Filhos do Éden

Filhos do Éden Eduardo Spohr




Resenhas - Anjos da Morte


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Thata 03/07/2013

Uma nova paixão!
Terminei de ler a uma semana. Demorei mais tempo do que desejava, em parte por causa da faculdade e em parte porque estava com pena de saber que uma leitura tão boa iria acabar.
Virei fã do Eduardo com ABdA, adorei a forma como ele escreve e te prende na história! Em HdA ele me hipnotizou completamente e fez com que eu me apaixonar de vez por suas histórias, talvez por eu amar anjos, fadas e essas coisas fantásticas, mas acredito que o fato dele escrever super bem também ajudou.
Porém, apesar de já ter visto criticas pesadas, o melhor trabalho foi AdM! Sua carga histórica da ao livro um tom ainda mais real, me fazendo muitas vezes acreditar que tudo aquilo aconteceu de verdade! O detalhamento dos cenários ajuda ainda mais a criar a cena na cabeça e se sentir literalmente dentro da história! Sendo sincera, muitas vezes me vi dentro de um campo de batalha ao lado do Denyel!
A trilha sonora de um livro me pareceu estranha inicialmente, mas quando fui lendo, percebi que ela foi essencial! Ela ditou a dramaticidade de muitas cenas e fez toda a diferença! Pude imaginar a cena de um filme sendo passada na minha frente!
Admito que o final me deixou com um pouco de raiva, na verdade muita raiva! Odeio ficar com esse gostinho de quero mais, essa vontade de que chegue logo o próximo pra eu ler! Entre HdA e AdM eu tive essa ansiedade também, mas vai ser terrivelmente longa essa espera!
Além do fator histórico, que eu simplesmente amei, pude perceber, e não sei se o Eduardo fez isso consciente, uma sutil, mas profunda analise do comportamento humano! Através das ações e atitudes de Denyel eu pude ver traços não só de pessoas que conheço, mas meus também, perceber que o ser humano é capaz de fazer o bem, mas na grande maioria das vezes prefere não fazer nada. Foi uma das sensações mais fortes que tive. Cada pagina que eu lia e via o comportamento dele se corromper quase que de forma irreversível eu percebia o quão frágil e forte o ser humano é!
Amei e achei super válida a parte Ficção X Realidade! Uma ótima forma de mostrar o que era fato e o que não era, me poupando de um enorme trabalho, porque eu ia pesquisar sobre todas as batalhas e lugares! Principalmente os templos! Em parte pela curiosidade e em outra pela minha futura profissão! Seria perfeito, como museóloga, saber que aqueles lugares divinos existem e só estão "a minha espera"!
Também achei bem legal colocar a lista das músicas! Assim que eu baixar todas vai ser meu principal playlist!
Enfim, foi uma das melhores leituras que já fiz! Isso se não foi a melhor! Me fez viajar em uma história que se misturava entre real e imaginário, me levando a um nível superior de imaginação que nem eu sabia que era capaz! E aprendi que a lei do retorno é válida, pois todo sangue derramado retorna pra nós! De uma forma ou de outra!
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Vinicius 02/07/2013

Tirem as crianças da sala
Decidi ler o livro após ter ouvido os áudio dramas e me apaixonei pelas descrições das guerras sendo abordados pelo ponto de vista dos soldados e dos anjos, na época não tinha lido nenhum dos outros livros de Eduardo Sphor, pois eu tinha um certo preconceito com os livros por envolver assuntos da fé cristã, porém resolvi deixar este preconceito bobo e sem fundamento de lado e começar com Filhos Do Éden, quando comecei a ler vi em ambos os livro o respeito enorme do autor com relação a todas as religiões abordadas no livro.
Mas vamos aos Anjos da morte, logo no inicio do livro ha uma nota do autor que diz" Tirem as crianças da sala" essa frase é genial pois já te mostra que esta vai ser uma história mais pesada,e realmente é, as guerras são muito bem relatadas e muito criveis, não é nada exagerado e se nota que foi feito por quem conhece do assunto, os momentos em que Denyel está em batalhas você realmente se importa com ele, você sente o que Denyel sentiu em campo, você consegue enxergar com os olhos do personagem.
Denyel foi mandado a Haled para participar das guerras e relatar tudo o que aconteceu por aqui, e com o correr das paginas você vê um ser angelical se tornar cada vez mais humano.Em um determinado momento do livro Denyel toma uma atitude que muda totalmente sua existência, neste momento você começa a ver o Denyel de Herdeiros de Atlântida nascer, e neste momento você entende o porque Denyel de Herdeiros de Atlântida é daquele jeito.
Para concluir é uma experiencia de leitura magnifica, é muito bem escrito, as consequências são convincentes. Recomendo que já tenha lido Herdeiros de Atlântida, pois se você ler primeiro Anjos da morte você vai ter muitos spoilers de Herdeiros de Atlântida.Pronto pode trazer as crianças de volta a sala.
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Pablo 02/07/2013

O lado negro da força
Escolham suas bandas de rock favorita, coloquem o volume no máximo e se preparem para embarcar numa viagem alucinante pelo século XX. Mas prestem atenção que não vamos entrar em nenhum passeio no parque. Muito pelo contrário. Vamos passar pelas principais guerras e atrocidades que marcou esse período de mudanças e viajaremos o mundo na companhia de um querubim solitário e nada bonzinho. As baixas, meus amigos, serão inevitáveis. Como recomenda o autor antes da história começar, tirem as crianças da sala que a parada ficou séria!

"Anjos da morte", segundo livro da trilogia Filhos do Éden, é onde Eduardo Spohr separa os meninos dos homens. Se antes o que estava em jogo era o destino do mundo, agora o que pesa na balança é a alma de um anjo. Obrigado a acompanhar as principais guerras humanas como um participante comum, a jornada de Denyel se torna mais sombria com o decorrer dos anos e as decisões difíceis, e nem sempre corretas, que é levado a tomar.

Ao mesmo tempo que mergulhamos no passado de Denyel, acompanhamos no presente a busca de Kaira e seu coro pelo aliado perdido. E embora a princípio as histórias pareçam desconectadas, aos poucos vão aparecendo elos entre elas e dicas do que os leitores podem esperar do terceiro livro, "Paraíso perdido", que trará a conclusão dessa saga. O autor ainda colocou alguns teasers que devem agradar os leitores de "A Batalha do Apocalipse".

Aliás, referências não faltam no livro. Em um século de tantas mudanças e com uma cultura tão fluída, a narrativa apresenta uma série de homenagens a grandes clássicos da literatura, do cinema e da música. A trama revela traços do Conan de Robert E. Howard aqui e ali, uma dose de James Bond mais adiante e até mesmo uma descrição quadro a quadro de um clássico do faroeste estrelado por ninguém menos que Clint Eastwood.

Mas, talvez, a maior influência presente no livro seja "O poderoso chefão". Não colocarei spoilers, mas um dos capítulos mais importantes da história me remeteram diretamente ao primeiro filme da trilogia de Coppola, quando Michael Corleone vai se encontrar com um policial corrupto e um mafioso em um restaurante italiano para acertar uma disputa. Quem leu o livro e viu o filme vai entender.

Para quem gostou dos livros anteriores do autor, "Anjos da morte" revela um escritor mais experiente e à vontade com suas criaturas fictícias, além de um professor de História (com H maiúsculo mesmo) que entende muito do riscado. As minúcias das pesquisas se estendem até às músicas citadas, como apresentado em um apêndice. Resta apenas saber que cartas Spohr tem guardadas na manga para o terceiro livro.
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Lanny 02/07/2013

Anjos da Morte - Resenha
Confesso que sou meio receosa em ler livros de ficção de escritores brasileiros, principalmente se eles têm referências a outros países. A maioria tem pesquisa muito vaga a respeito e o que acaba acontecendo é uma história fraca, com referências geográficas escusas. Dessa forma, quando me indicaram Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida, com um tema que eu amo tanto: Anjos, eu fiquei curiosa e confesso temerosa em me decepcionar.
Mas comprei o livro e li.
Claro que o primeiro livro era apenas uma introdução do que viria a seguir e foi com muito entusiasmo que eu esperei Filhos do Éden – Anjos da Morte. A espera então, não me decepcionou! Depois de apenas três dias de leitura, eu fiquei arrebatada pelo livro, ainda mais do que o primeiro.
“Anjos da Morte” não é apenas melhor do que “Herdeiros de Atlântida” por ser um livro com uma pesquisa bibliográfica impecável. A história em si tem muitos pontos positivos que o primeiro livro não tinha e também nos ajuda a conhecer ainda mais o enigmático anjo exilado Denyel e todo (ou parte dele) o segredo que envolve Kaira. Falando em personagens, uma coisa que me chamou a atenção em “Anjos da Morte” foi o quão bem construído é o personagem Denyel.
Eu tenho um fascínio por personagens conflituosos e em se tratando de enredos com histórias cotidianas, não é difícil encontrarmos personagens assim, afinal o ser humano é em si um individuo constantemente em conflito. Mas Denyel é um anjo, um querubim que foi exilado na terra para conviver com a raça humana e trava uma batalha entre seus deveres de casta e seu caráter, influenciado aos poucos por todas as experiências vividas na terra. Em Anjos da Morte também temos a dimensão do que Denyel passou para se tornar o que se tornou em Herdeiros de Atlântida, explica como ele se corrompeu ou se deixou corromper por ser o caminho mais fácil. Para os homens muitas vezes essa é a escolha.
Voltando a pesquisa bibliográfica eu fiquei impressionada coma riqueza de detalhes precisos. Eduardo inclusive cita em um trecho do livro, que um dos monumentos foi escolhido patrimônio da humanidade pela UNESCO. Não se trata de mero aviso, trata-se apenas de cuidado com o que se publica. Mostra carinho e dedicação do autor e por isso sou grata.
Uma coisa que eu adoro do Eduardo Spohr é que ele nunca deixa de citar músicas no enredo da história e de novo a pesquisa é impecável quando ele cita os hits de cada época que o Denyel vive como anjo da Morte a serviço de Sólon.
Enfim. Anjos da Noite é uma história envolvente e tem todos os ingredientes de um enredo que prende a atenção de quem lê. Tem ação, romance, tem história, tem drama, comédia (Denyel e suas tiradas sarcásticas que se perdem com a Hashmalim Yaga que o diga) e uma boa dose do fantástico que nos faz pensar se é tão fantástico assim.
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Mari | Triplo Books 01/07/2013

Resenha: Anjos da Morte
Em Anjos da morte iremos conhecer o passado de Denyel. Especificamente sobre sua vida no século XX.


Já no primeiro capítulo estamos situados na 2ª Guerra mundial em um dia até hoje marcado como "o dia D". Denyel é um querubim e um dos anjos pertencentes ao exército do arcanjo Miguel que mantém seus avatares na Terra sem permissão de se materializar com sua forma original. Ele faz parte de um grupo conhecido por outros celestes como "Anjos da Morte".
Os Anjos da morte não eram bem aceitos pelos outros anjos, por que foram encarregados da tarefa de participar de todas as guerras do século XX (dos lados aliados como e inimigos) para observar táticas, armamentos e fazer algumas investigações para reportar aos seus superiores. Por consequência disso matavam humanos. Um detalhe muito importante é que os Anjos da morte não podiam usar seus poderes de forma alguma e sempre se mantinham de forma mediana para não levantar suspeitas.
Denyel lutava pelos Estados Unidos e era tido como um soldado psicótico pelos seus companheiros de pelotão. Nunca aceitou nenhuma promoção de patente e tomava atitudes vistas como suicidas como sair na linha de frente pelos campos de batalha. Respondia ao arconte chamado Sólon, o primeiro dos sete, e em meio a guerra ele deveria investigar as alterações ocorridas no tecido da realidade. Um deslize nessa missão faz com que Sólon confisque a espada de Denyel até segunda ordem - um querubim sem sua espada é um querubim sem honra. Ao final da 2ª guerra, seu arconte só entra em contato através de Yaga como intermediária e entrega uma missão a Denyel que envolve assassinatos de seres que ele nem mesmo conhece.

Enquanto isso nos dias atuais, Kaira - com a memória parcialmente recuperada -, Urakim e Ismael sem autorização do arcanjo Gabriel, partem para uma missão em busca do resgate de Denyel e enfrentam várias adversidades.

Falando em primeira pessoa:

Já vou dizendo para não se assustarem com o número de páginas dele. Eu queria tanto ler esse livro que comprei em pré-venda. E sou do tipo que acredita que a expectativa pode estragar tudo a qualquer momento. Felizmente isso não ocorreu e eu tive uma ótima leitura com Anjos da morte.

As cenas de guerra são bem descritas e os sentimentos envolvidos dão realmente a sensação de serem até palpáveis e é possível imaginar com clareza. Eu que nunca me interessei pelos assuntos de guerra tenho hoje interesse de ler mais sobre o assunto desde que eu li esse livro. Por consequência do assunto acabamos também reparando estudo de armamento deito pelo Spohr para nos aproximar mais da realidade.

No livro não vamos só falar da segunda grande guerra, me limitei a isso e omiti vários detalhes para não estragar a sua surpresa na leitura. Mas acho válido dizer que o livro aborda as décadas de 40, 50, 60, 70 e meados da década de 80 - além dos capítulos dos dias atuais em que Kaira, Urakim e Ismael estão em outro paralelo da história - com direito a uma breve explicação da situação política e de cultura pop que marcava cada período.


O que mais gostei é de ver o desenvolvimento de Denyel, eu sempre tinha curiosidade de saber o que aconteceria depois. Tem tanto tempo que ele é exilado que gradativamente ele é 'humanizado'. Digo isso sem intenção nenhuma de dizer que ele tem sentimentos nobres, pelo contrário. Dotado de um sarcasmo peculiar, Denyel adquire vícios totalmente terrenos como álcool, cigarros, armas e até mesmo o sexo. Todos os sentimentos como frustração, um pouco até de depressão e alcoolismo são vividos por eles nos longos anos.

Outra coisa muito legal e que eu não poderia esquecer são os apêndices que há em todos os livros. Durante a leitura Eduardo Spohr explica sobre as castas angelicais e como funciona sua natureza, mas o anexo tem informações adicionais como a origem das guerras celestes, glossário, notas históricas, lista de cidades mencionadas e a lista dos personagens.
Termino por aqui e espero que tenham gostado!

site: http://triplobooks.blogspot.com.br/
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Leticia 01/07/2013

Filhos do Éden - Anjos da Morte
Após uma longa espera, Eduardo Spohr nos presenteia com o segundo livro Filhos do Éden – Anjos da Morte da renomada série Filhos do Éden, uma história que vem até então, superando todas as expectativas de seus leitores, tendo consigo toda adrenalina, suspense, emoção esperados, trazendo a tona a curiosidade, motivação e satisfação de seus fãs.
Uma historia que tem prendido seus fãs na leitura, nos traz um tipo de escrita diferenciado, especialmente direcionado ao seu publico, fazendo assim o sucesso que tem feito e ainda fará.
Mostrando-nos um mundo antigo, que há muito esquecido, Eduardo nos traz a emocionante história de Danyel, cujo sendo um anjo da morte, da casta dos querubins, tem toda sua lealdade ligada ao Primeiro dos Sete, um anjo da casta dos Malakins, cujo sobre as ordens do Arcanjo Miguel, reúne um seleto grupo de anjos denominados então como Anjos da Morte, que vivem na Haled sobre as ordens de viver entre os humanos sem serem notados, aprender com os mesmos, participar de suas guerras sem interferir no curso das mesmas.
Como um dos personagens principais, a história passa em torno de Danyel, cujo vive sobre as ordens diretas de Sólon, o Primeiro dos Sete, com capacidade de prever os cursos da história. Nosso anjo exilado (Danyel) é enviado a difíceis empreitadas com o objetivo de investigar estranhos acontecimentos. Com o passar da história Danyel recebe ordens extremamentes difíceis de serem executadas, até mesmo para ele, um anjo da casta dos querubins, naturais guerreiros, movidos pelos extintos e pelos valores de sua casta, e são por estes valores que a historio toma um reviravolta, fazendo Danyel questionar as ordens de Sólon, ordens sem fundamento, sem provas, mesquinhas diretamente dadas pelo Arcanjo Miguel, tendo um final emocionante e inesperado.
Por outro lado o autor traz-nos também, a curiosa e esperada busca de Kaira, Centelha Divina, da casta dos Ishins do Fogo, por Danyel, perdido em algum lugar do rio Oceanus. A centelha divina conta com seus dois fieis companheiros, o Punho de Deus, anjo Urakim, da casta dos querubins e Ismael, da casta dos hashmalins. Uma empreitada emocionante aos olhos de quem acompanha a história dos anjos.
Ao fim do livro Eduardo acaba por deixar seus leitores extremamente ansiosos pelo próximo livro e torcendo para que o mesmo seja ainda mais emocionante e mais longo que os anteriores.
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Elton Moraes 01/07/2013

"Anjos da Morte" - Eduardo Spohr
Eduardo Spohr, nerd, jornalista e blogueiro, é autor de A Batalha do Apocalipse, e Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida, antecessor a Anjos da Morte — do qual falarei um pouco a partir de agora.

Descrição
Título: Anjos da Morte
Série: Filhos do Éden
Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Páginas: 590

Resenha: Em relação aos outros livros de Spohr, este é, sem dúvida, o maior até então. E o mais rico em detalhes, emoções e história. Sim, história. É algo comum nos livros do autor, vistos desde ABdA, em que nos remete aos tempos da Antiga Babilônia. Revela-nos um pouco mais de Enoque e do reino perdido (mesmo que seja boa parte de sua imaginação atuando) em Herdeiros de Atlântida. E agora, faz com que retrocedamos ao século XX, passando por três fases: a Segunda Guerra Mundial, os Anos Dourados e chegando à Berlin.

Mas o maior atraente nessa obra, como o próprio Eduardo menciona na abertura do livro, não são apenas as lutas, os golpes de espada e ação (apesar de ainda possuir muito disso, o que é maravilhoso!), e sim, a situação em que nosso protagonista está embutido. Denyel — o personagem principal nessa narrativa — se vê em situações extremas que o levam à dependência, à exaustão e quase à loucura.

Aqui temos a história do exilado contada, que se tornou um anjo da morte há décadas a mando dos malakins, uma das sete castas angelicais. Ele precisa se infiltrar entre os humanos e lutar em suas batalhas, suas guerras, e colher o maior conhecimento possível. Por quê? Aparentemente o tecido da realidade está mais grosso, o que impede o acesso dos malakins.

Em meio as suas aventuras, o querubim (Denyel), confronta monstros, anjos e terrenos, além de fazer descobertas sobre a evolução da nossa raça.

Ao mesmo passo, vimos o progresso de Kaira, Urakin e Ismael, na terra, para concluir sua missão. No entanto, antes de seguir para o fim, tentam, de todas as formas, encontrar o anjo exilado. E para isso, precisam encontrar a entrada para a Segunda Cidade de Atlântida, Egnias. Todavia, a Centelha Divina está ainda mais perturbada e perdida em suas emoções.

Percebo que Spohr está preparando algo muito interessante para ela, hã?

Eduardo Spohr não poderia ter acertado mais. Levei exato um mês para concluir a leitura, mas não se enganem, pois o enredo é maravilhoso, cheio de conflitos, romance e história de verdade (aprendi muito, principalmente sobre a sociedade…). O fato é que por conta do trabalho e da faculdade, o tempo que eu tinha para ler era, principalmente, no ônibus, indo ou vindo das aulas.

Com toques de magia, guerras, ação e muita criatividade, Spohr detona mais uma vez em Anjos da Morte. Agora é só esperar pelo terceiro e — ao que sabemos — último volume da série: Filhos do Éden: Paraíso Perdido. Ao que tudo indica, será o melhor livro da trilogia, e suponho que do escritor também. Muita coisa ainda há para se descobrir, o que se dará ao fim da missão de Kaira, Denyel; e os arcanjos, findarão suas guerras? Ou o que pressupõem se tornará real: a guerra entre os filhos do éden?

Não percam essa leitura formidável e descubram todos os segredos que envolvem a mitologia por trás dos escritos de Anjos da Morte. E Spohr, por favor, traga mais de Sophia!

Abraços,
Elton Moraes

site: http://elton-moraes.blogspot.com.br/2013/07/resenha-anjos-da-morte-de-eduardo-spohr.html
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Dan 30/06/2013

Uma Jornada de Anti-Heroísmo!

Desde o início de sua história o mundo sofreu com mudanças, o que acontece até hoje, as quais influenciam o afastamento dos humanos de sua espiritualidade e fé. Através de sua obra, Eduardo Spohr relata as consequências fictícias desse afastamento. Em épocas de guerra na Terra e de trégua no Céu, Sólon, O Primeiro dos Sete, líder dos malakins, em acordo com todos os integrantes do seu coro, resolve mandar uma equipe especial de anjos da casta dos querubins à terra para lutar nas guerras dos homens, aprender com eles e depois transmitir os conhecimentos obtidos aos malakins, que estão preocupados com o rumo em que a humanidade escolheu caminhar. Os anjos querubins, escolhidos para descerem à Terra e compactuarem com os soldados humanos, recebem o honrado e tenebroso título de “Anjos da Morte”.

Mas eis que acontece o inesperado, Denyel, um dos anjos da morte e personagem central do livro, cego pelo instinto de servir de sua casta se envolve em uma trama maquiavélica de interesses políticos mesquinhos e passa a duvidar do real sentido de sua missão, de sua vida, de sua casta e da guerra em que está lutando. Entretanto, Denyel redescobre um pequeno momento de felicidade quando encontra o amor na magnífica e misteriosa imagem de Sophia, por quem se apaixona perdidamente.

Da Segunda Guerra Mundial à Guerra do Vietnam, passando pelos anos da Guerra Fria, até a queda do muro de Berlim: luta, romance, gloria e desgraça. Descubra o passado do herói Denyel e entenderá suas ações do futuro, nessa grande jornada do anti-herói.

Aos que desejam ler essa obra excepcional, saibam que as poucas palavras que escrevi não demonstram de forma alguma a grandiosidade que é “Filhos do Éden: Anjos da Morte”. O autor, não escreve simplesmente um romance fictício, mas sim um livro repleto de informações históricas, que certamente devem ter sido visadas e revisadas ao longo do processo de criação da obra. A cada capítulo sinto que Denyel e não Daniel, como o autor gosta sempre de lembrar, se torna cada vez mais humano, em parte, Denyel sofre todo o medo, receio ou pavor que os verdadeiros soldados, de todas as guerras que estão imortalizadas na historia, sentiram.

Ao autor e todos os envolvidos de alguma forma com essa obra, minha congratulações, pois posso dizer que esse é o mais intrigante e humano, livro sobre anjos.
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Nikita Chrysan 29/06/2013

O Soldado Exilado e a Missão da Arconte
Algum dia você já se imaginou fazendo parte das grandes batalhas da humanidade? Das guerras e conflitos internacionais que encheram a história do século XX? E o que você se tornaria se tivesse que passar por todo esse universo de acontecimentos, e observar o quanto é ínfima a vida de um ser humano, sabendo que o companheiro ao seu lado pode não sobreviver ao próximo ataque? É para esse passado tão presente que Eduardo Spohr nos leva em seu último livro, Filhos do Éden – Anjos da Morte.

Segundo livro da série Filhos do Éden e novo exemplar dentro do universo de A Batalha do Apocalipse, Anjos da Morte dá continuidade a história de seu predecessor, Herdeiros de Atlântida, contando o passado de Denyel, o querubim exilado que durante séculos precisou viver na Terra e se misturar a raça humana, adquirindo seus costumes e lutando suas guerras, sem poder interferir, sem poder ajudar, e tornando-se ele mesmo mais humano do que poderia sequer imaginar.

Para poder observar e registrar a história humana, em uma época que o tecido da realidade não permitia aos anjos a plena observação dos acontecimentos terrenos, os Malakins, anjos vigilantes responsáveis pela documentação dos séculos e manutenção do conhecimento na grande biblioteca celeste, ganharam permissão para coordenar um grupo de guerreiros que permaneceram entre os humanos para observar seu cotidiano. Este grupo ficou conhecido como o esquadrão dos Anjos da Morte, e seus integrantes passaram a carregar o título de anjos Exilados, sendo os únicos celestes com permissão para atuar na Haled (Terra), com exceção apenas da casta dos Elohins.

Sendo esse o contexto principal do livro, e tendo Denyel como o personagem escolhido para nos mostrar o dia a dia desses anjos, o leitor pode experimentar a história a partir da visão de um guerreiro que deve seguir ordens, mas ao mesmo tempo busca preservar o mínimo da honra e de seus próprios valores. Sendo um querubim ele deve seguir ordens, mas para isso terá que abrir mão de muitos dos próprios ideais, e infelizmente deixar de lado seus desejos de lutar grandes batalhas, com todos os louros e virtudes de um duelo justo e glorioso. Com o passar do tempo Denyel vai se tornando mais humano, experimenta nossas dores e fraquezas, compartilha de nossas escolhas e medos, e sente as necessidades pelas quais o corpo e a carne tanto clamam. As lutas já não mais saciam o espírito, a bebida não mais completa o dia e o futuro não tem mais o seu brilho, e a vida passa a mostrar que a solidão não é mais uma escolha, mas um castigo.

Porém não é apenas de história que o livro é regido. Entre os capítulos com o passado de Denyel, Spohr nos apresenta o presente de Kaira. Ishin da província do fogo e arconte do Arcanjo Gabriel, Kaira se vê responsável por liderar uma importante missão secreta dada a ela pelo próprio líder, cujo resultado pode mudar completamente o rumo da guerra no céu e a própria existência dos anjos. No entanto, presa entre a vontade e o dever, ela acaba por adiar essa missão, e ao lado de seu velho companheiro Urakin e o novo integrante Ismael, se lança em uma jornada em busca da segunda cidade perdida desde a época do grande dilúvio, Egnias do Império Atlante.

Durante a busca pela cidade o coro se depara com incríveis mistérios perdidos e esquecidos pela humanidade, templos e construções grandiosas, lendas, mitos e crenças que jamais imaginariam tomar parte, bem como locais que antes já foram alcançados, mas que foram escondidos ou perdidos, talvez por vontade de uns, ou pelo desaparecimento súbito de outros.

De Londres ao Nepal, da Índia ao escaldante deserto africano, não importa o perigo e as provações, Kaira busca Egnias incansavelmente. A celeste precisa seguir em frente, para alcançar a cidade e encontrar o rio Oceanus, para obter respostas, para localizar um companheiro e poder então seguir com sua missão, para cumprir uma promessa... para salvar Denyel.

O mais interessante em Filhos do Éden – Anjos da Morte é a forma com que somos presos ao livro no decorrer de cada página, e como nos vemos e compreendemos as dores e anseios dos personagens. Kaira é uma celeste que por um tempo achou que era humana, por isso experimentou sensações que ainda não sabe se são genuinamente suas ou não, e agora precisa comandar uma equipe que se desviou da missão inicial em prol de alguém que a alguns meses nem mesmo conhecia. Denyel é um guerreiro preso a missões suspeitas e mortais, que podem não somente ferir o corpo, mas acima de tudo sua mente e espírito, que por fim optou por se afastar de tudo e de todos, mas com a destreza de quem preservou coragem de se sacrificar em nome de alguém.

Eduardo Spohr não só nos mostra simultaneamente o que acontece em cada momento, mas também nos deixa ansiosos por cada capítulo que virá em seguida. Por várias vezes virei a página do livro querendo ver a continuação dos acontecimentos de Denyel, mas acabava com raiva por ver que a história falava de Kaira, porém ao final do mesmo capítulo, já estava ansiosa por saber o que aconteceria com a mesma, e me via novamente irritada ao perceber que em seguida o livro falaria novamente de Denyel. Creio que isso se deve a ótima forma de escrita com o qual o livro é feito, tendo o poder de prender o leitor a cada capítulo como se este fosse único, mas sem perder o sentido de um todo.

Acima de qualquer crítica frente a ideologias e culturas, a crenças e religiões, Anjos da Morte segue o padrão dos livros anteriores e mostra um mundo múltiplo e dinâmico, vasto e heterogêneo. Adicionando a este os acontecimentos históricos, vemos não só soldados lutando guerras e se transformando em apenas números e estatísticas. Vemos pessoas, amigos e familiares que em um momento estão confraternizando, e em outro precisam contabilizar seus mortos. Vemos um país receber de volta seus filhos sobreviventes, com o pesar de quem perdeu tantos outros, mas onde ao mesmo tempo o retorno de muitos não significou descanso e paz, mas apenas uma pequena pausa antes que novas missões e tormentas se fizessem presentes.

E assim entendemos que no fundo a culpa é nossa. Fomos agraciados com a vida na Terra, ao lado dos amigos e da família, mas acabamos olhando mais para o que o outro possui, e por isso lutamos, guerreamos e nos matamos. Mas sem glória mesmo nas vitórias, pois destruímos apenas a nós mesmos, e diferente dos celestes regidos pelo dever da casta, matamos uns aos outros e o planeta com a escolha que o livre arbítrio da humanidade nos oferece.
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Eberson 29/06/2013

Anjos, corrupção, panzers e muita adrenalina!
É assim que o novo romance de Eduardo Spohr, Filhos do Éden: Anjos da Morte veio parar nas trincheiras das melhores livrarias do país.
Com a já consagrada e singular característica de Spohr em infiltrar sua legião de anjos em momentos épicos de nossa história, a obra remete o leitor à experiência de estar na tensão de um bunker da Segunda Guerra e até descobrir grandiosas cidades e fortalezas antediluvianas.

A continuação da trilogia Filhos do Éden agora tem como história central a odisseia de Denyel, um anjo da morte obrigado a conviver diariamente com as fraquezas e o desafiador senso de sobrevivência da humanidade em períodos de extrema intensidade como as guerras do século XX, relevando um lado obscuro e singular na visão do indivíduo e não dos acontecimentos que todos nós conhecemos. Apesar dos momentos mais reveladores serem do passado do protagonista, Kaira e seus amigos continuam sua jornada e este paralelismo de tramas dá um tom inovador, menos cansativo ao ler este novo livro com quase 600 páginas!

A narrativa envolvente traça um rodízio entre os temas centrais e adjacentes da obra dando uma velocidade interessante à leitura, permitindo que o leitor desfrute de ingredientes históricos e atuais da cultura mundial sem ficar entediado. Os capítulos curtos entre cinco e seis páginas instigam a vontade de ler mais e mais, tornando-os mais agradáveis em qualquer momento do dia, com a facilidade de interromper sem perder o raciocínio.

Com este jogo rotativo de cenários e histórias, FdE: Anjos da Morte torna-se empolgante pelos diversos clímax existentes na vida pregressa de Denyel e nas aventuras de Kaira, tirando o fôlego do leitor do começo ao fim!
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Leonardo Tesser 28/06/2013

Anjos da Morte: como trazer a literatura brasileira de volta à vida
Mitologia e verossimilhança, invenção e História. Esses dois eixos aparentemente opostos encontram um ótimo abrigo no mais novo livro de Eduardo Spohr, Filhos do Éden: Anjos da Morte. Apesar de trazer todo um mundo novo para ser explorado pelo leitor, uma característica permanece constante desde A Batalha do Apocalipse, o primeiro livro do autor, que é sua habilidade, tão rara, de manejar e brincar com as palavras, gerando uma narração fluída e ligeira, prendendo o leitor até a sua última linha.

Misturando um tema clássico, a mitologia, ao ambiente contemporâneo, o autor consegue, ao melhor estilo camoniano, colocar o leitor como parte essencial da narrativa. Sentimo-nos vitoriosos com os triunfos dos heróis e impotentes frente aos vilões. A descrição psicológica é tão rica que fechar o livro é quase um martírio.

Anjos da Morte vem para marcar, como já vem se tornando um hábito para Spohr, o domínio do brasileiro no cenário literário. Uma obra imperdível para todos aqueles que gostam de uma fantasia entrelaçada à realidade, além de uma narrativa de alguém que sabe fazer história - em todos os seus possíveis sentidos.
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Fernando 28/06/2013

As Guerras do Anjo
Como um tiro pelas costas, o livro “Filhos do Éden: Anjos da Morte” me surpreendeu. Acreditava que não haveria uma nova obra do Eduardo Spohr que rivalizasse com a “A Batalha do Apocalipse”, mas, o segundo tomo da série é realmente bombástico!
O romance me levou as guerras que moldaram a história moderna, imergindo ao ponto de quase escutar as balas e as granadas, os gritos de fúria e de dor dos soldados.
Denyel é um dos personagens mais sólidos do universo criado pelo autor. A cada batalha, a cada luta, podemos ver como o protagonista cresce, além de acompanhar o maior conflito descrito na narrativa, o confronto de princípios do querubim.
Em contraponto (talvez intencional ou não) ao titulo, a obra reflete mais sobre a vida e a sobrevivência do que a morte e a destruição.
“Fogo cerrado!” Esse livro, realmente, estourou a minha cabeça!
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Andréa 26/06/2013

Uma viagem ao mundo bélico.
Filhos do Éden - Livro 2 - Anjos da Morte
Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Páginas: 586
Ano: 2013
ISBN: 9788576862451

Eduardo Spohr, carioca de 37anos, autor de A batalha do Apocalipse e Filhos do Éden 1 – Herdeiros de Atlântida, lança sua terceira obra intitulada Filhos do Éden 2 – Anjos da morte. Uma continuação da saga de Denyel, um anjo exilado que é um dos heróis no primeiro livro.
O livro consegue tratar de duas histórias em dois tempos completamente diferente sem perder o foco. Kaira, Urakin e Ismael seguem sua missão em tempos modernos, para resgatar o amigo exilado que foi tragado pelo redemoinho cósmico do rio Oceanus, após a batalha na fortaleza de Athea( fato ocorrido no livro 1 – Herdeiros de Atlântida) enquanto do outro lado o leitor visualiza Denyel em pleno combate na Segunda Guerra Mundial.
Denyel é o foco do livro, uma vez que o escritor retrata todo seu passado descrevendo toda sua trajetória junto ao esquadrão dos anjos da morte.
Nosso herói irá passar pela invasão das tropas aliadas à Europa, durante a Segunda Guerra Mundial até a queda do Muro de Berlim no final de 1989.
Spohr consegue fazer um riquíssimo levantamento histórico e ainda fazer com que o fictício caminhe ao lado de fatos reais levando o leitor a viajar pela história de forma harmoniosa e fantástica.
À medida que vamos nos aprofundando na leitura faz-se em nossa mente todo um cenário bélico do qual temos todas as riquezas de detalhes da época que o autor descreve com maestria.
O livro nos faz refletir sobre toda essa louca obsessão do ser humano pelas guerras.
Mesmo a história sendo fictícia nos remete a analisar todos esses momentos em que o ser humano precisou matar milhares de outros seres humanos em prol de algo que muitos nem ao menos sabiam por que lutavam.

Andréa Ferraz de Oliveira
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