Maria.Cecilia 28/11/2023
Magnífico!
Havia assistido à novela quando pequena e simplesmente era apaixonada pela história. Ao ler A Escrava Isaura, do célebre Bernardo Guimarães, mergulhei nas páginas singelas e ao mesmo tempo repletas de críticas sociais.
A obra é regionalista, e grita contra a escravidão predominante no Brasil do século XIX. Romântica, com vocabulário simples, descritiva e muito fluida, nos toca e nos faz refletir sobre as mazelas dos negros acorrentados e vistos como seres inferiores.
A saga gira em torno de uma linda e ingênua jovem, Isaura, branca como porcelana, com cabelos negros. Ela é estudada, educada e pudica, contudo não passa de uma escrava. Criada com todos os mimos, se vê à mercê do filho da falecida Senhora, Leôncio, que a deseja ardentemente. Ele é um libertino cruel e a moça tenta fugir de suas garras, com a ajuda de seu pai, Miguel.
Quando entra em cena o jovem e vigoroso Álvaro, a história toma um rumo magnífico, nos faz apreciar o livro e torcer pela menina sofrida.
Eu sou Cecilia Lorca, professora aposentada e escritora apaixonada!