Crianças Francesas Não Fazem Manha

Crianças Francesas Não Fazem Manha Pamela Druckerman




Resenhas - Crianças francesas não fazem manha


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Caroline Gurgel 21/06/2017

Muito, muito bom!
Subestimei demais este livro. Um dos motivos foi por ter ouvido falar que a autora recomendava deixar o bebê chorando por um bom tempo para discipliná-lo. E, bem, ela não faz isso. Na verdade, diferente do que imaginei, ela não recomenda nada. Pamela Druckerman apenas diz como as coisas são na França. Simples assim!

A autora, uma jornalista novaiorquina que se muda para Paris depois de se casar, começa a observar as diferenças comportamentais entre franceses e americanos quando engravida de sua primeira filha. Eu não esperava que o livro fosse quase um relato de uma experiência pessoal, então estranhei um pouco o começo, quando ela estava se apresentando, mas após entender o propósito do livro, passei a gostar bastante.

Quem espera um manual, uma lista de problemas e soluções ou algo do tipo, irá se decepcionar. O livro é mais para entender, de uma maneira descontraída e bem-humorada, a filosofia francesa de educar (que não é lá muito bem-humorada, rs). Se ela é boa ou ruim a médio e longo prazo não se sabe, mas ela parece funcionar ali, no quesito disciplina e boa alimentação, na primeira infância.

Entendendo essa filosofia, o leitor pode incorporar à sua rotina, dentro de seus princípios, os hábitos que julga bons, mas a verdade é que não dá para “ser francesa” fora da França. Os franceses parecem dispostos a seguir as mesmas regras sociais [sem nem perceber], incluindo corrigir deslizes dos filhos dos outros. A maneira como eles educam os filhos é muito homogênea, o que facilita a vida de todos. Não tem, por exemplo, uma tia oferencendo doce na hora errada ou deixando o sobrinho bagunçar toda a sua casa. É como se, em prol de uma sociedade sem crianças birrentas, todos se empenhassem.

Essa homogeneidade pode parecer fantasia da autora, mas já li o mesmo em outros livros, como Piquenique na Provence, de Elizabeth Bard, jornalista americana casada com um francês. O livro de Bard não foca na maternidade, mas como ela engravida e tem um bebê, seu relato se assemelha muito – muito mesmo – com o de Pamela.

Não existe muita novidade nas “técnicas” francesas, são os famosos limites, a diferença é que eles conseguem seguir com rigor e firmeza o que julgam correto.

O livro é bem escrito e muito bem estruturado, e, mesmo que não se concorde com toda a filosofia educacional francesa, há sim bons hábitos e boas dicas (muitas!) para serem incorporadas ao nosso dia-a-dia. De toda forma, tendo filhos ou não, é uma ótima leitura para quem gosta e quer entender um pouco mais do estilo de vida francês. Vale a leitura!

ig: @historiasdepapel_

site: historiasdepapel.com.br
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Sheiny 18/07/2017

leitura obrigatória
Leitura fácil e essencial para quem tem filhos. é possível educa-los e torna-los seres melhores para o mundo em que vivemos. Super recomendo a leitura.
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Adriele 03/04/2020

Leitura leve e gostosa
Pamela Druckerman expõe com muita clareza e diversão o jeito francês de cuidar dos pequenos. Além de contar histórias engraçadas e constrangedoras que viveu com os seus próprios filhos e os filhos de conhecidos, ela evidencia o abismo que há entre a criação americana e francesa. É uma leitura que vale a pena até para quem não tem (e nem quer ter) filhos.
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rayaneguapa 12/03/2018

Guia prático
Claro que ninguém ensina a educar filhos, bebês não possuem manual, mas o livro sabe como colocar um ponto de reflexão em nossas mentes.
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Carolina 17/03/2018

França x Eua: e o Brasil, de que lado está?!
Muito gostoso ler esse livro e acompanhar as dificuldades que uma mãe estadunidense encontrou ao criar seus filhos em Paris, já que a educação das crianças nos dois países se dá de formas tão diferentes. Eu, que "simpatizo" muito mais com as concepções da educação infantil francesa, adorei ver a desconstrução dessa mãe tentando fazer o melhor possível para sua prole.
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Zaila 08/06/2018

Ótimo
Não tenho filhos, mas a maneira como os filhos de amigos e conhecidos, e até mesmo desconhecidos, vêm se comportando está me deixando preocupada.
É muito comum encontrar com crianças birrentas e choronas por toda parte, sem um pingo de educação. E não vou mentir, ver uma criança assim tão mimada me dá nos nervos.
Mas afinal, não sou mãe, então como posso pensar como uma? Não é isso que nos dizem (risos).
E, apesar de tudo, tenho certeza que as coisas não são bem assim. Algo está acontecendo na sociedade em geral para tamanho 'empoderamento' de crianças, onde podem tudo, passam por cima da vontade de tudo e todos (mais nervos).
Então, a melhor forma de iniciar uma mudança desta situação, ao menos para mim, é indo atrás de lições para que me façam enxergar além, vendo a forma que estão educando as crianças.
Este livro pode até ser um 'tico' direcionado para as mamães, servindo até como uma cartilha (mas nada em comparação com O que esperar quando você tá esperando - acredito eu), mas ainda sim, muito sábio.
Me fez notar que a primeira carência está partindo dos próprios pais, e qdo os filhos são atingidos, fica difícil reverter.
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MARIO 25/07/2018

Comparando para nos enxergarmos
Finalizei a leitura desse livro com uma perspectiva diferente daquela com a qual comecei. De início, achava que o jeito francês de criar os filhos seria o modelo a ser adotado e este livro seria o meu guia para atingir esse objetivo. Contudo, ao contrário do que possa parecer, este livro não se trata de um guia sobre a criação de filhos ao estilo francês. na verdade é um relato da vivência de uma mãe americana em Paris, cidade na qual, circunstancialmente, está criando seus filhos. Nessa condição (e sendo jornalista), ele consegue transmitir um pouco dessa experiência com relatos do seu cotidiano. Inevitavelmente, ela faz um comparativo de como cada povo educa seus filhos. Nesse ponto ela ressalta as características dos franceses nessa tarefa em contraste com os americanos (os quais percebi que são mais parecidos conosco brasileiros). Para os franceses, o ponto principal é enxergar a criança como um indivíduo e, dessa maneira, dar autonomia a ela para discernir sobre cada atitude. O mais legal ao final da última página é perceber que todo comparativo faz algo muito importante por nós: faz que a gente preste atenção ao nosso modo de lidar com as situações e perceber possíveis disfunções. Então, acabamos nos deparando com nós mesmo no final do livro. Por isso, não espera aplicar as ideias desse livro (que são muito boas) como um método definitivo. Nem a autora que vive em Paris conseguiu criar seus filhos nos moldes estritamente franceses.
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Patricia1146 09/08/2018

Interessante e Esclarecedor
O livro é uma forma divertida de entender como a forma francesa de educar os filhos pode ter aspectos positivos para a crianças, e demonstra que as crianças podem ser educadas e ao mesmo tempo os pais podem ter uma vida, que vai além de ser pais. A autora coloca angustias e exemplos de uma forma muito interessante, demonstrando também as diferenças entre a forma de educar dos americanos e franceses. Por fim, acredito que seja uma leitura indispensável para futuros pais, pois é esclarecedor em como ter filhos pode ser uma experiência em sua maior parte feliz.
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Renata Molina 28/09/2018

Deslumbrada
Tem muitas dicas legais, mas não concordo com tudo.
Gostei da parte de não ficarmos forçando a barra com relação a estimular a criança, ela fará da sua maneira, não interessa se for cedo ou tarde. Devemos dar as condições.

Achei ela deslumbrada com a cultura francesa e até uma francesa a desmentiu: https://oglobo.globo.com/sociedade/toda-crianca-faz-manha-ate-as-francesas-14359263#ixzz3WoPAfB77

Em relação a educação francesa ser melhor que a de outras culturas, fico com Içami Tiba, que dizia que criança é igual em qualquer lugar do mundo, e incluo aqui as francesas.
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Dani 05/01/2019

Importante
Muito interessante. Boa leitura para quem se interessa no tema educação de filhos. Bem escrito e com um toque bem humorado. Recomendo.
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Liliam 26/03/2019

Um livro interesante que eu recomendo
Fiquei aliviada da autora Pamela Druckerman que é jornalista não ser uma pessoa que idolatra a França, e isso fica claro no começo do livro. Ela é estadonidense que mora em Paris onde tem a primeira filha e vai percebendo que as crianças francesas desde cedo sentam-se com os pais no restaurante e comem sem chiliques. E começa aí a sua investigação de como os pais franceses conseguem essa proeza? A autora faz muitas observações conversas com pais e mães franceses, entrevistas com especialistas e muitas leituras (o livro é recheado de dados de pesquisas e de obras de especialistas. Ela também compara a sociedade e educação estadunidense com a francesa, a primeira muitas vezes os filhos comem fast food e comida industrializada e fazem o que querem, diferente da França em que comem frutas e legumes desde cedo inclusive na creche e a criança tem limites ao mesmo tempo que é incentivada a ser autónoma.. As instituições públicas realizam viagens de 8 dias para crianças de 4 a 11 anos irem sem os pais na França. O livro tem uma linguagem acessível e com muito humor. Não recomendo a pausa que é deixar um bebê chorar até 7 minutos, é muito tempo. E hoje se sabe que não é o mais adequado
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Henrieth Hasse 11/04/2019

Coerente
Gostei muito do livro e recomendo para todas as mães que pretendem ter uma criação voltada para a inserção da criança na família, com amor e respeito e não fazê-la o centro de todas as atenções, a rainha e dona da casa.
Da educação de um filho, existem várias teorias, inclusive da dona maricotinha, que criou um monte de gente..Todo mundo em parte tem seu pitaco. Achei que a forma como ela conduz a narrativa é bem coerente e gostei desse forma de educar.
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Valério 07/07/2019

Bom. Mas um pouco prolixo
O livro traz grandes lições sobre a educação de filhos. A autora, uma americana radicada em Paris, começa a notar as diferenças de comportamento entre crianças americanas e francesas - como estas últimas são mais calmas, comportadas e interferem menos na rotina dos pais.
Começa então um trabalho de pesquisa para detectar quais as diferenças na educação das crianças americanas e francesas para entender onde os americanos erram. Pelo livro, fica claro que a forma de educar crianças no Brasil em muito se assemelha à forma americana.
O livro é muito bem fundamentado em suas conclusões, apresenta uma lógica irretorquível e pode ser de grande ajuda. Contudo, talvez tentando fazer a leitura ser mais leve e agradável, a autora passa mais tempo falando de sua vida (inclusive como conheceu o marido, como casaram, como foi a gravidez, etc). Capítulos inteiros são escritos para explicar formas de educar que poderiam ser resumidas em uma ou duas páginas sem perder as qualidades que descrevi. Enfim, com o mesmo volume de páginas, a autora poderia ter passado mais diferenças que demonstrassem os exageros da criação superprotetora que temos nos EUA e no Brasil. Ou fazer um livro de leitura mais rápida, ainda que mantivesse parte das narrativas de sua vida. Mas sem exagero. Ainda assim, pelas lições que traz, nos convida a refletir profundamente sobre como criar filhos, principalmente ao destacar as diferenças de métodos (e seus resultados), valendo muito a pena a leitura
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@Marverosa 30/08/2019

Bom livro, mas não tão prático. Para crianças mais velhas e mães inseguras.
O livro é bom, esclarece diferenças importantes na criação Americana x Francesa de educar. Traz princípios básicos de educação e até pedagogia, que a autora coloca como educação geral dos filhos.

Entretanto, achei que muitas vezes a autora fala o óbvio e enrola demais com muitos exemplos (como se precisasse necessariamente embasar cientificamente tudo que fala). Não é ruim, só não fui empática com esse método. Achei autoral demais, mas com uma justificativa teórica interrompendo cada parte da narrativa. O fluxo do livro segue assim:
Exemplo do problema na minha vida, exemplo do problema na vida francesa - carga teórica.

Acho que para mães de primeira viagem e muito inseguras - as mães mais ?americanas? vale. Não concordei com todos os tópicos da educação francesas sim com a maioria, logo, acredito que o livro acrescentou. Mas foi mais um livro para ajudar a ver a maternidade de uma forma mais desmistificada no geral e de autoajuda do que de orientação propriamente dita.

Achei o livro da Encantadora de bebês mais pratico e direto em ações e orientações no dia a dia do que este. E para bebes. Este é mais filosófico e para crianças em geral, inclusive mais velhas.
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Patricia.Cartaxo 15/03/2020

Mudou em muitos aspectos a visão que tinha sobre a educação da minha filha! Super recomendo!
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