Mansfield Park

Mansfield Park Jane Austen




Resenhas - Mansfield Park


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leaveme_here_ 07/05/2023

???????????????????
Uma leitura bem extensa que poderia ter várias partes reduzidas, mas é Jane Austen né.
A história em si, mesmo que seguindo lentamente, trás várias reviravoltas, principalmente no final, e tem um desenvolvimento muito bom dos personagens ao longo do livro.
Os personagens são marcantes, principalmente por seus pontos negativos, fazendo você amá-los ou odiá-los.
Apesar de se prolongar em questões que poderiam ser facilmente resolvidas e possuir diálogos e monólogos intermináveis, o final, principalmente o último capítulo, foi escrito com uma pressa e simplesmente jogou tudo lá para encerrar a história.
Ainda assim, para quem gosta de clássicos e romances de época e não tem medo de se comprometer com um livro de tal tamanho, é uma leitura divertida e que, principalmente no fim, te dá uma vontade de acabar logo o livro para saber o que vai acontecer e de descobrir o que realmente se passa na cabeça de cada um.
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Vanessaliteraria 01/05/2023

O melhor de Jane austen ??????
Em mansfield park vamos conhecer fanny uma mocinha doce, tímida , frágil e muito reservada que deixa a casa dos pais para morar com seus tios que possuem uma condição financeira melhor . Ao chegar a casa dos tios ela se depara com diversos temores e uma parentela não muito agradável digamos assim ?
Mas graças a Deus Fanny desenvolve uma afinidade sem igual com seu primo Edmund que faz de tudo pelo bem estar de sua prima .
Depois de passar por várias humilhações e dissabores e tolerar desafetos, Fanny se depara com um possível pretendente que diz amá-la desesperadamente e que não mede esforços pra fazê-la feliz. Será que Fanny entregará seu coração assim tão facilmente ?
Eu simplismente favoritei esse livro gostei muito de todo o desenrolar da história, amei os plots finais me surpreendi bastante com certas mocinhas ??
Apesar de viver sem grandes afetos Fanny nunca se corrompeu ou se entregou a sentimentos de raiva, ódio , rancor etc... Pelo contrário temos nesta obra uma mocinha altruísta , perseverante e moderada ?
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Babbi 01/05/2023

Demorei um pouco mais de tempo pra ler esse livro do que normalmente demoro, acredito que seja por ser um clássico onde a linguagem pode ser um pouco subjetiva, às vezes, mas esse livro é bem fácil de ler.
Muitas vezes me peguei frustrada pelo modo que as pessoas tratam a Fanny (personagem principal), mas quando paro para pensar mais racionalmente, vejo que Jane Austen cumpriu direitinho seu papel como crítica da burguesia inglesa. Nesse livro é muito claro o modo que ela retrata a burguesia como tola, interesseira, rasos e de fracos princípios. Apenas os personagens que não ligam para status e dinheiro que apresentam uma profundidade e é assim até o final.
No início torci muito para acontecer o que aconteceu no final, mas quando chegou o final mesmo, tive minhas dúvidas se deveria ter sido dessa forma. Mas também devo considerar a época em que o livro foi escrito.
Resumindo: É um bom livro que te dá muito conteúdo histórico, geográfico e psicológico para pensar e analisar. Não é o melhor livro da autora, certamente. A leitura vale a pena sim, de qualquer maneira.
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Paula 28/04/2023

Não existe tédio nessa leitura
Confesso que no começo achei que seria uma história parada, e que eu não iria amar a personagem principal, mas tédio não existe aqui. Esse livro me surpreendeu, ele passa por fases e elas sempre me deixavam presa na leitura, morrendo de vontade de saver o que iria acontecer a seguir.

Passei muita raiva com certos personagens mas o final compensou tudo. Amei muito ?
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Cris 27/04/2023

Lento, chato e arrastado
Eu acho que eu encerro por aqui minha carreira de leitora de Jane Austen.

Mansfield Park traz a protagonista Fanny, uma moça de família humilde, que é enviada por sua família para ir morar com os tios abastados na mansão deles.

Fanny é o patinho feio da casa, apesar de ser acolhida e criada com os primos, a tia de Fanny deixa bem claro o lugar de Fanny e a enorme gratidão que ela deve à sua família e com isso, Fanny é maltratada e obedece a tudo o que mandam.

Fanny desenvolve ali um amor não correspondido pelo primo, Edmund, que é uma das poucas pessoas que sempre a trataram bem.

Não tem muito o que falar desta história, porque é um livro que é narrado de forma muito lenta, com descrições enormes e pouca ação acontecendo.

É o terceiro livro da autora que leio, e sinceramente, não me agrada em nada. Acho a narrativa arrastada, os personagens muito chatos e dilemas que eu não me importo nadinha.

Neste caso aqui, nem o romance salvou. A resolução do romance no final é tão abrupta que fica bem difícil de acreditar. Eu vi uma adaptação deste romance, que é de 2007 que me entreteu bem mais que o livro.


site: http://instagram.com/li_numlivro
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lotrings 26/04/2023minha estante
penso exatamente o mesmokkkkkk o edmund considerava a fanny como irmã e no ultimo capitulo PÁ viraram um casal só pq ela tem opiniões parecidas com a dele


capilivretos 27/04/2023minha estante
ele falando q ela é a única irmã dele agora e 4 pgs depois casando c ele??


lotrings 27/04/2023minha estante
ai nem me fale...




Cristiane.Rocumback 24/04/2023

Bom
Mais uma leitura de Jane Austen concluída e mais uma vez a percepção dos mesmos pontos críticos nos personagens da autora.
Vários personagens regidos pelo interesse e posição social. Uma mocinha julgada inferior por seu berço simples, mas acolhida por "misericordiosos" parentes. O tempo revela as verdades, qualidades, defeitos e quem se sobressai por ter um espírito mais empático e bom... Jornada um tanto longa e sofrida para a mocinha Fanny. Gostei da história.
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Ritinh@ 22/04/2023

Fanny é uma princesa ?
Sei que tem gente que não gosta da Fanny, mas gente, EU AMO ELA!!

Ela é tão meiga e fofa, fiquei apaixonada por ela. Claro que ela sempre se anulava na frente dos outros, mas eu entendia os motivos dela. Ela não queria ser um peso pra ninguém.

Só não gostei do Edmund. Ele é um pamonha de marca maior!!

Enfim, gostei acho que esse livro é meu terceiro favorito da Jane.
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Pietra Galutty 21/04/2023

My Dearest Fanny Price...
Jane Austen (1775-1817), em seu terceiro livro publicado Mansfield Park (1814) já com traços da maturidade na escrita da autora - um tom mais contido, se comparado à Orgulho & Preconceito (1813) e Razão & Sensibilidade (1811).

"Porém, na verdade, não existem no mundo tantos homens ricos quanto belas mulheres para merecê-los". (pg. 9)

Na obra, acompanhamos a história de Fanny Price, uma menina frágil e tímida que nasceu em uma casa pobre e sem recursos. No entanto, Fanny conta com o fato de ser sobrinha de um baronete de uma família rica e aristocrática - a família Bertram. Fanny é filha de uma das irmãs que fez um casamento por amor, porém altamente desvantajoso. Sendo a prima pobre de uma família bastante abastada, Fanny é adotada com apenas dez anos e passa a viver em Mansfield Park com seus primos, sua Tia Bertram, Sir Thomas Bertram e a nauseante Tia Norris.

Fanny, apesar de ser sobrinha legítima de um baronete, não é considerada efetivamente parte da família Bertram. Este traço é muito bem delineado na obra: Fanny não é uma igual naquele ambiente, nunca devendo ser tratada como tal. A diferença de tratamento entre Fanny e suas primas, Maria e Julia Bertram (bem nascidas e afortunadas), é encorajada desde o início. A Tia Norris faz boa parte do trabalho sujo: Fanny é apenas uma ação de caridade, não pode ser igual aos demais em seu convívio. Os papéis sociais e a divisão de classes são muito bem delineados nesta sociedade.

"Porém, mesmo assim, elas não podem ser iguais. A linhagem, a fortuna, os direitos e as expectativas serão sempre diferentes". (pg. 16)

"(...) Porque as pessoas nunca são respeitadas quando ultrapassam os limites do seu meio. (...) Eu lhe suplico e imploro que não se exiba, conversando e dando opinião como se fosse uma das suas primas, como se fosse a querida sra. Rushworth ou Julia. Isso não dará certo, acredite. Lembre-se, onde quer que esteja, você deve ser a mais inferior e a última". (pg. 207).

Fanny Price é uma heroína austeniana que vai pela linha transversa das demais: ela não é aventureira, imprudente, audaciosa. Não. Fanny é o oposto disso. Tendo em vista o ambiente de subserviência em que cresceu, ela desenvolveu uma submissão completa - uma criação abusiva, em que ela é obrigada a sempre reconhecer como os tios são benevolentes por criá-la, como tem sorte por ter a vida que tem. Ela não odiava ninguém: era sensível, tímida e prestativa com todos. Fanny aprendeu que quanto mais invisível ela for, melhor para sua sobrevivência.

"E, embora Fanny as vezes se mortificasse pelo tratamento recebido, menosprezava tanto os próprios direitos que nem se magoava". (pg. 24)

Nesse cenário, apenas Edmund Bertram, o primo mais novo de Fanny, é seu conforto diário. Naquele ambiente de indiferença, e até mesmo de preconceito contra essa menina 'sem cultura', apenas Edmund, destinado a ser clérigo, era bondoso e a consolava. O menino desde pequeno ajuda Fanny a superar sua timidez e a se sentir confortável naquele lar, tratando-a com respeito e consideração. Com o tempo, Fanny desenvolve um grande sentimento pelo primo, sabendo desde o início que o amor dos dois é impossível.

"Sem exibir que fazia mais do que os outros, sem temer fazer demais, Edmund era sempre fiel aos interesses de Fanny, atento aos seus sentimentos, tentando fazer com que as suas boas qualidades fossem percebidas e vencer a timidez que as impedia de serem mais aparentes, dando-lhe conselhos, consolo e incentivo". (pg. 25).


Com o passar dos anos, Fanny Price se torna uma moça bela e passa a despertar a atenção de todos, e é nesse cenário que o convívio de Mansfield Park nunca mais será o mesmo: a chegada de um casal de irmãos, Mary e Henry Crawford, de passagem nos arredores de MP, muda a configuração de tudo. Henry é um jovem rico e muito astuto, algo mais próximo a um cafajeste para os padrões de Jane Austen. O Mr. Crawford fará de seu deleite pessoal conquistar Fanny Price, não com as melhores intenções do mundo.

"Ele é o namorado mais difícil que se possa imaginar. Se essas suas srtas. Bertram não gostam de ter os corações despedaçados, diga-lhes que evitem Henry". (pg. 44).

"(...) Não, o meu plano é fazer Fanny se apaixonar por mim. (...) Mas eu não consigo me contentar sem Fanny Price, sem fazer um pequeno buraco no coração de Fanny Price". (pg. 214).

"Só quero que ela me veja com bondade, me dê sorrisos e enrubesça, guarde uma cadeira para mim ao seu lado, onde quer que estejamos, mostre-se muito animada quando eu me sentar ao seu lado para conversar; que pense como eu, se interesse pelos meus bens e pelos meus prazeres, tente me manter por mais tempo em Mansfield e, quando eu for embora, sinta que nunca mais voltará a ser feliz. Só quero isso". (pg. 216).


Fanny Price, ainda que seja uma as protagonistas austenianas criticadas por sua apatia, se impõe na hora em que é testada, mostrando grande força de caráter ao negar um casamento altamente recomendado, especialmente em razão da fortuna que ela adquiriria. Fanny é a grande protagonista que demonstra a importância da resiliência e a força que pode vir através do silêncio, paciência e perseverança.

"Você só vê metade da situação. Vê o mal, mas não vê o lado consolador. Sempre haverá pequenos atritos e decepções por toda parte, e todos nós vivemos esperando demais. Porém, se um esquema de felicidade falha, a natureza humana busca outro". (pg. 48).

"Refletia sobre o passado, o presente e o futuro, numa agitação nervosa que lhe turvava o raciocínio, deixando claras apenas duas coisas: a convicção de que, independentemente das circunstâncias, seria incapaz de amar o sr. Crawford, e a felicidade de ter uma lareira acesa, junto à qual podia se sentar e meditar". (pg. 304).

"Toda mulher deve sentir a possibilidade de um homem não ser aprovado, não ser amado por alguém do sexo feminino, ainda que ele seja agradável. Mesmo que ele tenha todas as perfeições do mundo, creio que não se deve dar como certo que esse homem necessariamente seja aceito por qualquer mulher de quem ele venha a gostar". (pg. 327).


Mansfield Park, diferentemente dos livros anteriores de Jane Austen, tem uma preocupação maior em retratar a realidade social da época (Inglaterra do começo do séc. XIX), do que propriamente contar uma história de amor de tirar o fôlego. A obra em si possui um conteúdo moralizante, comentários sobre educação, papéis de gênero, papéis social e pretende passar um conteúdo moralizante.

"Todo esse questionamento dependia de uma única pergunta: será que ela o amava o suficiente para renunciar ao que considerava pontos essenciais; ela o amava o suficiente para deixarem de ser essenciais? E essa pergunta, que ele repetia muitas vezes para si mesmo, embora fosse respondida mais frequentemente com um "sim", algumas vezes tinha como resposta um "não"." (pg. 238).

Outro ponto forte da obra, é mostrar como o mercado de casamentos é totalmente hipócrita naquela sociedade. O livro em si é bastante ousado para os padrões de Austen, tratando de temas tabus como adultério e divórcio. Ler Jane Austen é sempre um exercício para o raciocínio, que aguça a nossa inteligência. A autora é genial com seus comentários irônicos e observações muito acertadas sobre a realidade social de sua época, observações que ecoam ainda em nossa realidade de 200 anos depois.

"Neste ponto, propositalmente me abstenho de datas, para que todos tenham a liberdade de fixar as suas, cientes de que a cura de paixões inconquistáveis e a transferência de afetos imutáveis variam muito quanto ao tempo em diferentes pessoas". (pg. 436).

"(...) Haveria algo mais natural do que a mudança? (...) O que mais poderia se acrescentar a tudo isso agora, senão que ele devesse aprender a preferir olhos claros e suaves a olhos escuros e brilhantes?" (pg. 437).
Hadassa.Santana 17/01/2024minha estante
Nossa, que resenha incrível. Amei!




Igor 18/04/2023

Não me conquistou
De todos os livros de Jane Austen que li até agora, esse é sem dúvidas o mais "fraco", senti falta dos personagens e história cativante que a autora apresentou em outras obras. Só não abandonei por ser um livro de Jane Austen.
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Jéssika 17/04/2023

Resenha
Resenha Mansfield Park

Nessa obra conheci Fanny Price, que é a personagem central do romance, uma menina frágil e tímida que nasceu numa casa muito pobre, mas que acabou sendo adotada e indo morar com seus tios ricos em Mansfield Park.
Porém, nem tudo são flores na abastada mansão e Fanny é inferiorizada e humilhada inúmeras vezes, principalmente por sua tia Norris.
Lá ela convive com vários familiares, no entanto, tem uma maior aproximação com seu primo Edmund por quem Fanny cultivará um grande sentimento.
Com a chegada dos irmãos Henry e Mary Crawford nas redondezas, a história se agita.
Fanny é duramente testada e tem a oportunidade de mostrar o quão forte e decidida ela é, do tipo que não se dobra à vontade dos outros, nem aceita a alternativa mais fácil. Sua firmeza de caráter e sua resiliência a diferem das outras jovens da história e faz com que finalmente reconheçam, principalmente o tio que a criou.
É um livro bastante ousado para a época, trazendo temas tabus como adultério e divórcio.
De todos os livros de Jane Austen, foi o que eu menos gostei. Achei que o desfecho foi corrido, tendo ficado todas as respostas para o final e apesar da solução da autora ter sido bastante criativa, não me convenceu. O fato de deixar o tempo de ?desenrolo? do romance a critério de cada leitor, foi inovador, mas eu não curti.
No mais, a leitura é cativante como em todos os outros livros.
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