A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


487 encontrados | exibindo 256 a 271
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 |


O Leitor de ônibus 26/09/2019

Perfeito para romancistas clássicos, apesar de eu não ser um deles. A leitura apresenta temáticas presentes no nosso histórico, tais como a escravidão e o machismo. Porém, apesar de trazer boas doses de situações que fazem você sentir nojo e distância do que conhecemos como raça humana, a história traz um romance que, para mim, é muito meloso, prefiro os personagens antagonistas do que a própria Isaura. Mas não deixa de ser uma boa experiência para um leitor, afinal, temos que experimentar um pouquinho de cada gênero par definirmos nossos gostos.
comentários(0)comente



Elô 31/05/2024

A escrava
"Escrava Isaura" é uma trama que se passa no século XIX, na época em que no Brasil ainda havia escravidão, narra uma emocionante história de amor entre Isaura (a nossa personagem principal) e Álvaro (jovem rico que mora em Pernambuco).
Nossa jovem protagonista, que era possuidora de uma beleza invejável, além da personalidade de um anjo, luta contra as juras de amor de vários homens, mas se apaixona por Álvaro, e é aí que a trama começa a ganhar forma.
comentários(0)comente



Daiane539 17/02/2021

A escrava Isaura conta a história de uma escrava branca que, depois da morte de sua mãe foi criada com zelo pela Senhora da mesma; dando-lhe toda a educação digna de qualquer mulher livre. Formosa e, educada, a beleza para Isaura foi sua benção, e sua maldição. Desejada desde o círculo de escravos ao de senhores ricos.
Com a morte de sua protetora ela se ver nas mãos de um homem obcecado, e tirano.
Isaura conta com ajuda de seu pai, homem livre, e de um apaixonado filantropo, antiescravista para sair desse julgo terrível.
Apesar de parecer mais um daqueles romances clichê, onde o mocinho salvar a mocinha, o livro faz pensar sobre a condescendência da sociedade ao modo tão desumano como escravos eram tratados.
Além disso, escancara os abusos sexuais que as escravas sofriam. Contudo trata do tema de uma forma branda.

Uma trama envolvente! Apaixonante! Amei!
comentários(0)comente



Letícia 18/02/2021

Surpreendente
Há um tempo decidi reler (ou ler pela primeira vez) os principais clássicos da literatura nacional, livros que na época do colégio constavam como "leituras obrigatórias" e que não dei a devida atenção, li resumos ou nem isso. Lembro que para a prova desse livro especificamente considerei o que tinha como lembrança da novela homônima.
Desde então esse volume está presente na minha estante, pegando pó e ocupando espaço, num momento de puro tédio durante a quarentena que sigo cumprindo há quase um ano, escolhi começar sua leitura. E que surpresa maravilhosa... A história de vida e sofrimento de Isaura é contada de forma rápida, dinâmica, mas estupidamente detalhada. Bernardo de Guimarães nos apresenta uma história rápida, com diversos acontecimentos e reviravoltas de perder o fôlego. A escrita é simples, rápida, fácil. Nos seus 22 capítulos são narradas as desventuras de Isaura desde o seu nascimento, até a sua liberdade.
Afastado da obrigação escolar esse livro se mostrou um dos melhores que li neste ano (até o momento).

site: https://www.instagram.com/le_leitora/
comentários(0)comente



z..... 23/02/2021

Edição Martin Claret
Li o romance pela segunda vez através dessa edição, faz tempo. As obras da respectiva editora tem a praticidade de formato de bolso, aspecto positivo, mas costumam deixar a desejar na editoração, principalmente nas notas de rodapé.

O romance é engajado na luta abolicionista, como é evidente a todo leitor, e entre as diversas formas de defesa, a escola romântica anti escravagista do século 19 é caracterizada por aspectos éticos, teológicos, humanitários, idealistas, na percepção do homem. O leitor tende a ser sensibilizado sobre a questão humanitária, o que se justifica por ser o público alvo nova geração, despertada para a criticidade sobre conservadorismo arraigado em conceitos seculares na sociedade.

"A escava Isaura" tem essa persuasão, não se resumindo em folhetim romanesco, o que é a definição para muitos, e digo por conta de conversas atuais entre amigos acerca da literatura, mas de revelação, ainda que atenuada, de realidade recorrente sobre a escravidão.

Não lembro detalhadamente da história, sei do básico e já não me disponho a terceira viagem no texto integral, só em adaptações.

Guardo essa impressão das leituras.

Romance de cavalaria, como os que iludiam Dom Quixote? Essencialmente entretenimento? Nada disso, o contexto social apresentava-se, quando ser escravo era não ter direito a nada e para os patrões era visão de poder praticar o que desejasse, amparado por leis injustas.

leitura em Macapá, no contexto da pandemia, mas na fase da vacinação, que no Amapá chegou a segunda dose para os grupos prioritários...
comentários(0)comente



Gabb 03/03/2021

Criticou, fantasiou e... Mascarou um pouco as coisas.
Ótimo livro para quem quiser se informar de forma mais confortável acerca das atrocidades que aconteciam em nosso país durante o império. Por mais que se trate de uma obra fictícia, o autor trouxe átona vários questionamentos que explicam, em parte, o racismo no Brasil, tais: violência racial, estrupo, objetificação, etc.

O que me levou a "descontar pontos" da obra foi o fato do embranquecimento de Isaura, através de seus dotes e costumes, assim como, pelo fato do passado da personagem mascarar, em certo ponto, as crueldades do sistema escravista. Convenhamos, quando uma família de senhores iria criar uma escrava como sua própria filha? (Não é spoiler, isso é narrado logo no começo). Sim, eu sei que é uma obra fictícia, mas deixou a desejar nesse aspecto. Outro fator que me fez perder o empenho foi o final, digamos, inesperado "de menos". Não vou entrar em detalhes, mas não supriu minhas expectativas.

Por fim, vale ressaltar que se trata de uma belíssima obra da nossa literatura e, portanto, vale o entretenimento.
Léa Diógenes 04/04/2021minha estante
O em branqueamento de Isaura foi necessário, diante da época em que foi escrito. O racismo da época era tão forte que se o autor não tivesse escolhido esse caminho a história não chegaria onde chegou. E as damas da sociedade não teria a mesma empatia, visto que Isaura era semelhante à elas, e jamais veriam a escravidão como deveriam.


Gabb 04/04/2021minha estante
Hmmm, entendi. Obrigado, por compartilhar essa informação ??




pimet800 11/03/2021

Arrancaram-me da masmorra para levarem-me ao suplício
(Edição Pé da Letra - Clássicos da literatura brasileira)

Sobre a edição, o que posso dizer é que ela é direta ao ponto: sem prefácio, apresentação, posfácio, notas de rodapé etc. Trata-se do texto bruto. Os problemas que tive foram relacionados mais à diagramação do que com a revisão do texto em si, pois, principalmente em algumas cenas de diálogo, estes ficaram dispostos num mesmo parágrafo (creio que para economizar espaço, ainda que não seja esta uma edição de bolso), o que às vezes dificultou o entendimento sobre quem dizia o quê. Fora isso, apenas alguns erros de digitação, como por exemplo o emprego do sinal agudo em alguns pontos em que se deveria utilizar o sinal gráfico grave.

Sobre a história, Isaura é uma cativa branca, fruto do relacionamento do feitor da fazenda com uma escrava mulata, de propriedade do Comendador Almeida. Desde seu nascimento, Isaura atraía "por sua graça, gentileza e vivacidade toda a atenção e solicitude" da esposa do Comendador. Por sua beleza, candura e generosidade, além de outras virtudes, foi criada na casa grande, o que despertava inveja de uma parcela de escravos que vivia na senzala. A esposa do Comendador criou Isaura como uma filha. O comendador ainda teve outro filho, Leôncio, o verdadeiro algoz da escrava.

Como a maioria dos romances desta época, tem-se na figura de Isaura uma personagem apaixonante, por quem vários outros personagens irão travar incansável disputa, como é o caso de Leôncio, Belchior, o jardineiro, André, pajem do feitor, Henrique, cunhado de Leôncio e outros.

O que mais chama atenção, entretanto, é a relação do personagem Álvaro na luta abolicionista. Álvaro surge na história a partir da metade final do livro. É um ferrenho defensor da liberdade dos escravos e, inclusive, é dito que este deu liberdade a todos os cativos herdados de seus familiares, além de proporcionar-lhes uma área da fazenda em que poderiam viver, plantar e trabalhar, para que, assim, conseguissem prosseguir com suas vidas longe da pobreza e das mazelas a que eram submetidos os recém-libertos.

Tendo em vista que o romance foi escrito mais de uma década antes da abolição da escravatura no Brasil, a leitura é importante para se ter uma ideia, ainda que romantizada, de como eram tratados os escravos, de seus sofrimentos, de sua insignificância, da tirania de seus senhores e da normalização com que parte - ou boa parte - da sociedade via a escravidão de um modo geral.

Leitura recomendada!
comentários(0)comente



Layloca 20/04/2021

Escrava Isaura
Um romance que se passa na época Brasil colônia que particularmente pra mim foi bem gostosinho de ler. Precisa ter maturidade literária para entender toda a situação e se entreter. Ótima leitura!
comentários(0)comente



Marie :) 08/06/2021

bom :)
Por se tratar de um clássico, a linguagem é diferente e um pouco complicada de entender, mas durante a leitura você vai se acostumando. Demorei um pouco para terminá-lo devido aos enormes parágrafos cheios de detalhes (o que me deixavam incomodada), mas no fim é um bom livro.
comentários(0)comente



AlefRamos 03/07/2021

Razoável
O livro é bem mais ou menos.
Tem personagens secundários até interessantes, mas que faltou serem mais trabalhados. A protagonista é fraca demais, não consegui me apegar a ela em nenhum momento.

Já tinha assistido a novela, e fiquei interessado em ler o livro.

As coisas se resolvem até rápido, é uma leitura até rápida de se fazer, mas que acabei postergando por não ter me fisgado tanto.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Meg 14/08/2021

Bernardo Guimarães escreveu um romance ambientado no Brasil escravista que relata os dissabores da vida de Isaura, uma cativa branca, criada como filha por sua senhora, e que recebeu uma educação refinada, comparável com a educação de qualquer moça da sociedade na época.
Um amor até certo ponto egoísta, pois sua madrinha se negava a conceder a sua alforria. Acreditava que com a liberdade, Isaura a abandonaria ou tomaria um rumo errado na vida. Como era de praxe a sociedade da época acreditar que o liberto entregava-se a vícios e criminalidade após a alforria. E como cativa, Isaura estaria protegida desses perigos.
Mesmo com toda dedicação de sua senhora e o testamento concedendo a alforria após o seu falecimento, Leôncio, o herdeiro do comendador, não respeitou a vontade de sua mãe e transformou a vida de Isaura em um inferno.
Após fugir da fazenda e dos castigos que estava sendo submetida, Isaura conhece o amor de sua vida, Álvaro, que iria lutar por sua liberdade.
O livro relata o cotidiano escravagista brasileiro, os castigos dispensados aos escravizados, os preconceitos de uma sociedade imperial.
A escrava Isaura é um romance do período imperial com uma linguagem pouco comum para os nossos dias. É considerado por alguns leitores açucarado demais, porém devemos levar em consideração a sociedade na época em que foi escrito, e o público que consumia esse tipo de literatura.
Achei o livro uma leitura agradável, prazerosa e ágil. Apenas senti que nas páginas finais, o autor encerra a história abruptamente.
comentários(0)comente



Mara Fernandes 07/10/2021

Uma boa leitura, mas com alguns problemas.
Uma obra famosa e com adaptações para a TV. Conta a história de uma escrava branca que após perder a mãe, devido as crueldades de seu senhor, é acolhida por sua dona que a cria como uma filha.
Ao crescer, Isaura se torna uma moça fina,de educação exemplar e dona de uma beleza deslumbrante fator que só contribui para seu martírio. O livro segue narrando a luta de Isaura pela liberdade, enquanto tenta escapar das investidas dos diversos admiradores, sendo o pior deles Leôncio, seu cruel dono.
É um livro de leitura rápida e sem muita enrolação. O autor tem uma escrita bem feita, por vezes poética, com enredo que prende o leitor, tornado a leitura prazeirosa.
No entanto, existem alguns problemas que não podem ser ignorados, e que mesmo levando em consideração a época em que foi escrita, ainda assim incomodaram bastante.
Um deles é que em várias ocasiões em que Isaura era exaltada como modelo de beleza e perfeição, por vezes era dito que devido esses atributos ela não ?merecia? ser escrava, como se alguém que não tivesse as mesmas oportunidades que ela ou não fosse tão bonito quanto, merecesse essa condição. Esta observação pode ser atenuada por alguns discursos contra a escravidão feitos por Álvaro.
E um segundo ponto que não ficou nada bem é a forma como o senhor Belchior (jardineiro de Leônico) é tratado por todos, sendo humilhado inclusive pelos protagonistas devido sua condição física. Esses fatos na minha opinião destoam do sentido que a obra deveria ter, já que a mesma tratar da luta pela liberdade e igualdade.
comentários(0)comente



Ramos71 06/01/2023

Bom mas difícil
O livro é bom e me surpreendeu por que estava esperando um livro lento e não foi o que recebi a única crítica é a linguagem que é difícil (Mas é compreensível por ser um livro antigo) e ser meio previsível mas creio que é por conta de ser uma história conhecida
comentários(0)comente



Aninha 28/10/2021

A Bela Escrava Isaura
? A Escrava Isaura é um livro com temas abolicionistas escrito por Bernardo Guimarães em 1875. Bernardo Joaquim da Silva Guimarães foi um romantista que nasceu em 1825 em Ouro Preto; estudou em Uberada, Campo Belo e Ouro Preto; fez direito na Faculdade de Direito de São Paulo; participou da revolução liberal; foi juiz, jornalista, crítico literário e professor de poética e latim; e faleceu em 1884 - também em Ouro Preto -, se tornando, na década posterior, o patrono da Cadeira n° 5 da Academia Brasileira de Letras. A partir da década de 1860, passou a se dedicar mais à prosa, mas ainda assim fazia poesias. Seu sucesso se deu após a publicação de A Escrava Isaura, sua obra mais famosa. Existe, já no presente, 1 filme de A Escrava Isaura (1949) de autoria de Eurides Ramos, 1 telenovela (1976-1977) de 100 episódios da TV Globo e 1 telenovela (2004-2005) de 167 episódios da TV Record.

? Isaura é a escrava mais bonita já vista pela região. Foi criada com a mais fina educação pela sua antiga sinhá quando a mãe, também linda e boa, faleceu vítima dos maus-tratos do senhor da fazenda, que tinha ciúmes e queria agir de modo impuro com ela. Isaura conquista a todos com sua beleza, educação e talentos, inclusive o filho do senhor da fazenda, agora herdeiro de sua fortuna e nomes, Leôncio. Tudo que a pobre Isaura quer é a sua liberdade. Embora possa fazer muitas coisas, já que é mucama da D. Malvina (esposa do Leôncio), ela quer ser livre, assim como a antiga sinhá e a D. Malvina desejavam. Mas Leôncio não deseja isso. Ao longo da trama, ele faz de tudo para não perder a "pedra preciosa" dele e poder usá-la para outros fins, o que leva Isaura e Miguel (seu pai) fugirem para Recife, onde conhecem Álvaro.


|| Alerta de spoiler daqui para baixo ||

? A história é totalmente da época do romantismo, sem dúvida alguma. Temos os heróis (Isaura e Álvaro), que são supervalorizados ("o que é bom, é bom demais"), e o vilão (Leôncio; "o que é mal, é mal demais" de acordo com os comentários do livro), ou seja, tudo é ao extremo. Sentimentos extremistas. Leôncio é louco de paixão e, no final, é super vingativo; Isaura chega ao ponto de ameaçar se matar caso ele tente algo ou, no final também, diz que a morte é melhor que se casar com quem não quer para obter a liberdade. E, apesar de todos os momentos ruins que Isaura passa, ela continua mantendo sua pose de heroína sendo pura e amável para todos. Assim como Álvaro, que embora seja inimigo do Leôncio, ainda tenta ajudar ele a não ficar na miséria - isso antes do Leôncio atirar em sua própria cabeça por preferir morrer a viver "da caridade" dele.

? Sobre o contexto histórico, é interessante ver que realmente a história se repete. A justiça dizia para Miguel parar de tentar conseguir a liberdade de sua filha, pois era loucura o fraco lutar contra o forte. Outra coisa também que ainda é possível ver na sociedade de hoje é que, não importa o quão perfeita ou perfeito você seja, seu passado sempre importará. Isaura podia ser a mulher mais bonita de todo o Império, mas continuaria sendo uma escrava, e era motivo de vergonha.

? Achei que o livro abordaria mais sobre a escravidão, mas, pela minha leitura, me pareceu muito pouco explorado. Considerando a época e a escola literária em vigor, ele é assim porque esses questionamentos ainda estão no começo - o realismo é um dos principais em criticar coisas, então acredito que na próxima escola deve ter muitas obras mais aprofundadas (mas não tenho certeza, quem souber que me corrija). Embora eu tenha achado isso, posso resumir a história em uma frase: "o coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono". Eliminando as aventuras da Isaura, os romances e etc, posso dizer que a essência do livro é que, naquela época, a escravidão sempre seria combatida pois uma pessoa não era totalmente de alguém, pois a alma e o coração sempre seriam livres. Mesmo que o senhor dos escravos fosse dono dos corpos deles, a alma e o coração não podiam ser controlados. Afinal, eles eram pessoas.

???
comentários(0)comente



487 encontrados | exibindo 256 a 271
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 |