A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


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Victor 16/12/2016

IHERING, R. V. A luta pelo direito. São Paulo: Martin Claret, 2009.
"Num semelhante caso, querer dissuadir uma parte de um processo fazendo-lhe ver as despesas e as outras consequências, como seja a incerteza do resultado, constitui um erro psicológico; porque não se trata para esse contendor de uma questão de interesse, mas da lesão de seu sentimento jurídico." (p. 42)

"(...) a propriedade não é mais que a periferia da minha pessoa estendida aos objetos." (p. 54)

"A excitabilidade do sentimento jurídico não é a mesma entre todos os indivíduos; diminui ou aumenta na medida segundo a qual um indivíduo, uma classe ou um povo, considera o direito ou uma instituição de direito como uma condição moral de sua existência." (p. 57)

"Aqui atingimos assim o ponto culminante ideal da luta pelo direito. Partindo do motivo vulgar do interesse, elevamo-nos ao ponto de vista da conservação moral da pessoa, para atingir, afinal, o da cooperação do indivíduo na obra comum da realização da ideia do direito." (p. 66)

"O dinheiro não constituía portanto o fim, mas unicamente o meio de atingir esse fim." (p. 86)
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tayna 26/08/2016

...
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Luís Fernando 08/02/2016

Um clássico para todos
Um clássico do Direito, sem dúvidas. O autor Von Ihering, é um jurista fora de época, sua visão acerca da prática do Direito e sua aplicabilidade é louvável.
A respeito dessa obra, a qual não foi elaborada apenas para os juristas, tornando-se um livro recomendado para todos - um livro que deveria ser lido por todos e, de preferência, no período de formação do indivíduo, ou seja, na base educacional -, o autor chama o leitor para fazer reflexões acerca de sua essência como ser humano, de sua responsabilidade para com si próprio e com os demais.
Confesso que apenas uma leitura desse livro não será o suficiente para extrair todos os valores presentes na obra, mas garanto que é um divisor de águas para aqueles que buscam entender o valor da luta pelo seus direitos.
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Tarik 12/01/2016

Um despertar
"A luta é o trabalho eterno do direito. Se é uma verdade dizer: — Comerás o teu pão com o suor da tua fronte, — não o é menos acrescentar também: — É somente lutando que obterás o teu direito. Desde o mornento em que o direito não está disposto a lutar sacrifica-se, e assim podemos aplicar-lhe a sentença do poeta: É a última palavra da sabedoria Que só merece a liberdade e vida Aquele que cada dia sabe ganhá-las."

A obra de Ihering, suas palavras inflamadas pela paixão genuína que deve possuir um defensor do direito, nos abrem os olhos, lançando luz à a triste realidade vivida pelo nosso direito brasileiro atual, que privilegia sempre o devedor ou o transgressor à custa do credor ou da vítima; em que as pessoas são encorajadas a aceitar todo o tipo de injustiça e a "deixar pra lá" as ofensas sofridas ao seu direito e à sua honra; No qual a corrupção revela raízes cada vez mais profundas que irradiam do nosso cenário político até a nossa esfera pessoal.

A principal lição que o autor nos deixa é que um povo composto de pessoas que valorizam e defendam o seu direito na esfera individual se torna forte tanto contra ameaças externas como contra as internas.

"A verdadeira escola da educação política não é para o povo o direito público, mas o direito privado; e, se quirermos saber como uma Nação defenderá em um dado caso os seus direitos políticos e a sua posição internacional, basta saber-se como o indivíduo defende o direito pessoal na vida privada."

Daí entendemos o motivo de o nosso país tolerar tanta corrupção... Quanta tristeza não causaria a Ihering saber que, pouco mais de um século depois de sua obra ter sido publicada, se poderia dizer dos habitantes de um país do outro lado do oceano que eles não tem o mínimo de indignação com relação à corrupção; indignam-se, porém, por não participar dela...

Quando a luz irradia e atinge olhos que há muito estavam acostumados à escuridão, ela causa dor, agonia, e uma irresistível vontade de fechar os olhos e voltar ao conforto da escuridão. Creio que é o que muitos de nós deve sentir ao ler essa obra. Devemos, porém, resistir a essa vontade e manter os olhos bem abertos a tudo que está acontecendo em nosso atual cenário político.
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Saga Literária 12/01/2016

Devemos lutar!
Resenha#20: O autor inicia sua obra explicitando que o objetivo do Direito é propriamente a busca pela paz, não limitando-se apenas no campo da teoria, mas buscando lutar de fato se necessário e somente através da luta é que se dá vida ao direito, esclarecendo que a luta não é da injustiça contra o direito, e sim do direito contra toda a injustiça.

Para o autor, não há Direito no mundo que tenha surgido e se estabelecido, sem que tenha ocorrido algum tipo de luta anterior, defendendo que nossos antepassados em dado momento, através da luta, da força, impuseram o reconhecimento dos direitos em face aos que negavam os mesmos, desta forma para que ocorresse grandes conquistas na seara do direito, foi necessário lutar por elas, sendo este o caráter que torna o direito uma luta que almeja conquistar a paz.

Devemos ler a palavra direito e interpretá-la com duplo sentido, em um primeiro momento, pelo sentido objetivo, direito traduz-se e é classificado como um conjunto de normas jurídicas vigentes, criadas e aplicadas pelo Estado à sociedade.

Pelo prisma da subjetividade, é a característica inerente ou adquirida pelo sujeito, ou seja, muda muito conforme a pessoa, o indivíduo.

Esta obra foi fruto de uma conferência na Sociedade Jurídica de Viena, publicada no ano de 1872, Ihering defende ainda que a luta pelo Direito, não deve abster-se ao campo da individualidade, dos direitos conhecidos como individuais, mas sim em todas as áreas que permeiam o direito, como o direito privado, o público e o direito internacional como exemplos.

"Um povo que não reage quando o vizinho lhe arrebata um quilômetro quadrado de seu solo acabará perdendo todas as suas terras". Assim como um indivíduo que se defende contra um ultra a seu direito "visa um objetivo ideal: a afirmação de sua própria pessoa e do seu sentimento de justiça". Desta forma a resistência diante de uma afronta ao nosso direito deverá constituir-se de um dever.

Obra de linguagem simples e apaixonante, de fácil compreensão dos conceitos do direito, mesmo para aqueles que não estão habituados com o tema, leva-se em conta que o autor tenta nos vender a ideia e convencer que é necessário engajar na luta pelo direito.

www.facebook.com/asagaliteraria.

site: www.sagaliteraria.com.br
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Eduardo Ramos 15/12/2014

A luta pelo Direito.
É a obra básica do jurista positivista alemão Rudolf von Ihering, resultante direta de uma palestra que Ihering proferiu em 1872 onde este expõe suas então novas idéias sobre a Ciência do Direito e seu papel na sociedade.

Ihering revela que só na luta os cidadãos encontrarão o direito, pois o Direito não é apenas uma teoria pura, mas uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança, em que pesa o Direito, e na outra a espada, que serve para o defender. Sem a balança a espada é a violência bruta e sem a espada a balança é a fraqueza do Direito. para nós.

A perspectiva do autor é observada como simplista: Direito sendo lei englobaria, para seus críticos, apenas uma visão abstrata e ontológica desta ciência - esquecendo-se que a própria lei está a serviço de um fim último, nem sempre alcançado e quase sempre ideal: O DEVER SER.
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alex 21/03/2014

Inspirador.
"Antes fazer abertamente injustiça a cem credores do que correr o risco de ser muito rigorosas (as leis) para um só devedor".
É nisso que se funda todo o nosso direito atual, tanto na esfera criminal aos adeptos do Direito Penal Mínimo, como nas causas cíveis com o devedor que não possui bens e fica-se por isso mesmo.
Falta-nos a consciência do direito, a indignação pela transgressão do certo.
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Mabel 19/09/2013

E se você não lutar por você, vai ficar aí parado fazendo o quê? Todo cidadão deveria ler esse livro.
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Francini Aguiar EeP 09/07/2013

A ideia principal do livro é a de que a lei é uma luta. O autor defende que a justiça não vem reparar tão somente o prejuízo monetário da injustiça, mas o sentimento do direito legal, o sentimento de que seus direitos estão sendo cumpridos, que a justiça é feita, que o responsável pela injustiça está pagando. Para embasar esta teoria ele cita exemplos como o homem que teve um objeto roubado e se confortou por perceber que o ladrão não saberia usá-lo ou do autor da execução que recebe oferta do juiz de restituição do próprio bolso (devido ao valor tão pequeno que não compensaria o dispêndio de tempo) e não aceita, pois quer que o culpado arque com o prejuízo.

Segundo, Rudolph Von Jhering, a lei não ocorre naturalmente, a justiça não é uma resposta natural quando algo de injusto ocorre. A lei é uma luta! Deve-se lutar pela lei, pelo direito. Ser atacado em seus direitos e não reagir é acovardar-se. Deve-se manter o sentimento de direito legal e lutar pela lei, cada indivíduo deve lutar a cada dia para que seu direito não seja ferido impunemente.

O posicionamento exposto no livro é excessivamente complexo para ser resumido de forma tão simplória, mas correndo o risco da superficialidade, exponho minha opinião:

Ao meu ver, o autor é bem radical por um lado, mas não deixa de ter razão. A tese formulada é fantástica, por um lado temerária (sempre mantenho um pé atrás com o radicalismo na defesa dos direitos, normalmente se esquece que o atacado também tem os dele), mas, de modo menos incisivo, concordo com Jhering. Concordo que cada indivíduo tem o dever de lutar pela lei, pela justiça, iniciando na sua esfera, pelos seus direitos individuais.

Vale muitíssimo a pena cada segundo gasto na leitura. Recomendadíssimo. Nota 10.

site: http://espeloteadaepatricinha.blogspot.com.br/2013/06/a-luta-pelo-direito-rudolph-von-jhering.html
Barbara.Bittencourt 28/03/2019minha estante
qual a relação do livro a luta pelo direito com o direito internacional?




Serivaldo 01/06/2013

Lutar sempre
Esta obra do jurista alemão, Rudolf von Ihering, foi publicada em 1872, fruto de uma conferência na Sociedade Jurídica de Viena, numa versão bastante ampliada e adaptada a um círculo de leitores menos restrito, segundo prefacia o autor.
O autor inicia este clássico opúsculo especificando que “o fim do direito é a paz, o meio de que serve para consegui-lo é a luta”. Somente por intermédio da luta dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos, os direitos da humanidade foram conquistados.
Ao longo do tempo o direito representa os interesses individuais e de classes sociais e não é possível alterá-lo sem que sofra um ataque. Quem questiona as normas ou as instituições jurídicas existentes declara guerra a todos esses interesses, numa luta que pode durar séculos.
Segundo Ihering todas as grandes conquistas da história do direito, como a abolição da escravatura e da servidão, a livre aquisição da propriedade e a liberdade de consciência, só puderam ser alcançadas através de séculos de lutas intensas e ininterruptas.
Ihering afirma que o amor que um povo dedica ao seu direito e a energia despendida na sua defesa são determinados pela intensidade do esforço e do trabalho que ele lhe custou.
A luta pelo direito deve se repetir em todas as áreas do direito, no privado no público e no internacional. “Um povo que não reage quando o vizinho lhe arrebata um quilômetro quadrado de seu solo acabará perdendo todas as suas terras”. Assim como um indivíduo que se defende contra um ultraje a seu direito “visa um objetivo ideal: a afirmação de sua própria pessoa e do seu sentimento de justiça”. Com isso a resistência contra uma afronta ao nosso direito deve constituir-se de um dever.
O autor desenvolve duas proposições, a de que “a luta pelo direito é um dever do indivíduo para consigo mesmo” e “a defesa do direito constitui um dever para com a comunidade”.
A luta pelo direito deve ir além dos interesses individuais, da defesa da personalidade e das condições éticas de sobrevivência, deve existir uma luta pelo direito do Estado e da nação, pois esta é a soma dos indivíduos que a compõem, visto que o homem que luta pelos direitos do Estado é o mesmo que luta pelos seus próprios direitos.
Ihering conclui que “a luta representa o trabalho externo do direito. Sem luta não há direito”.
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Paula 06/03/2013

"Só deve merecer a liberdade e a vida
Quem para as conservar luta constantemente."


Goethe.

A Luta pelo Direito
(Rudolf von Ihering)
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Mah 05/09/2011

A Luta pela Autoconservação Moral
Um ótimo livro. Recomendo-o não somente aos estudantes de Direito, mas a todos que se interessem pela luta de seus direitos. As ideias do autor são excelentes e inspiradoras... uma leitura que vale realmente a pena.
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Annie Mucelini 07/05/2010

Ihering é, sem dúvida, um apaixonado. Em seu livro de poucas páginas e linguagem acessível, transmite sua paixão inflamada. "A força do direito reside no sentimento, assim como a força do amor, mas quando o sentimento está ausente, impossível substituí-lo pelo conhecimento e pela inteligência." (59)
(...)
Por toda sua linguagem apaixonada, e também pelo tema de 'luta', o livro remete a um discurso, como os que acontecem aqui na praça vez e outra, incitando as pessoas a agirem ou deixarem de agir de determinada maneira. Lutar por determinada causa.
A luta de Ihering é pelo direito. Seu discurso incita às pessoas a não abandonarem suas causas, não negligenciar seu próprio direito. Entre outros argumentos, o autor diz que o direito é condição de vida moral da pessoa, a defesa do direito é um ato de autoconservação moral.
Vai mais longe ainda, dizendo que aquele que negligencia seu direito está abandonando a luta da sociedade, pois a luta pelo direito extrapola a esfera individual. Como a regra contratual que pode ser tacitamente desprezada quando nenhuma das partes a reclama, o direito se perde aos poucos quando cada pessoa abandona sua luta. "Quem quer que usufrua as vantagens do direito deverá cooperar para manter a força e o prestígio da lei, ou em outras palavras, cada um nasce como combatente pelo direito, no interesse da sociedade."

Resenha completa em http://pirralhanauniversidade.blogspot.com
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Cacá 24/03/2010

"A luta pelo direito é a poesia do caráter"

Essa citação do livro define tudo.
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luckinrio 27/03/2010minha estante
E depois dos acontecidos com o caso Isabella, faz todo o sentido... ;)




Mara Vanessa Torres 24/06/2009

Relevante.
Um panorama geral da conquista humana na elaboração de leis. Para os mais apaixonados, um manual de inspiração.
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