Cair das Trevas

Cair das Trevas Cate Tiernan




Resenhas - Cair das Trevas


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Yves2zzz 11/01/2024

Juro que tem seus momentos!
Como eu vou explicar os problemas desse segundo livro sem invalidar a leitura e a nota que dei a ele?

O começo dele é beeem penoso, do tipo arrastado sem qualquer profundidade. Não acrescentou em nada, simplesmente encheu linguiça para três livros. O que é um problema corriqueiro em trilogias: o segundo é geralmente uma perda de tempo.
A leitura é fácil, divertida e dinâmica, o problema mesmo é a falta de conteúdo… aposto que o terceiro livro, que fecha a saga, vai ser incrível de ler, igual com o primeiro, automaticamente deixando claro como esse era só uma forma de somar dinheiro com contrato e venda.

Reforço, não é um livro ruim, você realmente se pega viciada na curiosidade dos “mistérios” apresentados. Mas vou apontar aqui que tinha um potencial IMENSO, porém mal utilizado. Gostei da construção do momento em que a trama engatou, infeliz mesmo foi o desfecho!
Tenho outro probleminha a salientar: tem personagens demais, não conseguiria listá-los sem auxílio do livro. E acredite, isso não seria um problema (para mim não é, visto que minha saga favorita é TOG e quem leu sabe), a questão é que quase nenhum deles tem relevância. Não consegui ter apego por nenhum deles, tirando os do núcleo principal. Como pode ter tantos personagens e NENHUM chamar atenção? Se vai ser um livro de enrolação extra, que pelo menos desenvolva relacionamentos e personalidades, poxa!

Vamos falar um pouquinho do núcleo principal, já que eu trouxe o gancho. Resolvi que vou DEPENAR esse livro nessa resenha!
Nastasya perdeu quase que completamente sua evolução do primeiro livro. E recebeu tudo de volta nos últimos capítulos, como se isso não fosse incomodar. Gostei do senso de moral que ela desenvolveu, claro, até mesmo do distanciamento que ela gradualmente teve de sua depressão. Mas até esse momento falta, viu?! A bichinha é uma bomba relógio, mas que eu felizmente não desenvolvi nenhum rancor. Ainda estranhamente gosto dela, mesmo que agora separe um pouco da comparação com a minha crush literária (Aelin).
É uma personagem carismática, cheia de traumas e consciência, se destruindo e sendo destruída. Foi importante para mim não perder o interesse nela igual aconteceu com a Louise de Pássaro e Serpente no segundo livro. Aquilo sim foi trágico e traumático!
Concordo com ela? Obviamente que não, mas também não peguei ranço ou fiquei com um pé atrás… coisa que, indescritivelmente, aconteceu com Reyn.

Vamos falar dele então:
Ainda tem algo nele que me estressa. Quando ele e a protagonista finalmente estão se pegando, eu sinto a química e quase esqueço que ele é uma porta forçada. Mas ele é!
Não tem uma personalidade de fato. Entendo o personagens ser recluso e durão, mas ele NÃO FAZ NADA! Por vezes esqueço da existência dele, se não fosse pela Nasty praticamente latindo no cio a cada duas páginas por esse homem. É só para isso que ele está lá, para ser motivo de desconforto e desejo para a personagem, simplesmente não faria falta uma mente pensante nele. Ele teve seu momento no primeiro livro, mas nesse é um completo inútil!
E MEU DEUS, parece que ele está sendo obrigado, com uma arma na cabeça, a se sentir atraído pela Nastasya. Isso me incomodava o tempo inteirinho!! Até o último capítulo esse homem não conseguiu dizer UMA coisa boa para justificar querer TANTO essa mulher, sem ser no quesito carnal. E parecia que estava sofrendo, mesmo por esse motivo.
Entendo o destino deles estarem interligados e blá blá blá, mas justifique sua resposta se quiser que eu acredite nesse relacionamento sentimental!

Enfim, pula para os próximos:
River é a única personagem desse livro inteiro que vale a pena mencionar, tirando o casalzinho. Por mais que ela não tenha tanta relevância na trama desse livro, ela é muito importante para o crescimento pessoal da personagem. Eu verdadeiramente compro a bondade da personagem, o afeto dela pela protagonista e a relação das duas. Acho que, de maneira discreta, é um ponto muito positivo do livro.
Percebi agora que parece que só estou falando mal, de novo, como sempre faço quando o livro tem emoções demais para serem absorvidas, porém quero deixar claro que o livro tem seus méritos… só não cheguei lá ainda kk é mais fácil apontar defeito, faz meu peito vibrar de emoção junto com as teclas!

O único outro personagem que valeria a pena mencionar é Innocencio (o nomezinho sofrido!). Aqui terá alguns spoilers discretos, mas nada que não fosse prático adivinhar ou estrague a experiência da história.
Eu estava ansiosa para o momento em que ele retornaria, e fiquei verdadeiramente feliz com o decorrer das cenas com ele até o estopim do livro. A construção desse personagem PLENAMENTE duvidoso, que você desconfia a cada página e SABE que tem algo errado, foi muito bem feita aqui. Eu estava vidrada em como a história teve uma “quebra” de expectativa quando ele voltou super bonzinho e, pasmem pelo nome, inocente. Fiquei surpresa e cativada. Até, é claro, a grande revelação e a batalha final. Daí em diante só ladeira abaixo.
Acredito em personagens puramente loucos, com sede de poder e maldade infinita, e estava comprando essa persona de Incy até o momento que ele e Nasty tiveram seu embate final. Simplesmente não gostei do rumo que as coisas tomaram, pois do mesmo jeito que a trama toda girou em cima desse momento, ela foi descartada como se não fosse nada. Ele era só um peãozinho de um jogo de xadrez cheio de peças grandes… tipo, esperei o primeiro livro inteiro para terminar assim? Não teve um perigo real, só mais um empecilho para a personagem aprender uma lição e passar por cima. Eu realmente gostava do personagem dele.
Foi ruim? Não. Mas também não foi bom. Só tinha taaanto potencial!!

Enfim, o restante dos personagens, como disse, não são pontos altos da história. Tem seus pequenos e raros momentos, um ou outro, mas tem uns que tu só lembra do nome e olhe lá. Pelo o que River disse no final do livro, jogado de qualquer jeito, vou aprender mais sobre os demais integrantes e suas vidas passadas no próximo livro… como se já não tivesse coisa demais ainda para desenvolver. Conclusão, se tirasse pelo menos uns três ou quatro personagens do livro, não faria falta alguma. Se dissessem que eles foram embora plantar batatas no solo do Rio de Janeiro, ainda não faria diferença.

Quero reclamar mais um pouco do Reyn, mas acho que não é uma boa ideia kkkkk
Já disse que tem algo nele que me estressa? Sim? Ah, então reforço e admito que isso é cisma minha. Macho de fantasia precisa ser perfeito para ser memorável, porque a história nem sempre é sobre eles, então precisam fazer valer a atenção, roubar os nossos suspiros. Não sei se minha imaginação morreu para construção de macho literário, mas acredito que a falta de presença dele seja a causadora dessa amargura toda. Melhore no último livro, Reyn! Me faça latir igual Nasty e quase todas as mulheres do livro latem por você.

Ah, Deus! Não sei mais o que falar!! Cadê a parte que eu falo bem?? Desse jeito vão achar que eu não gostei kkkk
Adoro resenhas longas, como podem ver, mas definitivamente sou suspeita para esse tipo de coisa. A parte boa eu absorvo e me sinto dramática e melosa quando tenho que transparecer, mas a parte “ruim” ou duvidosa extravasa de mim igual veneno de cobra huehue
Enfim, e agora esse enfim é sério!, deixo todas as emoções malucas e questionáveis para análises futuras. Ainda estou ansiosa para saber que fim terá essa trilogia, o que já é mais do que suficiente para mim. Que venha Inimigo Sombrio e me devore! Ou eu devore ele!
Yves2zzz 11/01/2024minha estante
Ah, droga! Eu deveria ter reclamado um pouco da batalha brox.4nte........


Yves2zzz 11/01/2024minha estante
Ou de não ter avançado quase nada na trama, apenas retornado para onde tinha parado no primeiro livro......




Leninha Sempre Romântica 12/08/2013

Desde a leitura de Amada Imortal que aguardo a sua sequência ansiosamente. Devo confessar que estava com receio de me decepcionar ou de simplesmente me perder na narrativa, já que devido ao tempo que faz que li o primeiro livro da série, tinha medo de precisar consultá-lo para relembrar tudo que aconteceu.

Foi uma grata surpresa descobrir que durante a leitura tudo se explicava. Nos primeiros capítulos, Nastasya, com sua narrativa em primeira pessoa, vai nos relembrando de fatos marcantes do primeiro livro. De personagens a acontecimentos. E aqui vislumbramos novamente os flashes do passado de Nas, que assustam e prendem o leitor na narrativa.

Amada Imortal foi um dos livros no gênero YA que mais me encantou por sua temática mais adulta. Apesar de Nastasya, Reyn e Incy serem vistos como jovens, eles são bem mais do que aparentam, todos na faixa etária dos 400 anos.

Nastasya parece outra pessoa, é notável seu amadurecimento, apesar dela estar sempre emburrada e fazendo as coisas meio que contra a vontade. Porém ela cresce e desenvolve alguns poderes que vão surpreender até mesmo os mais desenvolvidos.

O livro é cheio de altos e baixos, tem momentos onde Nas e suas recordações nos mostra o quanto já sofreu, e suas atitudes não se tornam condizentes, ou seja, se você tem mais de 400 anos, viveu e sofreu tanto, não pode dar birra porque sente medo de galinhas, meio imaturo, não é verdade?

Apesar disso, a trama continua muito bem amarrada, sentimos os medos, receios, e demais sentimentos de Nastasya, como se fôssemos amigas de longa data. É perceptível a importância de cada personagem na trama, que se desenvolve de maneira uniforme, prendendo o leitor em cada página.

Adorei o final, bem assustador e, literalmente, hipnotizante. Não tem como não tomar partido, torcer pelo desenrolar favorável dos personagens e para que o bem triunfe, porque aqui, o bem e o mal se entrelaçam, mas a autora dá sentido a tudo de forma super acertada.

A série Amada Imortal entrou para o rol dos YA que estou curtindo muito, e olha que são poucos os que me agradam a ponto de eu ler as sequências.
Com certeza uma ótima leitura, cheia de emoção, humor e várias descobertas bem elucidativas. Já estou ansiosa pelo terceiro livro, fazendo minhas preces para a sua rápida publicação.


site: http://www.sempreromantica.com.br/2013/08/cair-das-trevas-cate-tiernan.html
Evelee 29/08/2013minha estante
Galinhas são terríveis kkkk




Vicky_v 17/08/2013

O tempo é mesmo uma caixinha de surpresas, não? Há quase um ano, escrevi a resenha de Amanda Imortal, que inaugura a trilogia de Tiernan, e eis que quase havia me esquecido dessa série quando anunciaram o lançamento de Cair das Trevas. É pouco dizer que fiquei ansiosa por saber como Nas estava e esperei impacientemente até esse dia chegar.

Esse segundo volume começa com uma frase de efeito de Reyn, só para nos colocar a parte de como, exatamente, está o clima entre ele e a minha imortal preferida:

"– Quero você."

Sim, Reyn é direto. E realmente quer tentar alguma coisa com Nas, mas ela ainda não está pronta para isso. O que não impede o viking de tentar – e até mesmo ganhar uma nova admiradora, Amy, a divertida irmã de Anne que está visitando River’s Edge por algum tempo. É claro que esse fato só o fez ganhar vários novos apelidos, durante as várias vezes em que Nas perde algum tempo reclamando da injustiça da vida. Sem dúvidas, todas as vezes em que Nas conversa ou pensa nele é uma diversão à parte.

"Reyn: a pedra no meu sapato, o pesadelo do meu passado, o destruidor da minha família, a constante irritação do meu presente e, ah, é, o cara mais gostoso, mais perfeito, mais lindo e incrível que já vi em 450 anos."

Nas continua no caminho para aprender a ser uma pessoa melhor, mas coisas estranhas começam a acontecer depois do Ano Novo e no meio de dúvidas, medo e indecisão, escolhas erradas são feitas. De volta à companhia de Incy, Boz, seus antigos amigos e sua antiga vida, Nastasya percebe que apesar de tentar, não é a mesma mulher. Já não era a mesma na primeira vez que fugiu de Incy. Aproveitando o gancho, o melhor amigo da moça não é tão melhor assim e demonstra estar perdendo o controle em diversos momentos.

Incy parece uma pessoa desequilibrada, no limite, que volta à normalidade quando Nastasya segura as rédeas da relação e Boz e Katy não sabem como lidar com ele, enquanto Cicely parece não perceber e até mesmo gostar dessa nova atitude de Innocencio. Tudo é muito mais real – e perigoso, e suas consequências serão irremediáveis.

Com a inserção de novos personagens – ou até mesmo apenas a menção deles – podemos perceber que a jornada de Lilja ainda está longe de terminar, mas grandes coisas acontecem quando grandes escolhas são feitas.

Conseguindo manter o sarcasmo que é a marca registrada da protagonista, Cate nos presenteia com uma continuação que faz sentido e adiciona conteúdo e amadurecimento à trama. Em alguns momentos o excesso de drama que Nas faz é um pouco incômodo, mas não é um pecado grande o suficiente para atrapalhar a leitura. Ela está aprendendo, no final das contas e mesmo com o final mais do que satisfatório, sinto que sentirei falta de Meriwether e seu pai. A herdeira de Úlfur e filha do Lobo, finalmente reconhece o passado como seu e está pronta para enfrentar o futuro.

Escolher trechos dessa vez foi uma tarefa difícil, gostei de várias frases e por isso, enquanto lia, postei no meu perfil do Twitter alguns quotes, se você ficou curioso, procure aqui e divirta-se. Enquanto isso, esperarei que o desfecho de Amada Imortal, Etermally Yours, seja lançado aqui em breve – antes que eu morra de curiosidade e saudade dos amigos que fiz em River’s Edge. Não deixe de ler Cair das Trevas, ficar muito tempo sem a companhia de Nas não é legal!

Gostou? Comente no site!

site: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-cair-das-trevas-cate-tiernan/
Silvia 06/11/2013minha estante
Oh Deus, é a minha saga favorita. Estou louca para o terceiro. Sabe me dizer qual nome?




lunaelivros 15/04/2022

Cansativo...
Uma história com um enredo interessante, mas confesso que a autora não soube utilizar esse enredo, então o livro ficou um pouco confuso.
Esse segundo livro a autora repetia muitas coisas do primeiro livro, era como se fosse um gancho para relembrar o leitor das coisas, mais vai ficando chato isso. A autora foca em detalhes desnecessários e isso me irritou bastante. A história tem potencial, mas a escrita da autora não é boa, e ainda tem um romance forçado demais e sem química.
Perdi a vontade de ler o último livro.

Nat Nat 15/04/2022minha estante
Eu li só o primeiro, não gostei muito




Marí Amo 13/07/2020

Incrível segundo livro de trilogia
Olha, sinceramente que trilogia bem escrita ate aqui. O primeiro livro foi incrível por entregar respostas no decorrer da história e te deixar ansiando pela continuação. Esse segundo volume veio com o crescimento dos personagens, da mitologia da história. Foi fantástico, deu pra odiar ainda mais certo personagem e ate chorar por outros. Estou apaixonada e louca para terminar a trilogia!
Glesiane 08/12/2022minha estante
Levei 6 anos pra completar a coleção kkkk consegui esse mês, não vejo a hora de começar a ler




Lanny 22/01/2016

Cadê o romance gente?
Já entendi que o objetivo desse livro não é contar uma história de amor linda e maravilhosa que dura séculos, mas será que dá pra ter pelo menos um pouquinho de romance? Eu ficava me perguntando às vezes se o amor de Nas não era River já que era ela que aparecia toda vez para consolá-la quando as coisas davam errado. Os pensamentos de Nas iam mais para River em momentos de aflição e de dúvida do que para Reyn. Espero que o terceiro livro seja melhor nesse sentido.
@porcelanaliteraria 09/04/2020minha estante
Kkkk. Te entendo!!




Vivi Martins 02/08/2013

Nastasya é uma imortal de 459 anos, que quando percebeu como a vida fútil e sem sentido que levava a tinha tornado uma pessoa indiferente e sem sentimentos, foi em busca de ajuda em River's Edge, uma fazenda de imortais em reabilitação situada em West Lowing, Massachusetts, com River. Após dois meses ela ainda está em River's Edge, tendo aulas para aprender sobre magick com Asher, Solis e Anne, além de River é claro e como usá-la da forma correta, magick do bem, assim como em busca de crescimento pessoal. Mas as coisas não estão indo nada bem, e o fato de ela sentir uma incrível atração por Reyn, com quem ela tem uma história no passado, não facilita em nada as coisas, além dela não conseguir fazer amizade com os outros alunos, mas por culpa dela.
Ao perceber que descende de uma linhagem antiga de trevas e vendo tudo dar errado a sua volta, ela começa a se questionar sobre o que está fazendo ali, se em virtude de sua herança ela tem escapatória ou se está apenas se enganando e num momento de profunda confusão Incy a encontra e ela vai com ele e Nasty volta a sua antiga vida. Mas a verdade é que ela mudou e logo ela percebe que o que antes a divertia, não tem mais o mesmo sabor e que determinadas coisas que ela via com indiferença agora a incomodam, assim como passou a enxergar coisas que antes ela não via, como a mudança no comportamento de Incy, que ela não pode mais ignorar e quando as coisas se tornam mais terríveis do que ela podia imaginar, ela se arrepende das escolhas que ela fez, mas pode ser tarde demais!


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Gisele 03/03/2024

Duas ? ? não é ruim é parado, o famoso encher linguiça. Só começa a ficar bom nos últimos capítulos não precisava desse livro foi enrolado pra caramba.
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Psychobooks 17/09/2013

Eu adorei a leitura de Amada Imortal (resenha aqui) e quando terminei de ler foi impossível não correr para ler a continuação, corri para o kindle, comprei Darkness Falls e em menos de um minuto já estava lendo. Agora, com o lançamento de Cair das Trevas, pude reler a história com mais calma e conferir a tradução - que ficou ótima.

- Enredo

Nastasya - uma imortal de mais de 400 anos -, está há dois meses em River's Edge em reabilitação. Agora está adaptada com suas tarefas, acostumou com a vida no campo e convive bem com a maioria dos moradores da fazenda, exceto com Reyn - deus nórdico viking gostosão. Em Amada Imortal os dois descobriram segredos um do outro e é por isso que Nas precisa resistir aos seus encantos, uma tarefa que não será nada fácil.

Coisas estranhas começam a acontecer e muita coisa dá errado para Nastasya, que chega ao ponto de duvidar se um dia conseguirá vencer seu passado e deixar a herança das trevas para trás.

- Narrativa e retomada

A autora soube como retomar sua história sem ser repetitiva ou fazer com que o leitor tenha que reler o livro anterior para não se sentir perdido.

A narrativa continua sendo em primeira pessoa, com todo humor e sarcasmo da Nastasya, a leitura é fluida, rápida e muitas vezes divertida. A autora usou o recurso de flashbacks para falar um pouco mais sobre o passado da Nas, mostrar para o leitor as coisas horríveis que aconteceram, porque é tão difícil para ela acreditar que possa ser uma pessoa boa, como ela e Incy se conheceram e tornaram-se amigos.

O início da leitura não é cheio de ação, mas fiquei presa às páginas principalmente por causa do carisma da protagonista, humor ácido e momentos em que ela conversa diretamente com o leitor.

- Personagens

A protagonista é carismática, cheia de problemas, mas não deixa se de expor para o leitor, não esconde nem seus conflitos internos. Racionalmente ela quer fugir de Reyn, sentir raiva dele, mas não é bem assim que seu coração se sente. O amadurecimento do livro anterior para esse é notável e um dos grandes motivos para o Cair das Trevas não ter sofrido a maldição do segundo livro.

Reyn mudou sua estratégia, deixou de ser tão taciturno e fala abertamente como está se sentindo. Mostra que a luta diária para superar seu passado não é nada fácil, mas é preciso enfrentá-lo para encontrar a paz.

Quando Incy fez o uso da magick de maneira horrível em Amada Imortal, ganhou minha antipatia de imediato. Nesse livro ele sutilmente vai aparecendo, aos poucos mostrando sua verdadeira personalidade detestável e tem um papel mais importante que no livro anterior.

- Concluindo

Cair das Trevas é uma ótima continuação. Seus personagens mantiveram uma evolução condizente com o que nos havia sido apresentado no livro anterior. O enredo foi bem desenvolvido, ação e romance na medida certa, com um clímax sombrio de tirar o fôlego e uma finalização para a história contada aqui, mas que deixa o leitor ansioso para o lançamento do próximo - e último - livro.

- Se você não consegue encarar seus sentimentos, todos eles, então nunca vai ser forte o bastante para se libertar do passado.
Página 57


site: www.psychobooks.com.br
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Quatro Amigas 19/09/2013

Cair das Trevas - Amada Imortal - Volume 2 - Cate Tiernan
Um “romance quente” com uma boa pitada de magia e suspense. Essas podem ser as palavras que melhor expresse o enredo do livro “Cair das Trevas” (Darkness Falls no inglês), o segundo volume da trilogia Amada Imortal (do inglês Immortal Beloved), escrito pela autora americana Cate Tiernan (Gabrielle Charbonnet). Que narra à história de uma raça de seres imortal – usuários de magia – que co-existem nesse mundo junto com a humanidade. (Leia a resenha do primeiro livro da trilogia aqui)

O cenário onde se desenrola o enredo da obra é uma pequena cidade da atual Massachusetts onde encontramos a personagem principal, Nastasya, ainda vivendo em River's Edge (uma espécie de clinica de reabilitação para imortais “problemáticos”). E se passaram cerca de dez dias após os estranhos acontecimentos que ocorreram Amada Imortal. Ela achou que depois desse tempo poderia finalmente viver em paz, e isso incluía: fugir de Incy (seu melhor amigo usuário de magia negra), desempenhar seus afazeres na fazenda, trabalhar em um pequeno armazém na cidade e tentar compreender o que realmente sente por Reyn (Um guerreiro nórdico, alto, loiro e musculoso, que está profundamente ligado ao seu passado).
No entanto, as coisas repetidamente mudam quando tudo em sua vida começaram dá errado, inclusive seus próprios poderes. Com medo de que os poderes sombrios latentes que possui estejam saindo controle, ameaçando todos aqueles que se encontram a sua volta, Nasty foge e acaba caindo nas mãos de um “inimigo” até então desconhecido que almejam se apropriar dos seus dons.

-------------------------- CITAÇÃO --------------------------
(...) Inspirei lentamente, em silêncio, então olhei os quatro cantos do meu quarto. O mesmo quarto de sempre na casa de River. Vazio exceto por mim. Com a janela fechada. A porta fechada e trancada por feitiço? Não conseguia lembrar. Inspirei de novo e só senti o
cheiro da alfazema que colocávamos na água de lavar roupas e um leve toque do vinagre branco que usávamos nos espelhos e janelas. Nada de sangue. Nada de fumaça preta sufocante.
O chão estava frio. Sentei e acendi o abajur, então caí de novo, me encostando na cama. Meu rosto e costas estavam grudando de suor. Tirei o cabelo do rosto com a mão trêmula.
O que havia de errado comigo?
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“Cair das Trevas” é – sem duvida – uma leitura simplesmente fantástica. A autora consegue simplesmente prender o leitor desde primeira pagina a última. Muitas vezes o leitor acha que ela estar apresentando tanta informação e que não vai dá para solucionar a situação nesse livro. Ao longo da leitura, Cate Tiernan nos surpreende terminando o livro de uma forma realmente boa e deixando alguns pontos que podem ser explorados na sua sequência. A obra (assim como a anterior) é toda narrado em primeira pessoa. Ou seja, só conseguimos observar a história a partir da perspectiva da Nasty, o que não chega ser ruim. Já que considero a personagem muito interessante, principalmente do que diz respeito ao seu passado tempestuoso.

Na obra também acabamos por descobrir um pouco mais da vida e do passado de Nasty e entender um pouco dos seus intensos sentimentos por Reyn. Assim como compreender um pouco mais sobre as habilidades sombrias – herdada dos seus pais – que reside dentro dela. Vemos que a personagem amadureceu um pouco, em comparação com o livro anterior, encontrando-se menos egoísta e um pouco mais “humanizada” e preocupada com o bem estar (proteção) dos outros a sua volta.

A única coisa que realmente não mudou muito foi à narrativa da Cate Tiernan. A autora tem uma escrita realmente densa, muita vezes você pode achar ela meio lenta, e ao mesmo tempo muito gostosa. Creio que a forma lenta como a escritora escreve seja uma espécie. Ela escreve tão bem, e sabe entreter o leitor durante a leitura e colocar certos pontos de suspense na estória que consegue nos prender do começo ao fim.

Relativo à estrutura do livro, a editora responsável pela publicação da obra em terras brasileiras, a Galera Record ( a mesma editora responsável por Os Instrumentos Mortais, Gone, Hex Hall e o Diários do Vampiro). Optou por preservar a capa original, assim como ocorreu no primeiro livro. Que conviemos que ambas são lindas. A tradução e a revisão estão simplesmente ótimas, não tem do que reclamar.

Logo, levando em conta toda a trama apresentado na história e a escrita de Cate Tiernan, atribui uma nota e cinco estrela a obra, nada mais justo. E indico a trilogia para amante de romances sobrenaturais recheado de mistério, magia e suspense. Vale lembrar que nos EUA o terceiro e último volume da trilogia denominado Eternally Yours (algo como "Seu Eternamente" na tradução livre) já foi publicado. E por enquanto aqui no Brasil ainda não possui previsão de lançamento. E eu aqui sofrendo, querendo mais de Nasty e Reyn... Comofas?

site: http://quatroamigaseumlivroviajante.blogspot.com.br/2013/09/resenha-cair-das-trevas-cate-tiernan.html
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Nica 28/11/2013

Cair das Trevas é o segundo livro da trilogia escrita pela autora americana Gabrielle Charbonnet, sob o pseudônimo de Cate Tiernan, e é tão bom ou melhor do que o primeiro livro, Amada Imortal. E, assim como aconteceu com o outro, eu me vi rapidamente envolvida com as personagens novamente! E eu só posso agradecer a Juh Oliveto, do Livros & Bolinhos, por ter me apresentado essa trilogia sobrenatural e fascinante. Se não fosse a resenha dela falando sobre Amada Imortal, não sei se teria dado uma chance a Cate Tiernan. risos

- A maior parte de nós reluta em ter isso. Reluta em ter amantes, filhos, cavalos. Lares. Porque perdemos tantos... Mas abrir mão de tudo isso significa que o tempo acabou com você, que o tempo venceu. Eu acho... que posso estar pronto para lutar contra o tempo de novo. Que eu posso estar forte o bastante para me arriscar.

Narrado em primeiro pessoa e pela própria Nastasya, tão logo a leitura começa, ela vai nos fazendo relembrar os últimos –e marcantes – acontecimentos bem como personagens de Amada Imortal. Uma das coisas que mais gostei foram os flashbacks que temos do passado de Nas, que nos prendem e conectam com o romance sobrenatural de Tiernan.

Aliás, foi incrível o amadurecimento de Nastasya de um livro pro outro – apesar de manter seu temperamento forte e ser meio do contra, a típica mocinha ao revés. Inclusive, nossa amada imortal desenvolve novos poderes, que vão assustar e amedrontar até os mais evoluídos. Ah! Não posso deixar de comentar que ela continua sarcástica e nos deleita com boa parte das cenas divertidas desse romance intenso e sombrio. hehe

Com uma trama bem amarradinha, a leitura é fluída e de tirar o fôlego dos apaixonados por esse tipo de literatura, fantástica / sobrenatural. Até porque esse segundo volume está bem menor do que o primeiro - o que não quer dizer nada! É possível sentirmos “na pele” todos os medos, anseios e sentimentos de nossa querida protagonista. Parece, pra mim pelo menos, que eu a conheço há tempos, como uma grande amiga.

Outra coisa que a autora sabe fazer muito bem é dar a devida importância à todas as personagens de seus livros. Sabemos que as principais são Nas e Reyn – um Deus grego lindo, sexy e perigosamente irresistível –, mas todas as secundárias têm sua devida parte, têm seu papel mais do que reconhecido por ela - e por seus leitores, é claro!

Mas, não posso deixar de citar uma em especial, River, a mais velha das imortais que conhecemos, ela continua sendo uma fofa, super preocupada com os seus, amável e generosa, independente de seu passado tenebroso. Foi muito bom poder conhecer mais sobre essa personagem querida pra mim, saber sobre o que aconteceu de fato e sobre sua redenção.

Outra personagem que é o colírio das meninas e que, ao mesmo tempo, é uma espécie de anti-herói, é o Reyn. Acredito que nesse livro ele veio buscando por um pouquinho de paz, tentando fugir das maldades de seu passado e de tudo de ruim que ele foi e fez. Definitivamente, cada novo livro sobrenatural que leio, cada vez mais me apaixono por esses carinhas lindos e irresistivelmente "bad boys".

A autora deixou boa parte da ação para esse livro e soube nos enfeitiçar ainda mais com Nas e seus amigos imortais. Sem deixar de nos passar a bela mensagem de que não importa o que fizemos ou quem fomos no passado, o futuro está aí, de portas abertas, esperando para nos dar uma segunda chance.

Não posso deixar de parabenizar a Galera Record pelo belíssimo trabalho de diagramação feito na trilogia. Cair das Trevas segue o mesmo padrão de beleza e cuidado de Amada Imortal. A capa é linda... apesar de algumas pessoas a acharem simples, eu acho um arraso! A letra em relevo, as cores, tudo combinando. A única coisinha que incomoda - e isso porque eu sou cegueta - é a letra interna, que poderia ser um pouquinho maior! hehehe

Enfim, impossível não se arrepiar e hipnotizar com a continuação de Amada Imortal. Sabe aquele tipo de livro que te prende do início ao fim? Que te surpreende quando você menos espera e te deixa sem ar?? Então, é isso que você pode esperar dessa trilogia e, principalmente, de Cair das Trevas.

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral

site: http://www.nicasdrafts.com.br/2013/09/resenha-cair-das-trevas-cate-tiernan.html
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César L. Gomes 29/11/2013

[RESENHA] CAIR DAS TREVAS – CATE TIERNAN
Um “romance quente” com uma boa pitada de magia e suspense. Essas podem ser as palavras que melhor expresse o enredo do livro “Cair das Trevas” (Darkness Falls no inglês), o segundo volume da trilogia Amada Imortal (do inglês Immortal Beloved), escrito pela autora americana Cate Tiernan (Gabrielle Charbonnet). Que narra à história de uma raça de seres imortal – usuários de magia – que co-existem nesse mundo junto com a humanidade.

O cenário onde se desenrola o enredo da obra é uma pequena cidade da atual Massachusetts onde encontramos a personagem principal, Nastasya, ainda vivendo em River's Edge (uma espécie de clinica de reabilitação para imortais “problemáticos”). E se passaram cerca de dez dias após os estranhos acontecimentos que ocorreram Amada
Imortal. Ela achou que depois desse tempo poderia finalmente viver em paz, e isso incluía: fugir de Incy (seu melhor amigo usuário de magia negra), desempenhar seus afazeres na fazenda, trabalhar em um pequeno armazém na cidade e tentar compreender o que realmente sente por Reyn (Um guerreiro nórdico, alto, loiro e musculoso, que está profundamente ligado ao seu passado).

No entanto, as coisas repetidamente mudam quando tudo em sua vida começaram dá errado, inclusive seus próprios poderes. Com medo de que os poderes sombrios latentes que possui estejam saindo controle, ameaçando todos aqueles que se encontram a sua volta, Nasty foge e acaba caindo nas mãos de um “inimigo” até então desconhecido que almejam se apropriar dos seus dons.

____________________ Citação _____________

(...) Inspirei lentamente, em silêncio, então olhei os quatro cantos do meu quarto. O mesmo quarto de sempre na casa de River. Vazio exceto por mim. Com a janela fechada. A porta fechada e trancada por feitiço? Não conseguia lembrar. Inspirei de novo e só senti o
cheiro da alfazema que colocávamos na água de lavar roupas e um leve toque do vinagre branco que usávamos nos espelhos e janelas. Nada de sangue. Nada de fumaça preta sufocante.
O chão estava frio. Sentei e acendi o abajur, então caí de novo, me encostando na cama. Meu rosto e costas estavam grudando de suor. Tirei o cabelo do rosto com a mão trêmula.
O que havia de errado comigo?
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“Cair das Trevas” é – sem duvida – uma leitura simplesmente fantástica. A autora consegue simplesmente prender o leitor desde primeira pagina a última. Muitas vezes o leitor acha que ela estar apresentando tanta informação e que não vai dá para solucionar a situação nesse livro. Ao longo da leitura, Cate Tiernan nos surpreende terminando o livro de uma forma realmente boa e deixando alguns pontos que podem ser explorados na sua sequência. O livro (assim como o anterior) é todo narrado em primeira pessoa. Ou seja, só conseguimos observar a história a partir da perspectiva da Nasty, o que não chega ser ruim. Já que considero a personagem muito interessante, principalmente do que diz respeito ao seu passado tempestuoso.

Na obra também acabamos por descobrir um pouco mais da vida e do passado de Nasty e entender um pouco dos seus intensos sentimentos por Reyn. Assim como compreender um pouco mais sobre as habilidades sombrias – herdada dos seus pais – que reside dentro dela. Vemos que a personagem amadureceu um pouco, em comparação com o livro anterior, encontrando-se menos egoísta e um pouco mais “humanizada” e preocupada com o bem estar (proteção) dos outros a sua volta.

A única coisa que realmente não mudou muito foi à narrativa da Cate Tiernan. A autora tem uma escrita realmente densa, muita vezes você pode achar ela meio lenta, e ao mesmo tempo muito gostosa. Creio que a forma lenta como a escritora escreve seja uma espécie. Ela escreve tão bem, e sabe entreter o leitor durante a leitura e colocar certos pontos de suspense na estória que consegue nos prender do começo ao fim.

Relativo à estrutura do livro, a editora responsável pela publicação da obra em terras brasileiras, a Galera Record ( a mesma editora responsável por Os Instrumentos Mortais, Gone, Hex Hall e o Diários do Vampiro). Optou por preservar a capa original, assim como ocorreu no primeiro livro. Que conviemos que ambas são lindas. A tradução e a revisão estão simplesmente ótimas, não tem do que reclamar.

Logo, levando em conta toda a trama apresentado na história e a escrita de Cate Tiernan, atribui uma nota e cinco estrela a obra, nada mais justo. E indico a trilogia para amante de romances sobrenaturais recheado de mistério, magia e suspense. Vale lembrar que nos EUA o terceiro e último volume da trilogia denominado Eternally Yours (algo como Seu Eternamente na tradução livre) já foi publicado. E por enquanto aqui no Brasil ainda não possui previsão de lançamento. E eu aqui sofrendo, querendo mais de Nasty e Reyn... Comofas?
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Beatriz B. 26/12/2013

Não é denso, não é superficial. Perfeito para se divertir ao mesmo tempo pensar.
Se você ficou se perguntando qual propósito o livro anterior tem, vou tentar explicar melhor aqui. Isso mesmo, t-e-n-t-a-r. Enfim, os imortais criados por Cate não são meramente humanos que duram muito tempo. Além de possuir mais resistência a doenças e etc, eles possuem uma "magia interior" conhecido como Magick. E não, eu não escrevi errado. Isso lhe dá o poder de controlar tudo ao redor, inclusive eles mesmos. Eles também fazem rituais de meditação, aprendem palavras de comando, "poções" e blás. Mas antes que isso fique com cara de macumba com um toque de HP, já aviso que é bem diferente. Das duas coisas, inclusive. Whatever, Nasty continua com seu treinamento em River's Edge, mas isso não quer dizer que ficou mais fácil. Agora ela sabe que é a única descendente de uma das mais antigas casas de imortais, como um legado, e isso a faz incrivelmente poderosa. O problema é que ela mal sabe usar esse poder para pegar o controle remoto quando está longe. Mas seu "amigo", Innocencio, sempre soube desse potencial em Nasty, mesmo nem ela própria percebendo, e nos pesadelos constantes que tinha, Incy (sim, esse é o apelido) sempre aparecia com olhos de alguém em abstinência e com todos os outros amigos mortos. Afinal, ela estava fugindo dele. (POR QUE, NASTY? POR QUE NÃO DEU OUVIDOS? Okay, no spoiler).

Mas eis que todo o pouco que estava conseguindo construir na sua nova vida de rehab começa a desmoronar, já que ela se sente uma fonte de trevas e destruição e a causa de todas as coisas ruins que vêm acontecendo. Um tipo de puberdade mais sombria e acontece com pessoas acima dos 400 anos. Isso, juntando com o fato de seu "relacionamento" com Reyn que já era historicamente falando bizarro, fazem Nasty surtar de vez.

Pausa aqui para comentar mais sobre Reyn, não tem como explicar nem como vocês entenderem até ler. Imaginem um cara à la deus viking/THOR, que primeiramente parece um estereótipo afinal, "Uma nova vida, um novo amor", mas com o tempo você vai percebendo que "OMG, personagens de YA podem ter camadas de personalidade :OO Pasmem!" É por ai.

Right, e é bem nesse momento de surto que Incy aparece normal como sempre e oferece a chance de Nasty sair de lá e voltar a sua vida agitada. A partir dai, toda vontade de querer que Nasty se dedicasse, toda minha preocupação com ela simplesmente se foi, afinal, ELA ESTAVA PEDINDO UMAS PALMADAS! Mas eu sei no fundo eu sei, mas não vou admitir hã-hã, que isso foi necessário para dar emoção ao livro, e cumpriu seu papel... Depois de me irritar MUITO. Enfim, Nasty cai na sua antiga vida, lê-se recaída, mas ela sente que as coisas são diferentes agora. Ela já não é a obtusa se antes, que realmente não sabia nada de nada. Agora era só é uma meio-obstusa teimosa. Ela percebe Incy fazendo coisas erradas e começa a analisar todas as histórias que passaram juntos, a ver com olhos mais atentos seu comportamento ao longo das décadas. O final do livro é totalmente carregado de ação e suspense. Você pode até saber que "É claro que ela vai sobreviver", mas é só. Incy revela que há pessoas por atrás da parte "negra" da Magick e isso faz com que eu não soubesse se ele iria morrer, se os amigos iriam sobreviver, se a ajuda da fazendo iria chegar... Imaginem uma pessoa lendo de madrugada na cama, com a luz da tela do celular (porque a pilha da lanterna acabou), tentando não fazer nenhum barulho, mas por dentro está explodindo de vários sentimentos misturados de várias maneiras? Dica: era eu.

Sei que essa segunda parte ficou maior, pois 1°: eu que escrevi and 2°: eu terminei o livro faz um dia e meio e as emoções ainda estão à flor da pele! A escrita é muito dinâmica. A sensação de ter um amigo contando as loucuras que passou para você, de forma leve e descontraída ao mesmo tempo em que relata até os pensamentos mais sombrios não te deixa nunca. Sim, tudo para dizer que a autora/Nasty realmente interage com você. E é gostoso de ler. Aquele livro que te captura, faz você se sentir abduzido e só retorna a Terra NEM quando fecha a última páginas, pois eu ainda estou vivendo aquilo.

site: http://soleitoressabem.blogspot.com.br/2013/12/livros-entre-linhas-dobrado-amada-imortal-cair-trevas.html
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Carlinhah 04/01/2014

A historia e narrada por Nasty, o que torna a leitura muito fácil pois a personagem é forte, irônica e muito divertida.
Neste segundo livro Nas esta tentando ser uma pessoa melhor, mas, a partir do momento que ela parece se livrar de suas trevas, tudo começa a dar errado, como se as trevas se voltassem contra ela. Ela começa ater sonhos com Incy que a está perseguindo e matando seus amigos.
Reyn esta fazendo de tudo para conquistá-la e ela faz de tudo para resistir a ele pelo passado sombrio que une suas famílias. Mas as coisas pioram quando surge a bondosa Amy que logo se interessa por ele, que parece corresponder, deixando Nasty enciumada.
Nesse livro Nasty esta mais adulta, mais responsável, realmente tentando ser melhor, mas não pense que isso tira a graça e o ar malvado dela, ela esta ainda melhor.
Os momentos em que ela lembra suas vidas passadas nos permitem conhecer melhor toda treva que ela carrega.
O que faltou no livro foi um motivo pra que ficássemos ansiosos para ler a continuação, mas a leitura é ótima, a historia, como em Amada imortal, é ótima, os personagens são muito bem desenvolvidos e a Nasty é um barato!

site: http://leioimagino.blogspot.com.br/
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Gabriela 02/02/2014

Cair das trevas foi uma decepção, depois do primeiro livro eu tinha grandes expectativas em relação a essa série, e infelizmente com grandes expectativas sempre há grandes chances de se decepcionar.
O enredo não me surpreendeu em nenhum momento, diferente do primeiro livro que a autora apresenta uma estória totalmente diferente do que eu estava acostumada, reabilitação para imortais, quem pensaria que isso poderia dar certo? A estória ficou super arrastada, em nenhum momento me deparei com alguma parte surpreendente, parecia uma eterna repetição do que tinha acontecido no primeiro livro, não é um livro CHATO de ler, mas não prende, talvez pela forma da escrita da própria autora que é uma leitura mais lenta e não tem tantas partes de ação mais sim de descoberta eu não tenha me envolvido tanto com essa segunda parte.
Mas apesar de tudo isso, ainda tenho fé na série e espero que a autora mas uma vez me surpreenda, vou esperar o próximo livro. :)
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