O Diário de uma Submissa

O Diário de uma Submissa Sophie Morgan




Resenhas - O Diário de uma Submissa


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Bruna Britti 23/01/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

Antes de tudo, quero dizer que ando um pouco frustrada com os livros eróticos que vem sendo lançados no Brasil. Eu sempre deixo bem claro que é tudo uma questão de gosto, mas ultimamente tenho sentido que minhas leituras deste gênero são praticamente a mesma coisa. Muda um ou outro ponto na história mas – no final –, elas se limitam unicamente ao foco BDSM na trama (quando muito não há sempre algum milionário problemático). Eu sei, eu sei, é a onda do momento após 50 tons. Mas ando sentindo falta de romances eróticos que explorem outros assuntos, vocês não? Como uma amiga me disse essa semana, tudo que é repetitivo acaba enjoando uma hora ou outra.

Desde 50 Tons, entretanto, fiquei com uma pontinha de curiosidade sobre o que era ou não verdade no relacionamento que E.L James criou para seus personagens. A vida sadomasoquista de Grey dividiu opiniões e os próprios praticantes afirmaram que houve argumentos absurdos nele. Sendo uma submissa, Sophie Morgan não deixou de alfinetar ao dizer sobre a quantidade de equívocos existentes na trilogia. Entre eles, ela bate o pé e afirma: pessoas sadomasoquistas não são assim por algum trauma do passado, são pessoas comuns como outra qualquer. Feias, bonitas, normais, gordas, magras, gostam de ir em festas, possuem vários amigos, trabalham como qualquer outra e desejam ser amadas. Além disso, Sophie faz certa crítica ao relacionamento que ela considera, de certo modo, abusivo por parte de Grey.

O Diário de uma Submissa, portanto, não é um livro de ficção. É um relato verídico de uma mulher que, a primeira vista, é uma pessoa comum. Sophie odeia rosa, adora comprar esmaltes e bolsas e até mesmo se intitula uma feminista. Porém, diferente dos gostos comuns pelo sexo, ela descobriu cedo que prefere uma relação sexual cheia de dor e humilhação. O Diário de uma Submissa relata em detalhes suas experiências sexuais D/s (Dominante e submissa) ao longo dos anos.

Para quem se interessar sobre o assunto, são páginas e mais páginas cheias de situações onde Sophie é humilhada, amarrada, vendada e punida. Com narração em primeira pessoa, entramos na mente de uma submissa em suas cenas mais íntimas, sem qualquer pretensão ao pudor. Cada situação de beijo, sexo, punição e dor é descrito por Sophie, juntamente com o que ela sente em cada um desses momentos. Muitas vezes ela descreve a situação como a mente entrando em conflito com o corpo. Sua mente lhe diz que aquilo é humilhante, degradante e absurdo, mas seu corpo corresponde com prazer aquela humilhação. Não pretendo entrar em qualquer julgamento aqui, mas as relações dela, para mim, fez 50 Tons de Cinza parecer brincadeira de criança.

O Diário de uma Submissa é um livro curto, você termina de lê-lo em poucos dias. Eu não sou fã de livros não-ficção, justamente por isso não há qualquer resenhas deles aqui no blog. Quando leio tenho em mente a ideia de viajar para fora da realidade e não me prender a ela. Ainda assim, há momentos em que o relato de Sophie pode ser facilmente confundido com um, tal é sua narrativa durante a leitura. Até a metade do livro, porém, senti que estava “assistindo” a um filme pornô sado, pois Sophie manteve durante vários anos uma relação colorida com um de seus melhores amigo, sem qualquer menção ao amor. Depois de um tempo, comecei a achar repetitivo as cenas. Quem acompanha o blog sabe que não sou fã de livros assim, mas pelo final a situação muda um pouco. É interessante que Sophie tente desmistificar Cinquenta Tons de Cinza e, curiosamente, acabou se apaixonando por alguém que ela descreve como rico, dono de um imenso apartamento, com dois gatos, gentil, engraçado, inteligente, musculoso, bonito e… sado. Além disso, James se sente um pouco perturbado por gostar de infligir dor durante o sexo. Alguém aí lembrou do Sr.Grey?

Terminei o livro sem saber exatamente se gostei ou não. Acho que vale mais como um complemento dessa onda de eróticos BDSM que vêm sendo explorado desde o lançamento do livro da E.L James (porém, deixando o romance para escanteio). Na internet é possível encontrar várias entrevistas com a autora, onde Sophie afirma que há uma possibilidade de continuação. Por enquanto, prefiro ficar apenas com a história do primeiro livro. Achei interessante, mas, definitivamente, não caí de amores.
Cyntia 25/01/2013minha estante
Confesso que sou um tanto fascinada por este tema, e isto em mim surgiu bem antes do modismo de 50 tons, o que me deixou um tanto decepcionada em relação a abordagem feita... Acho que passou do momento de se expor o BDSM com um pouco mais de realidade, vamos ver se Sophie conseguiu. Assim que acabar darei minha opinião, até agora gostei muito da sua.


Elaine 08/02/2013minha estante
mas o Grey (50 tons) não se tornou sadico por causa do trauma e sim por ter sido seduzido por uma pessoa sadica. inesperiente e "doidinho", como era, achou normal e se encaixou no estilo de vida! foi assim que interpretei.

e sua resenha sobre o diário me fez ter curiosidade, vou ler. mas tb concordo c vc q tudo q repete, repete, repete acaba enjoando um dia!!


Bruna Britti 10/02/2013minha estante
Oi Elaine, eu tbm vi assim, mas quando pesquisei algumas informações p/ fazer essa resenha e a de 50 Tons, li vários post sobre sadomasoquistas que se sentiram ofendidos com a visão da E.L James. Aliás, lembrando agora, há mesmo um diálogo do Grey onde ele diz que gosta de bater em mulheres com as características de Ana (dentro do sadomasoquismo) pq lhe lembrava a mãe dele, que não cuidou dele na infância. (infelizmente não lembro em qual dos livros está isso). Os praticantes deste estilo não gostaram nadinha.

Pois é, eu adoro romances eróticos, mas é igual como uma amiga minha falou: Eu posso ler 200 livros de vampiro a minha vida inteira e não enjoar, mas se eu ler os 200 em um mês vou acabar enjoando. Acho que ja estava na hora das editoras lançarem algum erótico que fuja sempre da mesma temática. (prova disso é o próximo lançamento da Planeta que parece outra cópia de 50 Tons)

Cyntia, obrigada! :))


Isa Mogiz 06/03/2013minha estante
Oi Bruna! Eu estou tentando encontrar as entrevista que você falou mas não estou conseguindo, na verdade não estou encontrando nada sobre a autora, você poderia me envias os links? Grande abraço.


Naty 10/02/2015minha estante
È um livro real, sobre a submissão real... nada de amor em excesso e tanta baboseira como no ultra fictício "50 tons". Um relato de como se desenvolve uma relação BDSM, suas preferências e de tudo que viveu e vive como submissa e fetichista.
Quem tem vontade e curiosidade deve ler, porque ai sim vai ter uma noção de como tudo acontece.
Não é um livro para qualquer um e em momento algum ela tenta fazer a história ficar parecida com os "livros modinha". Isso de se sentir mal, culpado por gostar, sentir prazer com a dor é completamente normal e quase 100 % dos praticantes ja se sentiram assim em algum momento da vida...


Adrielly.Quintelo 18/01/2021minha estante
como é q eu faço pra ler um livro por aqui?




Belle 04/07/2014

Um acidente de trem.
Eu comecei esse livro de forma bem despretensiosa. O fato de a autora afirmar o tempo todo que ele é um relato pessoal e absolutamente sincero sobre as suas preferências me levou a esperar algo muito diferente do que eu encontrei. Desde a primeira página, a história me chocou e causou uma espécie de fascínio do tipo puta merda! Vem bomba por aí, mas, não consigo não virar as páginas. Em uma resenha altamente crítica que li sobre o livro, a menina o descrevia como um acidente de trem, que, de tão chocante, a gente não consegue parar de olhar (você pode encontrar essa resenha aqui: http://www.peixinhoprateado.com/2013/03/o-diario-de-uma-submissa-sophie-morgan.html), e, apesar de discordar dela em várias outras opiniões, essa frase é realmente perfeita para descrever esse diário.

Eu não quero me prender muito aos pormenores da história, porque você pode encontrar isso na sinopse, que é bem detalhada e já faz o que eu costumo fazer nas minhas resenhas, que é dar o panorama geral do que acontece ao longo da leitura, então, basicamente, o livro é o diário de uma mulher independente, bem resolvida e interessante, em sua busca pelo autoconhecimento. Ou seja, muitas de nós podemos nos identificar com a história de Sophie. Até certo ponto. Ela conta que teve uma infância feliz, normal e (ênfase aqui) sem traumas.

"Odeio estragar mitos, mas não há nenhum trauma profundo no meu passado nem a falta de nada nos meus anos de formação que agora exacerbem meu amor pela obscenidade." - pág. 10.

Sophie trilhou os passos naturais do sexo, mas, sempre se sentiu diferente, como se faltasse algo, até que teve sua primeira experiência envolvendo submissão e masoquismo, algo relativamente leve, mas, que serviu para lhe abrir um mundo de novas possibilidades. Desde então, ela foi, gradativamente, descobrindo o que mais a excitava. Com cada novo parceiro aumentando o nível de intensidade e de envolvimento, testando os limites dela como submissa e ajudando-a a se entender e se aceitar.

A questão é que, na maior parte do livro, nós não conseguimos perceber o quanto a Sophie é forte e tem personalidade, porque os relacionamentos dela são sempre muito contraditórios, com a parte racional dela odiando cada segundo de dor e humilhação, ainda que o seu corpo se sinta altamente excitado com tudo isso. O leitor tende a se sentir confuso, sem saber se ela ama ou odeia o estilo de vida BDSM. Entretanto, é já quase no final que temos a real dimensão do quanto ela gosta e aceita as próprias escolhas. E, talvez, esse momento seja o mais chocante de todo o livro, pois, para se aceitar, ela precisa abrir mão de algo realmente bom e bonito, porque ela sabe que não seria feliz de outro jeito, com um relacionamento convencional, do tipo baunilha. E, para aqueles que, como eu, estão acostumados com finais estilo 50 Tons, em que mesmo os personagens mais difíceis se adaptam aos parceiros para que o amor perdure, com certeza se sentirão incomodados e consternados com as escolhas da Sophie.

O que mais me impressionou nesse livro foi mesmo o fato de que ele é tido como um relato pessoal e não uma ficção. Durante a leitura eu ficava imaginando como as pessoas que fazem parte da vida da Sophie se sentiram ao saber de todos esses detalhes, ao se verem descritas nessas páginas e, principalmente, como ela se sente tendo sua vida tão intimamente invadida, ainda que com consentimento... E foi isso que me levou a desconfiar totalmente dessa ideia. Eu simplesmente não consigo conceber que alguém toparia se expor dessa forma, mesmo protegida por um pseudônimo. Contudo, há louco pra tudo. Que o diga Bruna Surfistinha...

Uma coisa que me incomodou profundamente e, basicamente, é o motivo de toda a história do acidente de trem, é que a Sophie não é apenas submissa e masoquista. Eu posso, tranquilamente, ler sobre alguém que goste de sentir dor, porque acredito que prazer e dor estejam intrinsecamente ligados, assim como amor e ódio; posso até não achar bacana ou particularmente prazeroso ser espancada até sangrar, mas, acredito que entenda quem gosta e aceito sem maiores julgamentos. Entretanto, no caso da Sophie, a coisa vai muito além. Ela não só curte espancamentos e outras torturas físicas bem pesadas, como também adora ser psicologicamente torturada e humilhada. E o pior é: ela odeia adorar e o quanto isso a excita.

"Ele tinha me pedido para fazer uma coisa que eu não achava que seria capaz de fazer. Não queria fazer. A ideia me deixou enjoada de humilhação e raiva. [...]
[...] A satisfação na voz dele era nítida e me deixou furiosa. Ele sabia que estava me pedindo que fizesse uma coisa que todas as fibras do meu ser diziam que não iam e que não podiam fazer." - pág. 63.

A humilhação foi o mais perturbador para mim durante toda a leitura, porque vai contra tudo o que eu acredito, em se tratando de sexo e vida pessoal. Ainda assim, o livro me deixou boas impressões. A escrita é boa e a narrativa é envolvente e, como eu já disse, fascinante. É um bom ponto de vista da prática BDSM, pelo que li dos comentários de alguns que se dizem praticantes. Mais realista e não surrealmente romantizado. Eu pretendo ler a continuação, Um Amor Submisso, porque preciso saber o desfecho dessa história, já que torci e sofri tanto pela Sophie com o final de O Diário de Uma Submissa.


site: http://www.itcultura.com.br/2014/05/o-diario-de-uma-submissa-sophie-morgan/
Dani 29/07/2014minha estante
"Eu posso, tranquilamente, ler sobre alguém que goste de sentir dor, porque acredito que prazer e dor estejam intrinsecamente ligados, assim como amor e ódio; posso até não achar bacana ou particularmente prazeroso ser espancada até sangrar, mas, acredito que entenda quem gosta e aceito sem maiores julgamentos. Entretanto, no caso da Sophie, a coisa vai muito além." Este trecho resumiu perfeitamente o que senti ao ler o livro. Alias, excelente resenha a sua!


Belle 31/07/2014minha estante
Obrigada, Dani! :)




Aleszsandra 14/05/2021

Biografia
Confesso que ao começar a ler tinha uma perspectiva totalmente diferente, só que ao decorrer do livro tive uma grande decepção
Solangeeoliv 10/07/2022minha estante
Kkkkkk




Roberta Galdino 24/10/2016

O diário de uma submissa
The end... O diário de uma submissa! O que dizer desse livro... Antes de falar sobre ele vou falar sobre o meu ponto de vista, em relação aos livros estilo 50 tons... Assim que começaram a ser lançados eu li muitos... Os via como versões picantes dos livros que li durante a adolescência (os de banca). Embora eu não tenha conhecimentos aprofundados no assunto (BDSM), acredito que não é disso que se trata esses livros, como: 50 tons, peça-me, etc... confesso que me cansei um pouco deles, e uma coisa que me incomoda é que mesmo os livros teen, ultimamente tem descrições de cenas de sexo muito pesada. Mas enfim, resolvi ler O diário de uma sub, por ser um relato real... e caramba, a gente se pergunta como essa "louca" pode gostar disso? Gente não tem o ramantismo do 50 tons não, não tem os Audis e Dólares do Grey não... é apenas surras e humilhações! (Preconceito eu sei) Achei que ela entraria em coma kkkkk... Não tem como a gente não estranhar, sei lá, eu não costumo ser preconceituosa... mas o fato é histórico e vejo que a sociedade foi construída sobre uma base tradicional hierárquica, onde em algumas situações até o carro, é prioridade colocada antes da mulher... Muitas mulheres lutaram para que não fosse algo comum apanhar do pai e do marido. Então apanhar certamente não será nunca algo que me dará prazer... Mas o livro não fala apenas disso, ele fala sobre a vida da personagem que é bem comum, no cotidiano, faz-nos entender que isso é uma opção uma escolha que qualquer pessoa tem direito... e fim de papo! O que acontece em 4 paredes é da conta apenas da pessoa... enfim... apesar das cenas repugnantes, o livro proporcionou-me contributos para a formação de uma opinião, e isso valeu muito a pena... desse modo, pensando na construção da opinião eu recomendo....
Ana 03/03/2017minha estante
Desculpem, mas a parte em que a Sophie conhece James é quase um plágio do 50 Tons... as torcas de e-mails dos dois, a revirada dos olhos, a entrevista... o livro estava indo muito bem, mas quando chegou nessa parte, não senti veracidade na coisa toda....




luuh 29/10/2015

não gostei
puro porno

Leinha 15/01/2016minha estante
Ganhei de presente Diário de uma submissa e 50 tons de cinza, já dei pra quem gosta, pois levei em conta o gosto e o trabalho de quem escreveu. O resto, prefiro nem comentar.




Naty 01/02/2013

www.meninadabahia.com.br



Quando eu via a palmatória meu coração se acelerava. Meu corpo reagia de uma maneira que provável que realmente sou uma puta sedenta pelo castigo – e pelo prazer – que ela era capaz de causar em mim, embora admitir isso em voz alta fosse mais do que eu podia aguentar. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Se você tivesse visto meu corpo quando ele terminou de brincar comigo eu não precisaria dizer nadinha.
Pág. 75



Sophie Morgan descobriu o BDSM ainda na faculdade e no fundo, no fundo, sempre soube que seria submissa. Ela tinha um diário secreto, no qual escrevia que adoraria ser espancada... só de pensar ela já ficava excitada, mas apenas na faculdade o que era fantasia virou realidade. Quando um namorado deu tapinhas e depois a surrou com uma escova de cabelo, ela descobriu que sentia muito prazer na dor. Que não era apenas dor, era algo mais profundo. E ela amava aquilo.

Ao longo do livro autobiográfico, O Diário de uma Submissa (Fontanar, 216 páginas, R$ 29,90), Sophie Morgan relata suas experiências nesse terreno e ele vai muito além de um simples tapinha ou surra com escova. Quando ela conhece Thomas, descobre que as surras que ela tinha com o namoradinho de faculdade, era nada se comparado com o poder de um dominante exigente. Thomas a subjugava sempre, ele a excitava e a deixava de castigo (sem ter orgasmo) e, apesar de chorar e implorar, quanto mais ele negasse, mais excitada ela ficava. E, com ele, ela conheceu limites que nunca imaginara antes. Ela ficava exausta física e mentalmente; e se perguntassem porque suportava tudo aquilo, ela responderia que ninguém nunca iria entender o prazer que ela sentia. Ser submissa era um estilo de vida.

E quando ela pensava que já conhecia tudo sobre a experiência, conheceu James.

O livro tem bastante carga emocional, fiquei consternada algumas vezes com as humilhações que ela sofria e revoltada porque ela aceitava repetir de novo e de novo. Ao mesmo tempo, dei valor por ela ser forte e ir atrás de sua vontade. Se ser submissa na cama a definia, então submissa seria.

Não tem muito que dizer sobre esse livro. É um relato honesto de garota comum, uma jornalista que dá duro no trabalho, e que tem um lado erótico submisso. Eu, particularmente, não consigo entender como ela sente prazer em ser humilhada e espancada, mas ela sente e apesar dela detestar algumas coisas, não deixa de sentir tesão. E outra coisa muito importante: confiança. Ela confiava extremamente nos homens de sua vida, só assim ela conseguia ter uma relação BDSM.

A escrita possui o estilo "roman a clef", história real contada como ficção. Não é um livro romântico, então não espere romance. Também não é um livro apenas sobre sexo. É um livro sobre assumir quem é e ter coragem para contar tudo, em detalhes. E a autora é bem clara sobre diferenciar uma relação D/s de uma relação abusiva.

A história termina com um romance no ar, que a autora deixou em suspense, mas parece que o livro terá continuação e assim saberemos se deu certo ou não!
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Cyntia 05/02/2013

Maior realidade
Diante da moda dos romances sadomassoquistas e sua abordagem ao meio BDSM, é bem possível que a autora Sophie Morgan, uma submissa convicta, tenha sentido uma enorme necessidade de mostrar um pouco sobre a realidade dos relacionamentos D/s.

Eu que sou apenas uma estudiosa no assunto, tenho que confessar que me contorcia inteira em ler tais romances melodramáticos, que sempre tinham como personagens principais pessoas perturbadas por traumas, manifestando personalidades Dominadoras e sedentas de poder, que encontravam no mundo BDSM a maneira mais prática de descarregar suas frustrações e seus medos. Enfim.... Tenso demais para mim e pelo jeito, para Sophie também.
Que traz sua própria historia de vida, enfatizando uma infância feliz dentro de uma tradicional família americana de classe média, regida principalmente pelo afeto e carinho. Ou seja, sem traumas.
Estudou, teve amigos e namorados de adolescência e não tinha problema algum de auto-estima.
Na faculdade, conta a historia de sua primeira experiência com o sexo mais "forte", digamos assim, e lembra de como se sentiu estranha e ao mesmo tempo excitada com tudo aquilo que havia ocorrido.

Sophie se formou em jornalismo, e partiu em busca de suas metas profissionais e também pessoais, ela se mostra como uma mulher muito bem resolvida, que não tem medo de se provar, sentir e se abrir, levando a tona desejos primitivos de submissão e dor, mesmo que para isto tenha que passar por lutas internas entre aquilo que imaginava ser o " certo e lógico" com o que realmente desejava... Aquilo que a levava experimentar sensações indescritíveis e prazerosa.
Para tanto ela contou com a ajuda de seu grande amigo e dominador Thomas, que lhe apresentou o chicote, a palmatória, os clamps e a humilhação, todos muito bem vindos e aceitos por Sophie.

Preparada como submissa, ela se vê aberta ao amor e quem sabe, com muita sorte, um amor Dominador. E é justamente o que Sophie descreve na segunda parte de teu livro, a sua historia de amor com James, um Dom nato que aparentemente a conhece melhor do que ela mesma, e explora com intensidade toda a sua capacidade de subserviência, e vai além.... Muito além.

Diário de uma submissa foi um dos poucos livros que li, que aborda a relação BDSM da forma mais próxima a realidade. No entanto, a medida que ia lendo o livro, sentia que algo me incomodava, talvez alguns momentos repetitivos, que me dava a ideia de que já havia lido aquilo há poucas páginas atras, ou quem sabe ainda a drástica mudança de um contexto auto-descritivo, abordado por ela até o meio do livro, para outro bem romantizado daí por diante.... Sei que foi complicado conseguir chegar até o final, no entanto, valeu a experiência.
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Sonia 24/02/2013

..sei não, viu?!
Certeza que 'Sophie Morgan' é um pseudônimo (o que pra mim, já diminui bastante a credibilidade do trabalho).. e até agora não entendi se esse texto é um relato real, de fato, ou apenas escrito pra parecer real.

Não tem romance, não tem uma narração de história com início/meio/fim - parece mesmo um diário, com descrição de atividades de rotina, entre humilhações e uns tabefes entre os lençóis (que no caso, são rotina, também).

Enfim.. nenhuma leitura é em vão. E se eu consegui chegar ao final do livro, não tenho como considerá-lo tão ruim assim. kkkkkk

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Isa Mogiz 15/03/2013

O Diário de uma Submissa - Sophie Morgan
O Diário de uma Submissa é o relato real e não romantizado de Sophie Morgan, uma jornalista inglesa de 30 anos que compartilha com o grande público a descoberta de sua sexualidade, e como aos poucos se descobriu uma adepta do BDSM, especificamente da pratica masoquista. Mostra de maneira clara suas primeiras duvidas, investigações, e vergonha em assumir essa faceta de sua vida.

O livro foi escrito na primeira pessoa, e isso nos permite entrar de cabeça na mente da autora. Além disso tem uma pegada bem divertida, por várias vezes me vi dando gargalhadas. Não é uma história romântica tal qual temos visto por aí, os dominadores não amam Sophie incondicionalmente, eles não vivem felizes para sempre, e se você está pensando em ler esse livro, é importante considerar que trata-se de um relato nu e cru sobre praticas BDSM.

Eu tenho gostado muito dos romances desse gênero, e com O Diário de uma Submissa não foi diferente, porem o fato da protagonista ser adepta de praticas masoquistas foi um ponto pesado para mim, eu não gosto dessa pegada de dor ao extremo, em vários momentos eu senti uma raiva descomunal, minha vontade era ir lá e espancar os dominadores, rs... Mas Sophie gosta de ser humilhada e espancada, chegando ao ponto de ser machucada, mas tudo com consentimento e total deleite dela e de seus parceiros, que antes de tudo são seu amigos.
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Marissa.PrA 01/11/2023

Querida sub
Cada Dom seu possuía uma personalidade única. Cada um deles explorou seus limites de uma forma singular. E percebi como todos eles te serviram apenas no final do livro.
Sim, Sophie, eu te subestimei em casa sofrimento com seus términos de relação D/s. Mas tu me surpreendeu e ganhou meu respeito.

Obs.: Embora eu ainda menospreze sua submissão à doce e nojenta Charlotte.
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Milke 03/07/2013

O Diário de uma Submissa
As primeiras coisas que me vem a mente quando lembro deste livro são: "será mesmo que é tudo verdade?!" e se for, "como ela se sente agora que todas as pessoas podem ter acesso ao livro e conhecer detalhes de sua vida?!" Não pelo fato de praticar a relação D/s, mas todas as coisas que contou, as pessoas que envolveu, as pessoas que irão ler e saber de tudo... Eu não consigo imaginar se quer a hipótese de as pessoas terem acesso a momentos tão íntimos da minha vida. Se fossem apenas desconhecidos, talvez não me importasse, mas e os amigos, a família, os PAIS! Jamais faria isso! Apesar de acreditar que pelo menos meu pai se recusaria a ler, mas mesmo assim, as pessoas poderiam contar a ele ou comentar algo... Não daria certo!
Portanto, Parabéns a Sophie Morgan, que teve a coragem que eu não teria de publicar parte de sua história para todas as gerações, e também por ter algo a compartilhar, pois eu acredito que minha história ainda não de um livro. Meu pai fica eternamente grato por isso, rsrs
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estantedasuh 04/07/2013

O Diário de uma Submissa - Blog Era Uma Vez o Livro
Oi, galerinha. A resenha de hoje é do livro "o diário de uma submissa", da editora......, espero que gostem e não deixem de comentar.

Soph, é uma mulher como outra qualquer, ela é jornalista, e se você a encontrar na rua nunca nem passará pela sua cabeça o que ela gosta de fazer. Não, ela não é pervertida, ela só aprendeu que ela gosta de ser submissa na cama, ela é uma mulher surpreendente forte que demonstra o que lhe da prazer, não fica nessa de ai, não vou falar porque não sei o que ele vai achar, mas ela também não sai gritando por ai, que gosta de levar uns tapas e outras coisas um pouco mais extrema.
Ela foi aprendendo com o tempo, que surras, palavras de ordem, alguns tipos de humilhação, até a afetavam um pouco, mas o mais impressionante era como aquilo a excitava, e quanto mais ela era punida mais o desejo se manifestava em seu corpo, e mesmo nas vezes que ela achava que não ia agüentar, seu corpo a traia e era nessas horas que ela tinha os orgasmos mais profundos.

O livro é um pouco pesado, e têm algumas coisas surreais no meu ponto de vista, ela apanha tanto que às vezes chega a sangrar os machucados. E às humilhações também são demais, para minha pobre pessoa. Mas não vou enganar que eu li o livro desesperadamente, muita coisa me deixou bem intrigada.

Eu apesar dos exageros gostei do livro, e acho que é uma boa pedida de leitura, mas caso vocês não gostem de livros eróticos, e de sadomasoquismo, leia ele de mente aberta rsrs. Bom aqui vai uma parte do livro que gostei. Espero que gostem da resenha e me desculpem pela demora, ando um pouco lenta com elas.

site: http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/2013/07/resenha-o-diario-de-uma-submissa-de.html
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