A escrava Isaura

A escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


487 encontrados | exibindo 286 a 301
20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 |


Ivan 12/03/2021

Um clássico
A leitura é um pouco difícil por ser um livro mais antigo, devido as palavras e expressões pouco comuns.
Mas é uma leitura agradável, uma obra prima do romantismo de época.
Conta a vida da bela e educada heroína Isaura, perseguida por seu proprietário Leoncio. São descritos todos os dissabores que ela tem que sofrer em virtude de ter nascido escrava.
comentários(0)comente



Aline.Momm 12/03/2021

Não é um livro que eu escolheria para ler se não for obrigada à isso. Mas posso dizer que ele me surpreendeu com várias reviravoltas durante a leitura.

Se você é uma pessoa que gosta de novelas este é um livro perfeito!
comentários(0)comente



Emyllaynny.Freitas 12/03/2021

Essa adaptação é muito rica! O objetivo de diminuir a distância entre o leitor e o livro é alcançado! Maravilhoso ?
comentários(0)comente



pimet800 11/03/2021

Arrancaram-me da masmorra para levarem-me ao suplício
(Edição Pé da Letra - Clássicos da literatura brasileira)

Sobre a edição, o que posso dizer é que ela é direta ao ponto: sem prefácio, apresentação, posfácio, notas de rodapé etc. Trata-se do texto bruto. Os problemas que tive foram relacionados mais à diagramação do que com a revisão do texto em si, pois, principalmente em algumas cenas de diálogo, estes ficaram dispostos num mesmo parágrafo (creio que para economizar espaço, ainda que não seja esta uma edição de bolso), o que às vezes dificultou o entendimento sobre quem dizia o quê. Fora isso, apenas alguns erros de digitação, como por exemplo o emprego do sinal agudo em alguns pontos em que se deveria utilizar o sinal gráfico grave.

Sobre a história, Isaura é uma cativa branca, fruto do relacionamento do feitor da fazenda com uma escrava mulata, de propriedade do Comendador Almeida. Desde seu nascimento, Isaura atraía "por sua graça, gentileza e vivacidade toda a atenção e solicitude" da esposa do Comendador. Por sua beleza, candura e generosidade, além de outras virtudes, foi criada na casa grande, o que despertava inveja de uma parcela de escravos que vivia na senzala. A esposa do Comendador criou Isaura como uma filha. O comendador ainda teve outro filho, Leôncio, o verdadeiro algoz da escrava.

Como a maioria dos romances desta época, tem-se na figura de Isaura uma personagem apaixonante, por quem vários outros personagens irão travar incansável disputa, como é o caso de Leôncio, Belchior, o jardineiro, André, pajem do feitor, Henrique, cunhado de Leôncio e outros.

O que mais chama atenção, entretanto, é a relação do personagem Álvaro na luta abolicionista. Álvaro surge na história a partir da metade final do livro. É um ferrenho defensor da liberdade dos escravos e, inclusive, é dito que este deu liberdade a todos os cativos herdados de seus familiares, além de proporcionar-lhes uma área da fazenda em que poderiam viver, plantar e trabalhar, para que, assim, conseguissem prosseguir com suas vidas longe da pobreza e das mazelas a que eram submetidos os recém-libertos.

Tendo em vista que o romance foi escrito mais de uma década antes da abolição da escravatura no Brasil, a leitura é importante para se ter uma ideia, ainda que romantizada, de como eram tratados os escravos, de seus sofrimentos, de sua insignificância, da tirania de seus senhores e da normalização com que parte - ou boa parte - da sociedade via a escravidão de um modo geral.

Leitura recomendada!
comentários(0)comente



Gabb 03/03/2021

Criticou, fantasiou e... Mascarou um pouco as coisas.
Ótimo livro para quem quiser se informar de forma mais confortável acerca das atrocidades que aconteciam em nosso país durante o império. Por mais que se trate de uma obra fictícia, o autor trouxe átona vários questionamentos que explicam, em parte, o racismo no Brasil, tais: violência racial, estrupo, objetificação, etc.

O que me levou a "descontar pontos" da obra foi o fato do embranquecimento de Isaura, através de seus dotes e costumes, assim como, pelo fato do passado da personagem mascarar, em certo ponto, as crueldades do sistema escravista. Convenhamos, quando uma família de senhores iria criar uma escrava como sua própria filha? (Não é spoiler, isso é narrado logo no começo). Sim, eu sei que é uma obra fictícia, mas deixou a desejar nesse aspecto. Outro fator que me fez perder o empenho foi o final, digamos, inesperado "de menos". Não vou entrar em detalhes, mas não supriu minhas expectativas.

Por fim, vale ressaltar que se trata de uma belíssima obra da nossa literatura e, portanto, vale o entretenimento.
Léa Diógenes 04/04/2021minha estante
O em branqueamento de Isaura foi necessário, diante da época em que foi escrito. O racismo da época era tão forte que se o autor não tivesse escolhido esse caminho a história não chegaria onde chegou. E as damas da sociedade não teria a mesma empatia, visto que Isaura era semelhante à elas, e jamais veriam a escravidão como deveriam.


Gabb 04/04/2021minha estante
Hmmm, entendi. Obrigado, por compartilhar essa informação ??




z..... 23/02/2021

Edição Martin Claret
Li o romance pela segunda vez através dessa edição, faz tempo. As obras da respectiva editora tem a praticidade de formato de bolso, aspecto positivo, mas costumam deixar a desejar na editoração, principalmente nas notas de rodapé.

O romance é engajado na luta abolicionista, como é evidente a todo leitor, e entre as diversas formas de defesa, a escola romântica anti escravagista do século 19 é caracterizada por aspectos éticos, teológicos, humanitários, idealistas, na percepção do homem. O leitor tende a ser sensibilizado sobre a questão humanitária, o que se justifica por ser o público alvo nova geração, despertada para a criticidade sobre conservadorismo arraigado em conceitos seculares na sociedade.

"A escava Isaura" tem essa persuasão, não se resumindo em folhetim romanesco, o que é a definição para muitos, e digo por conta de conversas atuais entre amigos acerca da literatura, mas de revelação, ainda que atenuada, de realidade recorrente sobre a escravidão.

Não lembro detalhadamente da história, sei do básico e já não me disponho a terceira viagem no texto integral, só em adaptações.

Guardo essa impressão das leituras.

Romance de cavalaria, como os que iludiam Dom Quixote? Essencialmente entretenimento? Nada disso, o contexto social apresentava-se, quando ser escravo era não ter direito a nada e para os patrões era visão de poder praticar o que desejasse, amparado por leis injustas.

leitura em Macapá, no contexto da pandemia, mas na fase da vacinação, que no Amapá chegou a segunda dose para os grupos prioritários...
comentários(0)comente



z..... 20/02/2021

Edição Bom Livro (Ática)
Li duas vezes o romance, começando pela Série Bom Livro, da Ática, a quem tenho carinho especial pelo que considero bom trabalho editorial, expresso nos rotineiros textos introdutórios instigantes sobre a obra, notas (sejam do autor ou dos editores) sempre presentes nos momentos pontuais (diferentemente de muitas edições) e o encarte com atividades sobre a obra, primor a parte principalmente pelo resumo proposto no formato de história em quadrinhos, com o leitor dando uma de roteirista.

Acredito que muita gente estereotipiza o romance em dramalhão de apelo ao comércio popular em seu contexto, essencialmente como história de heroísmo romântico inverossímil, para entretenimento. Não compartilho dessa visão, tendo-o como um manifesto, ainda que simplista, de percepção à escravidão em abusos, opressão e injustiça, numa sensibilização às novas gerações de sociedade conservadora no estabelecimento escravagista.

A história aborda práticas infames, como abuso de escravas, vergonhosamente comuns em sociedade presa a conceitos de barbárie que destoavam dos rumos de transformações e inovações que se apresentavam frente a novo século. Passado e futuro impactavam o presente.

Gosto do livro que, em termos de ideais libertários e éticos, como afinal exalta, continua como inspiração.

Leitura em Macapá, nos idos da pandemia, fase da vacinação iniciada...
Ô lasqueira! Meu vizinho acordou hoje disposto a ouvir músicas de sofrência esfolando o volume sem pena... Taí rolando uma canção "zunindo zouvidos" que ainda fala "te perturbando, domingo de manhãããã...". É sábado de manhã, mas a chatice é a mesma desse surdo... Égua, não, dessa pavulagem!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Letícia 18/02/2021

Surpreendente
Há um tempo decidi reler (ou ler pela primeira vez) os principais clássicos da literatura nacional, livros que na época do colégio constavam como "leituras obrigatórias" e que não dei a devida atenção, li resumos ou nem isso. Lembro que para a prova desse livro especificamente considerei o que tinha como lembrança da novela homônima.
Desde então esse volume está presente na minha estante, pegando pó e ocupando espaço, num momento de puro tédio durante a quarentena que sigo cumprindo há quase um ano, escolhi começar sua leitura. E que surpresa maravilhosa... A história de vida e sofrimento de Isaura é contada de forma rápida, dinâmica, mas estupidamente detalhada. Bernardo de Guimarães nos apresenta uma história rápida, com diversos acontecimentos e reviravoltas de perder o fôlego. A escrita é simples, rápida, fácil. Nos seus 22 capítulos são narradas as desventuras de Isaura desde o seu nascimento, até a sua liberdade.
Afastado da obrigação escolar esse livro se mostrou um dos melhores que li neste ano (até o momento).

site: https://www.instagram.com/le_leitora/
comentários(0)comente



Daiane539 17/02/2021

A escrava Isaura conta a história de uma escrava branca que, depois da morte de sua mãe foi criada com zelo pela Senhora da mesma; dando-lhe toda a educação digna de qualquer mulher livre. Formosa e, educada, a beleza para Isaura foi sua benção, e sua maldição. Desejada desde o círculo de escravos ao de senhores ricos.
Com a morte de sua protetora ela se ver nas mãos de um homem obcecado, e tirano.
Isaura conta com ajuda de seu pai, homem livre, e de um apaixonado filantropo, antiescravista para sair desse julgo terrível.
Apesar de parecer mais um daqueles romances clichê, onde o mocinho salvar a mocinha, o livro faz pensar sobre a condescendência da sociedade ao modo tão desumano como escravos eram tratados.
Além disso, escancara os abusos sexuais que as escravas sofriam. Contudo trata do tema de uma forma branda.

Uma trama envolvente! Apaixonante! Amei!
comentários(0)comente



Sabryna 15/02/2021

Gostei bastante, nos mostra a realidade dos escravos na época do Brasil colônia e como funcionava a justiça para os senhores de terras.
comentários(0)comente



Thaís 06/02/2021

A escrava Isaura
Comecei com uma certa curiosidade em ler clássicos da literatura brasileira e depois de Dom Casmurro, o título desse livro me chamou à atenção.
Não acho de forma alguma que ele merecia apenas 3.5 de estrelas.

É uma história bem contada, e quantos detalhes o autor colocou em sua obra.

Uma história fácil de se imaginar ser real, tirando um detalhe ou outro. Apesar de ter muitas palavras um tanto difíceis, a julgar pela época que foi escrita, o leitor consegue entender e apreciar.
comentários(0)comente



Evynlyn 24/01/2021

Intrigante
Nos mostra de uma forma bem fictícia com era a vida de uma escrava. Recomendo!
comentários(0)comente



EvaíOliveira 23/01/2021

Narra a história de uma escrava branca, filha de uma escrava com o feitor da fazenda e que vive se esquivando de Leôncio, seu novo senhor, depois da morte do comendador.
comentários(0)comente



487 encontrados | exibindo 286 a 301
20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR