Encontro com Rama

Encontro com Rama Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke




Resenhas - Encontro com Rama


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Lucas Rocha 18/06/2012

E se os aliens fizessem contato?
Não tenho muito o hábito de ler livros de ficção científica. Talvez minha predileção por fantasia ou por livros de ficção mainstream sinalizem sempre que um livro de sci-fi está por perto e o neguem com veemência; no entanto, resolvi que precisava ler alguma coisa diferente. Fiz uma pesquisa rápida no twitter, procurei algumas sugestões e, de imediato, duas amigas me sugeriram Arthur C. Clarke. “É viciante”, elas disseram. “Você vai pegar o livro e não vai querer mais largar. Leia ‘Encontro com Rama’, tenho certeza de que você não vai se arrepender”. Dei uma pesquisada e, mesmo com a sinalização anti-sci-fi a todo momento apitando dentro de mim, resolvi dar uma chance.

Encontro com Rama é o primeiro de uma série não-planejada de quatro livros (sem contar outros dois escritos por Gentry Lee que se ambientam no mundo de Rama), publicado por Arthur C. Clarke em 1972. Aos que não conhecem, Clarke é um dos cânones da ficção científica da segunda metade do século XX, ao lado de Isaac Asimov, Ray Bradbury, Stanislaw Lem, Poul Anderson, Frank Herbert e Robert A. Heinlein (pra citar os que eu lembro). Foi ele quem escreveu ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ – esse mesmo, dirigido pelo titio Kubrick – e mais algumas dezenas de romances e centenas de contos.

A história de “Encontro com Rama” se passa no século XXII. Depois que um cataclismo meteórico atinge a Terra (em um 11 de setembro, só pra deixar registrado meu espanto ao ver a data), o governo decide criar uma guarda espacial especializada em analisar os movimentos cósmicos e monitorar possíveis ameaças que estejam circundando o Sistema Solar. Depois de muitos pequenos meteoros e grupos de asteroides, eles finalmente visualizam o que primeiro imaginam ser um gigantesco asteroide (batizado de 31/439 e, posteriormente, de Rama – na falta de entidades gregas, batizam o asteroide com o nome de uma das milhares de deidades indianas); ao monitorarem a aproximação cada vez mais veloz do objeto não-identificado, eles percebem que não se trata de um asteroide, mas sim de um corpo celeste de formato cilíndrico e oco, feito de um material diferente de tudo o que existe no planeta.

Qual é a suposição lógica? Exato, extraterrestres.

O livro possui duas narrativas paralelas: a primeira, mostra o ponto de vista do grupo de astronautas que vai de encontro à Rama; no segundo, do Conselho Rama que se estabelece na Terra com a presença de terrestres, mercurianos e lunares. Achei essa jogada do Asimov um pouco exagerada; não parece do feitio do livro ser uma space opera, e a presença de humanos colonizando um planeta que tem temperaturas médias de 600ºC me soaram um pouco Star Trek demais.

Na narrativa dos astronautas, somos apresentados à Rama como ela é por dentro. É difícil tentar imaginar um corpo celeste oco com formato cilíndrico de 20Km de diâmetro e 54Km de largura, ainda mais imaginar que dentro dele exista um clima próprio, sol, lua, chuva... mesmo que tudo pareça ter sido manufaturado e criado pelos extraterrestres, a perspectiva de pensar em algo tão gigantesco é difícil. E acredito que a jogada de Clarke é exatamente essa: fazer com que nos sintamos desconfortáveis com as descrições, que não consigamos entender muito bem como há circuitos de vento ou mares congelados dentro de Rama. É o mesmo questionamento dos astronautas: o que diabos é isso? Como foi criado, porque foi criado, porque está aqui? Essa sensação de desconforto foi o que mais me chamou a atenção durante todo o livro, mais do que as indisposições políticas do Conselho Rama ou os dramas pessoais dos astronautas.

Os dramas pessoais, a propósito – principalmente do Comandante Norton, pseudo-protagonista da história, com sua esposa terrestre e sua esposa mercuriana, dividido entre duas famílias que se conhecem mas não se gostam, e entre as descobertas que faz em Rama – são a parte menos empolgante da história. Por ser um livro curto (200p.), a dinâmica de tentar aprofundar os personagens ao mesmo tempo em que se tenta aprofundar as descobertas e a evolução da história de Rama soa forçada, como se Clarke tivesse sido obrigado a tornar os personagens mais profundos a fim de fazer com que nos importássemos com eles. Esse artifício, para mim, não foi importante. Continuaria me importando da mesma forma com cada um mesmo que não soubessem de seus dramas pessoais. Eles eram os descobridores de uma raça alienígena! Como não se sentir empolgado com essa simples perspectiva?

Tudo em Rama é estranho: desde as construções gigantescas e sem nenhuma ranhura, que parecem blocos de pedra lisa colocados sobre o chão, até a dinâmica de gravidade que se estabiliza no chão e se torna confortável aos humanos, passando pela limpeza cirúrgica do local e a aparente irrelevância que todo aquele complexo possui, Rama é um mistério: não se sabe para que serve nem como abri-la, ou como diabos entrar em contato com ela. Essa frustração crescente dos personagens e a incansável curiosidade que eles sentem em tentar saber o que fazer e como explorar aquele local também são dignos de nota.

No fim, temos um saldo bastante positivo: Encontro com Rama parece mais um relato do que aconteceria ao se proceder com um contato alienígena. Os puristas podem me crucificar, mas fiquei triste por não perceber nenhum fundo de moral nessa história. É apenas um ‘vamos lá ver o que existe dentro desse cilindro e depois vamos embora’. É claro que o livro discutiu um pouco preceitos religiosos (com um grupo que se assemelha aos cientólogos, acredito que não por coincidência) e fala sobre os tipos de dissidências políticas que podem ser causadas quando temos aliens na jogada, mas é só. A parte de aventura fica muito acima da parte das discussões e das problemáticas que uma civilização alienígena e provavelmente muito mais desenvolvida poderiam acarretar ao sistema solar. Não é um livro ambicioso, mas suas qualidades e a sua forma extremamente bem escritas não tiram o título de clássico que ele recebeu.
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Vilela 05/02/2013

Adorei a forma como o mito da caverna, arca de noé e confirmação da existência de vida fora do planeta pode ser mescladas.
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Aribra 11/03/2013


O livro é ótimo, porém sem final, como sempre Arthur C Clarke deixa para os diversos livros sequência o desvendamento deste encontro e muitos mistérios de Rama.
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Lucas 02/09/2013

Absolutamente brilhante!
Arthur C. Clarke, NOVAMENTE, criou uma história fantástica. Apesar da versão do livro que possuo ter uma tradução mais antiga, a história prende do começo ao fim. É uma novidade a cada capítulo. Fazem sentido todas as colocações propostas pelo autor, além da relação dos humanos com RAMA. Percebo que não há firulas ou tentativa de criar um texto volumoso, onde existam situações que nada têm a ver com o objetivo da história. O texto é enxuto e prazeroso de se ler.

Pensava-se inicialmente que RAMA seria um grande asteroide que, apesar de incomum, ultrapassaria a órbita de Júpiter e atravessaria perto do SOL. Mas, depois de alguma investigação, conclui-se que ela na verdade é uma nave alienígena. A primeira que a humanidade tem contato comprovado desde que saiu das cavernas. O capitão Norton é então chamado às pressas para aterrizar em RAMA e averiguar que estranha estrutura é essa. E daí por diante é ficção científica de primeira.

Gostei bastante e recomendo a todos. E vamos para o Enigma de RAMA, o segundo livro da série.
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triwaca 10/09/2013

Valeria um filme!
Nada como uma semana de exames médicos (e salas de espera) para terminar um livro rápido. Mas talvez nem precisasse, já que Encontro com Rama é curto, empolgante, e de leitura simples. Fiquei imaginando em várias passagens que a história e principalmente o cenário mereceriam uma versão cinematográfica.
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Desativado por enquanto 11/12/2011

Muita ciência e enigmas não resolvidos para quem gosta.
O livro é muito bem escrito e criativo, mas se você não gosta de perguntas ainda não respondidas e muita ciência, eu não recomendo este livro do autor e sim outros, como "A Cidade e as Estrelas".

Se você gosta de ficção cientifica pura e tem em mente que altas doses de ação não é a intenção desta obra então você vai gostar.
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Rafael 19/05/2014

Encontro com Rama
Não sei se foi só comigo, mas ler Encontro com Rama foi meio estranho. O livro é muito bem escrito (como não poderia deixar de ser, já que estamos falando de Arthur Clarke) e as descrições do local onde ocorrem as ações do livro são bem claras, mas acredito que só lendo a sequência do livro, eu conseguiria entender melhor a história.
Não acho ruim o fato de não entender um livro logo de cara, muito pelo contrário. Acho que essa característica da ficção científica a torna muito mais interessante.
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Thiago.CAm 17/01/2016

Obra-prima!
O século é 22: um asteróide incomum é identificado em órbita no Sistema Solar. É descoberta a alta probabilidade de que seja um visitante extraterrestre. Uma equipe de astronautas é enviada até o estranho corpo, onde incríveis fatos ocorrem durante sua investigação.

Pontos positivos:
- Narrativa muito dinâmica e objetiva, sem rodeios;
- O autor apresenta detalhes científicos muito específicos que tornam a história bastante crível;
- Criatividade e originalidade;
- Personagens carismáticos;
- Desfechos impressionantes.

Pontos negativos:
- Nenhum que chegue a incomodar a leitura.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 01/08/2014

Quase como assistir a um filme...
De Arthur C. Clarke (autor de 2001: Uma Odisseia no Espaço), Encontro com Rama, clássico da ficção científica concebido na década de 70, ainda hoje é capaz de deixar qualquer leitor boquiaberto.

Em 2130, cinquenta anos após a colisão de um meteorito que devastou a Europa, um objeto é detectado dentro do Sistema Solar. Com velocidade surpreendente, ele se aproxima cada vez mais do Sol. O comandante Norton é, então, enviado numa ousada missão a bordo da Endeavor, cujo objetivo é adentrar e explorar o misterioso objeto, que eles nomearam Rama.

Sem saber ao certo sua natureza – seria Rama uma espaçonave? Um mundo? –, acredita-se que o objeto apenas contornará a órbita do Sol e abandonará nosso Sistema Solar. Diversas possibilidades são analisadas pelo Comitê de Rama, criado temporariamente pela Organização Científica dos Planetas Unidos; a verdade é que estão todos mergulhados em incertezas, apesar da genialidade e dos cálculos dos estudiosos que o integram o Comitê. Para piorar, o tempo não é um aliado: Norton e sua equipe deverão deixar Rama antes que este esteja demasiado próximo do Sol...

Com enredo fascinante e detalhes que deixam a curiosidade em ponto de ebulição, Clarke tira o leitor de sua zona de conforto ao inseri-lo em um cenário extremamente desafiador para os sentidos. Um objeto cilíndrico com uma faixa de mar que se assemelha a um enorme anel, unindo-se no solo e no firmamento – embora mesmo a noção de céu e terra seja relativa ali. Escadarias sem fim e torres altíssimas e completamente herméticas encontram-se neste lugar metálico, aparentemente morto e talvez bem antigo, embora tudo tenha um aspecto novo ali dentro. E ainda, teria havido vida naquele lugar? Ou melhor, será que ainda há?

A parte mais eletrizante da leitura é, sem dúvida, descobrir Rama através das descrições do autor, concisas mas bastante ricas e visuais. Quase como assistir a um filme, Encontro com Rama nos oferece um universo diferente de tudo o que já vimos; esse objeto estranho que é Rama intriga e, ao mesmo tempo, convence em todas e cada uma de suas particularidades.

A título de curiosidade, o livro gerou uma trilogia de continuações, escrita por Clarke em parceria com Gentry Lee. No entanto, Encontro com Rama pode muito bem (e deve, na opinião de muitos) ser lido sozinho, independentemente de suas sequências.

Decidir se ficamos “apenas” com esta obra incrível, ou se deixamos o lado curioso falar mais alto e buscamos pelas continuações é tarefa difícil. O livro é genial em demasia e nos deixa, sim, sedentos por mais. Por outro lado, uma coisa é certa: o mistério de Rama já é perfeito assim mesmo, enquanto incógnita; preservá-la poderia significar manter intacto o encanto desse universo. #pensenisso

Leitura digna, Encontro com Rama é um livro para ser deliciosamente descoberto, curtido e saboreado em cada enigma, mesmo os mais indecifráveis.

LEIA PORQUE...
É impossível não avançar os capítulos com um apetite cada vez mais voraz. Recomendadíssimo!

DA EXPERIÊNCIA...
Ficção científica é um gênero com o qual tive pouquíssimo contato em minha vida de leitora. E aí me cai algo assim incrível em mãos. Quer saber? Minha incursão no gênero não poderia ter começado melhor!

FEZ PENSAR EM...
2001: Uma Odisseia no Espaço (o filme). Embora não seja fã de filmes com tema espacial, gostei deste (e gosto do Kubrick). Não nego que é consideravelmente cansativo – levei 3 dias para vê-lo inteiro –, mas devo admitir que é incrível.


site: http://livrolab.blogspot.com
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Alessandro 26/08/2014

Simplesmente um dos melhores livros de ficção científica hard!
Encontro com Rama (Rendezvous with Rama) é um livro de ficção científica hard escrito por Arthur C. Clarke em 1972, e vencedor do Prêmio Hugo e Nebula de 1974. A estória está situada no século 22, quando uma misteriosa espaçonave cilíndrica de 20 Km de diâmetro e 54 Km de comprimento entra no sistema solar, e mostra o ponto de vista de um grupo de exploradores humanos que partem em uma missão exploratória para tentar revelar seus segredos. Esse livro é considerado um dos melhores trabalhos de Arthur C. Clarke, e após o sucesso desse livro o autor juntou esforços com Gentry Lee — outro grande escritor de ficção científica — para escrever outros três livros, criando o que considero a melhor série de ficção científica hard já escrita.

Introdução ao Roteiro (sem spoilers)

Após um desastre em 2077 causado pela colisão de um asteroide no noroeste da Itália, o governo da Terra iniciou um projeto conhecido como Spaceguard, para rastrear e avisar com antecedência possíveis colisões com outros asteroides.
Em 2130 um objeto de grandes proporções é detectado além da órbita de Júpiter. Inicialmente confundido com um asteroide, sua órbita e velocidade mostram que trata-se de um objeto que veio de fora do sistema solar. O interesse pelo objeto cresce quando um astrônomo descobre que ele possui um período de rotação de apenas 4 minutos, mesmo sendo excepcionalmente grande. Há muito tempo os astrônomos já tinham esgotado a mitologia grega e romana, e agora estavam explorando o panteão hindu, o objeto então foi batizado com o nome do deus Rama.
Uma sonda batizada de Sita é lançada a partir de Phobos, uma das luas de Marte, para interceptá-lo e fotografá-lo, e acaba revelando que Rama é um gigantesco cilindro construído artificialmente, fazendo desse o primeiro encontro da humanidade com uma nave alienígena.
A nave tripulada de pesquisa solar Endeavour é rapidamente redirecionada para explorar Rama, por tratar-se da única nave próxima o suficiente para alcançar a nave alienígena durante sua breve visita pelo sistema solar. A Endeavour consegue alcançar Rama um mês após a a sonda Sita revelar tratar-se de uma nave alienígena, sendo que esta já estava dentro da órbita de Vênus. A tripulação de cerca de vinte homens, liderados pelo Comandante Bill Norton, tem pouco tempo para entrar em Rama, e explorar a vastidão de seu mundo interior.

Considerações sobre o livro

Nessa estória você não encontrará casos de amor entre os personagens; os personagens são cientistas sensatos e não existem conflitos psicológicos entre eles; não há personagens malvados (apesar de uma ação do governo de Mercúrio adicionar algum drama ao enredo); não existem alienígenas malignos; não existe ameaça real à vida na Terra em nenhum momento; o livro parte de uma premissa ingênua e comum na ficção científica: seres humanos tropeçando em um objeto alienígena cheio de mistérios (apesar da escala monumental do objeto, claro). Agora você perguntará: Então o que há de tão especial em Encontro com Rama para ter recebido tantos prêmios e ser considerado um dos melhores livros de ficção científica de todos os tempos?
A genialidade de Arthur C. Clarke, é óbvio!
Agora falando sério, Clarke realizou um trabalho primoroso de ficção científica hard, aquele gênero de ficção que tem um forte apreço pela realidade e leis da física.
O principal foco do livro (e o autor nunca desvia desse caminho) é desvendar os mistérios dessa nave alienígena gigantesca, com as possibilidades que tal encontro poderia apresentar.
O autor realiza um excelente trabalho descrevendo a força centrífuga gerando o equivalente a força gravitacional, a força coriolis e os autômatos ramanianos, abandonando a ficção científica hard apenas para introduzir a Propulsão Espacial, uma clara violação da física (até onde sabemos, claro).
Acredito que a melhor coisa nesse livro é que ao lê-lo sentimos que estamos novamente na companhia daquele nosso tio-avô que, quando éramos crianças, era capaz de expandir nossos horizontes e aumentar nossa admiração pela ciência e natureza, e, assim como fazíamos na época, acabamos perdoando suas manias e piadas sem graça pelo simples prazer da sua companhia, e pelo encanto que sua paixão pela ciência produzia em nós.


site: http://leiturasparalelas.wordpress.com/2014/08/25/encontro-com-rama-arthur-c-clarke/
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guilhermeleone 19/06/2011

Ficção Científica de altíssimo nível.
Que livro perfeito...incrível como a genialidade de um escritor-cientista como Arthur C. Clarke pode conceber algo tão belo como este livro. Fiquei encantado pela história, e mais ainda pelo desfecho. Recomendo a todos que gostam de ficção científica. Morgan Freeman está tentando transformá-lo num filme, e espero que consiga um script a altura do livro. Excelente livro...
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João Paulo 22/09/2015

Fantástico!
Um grande desastre ocorreu. Um imenso meteoro destroçou parte da Europa ceifando centenas de milhares de vidas e causando uma irreparável perda estrutural e cultural.
A partir desse momento o espaço passa a ser vigiado em busca de novos perigos.
Décadas (séculos?) depois, todos são surpreendidos por uma nave alienígena que pode estar vagando a mais tempo que a própria existência humana na Terra.
É em busca de descobrir o que há na nave e que mistérios ela esconde que gira toda a trama, brilhantemente escrita, neste livro.
Venha e junte-se a equipe do Capitão Norton e veja se você irá sentir-se igual a ele no fim da aventura.
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Luverci Nascimento 09/12/2015

Descobrindo um novo e intrigante mundo no sistema solar.
Confesso que esperava um pouco mais deste livro, até pela expectativa criada, mas independente disso é um grande livro de ficção científica. Tudo começa quando um "objeto" aparece no sistema solar, batizado de Rama, um equipe próxima ao "objeto" é designada para explorar e descobrir a verdadeira natureza dele. Diante disso temos grandes momentos de tensão e descobertas da equipe do comandante da " Endeavour" que procura entender esse "novo mundo" que Rama se apresenta. Com discussões políticas e filosóficas a trama flui porém os mistérios de Rama crescem e intrigam cada vez mais os "descobridores". Notando que como esse é o primeiro livro de uma série de livros sobre Rama algumas perguntas podem ficar soltas no ar sem respostas aparentes, mas talvez esse seja o grande charme e sucesso desse livro.
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