O Lado Bom da Vida

O Lado Bom da Vida Matthew Quick




Resenhas - O Lado Bom da Vida


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Pri 08/01/2015

Em busca do tão sonhado final feliz
Pat Peoples tem cerca de 30 anos e está saindo de uma instituição para tratamento de pessoas com problemas psicológicos, voltando para a casa dos pais. Ele perdeu uma parte da memória, não lembrando então porque foi parar no "lugar ruim", que é como ele chama a instituição. O que ele lembra é que sua esposa, Nikki, queria que ficassem um "tempo separados" e ele acredita que, como esteve no "lugar ruim" por alguns meses (que é o que ele acha), já está chegando o momento em que o "tempo separados" irá terminar e sua esposa voltará para ele.

Ele não lembra do que aconteceu, e sua família e amigos, além de seu novo terapeuta, se recusam a lhe dizer. Só sabe que ocorreu algum incidente grave, que resultou na sua separação da esposa e na perca de memória. Pat acredita que sua vida seja um filme feito por Deus, em que ele precisará passar por altos e baixos até seu final feliz, que é quando finalmente o "tempo separados" vai terminar.
Numa tentativa de fazer com que Nikki realmente volte para ele, Pat está tentando tornar-se uma pessoa melhor. Ele sabe que foi um marido ruim e que não a tratava da forma como deveria. Pensando nisso, agora ele está exercitando ser gentil ao invés de ter razão, tentando ser mais calmo, elogiando mais as pessoas. Também está viciado em exercícios físicos, pois sabe que Nikki gostava de quando ele era forte, e depois do casamento ele relaxou totalmente em relação a isso. Além disso, está lendo (e odiando) algumas obras famosas da literatura, obras que sua esposa costumava comentar muito com os amigos, já que ela é professora de inglês.

"(...) a vida não é um filme de censura livre para fazer com que a pessoa se sinta bem. Muitas vezes a vida real acaba mal (...) E a literatura tenta documentar essa realidade, mostrando-nos que ainda é possível suportá-la com nobreza."

Apesar de estar tentando com todas as forças ser melhor, algumas vezes Pat ainda tem surtos de agressividade. Quando isso acontece, ele fica bem chateado depois, mas é algo difícil para ele controlar, principalmente quando ouve uma certa música de Kenny G.
No meio de todos esses seus pensamentos, surge Tiffany, a irmã da esposa do seu amigo. Sua família e seus amigos incentivam a amizade dos dois, mas ele não quer nenhum tipo de envolvimento com outra mulher a não ser Nikki. Ele não consegue entender porque todos acham que Nikki nunca voltará. Tiffany, assim como ele, também vai ao terapeuta, para se recuperar de depressão. Ela é uma mulher bonita, mas ficou bem louquinha depois que perdeu o marido.

"Se Você criou o mundo em apenas uma semana, enviar Seu Filho para realizar uma missão deve ter sido moleza. Mas mesmo assim fico feliz que tenha se dado o trabalho de enviar Jesus para nos ensinar tudo sobre milagres, porque a possibilidade dos milagres acontecerem é o que faz um monte de pessoas seguir em frente aqui em baixo."

Pat ainda precisa enfrentar as oscilações de humor do pai, que variam conforme a atuação do seu time de futebol americano no campeonato; o temperamento sensível da mãe, que chora cada vez que Pat está perto de ter uma crise e também sofre com o mau humor do marido; a nova vida de seu irmão mais novo, Jake, que parece estar totalmente diferente do que ele se lembrava; e os amigos com belas famílias formadas, com crianças para cuidar. Apesar de todas as coisas que precisa enfrentar, Pat está sempre tentando enxergar o lado bom da vida em todos os casos.

O livro se passa com esses dois mistérios no ar: o que aconteceu com Nikki e o que fez com que Pat perdesse a memória. Ao longo da história nos vamos caminhando junto com ele em busca das respostas, embora ele às vezes tenha medo de saber o que realmente aconteceu. Vamos conhecendo um pouco mais sobre ele e as pessoas que o cercam. Todos os personagens são muito divertidos e carismáticos, acho que o único que me deixou irritada foi o pai dele, porque ele é bem idiota com essa coisa do futebol americano.
Também fiquei bem perdida com a quantidade de informação sobre os jogos que o autor coloca. Eu não entendo nadinha de futebol americano! O.o Às vezes achei meio desnecessário falar tanto disso.
A narrativa de Pat é bem engraçada e na maior parte do tempo, para mim, ele não parecia um homem de mais de 30 anos, e sim um adolescente que está descobrindo o mundo e achando tudo incrível. rsrs Ele realmente me conquistou com o jeito doidinho dele e fiquei torcendo o tempo todo para que ele encontrasse mesmo seu final feliz.


site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/2015/01/cheiro-de-livro-novo-o-lado-bom-da-vida.html
Nayarapeixoto 08/01/2015minha estante
Aawn! Adorei o que vc escreveu no final!
Eu ainda não li o livro, mas fiquei com uma vontade enorme de ler!
Vou providenciar :D hahaha
Beijos




Mariana 10/05/2015

O Lado Bom da Vida
Ex-professor de história, Pat Peoples vive alguns anos numa instituição psiquiátrica. Ele não sabe exatamente o que ocorreu antes de entrar no “lugar ruim”. Com isso, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. Porém, ele sabe que vive um “tempo separados” com a sua ex-esposa Nikki. Também não sabe o motivo que levou a separação e, toda vez que toca no assunto com a sua família e seus amigos, todos desconversam.

Ao voltar para casa, Pat sofre alguns problemas: o pai não fala com ele, seus amigos disfarçam ao mencionar sobre o que aconteceu antes da internação e a ex-mulher não quer revê-lo. Entretanto, esses dilemas são pequenos perto do grande amor. Para reconquistar Nikki, Pat muda alguns hábitos que ela reclamava quando eram casados. Seu vício é fazer exercícios físicos. Além disso torna-se um leitor assíduo da literatura americana. Tudo isso para pressionar Nikki, quando terminar o “tempos separados”.

O que Pat não espera é encontrar uma pessoa que pode mudar a sua vida. Tiffany, viúva e cunhada do melhor amigo de Peoples, também sofre um desequilíbrio mental. O ex-professor não gosta da sua companhia, mas quando quer falar com a nova amiga, ela desaparece. Tiffany será a peça fundamental para a mudança na vida de Pat Peoples.
Escrito por Matthew Quick, O Lado Bom da Vida foi parar nas telinhas do cinema em 2012. Dirigido por David O. Russel, o filme teve oito indicações no Oscar. Estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, a película ganhou o prêmio de melhor atriz. O filme é parecido com o livro. Recomendo ler o livro primeiro. Eu fiz ao contrário e não gostei, chegando ao ponto de pular algumas partes.
Apesar de ser uma história comum, Matthew tem uma escrita simples e envolvente. Cada momento que Pat tenta lutar pelo seu amor. Se percebe que, com as frustrações e sucessos, ele nunca desisti do seu objetivo. Recomendo o livro para aqueles que gostam de leituras leves e com ironias sutis.

O que me em comodou na obra não foi esclarecido o motivo da separação de Pat e Nikki. Ou talvez eu não percebi. Bom, eu fiquei curiosa, se alguém reparou nesse detalhe, por favor me fale. A história é bem rápido de se ler, já que os capítulos são curtos e não enumerados. Pat é um personagem fracassado, sem perder as esperanças de encontrar o lado bom da vida.
Sobre os aspectos físicos do livro, não gosto quando a capa é baseado no filme. Mas, gostei da combinação das cores e a montagem das fotos. A diagramação – margem, fonte e espaçamento – é excelente. Outro ponto positivo são as páginas amarelas.

site: https://marianaasaless.wordpress.com/2014/04/19/o-lado-bom-da-vida-de-matthew-quick/
Kethlin 26/05/2015minha estante
Na verdade, ficou bem claro o motivo da separação dos dois, mas não quero dar spoilers.




Zorany 18/02/2017

Mais ou menos
Esperava mais do livro. Achei chato demais o foco em futebol americano. Excessivo para o meu gosto. No final melhora um pouco mas nada demais.
Pedro Henrique 08/04/2017minha estante
Engraçado, não achei tanto foco no jogo de futebol. Achei até que se encaixou bem, e olha que não sou fã de esportes




Vitor.Leal 18/06/2016

Não sei o que dizer, apenas sentir.
E quando você não tem palavras para descrever um livro ? O lado bom da vida nos mostra que independente de tudo o que você passe, a vida sempre terá algo melhor reservado para você. Pat Peoples não é somente um professor que acabara de sair de uma clinica psiquiatrica, ele é o retrato das pessoas carentes dos dias de hoje, é possível perceber à cada folhear a carência estampada em Pat e como ele se sente em relação ao casamento, à sua família e aos seus amigos.

De fato, existe o lado bom da vida.

site: http://www.catracaseletiva.com.br/2016/06/resenha-o-lado-bom-da-vida.html
Alysson - @alyssonhp 18/06/2016minha estante
Amo esse livro !!!




Mr.Rafa 07/02/2017

Simplesmente O Melhor Livro Que Eu Ja Li !!!
Incrível,sensacional
Pedro Henrique 08/04/2017minha estante
Concordo!!




Thay.Lucas 27/12/2016

O lado bom da vida
O livro conta a história de Pat que teve um surto psicótico ao descobrir que sua mulher o traía. E, assim sendo, é levado para um hospital psiquiátrico para se tratar. Depois de quatro anos, sua mãe o retira do "lugar ruim" para levá-lo para casa. Nesse meio tempo, Pat fica viciado em musculação e acha que assim poderá reconquistar "Nikki", porém Tiffany aparece e muda tudo.
Josias.Lopes 05/01/2017minha estante
Resenha simples e direta




patriciamaffei 16/01/2017

Abra a mente
As pessoas que o julgam ruim não entenderam sua essência ou escolheram algo fora de seu gosto.
O livro demonstra claramente a vida de pessoas comuns com vidas normais perante a sociedade que tiveram acontecimentos na vida que despertam problemas de ordem psicológica e psiquiátricas quais ninguém pode julgar acima de estar livre de passar isso na vida
Os personagens são exemplos de de força, superação e esperança. Eles tem seus defeitos de forma não poder esconder. O contrário da maioria que acredita em uma normalidade imaginária hipócrita. E o romance nos leva ao lado doce da história onde pessoas não perfeitas podem superar suas dificuldades, mudar o que acredita e ser melhor na companhia de alguem que ame e possa amar. Está longe de ser um clássico da literatura, mas é um livro pra entender e curtir o ser humano não perfeito.
Marlane 05/02/2017minha estante
Concordo com você. Mas a maioria das pessoas -acredito eu- não gostam do livro porque a leitura é "enfadonha" pelo tanto de páginas que falam sobre futebol americano, sendo que esse livro é americano em que mostra pessoas comuns com vidas normais, então é necessário ter algo que possa mostrar a vida comum deles.




Carpe Libri 23/02/2015

Olá, pessoas. A princípio já aviso que, se você não leu o primeiro livro, não leia este também, pois se trata do segundo volume da Série The Body Finder, "Desejos dos Mortos", de Kimberly Derting, publicado pela Editora Intrínseca em 2012.

Então, imaginem uma garota que poderia ser totalmente comum, mas que possui o dom de achar cadáveres, corpos de animais e pessoas que foram assassinados. Se interessou? Pois essa é a situação de Violet, que convive com todos os dilemas dos 16/17 anos, a relação com o boy magia, os amigos e os não tão amigos, a escola, os pais preocupados e, é claro, os corpos que ela acha pelo caminho.

No livro anterior acompanhamos Violet com sua paixão não correspondida, ou ao menos ela pensava, por Jay, seu melhor amigo, e sua busca por um serial killer que estava matando garotas da idade de Violet e muito próximo à sua casa. Como falei na resenha anterior, eu gostei muito do primeiro livro, especialmente por nem tudo ser focado em uma característica só da personagem, ela encontra cadáveres, mas ok, viveremos com isso e vamos lidar também com outros aspectos da personalidade dela. E é dessa forma que continuamos com o segundo volume da série, onde Violet e Jay estão juntos e felizes, ou quase, já que temos um rola e não rola na situação. Continuamos com alguns velhos personagens, como Chelsea, Jules e Claire, e somos apresentados a dois alunos novos, Mike e Megan, irmãos, que começam a se integrar com o grupo já existente. E novamente, temos Violet descobrindo um eco em um contêiner fechado na área do porto de Seattle. O que ela não sabia era que o eco era do corpo de um garotinho, sequestrado há algum tempo e, por ter sido identificada como a pessoa que chamou a polícia, Violet passa a receber a visita de Sara Priest, agente do FBI que parece muito interessada em como a garota conseguiu descobrir sobre o corpo do garoto, além de Rafe, um [tchutchuco] cara que trabalha junto com Sara e que parece entender o suficiente sobre a forma como Violet lida com seu dom.

Nesse miolo, temos Violet tentando descobrir mais sobre a história de Mike e Megan, Sara Priest e Rafe aparecendo em vários momentos, rola um ciúme básico, obviamente, e também temos alguém com uma curiosa obsessão por Violet, e talvez querendo o pior. Já deu pra ver que alguma coisa vai sair errado na história, né? E é justamente nesses errados que eu gostei do livro. Como já falei, embora o interesse sobre o dom de Violet aumente nesse livro, ele não é necessariamente o foco, ele começa a se inserir mais na história, com a personagem percebendo que pode usá-lo para mais do que apenas enterrar os animais que encontra no bosque perto de sua casa. É um aumento gradual. Além disso, não temos um romance tão meloso, nem tão vulgar, com Jay e Violet ainda se acostumando com a nova situação. Temos ótimas cenas engraçadas, uma dose correta de mistério e perigo, novos personagens e situações. Confesso, estou gostando cada dia mais da série e achando que Kimberly Derting ainda tem muito potencial a explorar em seus livros. É leitura recomendada para todos.
Elisa.Rocha 10/03/2015minha estante
Acho que essa resenha era de outro livro...




spoiler visualizar
Victória 20/07/2015minha estante
"Escolha ser gentil, ao invés de ter razão" - um dos meus lemas de vida, sem dúvidas!




gleicepcouto 26/01/2013

http://murmuriospessoais.com/?p=5838

***

O Lado Bom da Vida (Intrínseca), é o primeiro livro do norte-americano Matthew Quick. O autor se formou em Literatura inglesa e lecionava inglês, mas abandonou seu emprego para escrever. E já começou bem, pois o livro foi adaptado para o cinema, estrelado Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, com Robert De Niro e Chris Tucker. Quick foi finalista do prêmio PEN/Hemingway Award de 2009 e seu trabalho tem sido traduzido em várias línguas. Em 2012, seu romance YA, Boy 21, recebeu uma boa crítica do The New York Times. Também é autor do livro Sorta Like a Rockstar (2010).

Pat Peoples acabou de sair de uma clínica psiquiátrica, e nem se lembra por qual motivo foi para lá. O ex-professor de história só quer saber de sua esposa, Nikki, que não vê desde que entrou no “lugar ruim”. Esse “tempo separado” de sua amada só serve para deixá-lo mais ansioso para o reencontro. Há coisas mais urgentes na vida de Pat a serem tratadas, porém, e ele nem faz ideia disso. O seu lapso de memória ofusca um pouco o seu passado e, se não resolvido, pode idealizar um futuro impossível.

Ele precisa juntar as peças do quebra cabeça para poder lidar com o pai, que mal fala com ele; com a mãe carinhosa, mas que sempre está chorando; com o irmão e com os (poucos) amigos, que se recusam a falar do tempo pré-internação. Ah, sim. Ainda tem que sobrar tempo para seus exercícios físicos, claro – Pat é viciado neles. Para ajudá-lo nessa missão de (re)descobertas, ele vai contar com a ajuda de seu psiquiatra e da irmã de seu melhor amigo. Ao tentar, a todo custo, reencontrar sua esposa e ser feliz com ela, Pat vai perceber que, mesmo que nem tudo saia como planejado, há sempre um lado bom da vida.

Um dos melhores livros de estreia que já li. Quick fez bem em parar com esse negócio de lecionar para se dedicar à ficção. De cara, conseguiu desenvolver um livro original, bem escrito e, o principal, sensível.

O Lado Bom da Vida é narrado em primeira pessoa por um personagem diferente. Pat é tudo aquilo que não conseguimos ser mais na sociedade moderna: otimistas e ingênuos. Talvez, por isso, seja um personagem tão fácil de se gostar e torcer por.

O diferente que disse no parágrafo anterior não tem relação com o fato de ser psicologicamente instável. Na verdade, essa é uma das questões pertinentes que o livro aborda subjetivamente: o que é ser diferente? É ter alguma patologia psiquiátrica? É acreditar que tudo vai dar certo? É crer nas pessoas? De maneira ágil, mas com uma linguagem simples (quase infantil), Quick, vai, aos poucos, respondendo a essas perguntas e outras mais.

Como, por exemplo, o fato de Pat ter se viciado em praticar exercícios físicos. A questão pode ser vista por diversos ângulos. Como o culto à aparência física, uma vez que ele pensa que, quando a esposa o ver sarado, vai querer voltar para ele. Ou então como os exercícios servirem como uma válvula de escape, uma fuga de uma realidade que ele, no fundo, percebe que não é tão otimista como ele quer que seja. A mesma fuga pode ser percebida no fato de Pat não se lembrar porque foi parar no “lugar ruim”, nem porque existe o “tempo separados” com Nikki.

Como se pode perceber, as referências são diversas e, em cada uma delas, o autor não pede o foco. Por detrás, há sempre uma palavra de esperança e de superação de limites. Quick criou um herói não herói Melhor dizendo, criou um herói bravo, mas falho – como eu, como você – e, elevou à categoria de feitos importantes as batalhas cotidianas – que eu e você enfrentamos também.

Assim, todos nós estamos sujeitos às situações abordadas pelo autor ao longo da obra – principalmente, o drama familiar (que o autor descreve muito bem e, o mais legal, consegue traçar um ponto de congruência na família: o esporte). Dessa forma, mais uma vez, o leitor se sente transportado para a trama. Até porque a carga emotiva é bem dosada. Quick trata de assuntos sensíveis, sem soar piegas. Poucos conseguem isso. Basta uma palavra ou expressão no lugar errado, que tudo pode acabar virando uma novela mexicana. Até o romance no livro é sensato e sem firulas. Ok, é previsível, mas, ao menos, é bem desenvolvido.

A única coisa que me incomodou um pouco no livro é ele parecer tão milimetricamente escrito para emocionar. Você vê na trama as fórmulas de sucesso que percebemos em outros livros, e isso me soou um pouco artificial. Quase o vi pensando: vou usar um pouco disso, mais uma pitada disso e mais uma colherada daquilo e voilá! Senti falta de ser pega de surpresa, de alguma reviravolta que não imaginava acontecer no livro.

Mas O Lado Bom da Vida cumpre seu papel direitinho. É bem escrito e tem uma mensagem bacana, que te faz refletir. No mercado editorial atual, temos que dar graças a Deus por qualquer livro nesse nível.
Rafael 03/03/2013minha estante
gleice couto e suas resenhas espetacular.




PS Amo Leitura 18/08/2016

Bom.
"Quando comecei a leitura deste livro, logo me veio todos os comentários ruins que eu tinha visto sobre ele, assim como o meu receio após ter começado o filme (sim, sei que não devemos julgar um livro pelo filme), mas tantos comentários ruins e um começo de experiência ruim, o que esperar?! Bom, confesso que gostei do livro.

Pat é um ex-professor e está em uma instituição psiquiátrica. Na verdade ele não sabe porque ficou naquele "lugar ruim" - como ele mesmo o denomina -, mas acredita que foram apenas alguns meses, mas na verdade, foram quatro anos!

Seu tempo na instituição fez com que ele pensasse nas coisas que pudesse ser melhor para a sua esposa Nikki. Ele não era um bom marido, não lhe dava totalmente atenção e era focado demais no futebol. Ele lembra bastante que Nikki pediu um "tempo separados" e quando sair do lugar ruim, ele vai tê-la de volta e vai ser o melhor para ela: vai praticar ser gentil ao invés de ter razão (isso me lembrou muito Extraordinário!).

Quando Pat sai da instituição, ele volta a morar com seus pais, continua treinando para ser musculoso para quando voltar com Nikki e volta assistir os jogos com seu irmão e alguns com seu pai. Ele tem alguns lapsos de memória, mas há muitas coisas que seus pais precisam dizer a ele porque é como se sua memória tivesse sido deletada e ele só se lembre de quatro anos atrás, mas nesses quatros anos lá dentro da instituição, foram como se não tivessem existido.

Pat faz amizade com sua vizinha Tiffany - irmã de Caitlin, mulher de seu melhor amigo Ronnie. Durante suas corridas, Tiffany começa a correr "junto" com Pat até que eles começam a interagir um pouco mais. Durante a história nós conhecemos Cliff - seu terapeuta - e que tem uma pequena ajuda para a melhoria de Pat. Mas acredito que o que ajudou Pat foram seus amigos, e principalmente, ele mesmo.

Eu gostei da forma que o Matthew descreveu os momentos de Pat. Gostei de ver o ponto de vista dele sobre as coisas e sobre o lado bom de tudo. Ele é sempre tão positivo que me deixou com vontade de ser da mesma forma, mesmo em momentos difíceis. Claro que em alguns momentos eu ficava irritada com Pat de tanta positividade, mas ele estava tentando ser uma pessoa do que era no passado, o que é bem legal.

Única coisa que não gostei do livro foram as narrativas sobre os jogos. Confesso que isso foi um pouco cansativo e chato. Na verdade eu não me interesso por isso, então para que tantos detalhes? Acho que se houvesse menos partes sobre isso, talvez o livro fosse mais avaliado por mim. Entendo que o futebol gira em torno da personalidade de Pat, mas houve muito futebol e pouco romance. Exceto isso, é um bom livro."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-lado-bom-da-vida.html
Fabi129 18/08/2016minha estante
no começo nao gostei mt do livro
mas depois a escrita conseguiu me envolver
ate acho que prefiro ele ao filme
e como vc disse as partes falando sobre o jogo eram puro tédio
mas tirando isso, valeu a pena ser lido




Blog Metamorfose 29/07/2015

Resenha Crítica: O Lado Bom da Vida / Livro x Filme
Então, esse é um dos primeiros livros que vocês me veêm avaliando com apenas 3 estrelas, o que classifica o livro como mediano, muitos podem ter lido o livro e achado ele fantástico, não discordo disso, o que vou explicar o motivo depois, o fato é que eu tenho uma visão diferente porque sou vidrada em livros que narram transtornos psiquicos, além desse fator chave eu também assisti o filme da adaptação do livro o que me deu ainda mais convicção para avaliar o livro como 3 estrelas.

Após o meu embromation, vamos a crítica e em seguida! O fato é que Pat, o protagonista, tem Transtorno bipolar, porém o livro não me passou o drama de quem sofre com esse mal, não conseguiu me passar toda aquela dúvida, mudança subita de emoções e reações, aquela realidade, acredito que o autor deixou a desejar essa parte, se eu não tivesse lido que Pat é bipolar eu jamais presumiria que ele sofria com tal transtorno, apenas pensaria que assim como muitos ele apenas é muito sentimental e por isso suas emoções oscilam as vezes. (Talvez a mensagem que o autor quis passar com essa aparente atitude comum, seja que no geral a bipolaridade não parece ser notada, no entanto para mim isso fez com que o livro não me parecesse tão envolvente - opinião minha).

Eu me surpreendi muito quando vi o filme, jamais imaginei que um dia diria que o filme é melhor que o livro que o originou, pois é como dizem tem sempre a primeira vez... O filme O Lado Bom da Vida de certa forma superou ao mesmo tempo que complementou o que faltava no livro, no filme a bipolaridade de Pat é notada e bem repassada ao espectador, você sente e vive as emoções transmitidas por Pat (Broadley Cooper), bem como a vida problemática de Tiffany (Jennifer Lawrence)... Comentemos né, só com estes dois atores se torna notável a qualidade e maravilhosa atuação do elenco do filme né?! Mas enfim, seja como for o filme me dá uma visão mais admirável e envolvente da vida do Pat! O diretor merece os Parabéns, porém é claro que o Matthew também merece por criar a obra, mas o que me surpreendeu mesmo foi a adaptação cinematográfica fantástica.






Após os apontamentos do livro e sua adaptação cinematográfica, vamos a descrição do livro...
A leitura flui naturalmente e bem breve, é muito bem narrado sim, a história é muito boa, a união de duas pessoas que sofrem com transtornos psíquicos envolve e comove sim, no entanto como disse acho que algo faltou em meio as narrativa, porém isso não deixa o livro chato ou monótono, continua muito bom apesar de tudo.

A história é narrada por Pat, o que pode lhe deixar um pouco confuso, pois o personagem une os fatos, a sentimentos e pensamentos. Pat ainda acredita ser casado com Nikki e que eles ainda voltarão a ficar juntos, movido por esta convicção Pat passa a se exercitar e fazer o possível para se recuperar e sair da clínica psiquiatra, ou como ele chama, do lugar ruim. Ele tentará de todas as formas rever sua amada e reconquistá-la, dar a ela o valor que ela merece, no entanto Nikki não quer vê-lo, seus amigos, pai e irmão tentam manter certa distância de Pat e ninguém parece se interessar em contar a Pat o que aconteceu para que ele fosse internado.

Quando sua mãe o retira da clínica, ela luta contra a opinião de seu marido e contras as opiniões dos demais, mas está certa de que ter seu filho a seu lado será a melhor solução, porém a convicção de Pat em reconquistar Nikki o leva a conhecer Tiffany, uma jovem problemática que se tornará uma grande amiga e alguém que compreende Pat e que pode vir a ser sua confidente.

Qual será o desfecho dessa história? Pat conseguirá reconquistar Nikki? Ele terá sua vida de volta? O que o levou a internação? Porque seu pai se mantém afastado? Porque seu irmão não o visita? O que poderia levar pai e irmãos a se unirem novamente? Pat conseguirá controlar suas emoções? Conseguirá voltar a sua vida normal? Você descobrirá as respostas para estas e mais perguntas lendo o livro, na sequência não deixe de assistir o filme! ;)

Boa leitura e bom filme a você!!!

Não quero ficar no lugar ruim,
em que ninguém acredita no lado bom das coisas,
no amor ou em finais felizes…
~ Pat Peoples

site: http://soujovemliterario.blogspot.com.br/2015/07/resenha-critica-o-lado-bom-da-vida.html
Luciana Fls 08/01/2016minha estante
Estou lendo agora, por enquanto estou gostando e achando interessante




Natalia.Costa 20/03/2015

Fala,fala e não diz nada
Eu tentei.
O lado bom da vida é um dos poucos livros que eu abandonei.
Li até a página 129 e se me perguntar sobre oque o livro fala,posso dizer que baseia-se apenas em "Pat está fazendo exercícios no porão,Pat está correndo com tiffany e ela não fala com ele,Pat está assistindo o jogo dos Eagles,Pat ama Nikki,Pat,Pat,Pat e Pat..."
Muita gente descorda mas QUE LIVRO CHATO!!
KeylaPontes 20/03/2015minha estante
Eu acho que no futuro você deveria tentar ler até o fim. O livro não é sobre o romance dele e da tiffany e sim sobre o transtorno psicologico que o fim (ou a falta de aceitaçao do mesmo) ocasionou no personagem. No final voce entende melhor o comportamento dele justamente pelo o que foi recalcado do passado.




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