Filhos do Éden

Filhos do Éden Eduardo Spohr




Resenhas - Anjos da Morte


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Kay Lenz 18/07/2013

O Anjo Corrompido
Anjos da Morte, o segundo livro da série Filhos do Éden marca o amadurecimento de Eduardo Spohr como escritor de fantasia, com o tom mais sombrio e incrivelmente gráfico, Spohr repete mais uma vez a receita de sucesso de seus outros livros e nos leva diversos momentos históricos, que dessa vez são marcados de sangue e terríveis combates.
Neste livro, a ishin Kaira desiste de sua missão, para poder resgatar Denyel, perdido nas águas do Rio Oceanus. Para encontra-lo ela conta com a ajuda do fiel Urakin e do misterioso Hashmalim Ismael. Enquanto o coro viaja para os mais diversos lugares, em busca de Egnias, uma das cidades de Atlântida que dão acesso ao rio, flashbacks contam mais sobre Denyel e seu passado sombrio como um dos Anjos da Morte. Sob as ordens do malakin Sólon, o anjo exilado é enviado para participar de todas as guerras humanas, para documentar os esforços terrenos aos seus superiores, a qualquer custo.
Enquanto Denyel cumpre as mais diversas ordens, testemunhamos o processo de corrupção da alma de um anjo da maneira mais visceral e como ele se aproxima cada vez mais da humanidade, negando seus instintos de casta em nome de uma liberdade que se afasta a cada missão cumprida.
Vindo de direções completamente diferentes ambas as histórias de encontram e respondem diversas das perguntas deixadas por Herdeiros de Atlântida e mais perguntas ficam sem resposta. Cheio de referencias a cultura pop das épocas em que Denyel vai vivendo a narrativa situa bem o leitor em todas as épocas e você se pega cantarolando as musicas e relembrando dos filmes mencionados.
Sobre a parte física do livro, senti mais cuidado com esse livro do que com o primeiro da série. Com mais uma das belíssimas ilustrações de Stephan Stölting a capa do livro casa perfeitamente com a história. A guarda é colorida e o papel é amarelado e de qualidade. A fonte e o espaçamento tem tamanho ideal para que não seja necessário abrir totalmente o livro pra poder lê-lo com conforto. Como de costume, o autor incluiu um apêndice explicativo e muito útil.

Spohr construiu um universo cheio de detalhes e incrivelmente real, com personagens interessantes, bem detalhados e mesmo assim, enigmáticos. Anjos da Morte é o tipo de livro que é impossível largar antes da ultima página.

site: www.reinodosquases.blogspot.com
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Moni 18/07/2013

Resenha: Filhos do Éden – Anjos da Morte
Primeiramente preciso dizer: não vejo a hora de ler o próximo livro.

Anjos da Morte te transporta para a Segunda Grande Guerra, onde ela será o plano de fundo para conhecermos melhor quem é Denyel, o querubim mais humano do universo Spohr. Em meio a batalhas e trincheiras o leitor vai descobrindo como Denyel, um anjo da morte, adquire essa personalidade tão forte e complexa que é retratada em Herdeiros de Atlântida, o primeiro livro da trilogia Filhos do Éden.

Paralelamente com a história de Denyel o livro conta os dias atuais, onde Kaira e seu coro, composto pelo fiel Urakin e o estranho Ismael, saem em uma jornada à procura de Denyel. Kaira acredita que o exilado está vivo e decide arriscadamente adiar a missão que Gabriel pessoalmente lhe incumbiu para achar o amigo.

A cada início de capítulo o leitor é introduzido a fatos históricos e no decorrer do mesmo vai conhecendo mais do passado de Denyel e também mais sobre Kaira. Kaira se mostra mais confiante e a cada trecho sobre seu passado e suas ações no tempo presente você percebe o quão grandiosa, poderosa e importante a ishim é. No final, teorias e expectativas são o que não falta ao leitor para o próximo livro.

Em suma, o livro é muito bem escrito. Fácil leitura, mas com uma riqueza de detalhes que realmente te transporta para a história. E o humor de Denyel torna tudo mais suave e interessante. Mais um best seller de Eduardo Spohr.
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Bruno Vox 18/07/2013

Resenha: Filhos do Éden – Anjos da Morte
Anjos da Morte é o segundo livro da trilogia Filhos do Éden, escrita pelo Eduardo Spohr. Muito mais soturno e intenso que o primeiro, o livro se divide em duas narrativas nos apresentando parte dos conflitos do século XX e dando continuidade cronológica a Herdeiros de Atlântica.

Depois que a colônia atlante Athea caiu e de o querubim Denyel parar no rio Oceanus, a ishim Kaira, deixa de lado sua missão principal para tentar resgatá-lo e para isso conta com a ajuda do querubim Urakin, velho conhecido, e o novo membro do coro, Ismael, um hashmalim. A missão agora é encontrar Egnias, outra cidade do dizimado reino de Atlântida, para acessarem outro afluente do rio Oceanus.

Enquanto Denyel está perdido no místico rio, Spohr nos mostra o exilado no esquadrão Anjos da Morte, um grupo de alados formado por sete malakins a serviço do Arcanjo Miguel que cujo objetivo inicial é colher informações sobre as guerras travadas pelos humanos no século XX.

Do Dia D a Queda do Muro de Berlim. É nesse período que vemos o anjo da morte Denyel agir a mando do malakim Sólom, o Primeiro dos Sete. O acompanhamos nos capítulos mais sombrios do século XX, presenciamos o terror dos combates e a paranoia da Guerra Fria. Observamos o seu decair moral, a sua transgressão dos princípios de sua casta e entendemos assim o motivo que o levou a ser o pária que nos é apresentado no primeiro livro.

E destrinchar Denyel não é um mero capricho, muito menos o “viajar pelas guerras”, tudo está ligada ao plot principal e a medida que Kaira avança em sua busca por Egnias, as histórias vão se completando. Perguntas que ficaram em Herdeiros de Atlântida são respondidas e outras são criadas.

Spohr mistura lugares reais com fictícios para criar sua história. Passeia por cenários conhecidos, como as ruas de Paris e outros nem tão bem conhecidas como as ermas florestas do Camboja. Usa também o misticismo dos nazistas e a busca dos soviéticos por algo que lhes daria vantagem na Guerra Fria contra os EUA para desenvolver e fazer a ligação entre as duas narrativas.

Enquanto Kaira e seu coro enfrentam desafios para achar Egnias, entendemos melhor a natureza da arconte, assim como o papel do Primeiro Anjo na trama. Novos personagens são apresentados, não apenas anjos ou demônios, mas seres humanos que interagem com Denyel em sua jornada e essa proximidade faz com que o anjo exilado aprenda muito com a humanidade.

As questões filosóficas e morais que vem se mostrando uma marca do autor estão em Anjos da Morte, além de nos fazer pensar, passar uma mensagem, também as vezes delimita o que é ser um anjo e um ser humano. A mesma questão pode ter respostas conflitantes e estarem certas, depende do ponto de vista de qual ser a vislumbra.

O cuidado com as descrições das cenas e principalmente com os fatos históricos que ilustram o livro nos coloca exatamente no clima de uma Segunda Guerra ou de um conflito no Vietnã. O vocabulário, o cinema e principalmente as músicas também servem para colocar o leitor no clima da época.

A leitura flui em capítulos curtos e objetivos. E é essencial prestar atenção nos detalhes, isso é importante para reconhecer as conexões com o primeiro livro e seus personagens. O spohrverso vai crescendo, algumas castas angelicais vão sendo mais exploradas, além de algumas facetas da própria guerra civil celestial. Entendemos melhor também a guerra entre os atlantes e os enoquianos e como a magia era usada nos tempos de antes do dilúvio.

É uma grande aventura que termina, posso dizer, de uma forma curiosa no epílogo apresentado deixando ainda mais ansioso para ler o próximo e último livro da série.

site: http://www.onerdescritor.com.br/2013/07/resenha-filhos-do-eden-anjos-da-morte
TifannyCarvalho 22/07/2013minha estante
Também participei da promoção, mas agora sei por que não fui uma das ganhadoras.
Perfeita resenha, muito expressiva e deixa a história bem clara, sem o uso de spoiler.
Excelente resenha.
Quero um dia escrever tão bem!


Bruno Vox 22/07/2013minha estante
Tifanny Carvalho,

Obrigado, o livro ajudou muito, :)




Felipe 18/07/2013

Filhos do Éden - Anjos da Morte
No segundo livro da trilogia Filhos do Éden, Eduardo Spohr aproveita todo o terreno preparado pelo primeiro livro da série para contar principalmente a história de Denyel, o Querubin Exilado, os caminhos que trilhou até se tornar o anti-herói do primeiro livro.
Mais uma vez conduzindo duas histórias paralelas em tempos diferentes. Já como anjo da morte, alcunha dada aos anjos que lutaram durante as guerras terrenas, Denyel desembarca na Normandia no dia 6 de junho de 1944 (dia D) com missões seja como recruta do exército seja como anjo, tendo que se reportar ao seu superior Malakin, anjos de outra casta.
Em paralelo temos a Arconte Kaira (Centelha Divina), Urakin (Punho de Deus) e Ismael (Executor), um dos poucos Hashmalins ao lado das tropas de Gabriel. Ainda com suas memórias um pouco fragmentadas o trio percorre vários pontos do globo em busca no exilado crendo que ele pode ser de extrema importância na localização do Primeiro Anjos, missão dado pelo Arcanjo Gabriel em pessoa Arconte.
Minhas impressões foram que conhecimento histórico foi bem utilizado como pano de fundo de todo o livro, o clima de ação da guerra, suspense de espionagem, como também questões da existência. Nossas semelhanças com os anjos, sejam qualidades como defeitos.
Todos os instantes temos Denyel observando as pessoas a seu redor, admirando a bravura de companheiros de guerra, impressionado com os sistemas de defesa do cérebro em negação, a força de vontade humana, falta de coragem de se impor, agir contra a própria natureza e tais observação não excluem a atitude do próprio protagonista ou a sua comparação com os mortais. A certo momento se acomoda com o pensamento de apenas uma peça descartável no "teatro da guerra". 
O livro é carregado de mitologia, história, alegorias e críticas a nossa sociedade, líderes e atitudes que tomamos, esta resenha tem o principal intuito de deixar o leitor curioso pela essência do livro pois ele consegue ser ainda muito mais.
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Ana Rosa Leme 17/07/2013

A humanidade dos Anjos

Ao terminar de ler o primeiro livro de “Filhos do Éden” fiquei feliz por ter escolhido um bom livro para a minha leitura de férias, mas havia a sensação de que aquela história poderia ter tido algo a mais. Contudo, quando fechei o segundo volume da série estava maravilhada, o livro era completo. Em “Anjos da Morte” ainda há cenas de mortes em grande estilo ao som de icônicas músicas românticas, a história também é narrada através de flashbacks (amados por mim e odiados por outros) e as descrições cinematográficas de cenas e cenários ainda estão lá; pontos fortes da escrita do Eduardo Spohr que me agradaram desde “Herdeiros de Atlântida”.

Mas o que mudou de um livro para o outro? Talvez a resposta esteja na apresentação do próprio livro: “Anjos da Morte” é feito de “pólvora, napalm, sangue e lágrimas” (p. 11). A guerra arranca a narrativa do cotidiano e protocolo universitário, colocando os personagens - anjos ou humanos - em contato com o inesperado, com a incerteza e em um mundo sem regras. A continuação de “Filhos do Éden” nos mostra Denyel (e não Daniel!), um anjo da morte que - em meio aos combates do século XX - trava dilemas existenciais, se dá conta do caráter efêmero da existência (mesmo para os celestes), angustia-se, erra e sofre com o tédio. Um anjo humanizado.

A humanidade em Denyel só é possível ser desenvolvida e explorada (muito bem, diga-se de passagem) devido ao contexto das guerras que despertam no personagem toda a contradição de sentimentos inerente aos seres humanos. O contraponto entre o lado humano e o lado fantástico do personagem fica evidente na atmosfera do pós-guerra que, na visão de Denyel, se define em um misto de frustração, nostalgia e sensação de esforços empregados à toa. Ser celestial não o impede de ser atingido pela dureza e indiferença de uma sociedade que foi embrutecida pela guerra.

A insensibilidade dos homens como consequência da guerra ajuda a formar um efeito interessante e presente ao longo da narrativa: Os humanos ao se depararem com o sobrenatural buscam uma justificativa, atrelando o acontecimento fantástico ao que conhecem por realidade. Denyel – muitas vezes auxiliado pelo narrador – faz o processo inverso, são os aspectos mais comuns da humanidade que se tornam maravilhosos. A guerra é o que incita diferentes sentimentos em cada personagem, fazendo-os enxergar o mundo de maneira peculiar.

A continuação de “Filhos do Éden” tem passagens emocionantes e personagens bem estruturados que nos arrancam lágrimas e risos, deixando evidente o aperfeiçoamento da escrita do autor. A leitura de “Anjos da Morte” é altamente recomendada não só pela grandiosidade do universo e caráter universal da temática, mas pela beleza que se esconde em detalhes como a descrição de um amanhecer.
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Teilor 17/07/2013

Um verdadeiro best-seller
O Brasil estava precisando de um escritor pop, e eu acho que Eduardo Spohr pode ser esse cara. Num país onde muitos novos escritores querem mimetizar Machado de Assis ou Graciliano Ramos, é bom descobrir alguém que escreve para entreter; um brasileiro que consegue roubar um pedacinho das prateleiras de best-sellers dos escritores internacionais.

No livro Filhos do Éden: Anjos da Morte, somos apresentados à mais uma parte da história da guerra civil celeste que ocorre nos planos superiores, onde anjos que se dividem entre várias castas lutam entre si para decidir o futuro da humanidade. Além dos anjos, também conhecemos várias outras criaturas fantásticas, tanto boas como más, como demônios, fantasmas e seres planares que de vez enquanto se manifestam no 'nosso mundo'.

Anjos da Morte é o segundo livro da série Filhos do Éden, que ainda deve ter pelo menos mais um lançado (sinceramente espero que sejam mais), e retrata principalmente a participação de Danyel, um anjo da casta guerreira dos querubins, nos grandes confrontos da raça humana, notadamente os da 2ª Guerra Mundial, onde o espião celeste se alista no exército americano como um soldado comum, para observar mais de perto tudo que acontece nos campos de batalha. Dá para perceber que o autor fez um trabalho de pesquisa muito extenso sobre o tema, pois durante a narrativa somos apresentados à relatos detalhados de armas, formações militares, episódios históricos e o dia-a-dia dos soldados no front.

Para mim, um dos pontos mais interessantes de toda a história, é justamente a interação do anjo com os humanos, o aprendizado constante do que significa ser humano. Geralmente na literatura fantástica somos apresentados á um mundo de fantasia, onde um personagem humano – ou que pelo menos pensava ser humano – nos serve de guia; e aqui o Eduardo usa um recurso que não é muito comum na literatura – embora seja bastante explorado no cinema –, que é um ser fantástico que vem para o nosso mundo e começa a descobrir as particularidades dele, muitas vezes se impressionando com o modo como os humanos enfrentam cada situação.

Se no seu primeiro livro, A Batalha do Apocalipse, o autor ainda mostrava alguns pecados comuns de um escritor iniciante, na série Filhos do Éden ele se mostra totalmente confortável com o universo que criou e bem mais confiante na manipulação dos seus personagens.

Anjos da Morte tem aquele gostinho que best-seller, que te faz virar a madrugada lendo, prometendo que o próximo capítulo vai ser o último, mas quando você termina o capítulo, não consegue se aguentar para descobrir o que acontece depois.

site: http://blog.teilor.com.br/2013/07/filhos-do-eden-anjos-da-morte.html
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Karina Loreto 17/07/2013

Anjos da Morte - O Passado Obscuro de um Querubim Virtuoso
"Filhos do Éden - Anjos da Morte" do jornalista e escritor Eduardo Spohr, é o segundo romance da saga que conta a estória das guerras etéreas travadas nos céus entre os seres celestiais. Neste momento da trama foi estabelecida uma trégua entre Miguel (o primeiro arcanjo) e Gabriel, o arcanjo líder das tropas revolucionárias.
A maioria dos capítulos do livro 2 ambientam-se nos cenários das grandes guerras vividas pelos "Homens no século XX", onde o leitor acompanha um soldado, que carrega sobre os ombros o fardo de presenciar e participar ativamente dos massacres promovidos pela ambição humana, enquanto corrompe sua aura celeste aos prazeres e desalentos de viver e amar como os homens, ansiando por sua liberdade plena e abrindo mão de sua honra ao banhar-se de sangue, a serviço de um ser que não imprime claramente seus reais objetivos.
Neste livro, o leitor também irá acompanhar nos dias atuais a jornada de Kaira, Urakin e um novo e sombrio integrante do coro, que busca por vestígios que alimentem a esperança de encontrar o exilado querubim Denyel, amigo com o qual poderão contar para concluírem sua missão resignada por Gabriel, o Mestre do Fogo.
Esse segundo exemplar auxilia os leitores que acompanham o enredo desde o primeiro livro, “Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida", a compreender as lacunas deixadas, amarrando à estória informações sobre a trajetória de vida e eventos que influenciaram as escolhas atuais dos personagens principais, porém com um enfoque maior sobre o querubim Denyel, Um Virtuoso, que ao longo da trama se vê transmutar e absorver as características das almas e ambientes que o cercam, tornando-se talvez uma sombra do que já fora. O leitor também irá reencontrar personagens que deixaram saudades, e se afeiçoar a novos companheiros de jornada.
Devido às idas e vindas temporais entre os capítulos, o livro requer uma concentração maior para que se consiga compreender a linha temporal apresentada aos diversos personagens. As referências históricas contidas podem necessitar de uma pesquisa paralela, porém estimulante dos fatos reais relatados, por exemplo, a queda do Murro de Berlim e a Guerra do Vietnã.
A quantidade de páginas também se dá devido a algumas cenas que somam à estória o contexto de ambientação do universo que é mostrado, onde o etéreo e terreno convivem, onde almas humanas são ancoradas por suas vidas perdidas e muitas vezes não vividas na plenitude, convivendo com os desavisados mortais que ambicionam conquistar territórios, e provar teorias ocultistas usadas para justificar genocídios.
Os acontecimentos históricos relatados, mesmo com eventos fictícios inseridos que se encaixam a trama desenvolvida pelo autor, fazem com que quem leia, reflita sobre a trajetória humana cheia de corrupção e extremismos convertidos em massacres, mostrando o que se pode esperar da humanidade, a qual neste nosso tempo possa estar à beira de um novo abismo, onde poucos são privilegiados e a grande massa ignora sua própria condição junto aos desafortunados na terra, que são manipulados e segregados por sua raça, opção sexual, credo e classe social, ora por governos ora por meios de comunicação viciados em manter a todos no cabresto que melhor lhes convém.
Queli 01/08/2013minha estante
Sua resenha foi uma das que mais gostei, Karina, pois é extremamente reflexiva, trazendo uma leitura efetiva da obra, e não apenas do enredo.




Thiago 17/07/2013

Ler Anjos da Morte
Ler Anjos da morte é uma mistura de experiências. É como assistir uma coletânea de filmes, ou reproduzir suas músicas favoritas em ordem aleatória. É ler, ver, ouvir e sentir. Mas ou menos assim:

É como ver um filme de guerra, daqueles que mostram como ela é, sem tentar romantizar ou destruir, apenas retratar. Jovens soldados são apresentados para em seguida perecerem no campo de guerra. Um desperdício de personagem? Não. Apenas um retrato de como a guerra leva homens sem se importar com cargos, nomes ou crenças. Cenas realistas, no maior estilo “O Resgate do Soldado Ryan”, como a invasão da costa francesa retratada na obra.

É uma aventura em busca da cidade perdida, com Kaira, Urakin e Ismael procurando a Colônia Atlante, atravessando países e descobrindo novos mistérios celestes.
É como ver um documentário histórico, que mostra culturas, lugares e eventos incríveis. O leitor consegue visualizar o lugar que não viu, entender a guerra que não pesquisou e respeitar a cultura que não conhece.

É como ler um romance antigo, na estranha relação de Denyel e Sophia, dois anjos entre a paixão e o instinto de suas castas. E nos pensamentos de Kaira, em busca do querubim.

Denyel ainda se mostra como um verdadeiro espião, durante as missões de seu chefe Sólon, observando, planejando e agindo. Conflitando com seu orgulho celeste nas missões assassinas.

É uma sensação que pouquíssimos livros conseguem trazer, sentir que aquela obra é mais do que uma simples história, é ler a vida daqueles personagens marcantes e se sentir parte dela. Ler Anjos da Morte, é como viver Anjos da Morte.
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MarcosQz 17/07/2013

Anjos da Morte
Spohr nos surpreende mais uma vez com uma história mirabolante, tensa e gostosa de se ler, mas o primeiro livro ainda é o melhor na minha opinião.
Enquanto Kaira, Urakin e Ismael buscam a cidade perdida de Egnias vemos um pouco do passado de Denyel, como Anjo da Morte, que para mim são as melhores partes do livro.
Entre cenas um tanto clichês e outras não, vamos percorrendo uma história cheia de segredos onde o passado de Denyel esta de certa forma ligada ao presente de Kaira e companhia.
E ao contrário do que diz no começo do livro, é preciso sim ler Herdeiros de Atlântida antes.
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