Encontro com Rama

Encontro com Rama Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke




Resenhas - Encontro com Rama


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Léo T 17/05/2020

3ª leitura deste clássico. Não canso. A imersão no desconhecido é total. Um dos meus favoritos.
BG. 17/05/2020minha estante
Vixe, se vc tá releu pela 3ª vez, vou ter que ler logo hahaha


Léo T 17/05/2020minha estante
Duna > Rama. Manter prioridades. :=P


pc9 17/05/2020minha estante
Duna > Rama. Próximos contudo.


BG. 17/05/2020minha estante
hahahahahaha vou ler os dois antes do filme, gente, prometo.




Davenir - Diário de Anarres 01/11/2016

Mistério não resolvido de Rama
"Encontro com Rama", é outra obra clássica de um autor clássico da FC. Arthur C. Clarke consegue envolver o leitor num suspense envolvente. Suas obras são conhecidas por misturar conhecimentos científicos, muito bem embasados, com elementos místicos que perpassam a obra. Nesta obra a parte científica se faz muito mais presente.

A Estória se passa num futuro onde o homem assentou-se solidamente em vários planetas e luas do sistema solar (Mercúrio, Terra, Marte, Ganimedes, Titã e Tritão), contudo, ainda se vê sozinho no universo. Até a chegada do misterioso objeto que se dirige em direção ao Sol velozmente. A estória é basicamente a missão de exploração comandada pelo Capitão Norton ao objeto denominado Rama, para travar o esperado primeiro contado com um ser alienígena.

O leitor pode esperar uma estória bastante envolvente. Ela segue duas linhas, a principal é onde a expedição se desenrola, as sensações dos personagens aos efeitos gravitacionais são descritas com muita perícia e eficiência. Tudo fruto do conhecimento científico do autor. A segunda linha é das reuniões do conselho dos Planetas Unidos que auxiliam (ou atrapalham?) o andamento da missão. O livro é curto, isso justifica, em parte, os personagens serem comuns e pouco desenvolvidos. Os personagens que fazem parte da expedição são, basicamente, aventureiros intrépidos frente a uma mistério estrondoso e a jornada para descobrir esse mistério, consiste a maior qualidade do livro. Note que eu disse "a jornada", e não "a revelação". Pois não há muitas respostas no fim. É sabido (e não spoiler), que as sequências revelam os grandes mistérios apresentados nesse livro.

Clarke mostra mais ciência que misticismo neste livro. É um prato cheio para quem gosta de FC "Hard". Contudo, pode desagradar quem gosta de personagens bem desenvolvidos (não há aqui) e uma revelação bombástica no fim, pois existem sequências.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com.br/2016/11/resenha-encontro-com-rama-arthur-c.html
Marcos Fontes 06/02/2017minha estante
Achei o livro ótimo, mas realmente deixa o leitor ávido por mais descobertas com o seu final um tanto quanto frustrante. Já ouvi dizer que as sequências, que foram escritas em conjunto com outro autor, são péssimas! Você chegou a ler alguma? Se sim, recomendaria?


Davenir - Diário de Anarres 15/01/2019minha estante
Marcos Fontes, não, nunca li as sequencias e também ouvi dizer que são péssimas, o que acabou me desestimulou a leitura delas.




Felipe Siqueira 07/01/2009

Merecia um filme...ou não.
Encontro com Rama é de um poder imaginativo visual tão intenso que merecia um filme. Aliás, não. Ia acabar virando um "Aliens o Resgate" ruim na mão de um Michael Bay da vida. Melhor deixar como está.
Hunter Dog 08/01/2009minha estante
Opa Felipe, o filme ja esta em andamento... parece que foi alarme falso a alguns anos atras mas agora sai de verdade!

http://www.omelete.com.br/cine/100007640/Encontro_com_Rama__Morgan_Freeman_nao_desistiu_de_adaptar_livro_de_Arthur_C__Clarke.aspx




Nicole710 28/12/2022

Fiquei esperando acontecer alguma coisa interessante
Bem cansativo, achava o tempo todo que a história ia ter alguma reviravolta legal e sempre acabava não acontecendo nada. Foi bem morno e massante.
Rodrigo 10/01/2023minha estante
O interessante e que não e sobre nós.




bibi 28/02/2022

uma ficção científica completamente crível
Arthur C. Clarke tem um dom DE OUTRO MUNDO

Esse foi o primeiro livro q li do autor e fiquei abismada com a capacidade de transmissão de realismo que torna a obra completamente compreensível e acreditável.

A história começa com a descoberta de um asteróide desconhecido que intercepta o sistema solar. Ele é nomeado como Rama, e logo percebe-se que esse ?mundo? irreconhecível é diferente de tudo já visto antes no espaço.

Nós acompanhamos uma tripulação que vai ao encontro de Rama para investigar sua superfície. Há descrições incríveis e detalhadas sobre toda a estrutura de Rama. Eu tive bastante dificuldade pra realmente conseguir imaginar esse ?planeta?, pq n sou inteligente o suficiente p issokkk. Mas eu achei muito interessante o quanto a gravidade altera demais a perspectiva de tantas coisas.

A partir disso, o narrador nos descreve todas as missões pelas quais a tripulação passa e tudo q eles vão descobrindo a respeito de Rama. O real mistério é encontrar os criadores de tudo isso, os temíveis ?ramaianos?, e entender qual é o objetivo deles e qual a finalidade de td q foi construído por esses seres.

Também ficamos a par de todas as discussões feitas entre os P.U (Planetas Unidos), uma entidade que abrange os planetas habitados do sistema solar, já q a Terra não é mais o único mundo com humanos. O livro é curto mas complexo, e eu realmente adorei muito todas as descrições, as missões, seres, tensões e o suspense que fazem parte desse sci-fi.

Como eu não sou tão intelectual p tirar minhas próprias conclusões, eu iria ter gostado de saber, no final, um pouco sobre os verdadeiros objetivos dos ramaianos. Sei q eh chato, num suspense, dar todas as respostas de mão beijada, mas eu apreciaria ter conhecimento, pelo menos, da principal finalidade de Rama, seu destino ou algo assim, e deixar o resto para a ?imaginação?.

E? o conhecimento científico, a profundidade física e a criatividade de Clarke são simplesmente de arrepiar

e agr soh na expectativa de 2001 (vem aí)
Filippe 28/02/2022minha estante
Pretendo ler 2001 esse ano também




Silvio 08/08/2010

Para mim esse é o melhor livro do Arthur Clarke! Ao mesmo tempo consegue explicar conceitos científicos (no caso o uso da gravidade do sol para acelerar uma nave espacial, recurso utilizado pela NASA para enviar sondas na exploração do sistema solar) com uma narrativa fascinante sobre o encontro da humanidade com uma raça alienígena.
Li esse livro quando era adolescente e recordo até hoje da minha fascinação em acompanhar a equipe de astronautas entrando na nave batizada de Rama (divindade hindu, pois os astrônomos já haviam esgotado os nomes dos deuses gregos e romanos) e das descobertas sobre uma nova civilização que, apesar de tudo, permanecia um mistério.

Gerson 22/08/2012minha estante
Silvio,

Era exatamente essa a resenha que eu pretendia escrever. Um livro impressionante.




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bibi 28/02/2022minha estante
adorei essa reflexão
faz muito sentido msm




Gabriel.Sacramento 16/08/2023

Profundamente descritivo, frio e inconclusivo. Mas bom.
Rama foi o que menos gostei da trilogia clássica do C. Clarke (2001 e Fim da Infância são muito melhores). Mas é um livro ok. Realmente, não traz grandes reviravoltas, mas é uma fascinante descrição de mundo.

É inconclusivo, mas eu gosto disso. Adoro finais não convencionais assim.

No mais, foi uma boa leitura para diversificar o leque desse ano (li poucos sci-fis).
Diego642 26/10/2023minha estante
Pra entender, vc tem que ler o restante dos livros sobre rama hahahahha




Andros.Farias 13/09/2022

Afinal quem ou o que eram os Ramanos ?
Um cilindro metálico de proporções ciclópicas vindo do espaço profundo e passando por nosso sistema solar e um grupo de exploradores espaciais recebe a missão de entrar nesse estranho objeto, e aí a história começa. C Clark me fez sentir pequeníssimo com as descrições das dimensões de todas as estruturas de Rama. A escala que eu tinha em mente eram de formigas dentro do tanque de um caminhão pipa. Além de que de ele faz com maestria a criação de uma história que te faz pensar o tempo todo ? Que 🤬 #$%!& é uma essa?? Obviamente tudo que a gente tem são especulações, somos só mais um membro da tripulação que está explorando, porque saberíamos ? Apenas uma
palavra poderia resumir esse livro :
SHOW ?
Rodrigo 10/01/2023minha estante
Acho que a pergunta final não e quem são eles. Mas o que somos pra eles? O que somos diante do universo?




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Diego642 26/10/2023minha estante
Esse livro é o primeiro de uma coletânea de quatro livros sobre rama. Talvez neles tenha as respostas sobre as suas indagações.




Nicole.Ethur 05/09/2023

Um livro com muitas reviravoltas, isso é fato.
quem gosta de ficção científica certamente que vai: AMAR!
tem suspense, e emoção, vale muito a leitura, ansiosa pra ler o segundo volume, só depois disso que posso dizer mais coisas hehe, porque estou muito curiosa do que vai acontecer...
Diego642 26/10/2023minha estante
Eu também tô doido pra ler os outros livros, mas são difíceis de achar. Só em sebos e usados.




Pedro 06/06/2016

Socorro
Preciso saber o objetivo dos ramanianos!!!
bibi 28/02/2022minha estante
IDEMM




Hunter Dog 07/01/2009

Um dos poucos livros merecedores de 5 estrelas =D
Envolve muita coisa além da ficção científicas, não há como não gostar.
Aliás esse é o melhor da série.
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Vanessa 16/04/2024

Um suspense espacial e político envolvendo alienígenas: mal eu sabia que era tudo q eu precisava ler nesse momento
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Lucas Rocha 18/06/2012

E se os aliens fizessem contato?
Não tenho muito o hábito de ler livros de ficção científica. Talvez minha predileção por fantasia ou por livros de ficção mainstream sinalizem sempre que um livro de sci-fi está por perto e o neguem com veemência; no entanto, resolvi que precisava ler alguma coisa diferente. Fiz uma pesquisa rápida no twitter, procurei algumas sugestões e, de imediato, duas amigas me sugeriram Arthur C. Clarke. “É viciante”, elas disseram. “Você vai pegar o livro e não vai querer mais largar. Leia ‘Encontro com Rama’, tenho certeza de que você não vai se arrepender”. Dei uma pesquisada e, mesmo com a sinalização anti-sci-fi a todo momento apitando dentro de mim, resolvi dar uma chance.

Encontro com Rama é o primeiro de uma série não-planejada de quatro livros (sem contar outros dois escritos por Gentry Lee que se ambientam no mundo de Rama), publicado por Arthur C. Clarke em 1972. Aos que não conhecem, Clarke é um dos cânones da ficção científica da segunda metade do século XX, ao lado de Isaac Asimov, Ray Bradbury, Stanislaw Lem, Poul Anderson, Frank Herbert e Robert A. Heinlein (pra citar os que eu lembro). Foi ele quem escreveu ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ – esse mesmo, dirigido pelo titio Kubrick – e mais algumas dezenas de romances e centenas de contos.

A história de “Encontro com Rama” se passa no século XXII. Depois que um cataclismo meteórico atinge a Terra (em um 11 de setembro, só pra deixar registrado meu espanto ao ver a data), o governo decide criar uma guarda espacial especializada em analisar os movimentos cósmicos e monitorar possíveis ameaças que estejam circundando o Sistema Solar. Depois de muitos pequenos meteoros e grupos de asteroides, eles finalmente visualizam o que primeiro imaginam ser um gigantesco asteroide (batizado de 31/439 e, posteriormente, de Rama – na falta de entidades gregas, batizam o asteroide com o nome de uma das milhares de deidades indianas); ao monitorarem a aproximação cada vez mais veloz do objeto não-identificado, eles percebem que não se trata de um asteroide, mas sim de um corpo celeste de formato cilíndrico e oco, feito de um material diferente de tudo o que existe no planeta.

Qual é a suposição lógica? Exato, extraterrestres.

O livro possui duas narrativas paralelas: a primeira, mostra o ponto de vista do grupo de astronautas que vai de encontro à Rama; no segundo, do Conselho Rama que se estabelece na Terra com a presença de terrestres, mercurianos e lunares. Achei essa jogada do Asimov um pouco exagerada; não parece do feitio do livro ser uma space opera, e a presença de humanos colonizando um planeta que tem temperaturas médias de 600ºC me soaram um pouco Star Trek demais.

Na narrativa dos astronautas, somos apresentados à Rama como ela é por dentro. É difícil tentar imaginar um corpo celeste oco com formato cilíndrico de 20Km de diâmetro e 54Km de largura, ainda mais imaginar que dentro dele exista um clima próprio, sol, lua, chuva... mesmo que tudo pareça ter sido manufaturado e criado pelos extraterrestres, a perspectiva de pensar em algo tão gigantesco é difícil. E acredito que a jogada de Clarke é exatamente essa: fazer com que nos sintamos desconfortáveis com as descrições, que não consigamos entender muito bem como há circuitos de vento ou mares congelados dentro de Rama. É o mesmo questionamento dos astronautas: o que diabos é isso? Como foi criado, porque foi criado, porque está aqui? Essa sensação de desconforto foi o que mais me chamou a atenção durante todo o livro, mais do que as indisposições políticas do Conselho Rama ou os dramas pessoais dos astronautas.

Os dramas pessoais, a propósito – principalmente do Comandante Norton, pseudo-protagonista da história, com sua esposa terrestre e sua esposa mercuriana, dividido entre duas famílias que se conhecem mas não se gostam, e entre as descobertas que faz em Rama – são a parte menos empolgante da história. Por ser um livro curto (200p.), a dinâmica de tentar aprofundar os personagens ao mesmo tempo em que se tenta aprofundar as descobertas e a evolução da história de Rama soa forçada, como se Clarke tivesse sido obrigado a tornar os personagens mais profundos a fim de fazer com que nos importássemos com eles. Esse artifício, para mim, não foi importante. Continuaria me importando da mesma forma com cada um mesmo que não soubessem de seus dramas pessoais. Eles eram os descobridores de uma raça alienígena! Como não se sentir empolgado com essa simples perspectiva?

Tudo em Rama é estranho: desde as construções gigantescas e sem nenhuma ranhura, que parecem blocos de pedra lisa colocados sobre o chão, até a dinâmica de gravidade que se estabiliza no chão e se torna confortável aos humanos, passando pela limpeza cirúrgica do local e a aparente irrelevância que todo aquele complexo possui, Rama é um mistério: não se sabe para que serve nem como abri-la, ou como diabos entrar em contato com ela. Essa frustração crescente dos personagens e a incansável curiosidade que eles sentem em tentar saber o que fazer e como explorar aquele local também são dignos de nota.

No fim, temos um saldo bastante positivo: Encontro com Rama parece mais um relato do que aconteceria ao se proceder com um contato alienígena. Os puristas podem me crucificar, mas fiquei triste por não perceber nenhum fundo de moral nessa história. É apenas um ‘vamos lá ver o que existe dentro desse cilindro e depois vamos embora’. É claro que o livro discutiu um pouco preceitos religiosos (com um grupo que se assemelha aos cientólogos, acredito que não por coincidência) e fala sobre os tipos de dissidências políticas que podem ser causadas quando temos aliens na jogada, mas é só. A parte de aventura fica muito acima da parte das discussões e das problemáticas que uma civilização alienígena e provavelmente muito mais desenvolvida poderiam acarretar ao sistema solar. Não é um livro ambicioso, mas suas qualidades e a sua forma extremamente bem escritas não tiram o título de clássico que ele recebeu.
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