Tonyfreitas 28/04/2013Personagens com sentimentos reais de medo e covardia.Com a pausa da terceira temporada de The Walking Dead, os fãs começam a buscar alternativas. Desde as histórias em quadrinhos que deram origem à série como os livros que vão aparecendo no mercado brasileiro.
Quando o livro saiu, eu o dei de presente de aniversário para uma amiga, na promessa de que ela me emprestasse o livro.
Li o livro bem rápido, porque ele tem altas doses de adrenalina e tensão. Como no seriado da TV, o livro é focado nas pessoas, no caso, cinco sobreviventes que tentam sobreviver em meio ao caos e finalmente chegam a Woodbury, uma cidade murada, mas com jeitão de Velho Oeste.
O livro não tem final feliz. Para ser honesta, nem mesmo final tem... O que nos traz a expectativa de novos volumes.
O livro se divide em duas partes, na primeira os sobreviventes fazem parte de um grupo maior, mas por um ataque maciço de zumbis, acontece uma situação e por causa dela, dois deles são banidos da comunidade. Os três restantes resolvem acompanhá-los.
Finalmente personagens que sentem medo! Que são covardes! Estava cansada de heroínas que eram fodásticas! Lilly ganhou meu respeito, mesmo tendo fugido na primeira vez e na segunda, engolindo o medo, se defendendo e defendendo as crianças.
Apenas um dos personagens me cativou e bem... não teve exatamente um final feliz. Aliás, nenhum deles tem um final feliz. Os conflitos entre eles não são nada perto da trama e da teia de intrigas que os cerca quando chegam a Woodbury.
Neste livro, pudemos conhecer melhor o Governador (Phillip Blake), que no livro é muito mais cruel e implacável do que na série.
Mesmo para quem nunca assistiu à série, o livro tem o poder de ambientar o leitor no ambiente apocalíptico de mortos-vivos. As descrições são ricas em detalhes, mas não são entendiantes.
Os conflitos e brigas e até mesmo as situações de tensão são muito bem descritas e explicadas nos deixando num suspense e expectativa constante.
Recomendo o livro como um thriller misto de horror e suspense. Porque as pessoas, são muito mais difíceis e perigosas de se lidar do que os mortos-vivos.