Filhos do Éden

Filhos do Éden Eduardo Spohr




Resenhas - Anjos da Morte


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Emmanuel.Gollfeto 12/01/2016

que livro fantastico
Que livro foda! Fantastico! Um dos melhores livros que eu jali. O Edu conseguil repetir a mesma situação que em "A Batalha do Apocalipse" de um Jeito muito superior. É uma parada tipo anjo com Highlander que funciona muito bem. E o personagem? PQP que personagem foda! Esse Denyel é um dos meus personagens favoritos do Spohrverso (só perde pro lucifer, que deveria ter um livro só dele) A historia foi tão boa que a unica coisa que eu não gostei do livro foi a hora dos interludios, quando voltava aquela chata do fogo la. O resto foi perfeito: As guerras, as missões do anjo, a construção do personagem.Foda! Valeu cada centavo.
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Petrus 03/01/2016

Anjos da Morte e o mundo fantástico de Spohr
Como costumo dizer, não são todos que conseguem escrever uma obra que proporcione um gostinho de quero mais. É uma habilidade rara, a qual traz bons frutos. As maiores séries de livros da atualidade demonstram essa característica, rendendo altas leituras e longas esperas por novos livros. Refiro-me a obras do meu gosto pessoal, como Harry Potter, Crônicas do Gelo e Fogo, Fronteiras do Universo e a Saga do Anel de Tolkien. Agora, dentre esses ainda há mais um que eu considero em especial, cujo último livro lançado irei tratar nesse texto: a série “Filhos do Éden” de Eduardo Spohr.

Faz quase um ano que eu escrevi sobre o primeiro livro da saga Filhos do Éden e, agora, aqui estou eu escrevendo sobre o segundo livro da série intitulado “Anjos da Morte”. Eu descrevi anteriormente o escritor Eduardo Spohr como um vencedor, apresentando uma boa habilidade em se utilizar de fatos bíblicos e, por consequência, de fatos históricos para basear os acontecimentos de suas obras. Em “Anjos da Morte”, Spohr simplesmente pegou o que eu disse e o colocou em pedestal ainda mais alto. Ele simplesmente se utilizou dos seus mais altos conhecimentos históricos e testemunhos seus e os colocou em drama, criando uma nova face do seu universo literário que eu não tinha lido até então. Não bastava a minha surpresa ao me deparar com um universo de anjos tão bem estruturado, mas também com um universo que apresenta o mundo terreno de forma tão singular. Chamar o nosso mundo de Haled nunca foi tão natural depois dessa leitura.


Ao ler os primeiros capítulos percebe-se que Eduardo Spohr se afastou do cunho fantástico e se aproximou a algo mais – sem ter outras palavras – cinematográfico. Os elementos angélicos continuam lá como a base da jornada do herói, mas os problemas e o agir se tornam menos fantásticos e mais humanos e as situações mais parecidas com cenas que se veem em cinemas. Não é algo negativo, afinal. A inspiração cinematográfica que obviamente houve no processo criativo desse livro se tornou mais forte do que presente em outras obras do escritor – fato que se comprova com o gosto pessoal que o protagonista, Denyel, tem por filmes de ação, aventura e etc. Citações a películas com heróis protagonizados por Clint Eastwood ou aos famigerados filmes do agente secreto James Bond tornam ainda maior a imersão no mundo dos cinemas. Percebe-se que essa escolha não foi por acaso, mas como meio de formar a índole heroica do personagem Denyel. Não vejo críticas negativas a isso, pois, essas referências me arrancaram aplausos e risadas no último capítulo de luta do protagonista, coisa que raramente faço ao ler. Sinceramente, tentar achar as referências, entendê-las e ver o personagem agir conforme um herói de filmes me divertiu bastante.
As experiências de vida do escritor estão mais presentes nessa obra, pois, são notáveis os diversos gostos e preferências culturais que os personagens têm – ou melhor dizendo, que o Denyel tem – que só poderiam ser introduzidas de tal forma se o autor tivesse os mesmos gostos. Diferente do livro anterior da série “Filhos do Éden”, a trama se foca em um único personagem. A maioria dos capítulos mostram o passado do querubim Denyel como um anjo que viu os principais conflitos do século XX até a queda do muro de Berlim. Pela idade do autor – não o chamando de velho, por favor – faz perceber que ele presenciou as consequências da Guerra do Vietnã e o fim da União Soviética. O seu testemunho tem um papel importante nessas partes, pois, há uma crítica pessoal nas entrelinhas. O uso dos fatos históricos no processo criativo parece ter fluído de forma mais prazerosa pelo escritor, pois, os mínimos detalhes refletem muito bem a mente crítica de Spohr e a forma descrita em cada página parece o mais condizente com o real. Nos capítulos referentes a Segunda Guerra Mundial, houve um embasamento maior em filmes, tal como “O resgate do soldado Ryan”, mas não nega a provável utilização de outras fontes mais científicas. Logo, percebe-se que a ânsia em livros anteriores de escrever sobre esses conflitos humanos foi saciada em “Anjos da Morte”.
A questão do elemento humano em anjos continua desde “Herdeiros de Atlântida”, fazendo um contraponto com o primeiro livro do universo, “A Batalha do Apocalipse”. Elogio bastante a representação humana no primeiro livro da série “Filhos do Éden”, mas bato palmas para o segundo livro. Nada como a abordagem das piores características do homem em contraponto com as melhores dentro do coração de um personagem que tem sua natureza nada de humano – a fórmula perfeita para um conflito interno. A construção de caráter de Denyel é interessante de se acompanhar, pois, mostra de fato como é um anjo que começa a se vê com características humanas. Essa situação pode até ser um fator que prende a pessoa a leitura. Os querubins de Spohr não se comparam a nada aos querubins renascentistas que se mostram como bebês alados e pelados, e os anjos e arcanjos, no geral, não se mostram como os belos e bondosos seres divinos que somos doutrinados a imaginar. É um mundo novo que meche com algo que já estava fixo na imaginação cristã.
Já falei muito de Denyel, o anjo que é o carro chefe desse livro. Contudo, devo me lembrar de que a série não roda ao seu redor, mas sim na jornada da alada Kaira. Há diversos capítulos que mostra o que está acontecendo com ela no presente, mas são minorias no total da obra. Praticamente, a trama dela é colocada em segundo plano, tendo maior destaque o querubim já mencionado. Percebe-se que tudo isso foi uma desculpa do autor de saciar a sua vontade de escrever sobre o passado do querubim Denyel e, por consequência e ainda mais interessante para Spohr, as guerras do século XX.
Os capítulos de Kaira parecem ser um paliativo para que ela não seja esquecida nessa obra. Ao ler o livro, percebe-se uma vontade enorme de saber o desenrolar do passado do querubim, mas o que acontece com a anja não interessa tanto. Não é por acaso, pois, os capítulos de Kaira, por uma longa sequência, parecem uma enrolada do autor, apenas dando uma engrenada e presenteando com uma sensação de quero mais nos últimos acontecimentos do livro. É perceptível que houve a preocupação de que o leitor se atenta a Denyel, mas mesmo assim é frustrante a ver tantos capítulos perdidos. Talvez, dentro dessa sequência de capítulos falhos na trama da alada, a única coisa que tenha valido a pena foi se deparar com o demônio assistindo Vila Sésamo.
Em contraponto, os capítulos de Denyel são tensos e bem sequenciados do começo ao final. Personagens humanos, como Craig, são introduzidos com maestria, criando capítulos únicos de significado e ação. Os capítulos do Vietnã representam uma superação de Spohr em questão de sequência de explosões, tiros e correrias. Por natureza, os alados rejeitam armas de fogo, mas, ao se fixar em Denyel que ignora isso, foi possível ter um tiroteio frenético em um livro de fantasia. Foi uma exceção no universo muito bem vindo.

Uma experiência literária com pitadas de cinema - é praticamente isso que “Anjos da Morte” se transforma. A inspiração cinematográfica é presente em suas outras obras, logo, nesse livro o uso de elementos de filmes é uma superação e não uma desculpa esfarrapada. É uma forma de prender os leitores ávidos por ação até o final e garantir um mercado para o próximo livro da série. Houve um afastamento do sentimento de compaixão pelos anjos bons – bastante presente em “Herdeiros de Atlântida” e passa a ter um maior sentimento de admiração pelos atos heroicos dos mesmos. Talvez, é nesse elemento de heroísmo que “Anjos da Morte” se aproxima do primeiro livro de Eduardo Spohr, “A Batalha do Apocalipse”.



Originalmente publicado no dia 17/07/2013

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Fabricio Zak 08/12/2015

“Pólvora, Napalm, sangue e lágrimas. Se me perguntassem em poucas palavras, eu diria que é disso que é feito este livro.”
Denyel é um querubim, um exilado, um pau mandado dos carecas, apelido carinhoso que os querubins deram aos malakins. Denyel é quase um humano com sentimentos e personalidades terrenas, o que o diferencia é o seu sangue frio em meio às guerras. Denyel é um anjo guerreiro, um Anjo da morte.

Com o avanço das tecnologias e da comunicação durante o século XX, o tecido da realidade, barreira que separa os planos físico e espiritual, adensou-se e com isso os malakins foram incapacitados de observar por si só o progresso dos tempos. Os malakins, casta angélica que pode moldar o tempo e o espaço, solicitaram a Miguel que fossem enviados a terra esquadrões de anjos para observar e relatar os acontecimentos em nosso plano físico, mas Miguel lhe ofereceu os anjos exilados na terra para fazer esse trabalho sujo, já que não queria perder seus capitães durante as batalhas que ocorrem no paraíso. Um desses exilados é o já conhecido Denyel, querubim apresentado no primeiro volume da trilogia (Herdeiros de Atlântida). Leia mais em: http://goo.gl/TB72a1
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Inlectus 23/11/2015

Belo.
Um autor brasileiro atual, mente aberta.
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William.Elias 17/11/2015

Filhos do Éden – Anjos da Morte
Sim caros amigos, hoje estamos falando do segundo livro da trilogia Filhos do Éden, estou me referindo à Anjos da Morte. Se você não leu o que falamos sobre o primeiro livro, pode clicar aqui.

A continuação da saga explora temas relativamente novos, pois dessa vez vamos acompanhar o Querubim, Denyel, em histórias que utilizam conflitos históricos como cenário. Agora, temos a chance de conhecer o funcionamento de uma parte da hierarquia dos anjos, além de sermos apresentados a casta dos Malakins, responsáveis pelos Anjos da Morte, esquadrão com finalidade de recolher informações históricas da humanidade, presenciando os fatos sem interferir no curso normal dos acontecimentos. Conhecemos personagens que conquistam a amizade do anjo e cativam o leitor nos momentos de tensão. Spohr introduz nessa etapa da história elementos fantásticos ainda não vistos, que avançam a narrativa principal contada com a Ishin kaira.

A trama que envolve os anjos no presente continua pouco depois dos acontecimentos finais de Herdeiros de Atlântida, com muito mais dinamismo a história flui com maior leveza, e por ser uma continuação, diversos conceitos que já foram explicados são incorporados com melhor receptividade. Enquanto acompanhamos um dos núcleos, ficamos ansiosos para continuar a ler o outro, e durante esse processo são revelados detalhes interessantes da história de cada personagem, e como é de se esperar, a evolução deles é feita de maneira coesa e divertida.

Um dos pontos mais interessante é ver um anjo questionando à si mesmo, e como isso altera o personagem conforme o tempo passa. Ao longo dos anos, somos levados a outros momentos marcantes, como por exemplo a queda do Muro de Berlim, que Denyel presencia e nos entrega um dos melhores diálogos do livro. A descrição desses momentos são precisas e fogem da realidade apenas para nos contar a história proposta. São nesses capítulos que podemos perceber as diferenças fundamentais entre Denyel e Ablon, personagem principal de A Batalha do Apocalipse, que enquanto um participou de praticamente todos os momentos marcantes da humanidade, o outro se manteve nas sombras, agindo apenas como espectador.

Um detalhe importante de comentar, é a utilização de músicas para ambientalizar as épocas descritas, que nesse volume estão melhor encaixadas no texto. Percebemos que não estão ali por acaso e que elas transmitem de maneira não convencional o estado emocional dos personagens. E convenhamos, se você já encontrou outro livro que utilizada esse artifício como forma de cativar e ao mesmo tempo descontrair, deixe nos comentários.

Os embates são sensacionais, como esperado de Spohr, e as claras descrições dos movimentos incrementam o fator de imersão causado pela escrita bem pensada. Os mistérios apresentados são bem desenvolvidos e deixam margem para teorizarmos seus significados, e as pontas soltas deixadas servem perfeitamente como ganchos para o próximo livro. O contexto histórico, desenvolvimento de todos os personagens e o formato de intercalar capítulos entre o passado e o presente, mostram a evolução das habilidades narrativas de Eduardo Spohr, que com sucesso nos deixa ansiosos por mais histórias desse universo.

Anjos da Morte é de longe o meu livro preferido desta série. Digo isso por que ainda não li Paraíso Perdido, mas não vamos nos precipitar! Se você é fã de fantasia, gosta das outras obras do autor, o segundo capítulo da trilogia Filhos do Éden não é apenas recomendado, é essencial!

site: http://nucleonerd.com.br/filhos-do-eden-anjos-da-morte/
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Luiza.Thereza 13/10/2015

Filhos do Éden Anjos da Morte
No epílogo de Herdeiros de Atlântida, a ishin Kaira foi designada para mais uma missão na Terra. Nele, ela terá com a companhia do querubim Ukarin e do hashmalin Ismael. Mas antes de começar a tarefa confiada pelo arcanjo Gabriel, Kaira parte à procura e ao resgate do querubim Denyel.

Saber que, mesmo depois dos últimos fatos de Herdeiros de Atlântida, Denyel continuaria a fazer parte da trama principal, aumentou em muito a minha animação em voltar a ler essa série (que até agora tem estado do no topo das minhas leituras de 2015 até agora). Mas o que realmente aconteceu, é que setenta por cento (ou até mais) do livro é só do Denyel, o que me agradou IMENSAMENTE! Não que eu não goste dos outros anjos, isso não é nem de longe a verdade, mas Denyel me conquistou (talvez pelos traços humanos que ele ganhou depois de passar tanto tempo na Terra).

Por termos duas tramas juntas (e de fato, muito sutilmente interligadas), esse livro apresenta duas frentes de narração: uma com Kaira, no presente, e outra (a mais frequente) com Denyel, no passado, sendo contados por episódios cronologicamente ordenados desde a Primeira Guerra Mundial até a Queda do Muro de Berlim.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/04/filhos-do-eden-anjos-da-morte-eduardo-spohr.html
Vitor 07/11/2015minha estante
porra, o cara se chama DENYEL? kkkkauhhauauhauhahu
eu já tava um pé atrás com esse livro, agora então...
a criatividade dos autores brasileiros é deplorável. "Denyel", "Allejo", "Violet Lashian" kkk!


Emmanuel.Gollfeto 12/01/2016minha estante
O car julga o livro pelo nome do personagem. Típico de brasileiro analfabeto com síndrome de vira-lata.




JulioBarcellos 05/09/2015

O Melhor de Spohr
Tive que aproveitar a hype do lançamento do terceiro livro da saga para falar sobre um dos, senão o melhor livro da literatura nacional!

Para quem ainda não conhece o trabalho do Eduardo Spohr, já deve ao menos ter ouvido falar ou visto a capa do best seller dele, que é "A Batalha do Apocalipse". Resumindo um pouco a situação foi o livro de lançamento dele, que rendeu uma avalanche de vendas, e o fez criar uma trilogia sobre os acontecimentos que levam ao início da batalha do apocalipse: Filhos do Éden.
No primeiro livro, "Herdeiros de Atlântida" somos apresentados aos personagens principais da trilogia, dentre eles temos um anjo meio mal humorado, recluso e misterioso que vive na terra há anos, seu nome é Denyel e é sobre a história dele que "Anjos da Morte" trata.
Como fazem mais de dois anos que eu fiz a leitura, não vou me ater a muitos detalhes para não me perder ou confundir as coisas e alterar os fatos do livro, mas devo dizer que o trabalho que o Spohr faz em cima da história de um personagem que parecia ser um mero coadjuvante foi algo excepcional e inesperado. Conforme você vai lendo o livro, e tomando ciência de cada ação e decisão que nosso querido amigo teve que tomar pelos anos que passou na terra você se apega à ele, torce por ele, passa sufoco, respira fundo, se assusta, cai com ele e se levanta com ele também. Não quero contar spoiler aqui nem nada, então só posso dizer que a imersão com o personagem é quase total, e isso faz com que esse livro se torne mais especial ainda, fazendo com que você queira terminar o quanto antes para saber cada detalhe da história do Denyel. Algo que contribui ainda mais para essa imersão é o fato de se passar na época das guerras mundiais, acho que os relatos que temos desta época são os mais sinceros e "humanos" que se pode ter em uma história, porquê foi ali o auge do sofrimento e da batalha humana pela vida, e pela vitória.
O livro termina de uma forma que fez as pessoas que leram na época do lançamento quererem matar o autor pra saber a continuação logo, então aproveitem que "Paraíso Perdido" já está em pré-venda para ler esta trilogia. O próprio Spohr já sugeriu uma vez que para os leitores de primeira viagem no universo dele é melhor começar por essa trilogia do que com A Batalha do Apocalipse. É claro que quem começar lendo AbdA não vai ficar perdido na história nem nada, já que é uma história fechada, mas acredito que quem começar lendo Filhos do Éden, quando terminar a trilogia e ler AbdA vai se surpreender ainda mais.
Então, sem mais enrolação, comecem a ler Filhos do Éden o quanto antes, e embarquem nessa aventura sensacional em terras brasileiras, e pelo mundo afora!
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Fábio Bernardazzi 05/09/2015

Quando comprei esse livro, não esperava muito, mas vi que foi uma ótima escolha.
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Vanessa.Brizola 01/09/2015

Boa leitura, porém recheada de clichês
Nesta sequência de Filhos do Éden, Eduardo Spohr nos transporta para diversos cenários épicos da história do mundo no século XX. Comecei no Dia D, em plena Segunda Guerra Mundial, senti medo numa cidadezinha francesa cercada de mistério e ocultismo, parti para o clima de instabilidade e mudança social nos anos 60/70 nos EUA... Também senti o suor escorrendo na pele no clima úmido e quente de uma selva no Camboja cercada por vietcongues, e tudo isso na ótica do anjo porradeiro: Danyel. Foi uma aventura viciante e eu li as quase 600 páginas do livro num piscar de olhos, sem me sentir obrigada em nenhum momento (quase todos, as partes de Kaira e cia foram daquele jeito...). Logo, Spohr conseguiu o maior feito de um escritor, prender a atenção de seu leitor. Assim como fez nos seus outros dois livros de sucesso. Também é inegável o talento dele em criar esse universo celeste com suas castas, regras e jogos de espionagens. Acho louvável esse talento dele.
Ao fim da leitura, entretanto, algumas questões não puderam me passar despercebidas porque me incomodaram mesmo. Para quem não é conhecer de filmes de "brucutus" dos anos 80/90 e de histórias em quadrinhos muitos clichês trazidos aqui passaram batidos e não afetaram a história. Bom pra vocês, porque a personagem principal Danyel, ficou sempre me parecendo uma caricatura de John Rambo com Wolverine misturado com algum anti-herói que existem aos rodos desses filmes de ação onde um cara resolve tudo com uma bala. Ele é um anjo, entendo que isso o eleva à um nível sobrenatural de resolver certas coisas, mas também encontrei maneirismos aos quilos que são quinhentos figurões do "mainstream testosterona" mas nenhum um personagem original... o Danyel. E não digo só o Danyel... TODO mundo que surge no caminho do querubim é um esteriótipo caricato dos esteriótipos caricatos de filmes/hqs/etc. Tem uma cena inclusive que foi praticamente transcrita do Predador, o primeirão com o Arnold, e ao invés de me causar nostalgia me causou vergonha alheia... De verdade!
As cenas de Kaira e companhia ficaram bem deslocadas no livro e infelizmente tenho o mesmo pensamento sobres esses celestes... Algo que não me pareceu no primeiro livro da trilogia, onde todos transpareciam uma aura mais crível e simpática.
Estou aguardando ansiosa a terceira e última parte dessa saga e torço para que Eduardo Spohr tenha deixado os clichês abusivos de lado e retornado com uma imagem mais autêntica em seus personagens e eventos.
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Pernoca 10/08/2015

Acertou de novo!
Mais uma vez Spohr acerta...
Aqui mostra a guerra(dentro dela) na verdade. Um anjo atuando na terra como assassino a mando dos Malakins.
Mostra os homens que foram a guerra e não voltaram. E que VC consegue sempre ultrapassar seus limites. Tom Craig um "super humano". rsrs
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Marques 13/07/2015

Eduardo Spohr conseguiu.
Nesse segundo livro da saga "Filhos do Éden", Eduardo usa da ferramenta já conhecida dele, o flashback, de maneira convincente e bem sagaz, fazendo com que conheçamos mais sobre Denyel e suas desaventuras como Anjo da Morte na Terra.

A cena de maior brilho tornou-se a capa do livro, pois é na Segunda Guerra Mundial que o autor encontra sua verdadeira paixão histórica, como já foi dito pelo mesmo no podcast que lançou sua primeira obra.

As cenas de ação e drama são mais bem desenvolvidas e envolventes, mostrando a maturidade do autor que se encontra no ápice de seu processo criativo.
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Mp 13/07/2015

Filhos do Éden - Anjos da Morte (Resenha)
Segundo livro da série Filhos do Éden, nele são narradas duas histórias (onde autor alterna entre elas nos decorrer dos capítulos), a primeira é contado sobre o passado do Anjo da Morte Denyel, que no primeiro livro (Filhos do Éden – Herdeiros da Atlândida) fica muito superfulo e vago ao que neste livro o autor detalha cada ação e experiência vivida pelo anjo não só como seus sentimentos mais como também suas ações ao decorrer da trama. A segunda história narrada, é basicamente a continuação do livro 1 onde Kaira e Urakin junto com um novo integrante da raça Hashmalins com o nome de Ismael apelidado de Executor graças ao seu trabalho como juiz no Segundo Céu: onde se situa a Gehenna (o purgatório), o coro então parte em busca do amigo exilado Denyel que foi totalmente tragado pelo rio Oceanus após a batalha em Athea no livro 1.
A historia desenvolvida com Denyel e seu passado é muito bem pensada pois como Anjo da Morte seu trabalho e coletar informações e entregar ao Malankins( Anjos que tem o dever de estudar o universo e a humanidade), e como tal Denyel é incumbido de atuar na maioria das guerras que se sucederam ao redor do globo como a Segunda Guerra e o Vietnã, é nesse ponto em que o leitor vê de certa forma o “lado humano” do anjo ao perder amigos de pelotão, e é ai também que o leitor enxerga por tudo o que ele passou e teve por obrigação que suportar graças ao trabalho com Anjo da Morte.
Já a parte com Kaira e seu coro no começo são bem lentas, e na maior parte eles só andam de um lado ao outro, descobrindo enigmas que os levam a outra parte do globo, mais que no fim do livro acaba por surpreender o leitor com as batalhas travadas pela Arconte e seus anjos.
Filhos do Éden – Anjos da Morte é uma ótima continuação de seu antecessor, onde ele responde a várias perguntas e deixa outras para a serem respondidas por seu sucessor, além da boa narrativa e detalhamento dado pelo autor em todos os ambientes, a trilha sonora que aparece em meio a alguma batalha ou uma simples cena, são de marcar qualquer um, porque são realmente empolgantes e remetem a situação numa imersão mais profunda e dinâmica, por isso Anjos da Morte é uma leitura altamente recomendada para todos que gostam de mistérios e fantasias.


site: https://twitter.com/Mpdragon123
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Gabrielle 09/05/2015

A Guerra não Destrói Apenas os Homens
O segundo livro da trilogia Filhos do Éden, Anjos da Morte, nos apresenta a jornada de Denyel na terra como um anjo da morte – termo usado para designar os querubins que lutaram as guerras terrenas do século XX. Como um soldado qualquer, Denyel veste o seu uniforme e se arrasta dentro de trincheiras; mira o fuzil contra os inimigos e se esquiva dos projéteis lançados por estes. Ao mesmo tempo, é encarregado de colher informações para Sólon, O Primeiro dos Setes, um dos malakins encarregados de dar ordens aos anjos da morte.

Dessa forma, através desses flashbacks, conhecemos melhor o passado do querubim que veste jaqueta de couro; compreendemos o porquê de ter se tornado distante, frio e amante tão inseparável do álcool. Mas não é difícil deduzir a resposta. Denyel, ao viver na terra como um homem, acabara provando dos prazeres e das dores, das alegrias e das infelicidades da vida terrena. E, sem saber como lidar com todos esses altos e baixos, acaba mergulhando em um poço negro e profundo de depressão, trancado em sua pequena casa em Londres por mais tempo do que se pode imaginar.

No decorrer das páginas, também acompanhamos a empreitada de Kaira, Urakin e, agora, o hashmalim Ismael, na busca por Denyel, que, no final do primeiro livro (Herdeiros de Atlântida), caíra no rio Oceanus e, inconsciente, fora levado pelas suas intermináveis águas até um lugar jamais imaginado. Para encontrar seu amigo, portanto, o trio terá de encontrar a cidade perdida de Egnias, a última das colônias atlânticas.

Trata-se de uma narrativa tão bem construída, fluindo tão perfeitamente bem, que parar de ler se mostrou uma difícil tarefa. E, além disso, possui uma “trilha sonora” impecável – que, inclusive, advirto-lhes: toda vez que o autor mencionar qual música toca ao fundo, vá à Internet e reproduza a mesma canção enquanto lê, uma sensação de estar lá naquele momento, junto aos personagens, toma conta facilmente do leitor, tornando o instante tão real e palpável.

Um livro que fala sobre guerra, bravura, amor, amizade, perdas e sacrifícios. Que irá fazer-lhe questionar a respeito dos limites do ser humano. Do quão imperfeito este é, mas que, na realidade, é esta imperfeição a causa da vida ser tão bela e preciosa. A vida. Um sopro tão momentâneo no tempo. Que deve ser vivida intensamente, como se o amanhã jamais fosse chegar. Com desejo de se entregar a todas as paixões. Sem medo de enfrentar e vencer todas as guerras.
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Marcos 13/04/2015

Denyel é um dos anjos querubins exilados que permaneceram na Terra com o intuito de observar o comportamento humano. Para tal, ele participou do esquadrão dos anjos da morte, que, se disfarçando de soldados do exército, esteve presente em diversas guerras e conflitos da humanidade, desde a Segunda Guerra Mundial, na invasão das tropas aliadas à Europa, até queda do Muro de Berlim. Convivendo com humanos, ele acabou por absorver toda a malícia e uma série de sentimentos ruins que acabaram por formar a sua personalidade.

Em Anjos da Morte conheceremos o passado de Denyel e como sua jornada o tornou quem é atualmente. Em paralelo teremos, já no tempo presente, Kaira e Urakin, anjos que estão em busca de Denyel, por conta da história contada no primeiro livro da série.

A leitura desse livro foi muito empolgante e interessante, porém ela é lenta. A temática de gueras sempre me interessou e por isso mesmo a história desse segundo livro era esperada por mim com muita expectativa. O enredo é muito bom. Conhecer o passado de Denyel foi incrível e o autor conseguiu moldar bem as características que o personagem tem. Porém a narrativa explicativa demais em alguns momentos tornou a leitura enfadonha em alguns pontos. Entendo que, por se tratar basicamente de uma ficção história um embasamento prévio deva ser feito para situar o leitor, porém, como o livro aborda um recorte histórico amplo, essas explicações foram muitas e muito longas.

No mais é um excelente livro, brilhante como os outros dois do autor, e uma boa continuação da história de Herdeiros de Atlântida. Agora é esperar pelo terceiro e último livro dessa trilogia que deve sair ainda esse semestre.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/04/minirresenha-anjos-da-morte-filhos-do.html
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