A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


90 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Tori 28/05/2021

Rudolf Von Ihering defende que, assim com o título já diz, devemos lutar por nossos direitos, ele não incentiva a violência, mas existem muitas formas de luta e não podemos deixar nossos interesses de lado.

"A meta da lei é a paz. A forma de obter isso é a guerra." Pág 53

"E é assim que a justiça por um lado segura a balança, em que ela pesa o direito, e pelo outro segura a espada com que a executa. A espada sem balança seria pura força, a balança sem a espada seria a impotência da lei." Pág 53

Eles nos traz dois princípios, o 1° é que a batalha pela lei é o dever da pessoa que tem direitos com ela mesma, ou seja, temos que lutar pelo nossos interesses, nossos direitos legais. O 2° princípio é que a afirmação dos direitos do indivíduo é um dever dele para com a sociedade, pois quando lutamos por nós, também lutamos pela lei que rege nossa sociedade. Ihering fala também sobre o ideal da lei, sobre lutarmos pela lei, por ela ser a lei.

O desejo de justiça varia de pessoa para pessoa, isso é óbvio, e quando seu direito é violado o indivíduo se depara com duas importantes questões: lutar por seu direito ferido ou deixar passar e não fazer nada, essa decisão vai depender das circunstâncias da pessoa.

Por muitas questões uma pessoa pode querer entrar num processo judicial, as vezes pelo sentimento ideal de que a lei seja obedecida, por querer que seu dano seja reparado, por dinheiro ou só pela satisfação de querer que o outro pague pelo ato ilícito, assim como também muitos fatores podem fazer a pessoa desistir da luta, a incerteza se vai ganhar a ação geralmente é uma delas, a morosidade do processo também.

Ihering mostra seu ponto de vista com algumas analogias o que torna sua mensagem de fácil entendimento, que é o objeto do livro, já que A Luta pelo Direito é tanto para os estudiosos de direito, quanto para os leigos.

Ele faz a analogia de que o nascimento da lei assim como o do homem foi sempre acompanhado das dores violentas do parto. Lutar por nossos direitos não é fácil, a dor é o que nos faz ir a luta. Também faz uma analogia da dor física com a dor moral, quando alguma parte do nosso corpo dói corremos atrás de saber o motivo para saber o que está errado e reverter a situação, assim também é com a dor moral que nos é causada pela injustiça.

Quanto mais um povo, ou classe luta por seus direitos, mas eles vão tomando conhecimento do que vai favorece-los, terão mais certeza sobre seus direitos. Essa compreensão envolve também a questão de desenvolvimento político e social de um país, a legislação deve ser respeitada, quando passa a ser desobedecida, sem ninguém para lutar por sua reparação, ela acaba perdendo sua força e se tornando ineficaz, quando o indivíduo não luta pelo que quer, ele acaba aceitando e se acostumando com as injustiças, e se não luta pelo seu próprio direito violado então nunca lutará pela comunidade.

Por fim, a essência do direito é a ação, a luta pelo direito é eterna.

Sobre essa edição, tem alguns erros de ortografia, são poucos. Gostei do livro, Rudolf tem umas ideias interessante e ainda atuais, concordei e discordei em algumas situações, é um bom livro, além de ser de rápida leitura, o final (capítulo VI) foi um pouquinho enrolado, a única parte que não achei interessante, acho que o autor já tinha dito tudo que era preciso, e esse último capítulo foi ele basicamente divagando sobre as mesmas coisas.
comentários(0)comente



maria14188 26/05/2021

Através da luta ganharas os seus direitos
Rudolph Von Thering, durante o livro, defende a ideia de que direito é uma batalha constante, consequentemente, estamos sujeitos em algum momento a lutar por eles, principalmente, aquelas pessoas menos favorecidas.

A ideia do autor em si é muito interessante, porem o livro acaba sendo repetitivo demais. Para denfender sua opinião o autor utiliza diversas vezes o mesmo argumento. Durante o decorrer dos capítulos, eu esperava que algo novo surgisse, porém o autor continuou preso na mesma tecla tornando tudo MUITO cansativo de ler.

Para quem faz direito ou quer fazer vale a pena ler, mas precisa ter paciência são 157 páginas com as mesma palavras, sem mudar nadinha, em todos os capítulos.
comentários(0)comente



Ruffo 18/05/2021

Releitura em 2021
Peguei pra ler antes de entrar na faculdade para ter certeza se estava no caminho certo, posso voltar atrás? Rs

É um alicerce, princípio, base para calouros em direito, ou seja, é obrigacional a leitura.

A premissa é válida para o indivíduo, sua classe e para o próprio Estado: ?A vida do direito é uma luta: luta dos povos, do Estado, das classes, dos indivíduos
comentários(0)comente



peedroferreiraa_ 29/04/2021

recomendo!
livro muito bom, porém para entendê-lo é necessário ler e reler o mesmo parágrafo mil e uma vezes.

obs: li somente para fazer trabalho.

muito bom.
comentários(0)comente



Gustavo Ferreira 27/04/2021

"O nascimento da lei, assim como o do homem, foi sempre acompanhado das dores violentas do parto"
Livro essencial para todos que se interessam pelo direito ou pela filosofia em geral. Assim como todos os clássicos da filosofia do direito publicados no Século 19, a obra é recheada de reflexões extremamente importantes para o entendimento da lei enquanto conquista e eterna batalha.
A teoria de Von Ihering, explica o direito como uma luta eterna, ao contrário do pensamento de muitos, como Savigny, que enxerga a origem e evolução das leis como algo natural, comparando-a à própria linguagem do ser humano. A luta pelo direito mencionada pelo autor, consiste na reafirmação e imposição dos direitos adquiridos pelo indivíduo sobre o Estado e demais infratores. A disposição de direitos, é considerada uma ofensa não apenas aos direitos do atingido, mas uma ofensa à lei como um todo. Portanto, segundo Ihering, é dever do indivíduo, para com a sociedade e para si mesmo, a valorização dos direitos adquiridos pela própria luta ou pela luta de gerações passadas.
A seguinte frase: "O nascimento da lei, assim como o do homem, foi sempre acompanhado das dores violentas do parto", resume em ótimas palavras a teoria do autor. Assim como a dor do parto gera um vínculo inquestionável entre a mãe e o filho, a luta pela lei, quando acompanhada de dor e sangue, deve fazer da lei algo irrenunciável pelo portador do direito. Quanto mais dor é envolvida, quanto mais difícil for a revolução em prol de tais direitos, maior é o vínculo criado.
Recomendo a leitura à todxs, apesar da complexidade e riqueza das idéias, a linguagem é muito simples e acessível a todxs os tipos de leitorxs.
comentários(0)comente



Fer 15/04/2021

Li para faculdade e não esperava gostar tanto! o livro tem uma linguagem super tranquila (considerando que eu tô no começo do curso) e mesmo sendo antigo aborda temas tão atuais que assusta! traz uma reflexão incrível sobre quão importante a luta é para o direito e quão arbitrária a justiça pode ser. O autor usa metáforas e exemplos que explicam o argumento de maneira inexplicável! Mesmo demorando para ler, valeu a pena!
comentários(0)comente



Layla 14/04/2021

Inspirador
Através desta obra o autor nos faz lembrar para quê o direito serve.
Atualmente o direito faz parte do cotidiano da vida das pessoas de tal forma que o seu objetivo principal passa despercebido.
A justiça, no seu mais amplo sentido. O direito é instrumento para se alcançar a justiça e nesse diapasão a "vítima", ou seja, a pessoa que teve o seu direito violado, independente do âmbito do direito, tem papel crucial: cabe à ela buscar o direito.
Em resumo, esse livro trata sobre a importância da luta pelo direito, trazendo-o como um dever para consigo mesmo mas também para com a sociedade.
A partir do momento que se aceita uma injustiça, qualquer que seja, você acaba prejudicando a vida em sociedade e se torna responsável TB.
Para Ihering, a renúncia do próprio direito é um "suicídio moral". Forte, né? Mas ele traz essa ideia do papel do particular perante a coletividade, a necessidade de resistência aos arbítrios e de saber lutar pelos direitos.
Lembre-se que todo direito conquistado no mundo foi por meio de luta.
Para finalizar, uma frase que o autor usa para iniciar seus pensamentos que reflete muito bem a força de sua obra: "O fim do direito é a paz, o meio do direito é a luta".
comentários(0)comente



Maju 10/04/2021

Livro muito bom pra quem está estudando direito e me surpreendi com a declaração de amor que tem no prefácio, porém no contexto geral, achei um pouco repetitivo.
comentários(0)comente



Menina Ártica 08/04/2021

Sem luta não há direitos
O livro é famoso, a sua linguagem é técnica devido ser um livro didático. Através dele somos esclarecidas em diversos aspectos da construção do direito, seja ela em meio a história ou sociedade. Para que as injustiças sejam extintas, precisamos do direito. Não há ganhos, sem lutas.
comentários(0)comente



Karen J 05/04/2021

Atemporal e esplêndido.
Esse livro foi um indicação de um professor, bastante querido, em meu primeiro período de Direito. Dava pra ver sua animosidade ao falar com tanta satisfação do escritor e foi essa empolgação que me fez buscá-lo em meio aos "catálogos" aqui no Skoob. Contudo, como todo inicio de curso, o rebuscamento contido no livro me fez abandoná-lo por um tempo e acabei esquecendo-o. No início do ano o encontrei na estante e, quase perto do findar dos meus anos na faculdade de Direito, resolvi ler e encarar a filosofia de Rudolf Von Ihering. Sendo bem sincera, agradeço por não ter lido anteriormente, pois fui capaz de absorver cada entrave contido em sua maravilhosa argumentação que talvez não teria tido no prelúdio da minha formação.
Inicialmente, quando desejei escrever essa resenha, fiquei pensando em como descrever e contar o que representa esse livro para a instrução (politica, jurídica, social...?) humana de forma clara, fiquei olhando por minutos a tela do computador, queria colocar cada citação que grifei no livro ao longo de minha leitura. Porém ficaria enfadonho e provavelmente não conseguiria captar a essência de Ihering. Mesmo assim, por acreditar, tal como meu primeiro professor, que se trata de uma pérola, encararei, com satisfação, o desafio de tentar resumir alguns pontos que fazem desse livro uma das obras mais esplêndidas que já li até hoje.
"O fim do direito é a paz, o meio de que se serve para consegui-lo é a luta." Essa seria a fundamentação basilar de Ihering, um jurista alemão do século XIX. Sua argumentação perpassa a ideia que o direito como um todo somente é conquistado quando o indivíduo possui energia suficiente para lutar pela lesão lhe causada. Se pensarmos nos alicerces das revoluções que marcaram a trajetória humana fica fácil entendermos esse conceito, o que seria a revolução francesa e todas as consequências trazidas por ela (o liberalismo, a igualdade, a dignidade humana...), se a inércia tivesse prevalecido mediante a lesão do direito da sociedade francesa a época? e a revolução russa? ou até mesmo as "diretas já" em um Brasil não tão longínquo? A ideia do direito conquistado por um luta necessária pode parecer bastante simplista, até mesmo óbvia, para alguns, mas o seu significado não é compreendido na extensão de suas modificações. A sociedade brasileira atual é nitidamente o antagonismo das ideias de Rudolf, a inércia diante da lesão de direitos, por mais simples que sejam, tem ocasionados o empobrecimento da norma, um desrespeito à norma constitucional principalmente, visto que "a força de um povo equivale a força de seu sentimento de justiça." Em outras palavras, se não há a característica de um povo em lutar pelo seu direito privado, o direito que lhe apetece, quem dirá lutar por um direito social e, dessa forma, sem luta, quer seja no âmbito privado, quer seja no âmbito social, não há mudança (lembra-se de algo?).
"Para saber de que forma um povo defenderá, quando necessário, seus direitos políticos internos e a posição que lhe cabe no plano internacional , basta verificar como o indivíduo defende seu direito individual no dia a dia, na sua vida privada." É importante que saibamos que a defesa de um direito que seja mínimo aos olhos sociais é a manifestação mais genuína da democracia, com esse tipo de atitude propagada é possível mudar o ordenamento jurídico, desde que a sociedade saiba a importância da luta pelo direito.
Em suma, não é uma leitura fácil, o rebuscamento não lhe permite o prazer de passar a próxima página sem que entenda toda a filosofia contida nela, mas é um título que eu sinceramente recomendaria a todos, e não só aos estudantes de direito, mas toda a sociedade. Vale dizer que a insistência deve ser a melhor amiga em livros assim, filosóficos, jurídicos..., mas certamente os ensinamentos contidos nas páginas podem fazer valer cada minuto.
comentários(0)comente



isa.geffer 29/03/2021

Um livro com uma leitura simples, exemplar de bolso. Não tem uma leitura complicada e difícil de entender e consegue ser objetivo demais, sem enrolação. Mostra muito bem como o direito funciona desde o direito romano até o atual.
comentários(0)comente



Ana 23/02/2021

?A justiça tem numa das mãos a balança em que pesa o direito, e na outra a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal, a balança sem a espada é a impotência do direito.?
Leitura essencial para todo estudante de direito! Gera grandes reflexões. Por meio do livro é possível ver que em 1872 não se imaginava o quanto a mediação e a conciliação passariam a andar unidas com a busca pelo direito e pela justiça!!
Ana Clara Machado 17/03/2021minha estante
Oi, Ana. Você comprou esse livro com o box? Caso sim, pode me dar mais informações sobre ele? Vi alguns comentários sobre a tradução e revisão não serem boas, além da página ser branca e de qualidade mediana. Procede?


Ana 19/03/2021minha estante
Eii, Ana! Comprei o box e realmente a qualidade das folhas não são tão boas, além disso a revisão e a tradução deixam a desejar tbm....


Ana Clara Machado 20/03/2021minha estante
Obrigada pelo retorno!!




Ju 22/01/2021

Um livro que deve ser lido por todos. É um pouco cansativo, mas vale a pena.
Ana Clara Machado 17/03/2021minha estante
Oi, Ju. Você comprou esse livro com o box? Caso sim, pode me dar mais informações sobre ele? Vi alguns comentários sobre a tradução e revisão não serem boas, além da página ser branca e de qualidade mediana. Procede?




Hillary95 05/01/2021

??????????????????????????????
comentários(0)comente



Leonardo 13/12/2020

Segundo o autor, os direitos são conquistados através de lutas e não através de uma construção histórica.
comentários(0)comente



90 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR