histórias são relatos verídicos e autobiográficos, vividos ou sonhados pelo autor em suas viagens etílicas. A única certeza é a de que sua vida não deixou de ser pródiga em experiências pessoais necessárias à clareza e precisão com que Bukowski conseguiu retratar, em suas obras, a vida marginal.
Nessa coletânea de contos, ri-se da desgraça, mas, também, mostra-se que a desgraça não é pior que o vazio da vida regrada. Como alertei há pouco, é um livro para ser amado ou odiado, mas, sem dúvida, um livro para ser lido.
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Andreia Santana 17/10/2011

O escatológico mundo de Bukowski
Literatura de desilusão. Eu definiria assim Ao Sul de Lugar Nenhum, se tivesse de colocar um rótulo na obra de Bukowski. As pouco menos de 300 páginas, divididas em microcontos que revelam um microcosmo de perdedores, bêbados, vagabundos e junkies de todo tipo, revelam uma daquelas viagens sombrias para o outro lado do sonho americano. O american way of life dos excluídos. É como assistir Requiém para um sonho, obra-prima de Darren Aronofsky.

Quem tem estômago muito sensível deve evitar o autor, porque "o velho devasso" Charles Bukowski consegue de maneira constrangedora, nos mostrar o quanto a condição humana, quando reduzida às suas excrecências, é medíocre. Sem o sucesso, sem a beleza, sem a maquiagem, somos o mais patético dos animais. Não é leitura para quem procura ilusão e sonho, mas para quem precisa de vez em quanto ser lembrado de que o material de que se constroem os sonhos é tão real quanto a vida fora dos livros.

Quem é: Charles Bukowski morreu em 1994. Ele nasceu na Alemanha, em 1920, filho de um soldado americano e uma jovem alemã. Aos três anos se mudou para os Estados Unidos e foi criado numa região pobre de Los Angeles. Jornalista e escritor, publicou o primeiro conto aos 24 anos. Entrou e saiu de clínicas de reabilitação, ao longo da vida, por causa do alcoolismo. Seus contos e romances, – foram 45 livros ao todo -, tem caráter essencialmente autobiografico, mas não deixam de retratar uma geração inteira que perambulou “sem rumo” pelos sonhos esfacelados do período entre as duas grandes guerras.
GH 24/12/2016minha estante
Moça, como deixou em negrito?


Andreia Santana 29/09/2017minha estante
Oi GH, a versão anterior do Skoob permitia o uso de código html, usei o código para negrito, mas atualmente acho que não estão mais permitindo.




Dan 30/05/2011

E da merda nascem flores...
Dentro de uma narrativa áspera, amarga e desprovida de educação, nota-se um lirismo lindo que evade das vielas imundas e os becos sujos de nossas vidas desgraçadas para o calor de nosso peito.
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Carla 21/01/2011

http://www.livrariaoutubro.com.br/2011/01/ao-sul-de-lugar-nenhum-charles-bukowski.html#comments
A Opinião

"Vai ser o inferno, mas sou durão, e existe maneira melhor de se sacrificar do que pela felicidade de outra pessoa?"

Voltei no blog para lembrar quais os livros do mestre a Clau já havia resenhado:

* Misto Quente
* Factótum
* O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio

... então é uma honra falar do 'velho safado' na Livraria Outubro por vários motivos, mas o mais legal deles para mim é que a dona do blog começou a lê-lo por indicação de quem?? de quem?? minha claro hehe.

Sou fã incondicional de Charles e por isso não possuo sequer vocabulário necessário para desmistificar ou melhor avaliar os textos de Bukowski, pois, há meu ver "não há como viver sem ele". Bem ... como a Cláudia e também a pessoa que escreve na contra capa desta edição da LPM, eu concordo plenamente, não havia assunto ao qual Charles não pudesse escrever, e fosse qual fosse ficaria incrivelmente lindo, bem pesado, mas lindo de se ler.

Ao Sul de Lugar Nenhum é considerado o melhor livro de contos do autor, nele é possível reencontrar Henry Chinaski, e outros 'perdedores' do nível de Bukowski.

Uma indicação 5 estrelas por tudo dito aqui e mais porque eu adoraria que a nova geração conhecesse o 'veinho' e encontrasse nele a fonte do desapego, do descuido, do abandono em geral. É essa a transformação que ele me traz cada vez que encontro o velho Charles, ou Henry ou quem quer que ele quisesse ser no papel.

A principio apresento 1, agora vem o segundo trecho destes contos que ilustram bem o porque admiro tanto este homem.

"A vergonha da derrota, aprendida nos pátios das escolas americanas quando garoto, alertava-me para não deixar cair o boi no chão, porque isso provaria que eu era um covarde e não um homem e que por isso, eu não merecia nada além de desprezo e risos, tinha-se de ser um vencedor na América, não havia saida, era preciso aprender a lutar por coisa nenhuma, não fazer perguntas ... O pátio das escolas americana haviam me vencido novamente."
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Ivan Picchi 26/10/2010

Hum?
Romance, solidão, complementares

Bebedeiras, discussões, saudades, nada mais sóbrio.

Incapaz, de se mecher, insalubre e ríspido em seus/meus/teus comentarios,

Trovejar sem sentido, puro, em busca de uma paz imunda, descrever

Tudo.

Será?

Senta ai, pega e me paga uma bebida,

colega, pede,

deixa só o tempo passar.

E só.
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