O Lado Bom da Vida

O Lado Bom da Vida Matthew Quick




Resenhas - O Lado Bom da Vida


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Cristina 19/09/2014

Achei O lado Bom da Vida muito ruim! Só consegui chegar até o final porque tinha esperança que acontecesse uma revolução e ele ficasse bom, mas não rolou... a história se arrasta, é cansativa, os acontecimentos são repetitivos...

O que aprendi com o livro? ser gentil ao invés de ter razão, é um bom conselho, realmente melhora o convívio...
Letícia 15/10/2014minha estante
Aleluia achei alguém que não gostou do lado bom da vida! Acho que esse foi o livro que eu mais demorei para ler( 3 MESES ), e até hoje não consigo entender como algumas pessoas gostam desse livro. Bom mas cada um tem o seu gosto...




Blog Metamorfose 29/07/2015

Resenha Crítica: O Lado Bom da Vida / Livro x Filme
Então, esse é um dos primeiros livros que vocês me veêm avaliando com apenas 3 estrelas, o que classifica o livro como mediano, muitos podem ter lido o livro e achado ele fantástico, não discordo disso, o que vou explicar o motivo depois, o fato é que eu tenho uma visão diferente porque sou vidrada em livros que narram transtornos psiquicos, além desse fator chave eu também assisti o filme da adaptação do livro o que me deu ainda mais convicção para avaliar o livro como 3 estrelas.

Após o meu embromation, vamos a crítica e em seguida! O fato é que Pat, o protagonista, tem Transtorno bipolar, porém o livro não me passou o drama de quem sofre com esse mal, não conseguiu me passar toda aquela dúvida, mudança subita de emoções e reações, aquela realidade, acredito que o autor deixou a desejar essa parte, se eu não tivesse lido que Pat é bipolar eu jamais presumiria que ele sofria com tal transtorno, apenas pensaria que assim como muitos ele apenas é muito sentimental e por isso suas emoções oscilam as vezes. (Talvez a mensagem que o autor quis passar com essa aparente atitude comum, seja que no geral a bipolaridade não parece ser notada, no entanto para mim isso fez com que o livro não me parecesse tão envolvente - opinião minha).

Eu me surpreendi muito quando vi o filme, jamais imaginei que um dia diria que o filme é melhor que o livro que o originou, pois é como dizem tem sempre a primeira vez... O filme O Lado Bom da Vida de certa forma superou ao mesmo tempo que complementou o que faltava no livro, no filme a bipolaridade de Pat é notada e bem repassada ao espectador, você sente e vive as emoções transmitidas por Pat (Broadley Cooper), bem como a vida problemática de Tiffany (Jennifer Lawrence)... Comentemos né, só com estes dois atores se torna notável a qualidade e maravilhosa atuação do elenco do filme né?! Mas enfim, seja como for o filme me dá uma visão mais admirável e envolvente da vida do Pat! O diretor merece os Parabéns, porém é claro que o Matthew também merece por criar a obra, mas o que me surpreendeu mesmo foi a adaptação cinematográfica fantástica.






Após os apontamentos do livro e sua adaptação cinematográfica, vamos a descrição do livro...
A leitura flui naturalmente e bem breve, é muito bem narrado sim, a história é muito boa, a união de duas pessoas que sofrem com transtornos psíquicos envolve e comove sim, no entanto como disse acho que algo faltou em meio as narrativa, porém isso não deixa o livro chato ou monótono, continua muito bom apesar de tudo.

A história é narrada por Pat, o que pode lhe deixar um pouco confuso, pois o personagem une os fatos, a sentimentos e pensamentos. Pat ainda acredita ser casado com Nikki e que eles ainda voltarão a ficar juntos, movido por esta convicção Pat passa a se exercitar e fazer o possível para se recuperar e sair da clínica psiquiatra, ou como ele chama, do lugar ruim. Ele tentará de todas as formas rever sua amada e reconquistá-la, dar a ela o valor que ela merece, no entanto Nikki não quer vê-lo, seus amigos, pai e irmão tentam manter certa distância de Pat e ninguém parece se interessar em contar a Pat o que aconteceu para que ele fosse internado.

Quando sua mãe o retira da clínica, ela luta contra a opinião de seu marido e contras as opiniões dos demais, mas está certa de que ter seu filho a seu lado será a melhor solução, porém a convicção de Pat em reconquistar Nikki o leva a conhecer Tiffany, uma jovem problemática que se tornará uma grande amiga e alguém que compreende Pat e que pode vir a ser sua confidente.

Qual será o desfecho dessa história? Pat conseguirá reconquistar Nikki? Ele terá sua vida de volta? O que o levou a internação? Porque seu pai se mantém afastado? Porque seu irmão não o visita? O que poderia levar pai e irmãos a se unirem novamente? Pat conseguirá controlar suas emoções? Conseguirá voltar a sua vida normal? Você descobrirá as respostas para estas e mais perguntas lendo o livro, na sequência não deixe de assistir o filme! ;)

Boa leitura e bom filme a você!!!

Não quero ficar no lugar ruim,
em que ninguém acredita no lado bom das coisas,
no amor ou em finais felizes…
~ Pat Peoples

site: http://soujovemliterario.blogspot.com.br/2015/07/resenha-critica-o-lado-bom-da-vida.html
Luciana Fls 08/01/2016minha estante
Estou lendo agora, por enquanto estou gostando e achando interessante




Mariana 10/05/2015

O Lado Bom da Vida
Ex-professor de história, Pat Peoples vive alguns anos numa instituição psiquiátrica. Ele não sabe exatamente o que ocorreu antes de entrar no “lugar ruim”. Com isso, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. Porém, ele sabe que vive um “tempo separados” com a sua ex-esposa Nikki. Também não sabe o motivo que levou a separação e, toda vez que toca no assunto com a sua família e seus amigos, todos desconversam.

Ao voltar para casa, Pat sofre alguns problemas: o pai não fala com ele, seus amigos disfarçam ao mencionar sobre o que aconteceu antes da internação e a ex-mulher não quer revê-lo. Entretanto, esses dilemas são pequenos perto do grande amor. Para reconquistar Nikki, Pat muda alguns hábitos que ela reclamava quando eram casados. Seu vício é fazer exercícios físicos. Além disso torna-se um leitor assíduo da literatura americana. Tudo isso para pressionar Nikki, quando terminar o “tempos separados”.

O que Pat não espera é encontrar uma pessoa que pode mudar a sua vida. Tiffany, viúva e cunhada do melhor amigo de Peoples, também sofre um desequilíbrio mental. O ex-professor não gosta da sua companhia, mas quando quer falar com a nova amiga, ela desaparece. Tiffany será a peça fundamental para a mudança na vida de Pat Peoples.
Escrito por Matthew Quick, O Lado Bom da Vida foi parar nas telinhas do cinema em 2012. Dirigido por David O. Russel, o filme teve oito indicações no Oscar. Estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, a película ganhou o prêmio de melhor atriz. O filme é parecido com o livro. Recomendo ler o livro primeiro. Eu fiz ao contrário e não gostei, chegando ao ponto de pular algumas partes.
Apesar de ser uma história comum, Matthew tem uma escrita simples e envolvente. Cada momento que Pat tenta lutar pelo seu amor. Se percebe que, com as frustrações e sucessos, ele nunca desisti do seu objetivo. Recomendo o livro para aqueles que gostam de leituras leves e com ironias sutis.

O que me em comodou na obra não foi esclarecido o motivo da separação de Pat e Nikki. Ou talvez eu não percebi. Bom, eu fiquei curiosa, se alguém reparou nesse detalhe, por favor me fale. A história é bem rápido de se ler, já que os capítulos são curtos e não enumerados. Pat é um personagem fracassado, sem perder as esperanças de encontrar o lado bom da vida.
Sobre os aspectos físicos do livro, não gosto quando a capa é baseado no filme. Mas, gostei da combinação das cores e a montagem das fotos. A diagramação – margem, fonte e espaçamento – é excelente. Outro ponto positivo são as páginas amarelas.

site: https://marianaasaless.wordpress.com/2014/04/19/o-lado-bom-da-vida-de-matthew-quick/
Kethlin 26/05/2015minha estante
Na verdade, ficou bem claro o motivo da separação dos dois, mas não quero dar spoilers.




Jade 05/09/2014

Poderia ser melhor...
O livro o lado bom da vida é muito bonito, fala de superação, de amor e de esperança, porém ele é um pouco cansativo, já que metade do livro é falando sobre futebol americano. O enredo é muito legal, de um bipolar que tem fixação pela sua ex mulher e que conhece uma viúva que também é bipolar, ela tenta ajudar ele escrevendo falsas cartas alegando ser a ex dele, porém no final ele acaba descobrindo que era Tiffany que estava escrevendo as cartas e fica revoltado com ela, mas no final ele percebe que existe um vazio enorme nele e ele acaba perdoando a viúva e eles ficam felizes juntos.
Aline 06/09/2014minha estante
SPOILER ALERT!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Desirrêe 20/08/2014


Pat People, ex-professor que acabara de sair de uma instituição psiquiatra com apoio fundamental e único inicialmente de sua querida mãe. Pat tenta a todo momento entender essa situação da qual ninguém o informa ou melhor escondem dele .convicto de que se passara apenas alguns meses 'naquele lugar ruim' Pat tenta se recuperar e entender todo "breve" tempo perdido , procurando se alinhar em seus pequenos lapsos de memoria. O que se sabe realmente e que sua esposa Nikki quis que ficasse um tempo separados .

'O Lado Bom Da Vida' é uma obra de muitos detalhes .Detalhes sobre tudo que se diz respeito a ; determinação ,coragem e muita disposição .Onde o apoio as amizades o nosso lado bom da vida em sermos simplesmente seres humanos. Onde meros pequenos estado de descontração, ate mesmo com o desconhecido nos faz enxergar um mundo de fortaleza, contido em nosso coração que nos faz levantar e redesenhar todo nosso caminho. Onde mudanças são necessárias e bem vinda para aqueles que acreditam, no lado bom da vida.

"Se as nuvens estão bloqueando o sol , sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das coisas e me lembro de continuar tentando..."
Diane Ramos 20/08/2014minha estante
Ótima resenha !
Sua escrita é ótima, as palavras se encaixam perfeitamente.




Léia Viana 22/04/2013

Tocante!
Eu me apaixonei por esse livro e pela narrativa profunda e tocante de Matthew Quick e seu personagem especial: Pat Peoples. Com uma história forte, impactante, triste, cheia de obstáculos vencidos e outros piores pela frente, Pat nos expõe sua vida de uma forma explícita, que emociona pela inocência que este personagem tem, por tudo que ele perdeu e pelas barreiras que ele ainda terá que enfrentar. Não se enganem este livro não é de autoajuda, e sim, um livro sobre uma mente perturbada que busca um lugar no mundo novo, Pat não era assim, ele ficou assim e junto com ele vamos descobrindo o motivo que o levou ao “lugar ruim” e a retomada de sua vida.

“Se as nuvens estão bloqueando o sol, sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das coisas, e me lembro de continuar tentando, porque eu sei que, embora as coisas possam parecer sombrias agora ...”

O autor foi original e muito sagaz com o enredo da história e com os personagens bem arquitetados. Foi praticamente impossível, para mim, não ficar cativada com cada um deles desde a primeira página, eu só queria continuar lendo e conhecer um pouco mais da vida de Pat, o porquê dele ter ido parar no “lugar ruim” e se ele iria conseguir seguir em frente com o que sobrou de sua vida. Gostei de o livro ser narrado em primeira pessoa, dos livros que Pat lia e de suas impressões a respeito das histórias. Eu sou do tipo de pessoa que não se importa que contem o fim ou o enredo de uma história, isso não me tira o interesse pela história, já que cada pessoa sente de um jeito, e, é esse jeito que eu gosto de saber, de como o livro/filme mexeu com quem assistiu/leu.

É uma narrativa sensível, uma história bonita de recomeço, de tentar melhorar a si mesmo para poder continuar seguindo da melhor maneira possível com o que restou. Eu fiquei apaixonada pela originalidade do enredo e por todos os personagens apresentados no livro, que nos cativa, cada um do seu jeito proporcionando veracidade à história.

“- Por que esse concurso de dança é tão importante para você? – pergunta Cliff. Olho para o sol pintado no teto de seu consultório e sorrio.
- O que foi? – pergunta ele.
- A dança me permite ser isso – digo, e aponto para cima.
Os olhos de Cliff acompanham meu dedo.
- Permite que você seja o sol?
- Sim – respondo, e sorrio novamente para Cliff, porque eu gosto mesmo de ser o sol, que é exatamente o que permite que as nuvens tenham um contorno luminoso, o que prova que todas as coisas têm um lado bom. Além disso, ser o sol me dará a oportunidade de escrever cartas para Nikki,”

Leitura recomendada!
Flávia Vechi 21/04/2013minha estante
Está na minha lista.. esse eu assisti o filme primeiro e já gostei!
Parabéns pela resenha.
bjs




Carol D. Torre 21/01/2013

Pat acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, a qual ele cham a de seu lugar ruim e que não sabe direito se passou meses ou anos lá dentro. O seu único objetivo na vida é reconquistar a mulher Nikki que, ele não sabe bem o porque, deram um tempo. Para isso ele resolveu mudar seus hábitos, tentando ser mais gentil, lendo os livros que sua mulher mais gosta e malhando muito para que chegue em sua antiga forma física. Mas apesar dessa ser sua maior prioridade, Pat também precisa se reintegrar no mundo e na sua família. Para isso ele tem que conquistar o respeito do pai e o afeto do irmão, além de voltar a se relacionar seus antigos amigos, e até mesmo conhecer outros como Tiffany, uma mulher que assim como ele frequenta a terapia e que de seu modo estranho quer ser sua amiga.
O maior desafio do livro é que a narrativa em primeira pessoa é feita por uma pessoa com deficiência mental, onde Pat não se lembra muito bem da sua própria história, não tem uma consciência definida de quantos anos de sua vida passou internado e que tem a mentalidade de um criança o que reflete diretamente em uma narrativa e diálogos simples. E por isso também nos ficamos confinados no ponto de vista limitado e meio perdido de Pat, mas isso não é uma característica ruim. Apesar da escrita ser simples e sem muita profundidade, ela é muito honesta e entre as entrelinhas transparece todo o sentimento e os conflitos que o autor queria passar. Além disso o falta de memória dele cria um mistério sobre o que aconteceu de verdade com ele e Nikki e porque ele foi parar em um centro psiquiátrico.
O Pat é um personagem cativante apesar de tudo, mesmo com a sua obsessão por Nikki e por fazer tudo para conseguir voltar com ela, não tem como não se sentir conquistada por uma pessoa que procura sempre o lado bom das coisas e que quer ver todos que estejam a sua volta felizes. Mas os personagens que mais me chamaram a atenção foi a família de Pat, em meio a uma mãe super protetora, um pai que o rejeita por sua doença mental e um irmão que quer de todas as formas reconstruir os seus laços com ele essa se torna a parte mais comovente do livro. E a forma com que o autor cria e desenvolve um elo entre eles pela paixão da família pelo esporte é uma jornada incrível de acompanhar.
Uma das preocupações do autor foi mostrar como é difícil para uma pessoa com algum tipo de distúrbio se reintegrar na realidade, não só pela suas limitações de saúde, mas também pelo fato de sempre parecer que você não se encaixa ali, que você não é como os outros. E é ai que entra a Tiffany, um pessoa que passa e sofre com situações semelhantes. Confesso que não gostei muito da personagem, ela é extremamente irritante em algumas partes, mas ela tem uma importância inegável no amadurecimento de Pat.
Apesar de parecer, o livro não é só um divertimento, ele pode sim te arrancar risadas e ser lido rapidamente, mas trata de assuntos sérios e traz muitas mensagens por trás da sua narrativa simples e sincera. O Lado Bom da Vida, é um livro ótimo, com personagens verdadeiros e cativantes e uma narrativa deliciosa (a parte da montagem foi genial), mas não tem nada e o que o faz se destacar em meio a outros livros que tratam de assuntos parecidos, infelizmente. Mas, sabendo disso, indico para quem gosta desse tipo de leitura.

mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Tribo do Livro 29/01/2013

Otimismo e Resiliência
Resenha por Ver Sobreira

(...) Não quero ficar no lugar ruim, em que ninguém acredita no lado bom das coisas, no amor ou nos finais felizes, e onde todo mundo me diz que Nikki não vai gostar do meu novo corpo, nem vai querer me ver quando acabar o tempo separados. Mas também tenho medo de que as pessoas de minha antiga vida não sejam tão entusiásticas quanto estou tentando ser agora.(...) pg. 8

A vida é cheia de altos e baixos; a felicidade é construída de momentos e não de alegria constante. São clichês sobre uma visão de vida, e que às vezes podem definir uma pessoa. O lado bom da vida, cujo a adaptação chega as salas de cinemas brasileiras na próxima sexta-feira(01/02), dos nove livros que li este mês é o melhor. A história fala de esperança, otimismo, perseverança, dar a volta por cima sobre uma situação, mas também da angústia, da insanidade, incompreensão, em suma da convivência entre as pessoas e de como somos capazes de nos torna tão insuportáveis.

Pat Peoples passou alguns anos em uma instituição para doentes mentais. Agora ele se tornou um resiliente, decidiu que será uma pessoa capaz de resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas, até porquê sua mãe Jeannie o retirou do lugar ruim e ele poderá voltar para casa e tentar colocar tudo no lugar, principalmente com sua esposa Nikki. Mas Pat perdeu a noção do tempo, pois o que aconteceu com ele, faz com que pense que só se passaram alguns meses desde de que ele e Nikki decidiram pelo tempo separados. Pat vai morar no porão da casa dos pais e a partir daí começamos a descobrir o que desencadeou seu surto psicótico e que caminhos precisará trilhar para manter sua sanidade e ser novamente confiável para todos à sua volta.

A história de Pat Peoples não é a historia de qualquer pessoa, mas pode acontecer a muitos pessoas. Ele era um homem aparentemente muito bem casado, porém não dava a mínima para os sentimentos da esposa, isso nos colhemos pelas próprias palavras dele. Ao ficar preso este tempo na instituição, mesmo com todas as situações que passa, ele começa a se questionar sobre as atitudes que teve, mas ele não lembra de praticamente nada que aconteceu, principalmente do dia em que foi internado; os acontecimentos deste dia foram bloqueados pela sua mente.

A narrativa de Matthew Quick é reveladora sob o ponto de vista de como vemos o mundo e como ele muda nossa perspectiva quando estamos em situações adversas e só pensamos nelas. A história de Pat é um paradoxo, pois ao mesmo tempo em que é uma lição de otimismo diante da vida, é também a mostra da angústia, que está encadeada à princípio ao tipo de criação que uma pessoa tem, sua convivência com os pais. No caso dele percebemos que o pai de Pat tem muita culpa no modo dele ser e é possível comparar as atitudes que Pat tem diante da vida com a forma de agir do pai.

Pat está em busca de libertação e nesta busca ele se torna maníaco obsessivo por exercícios e corrida. A mãe monta uma academia no porão para ele; ele chega a correr vinte e cinco quilômetros por dia. Mas tudo isso faz parte de um processo para alcançar um único objetivo, reconquistar sua esposa Nikki e demonstrá-la que ele é um homem melhor. O lema de Pat " é melhor ser gentil que ter razão". Para tentar vencer esta batalha ele contará com a ajuda do Dr. Patel, seu terapeuta e Tiffany, a cunhada de seu melhor amigo Ronnie que é viúva e praticamente vive a mesma situação que Pat.

Narrativa em primeira pessoa, pois neste caso a opção do autor foi perfeita, porquê faz-se necessário vivenciar as experiências de Pat. História comovente, questionadora, perfeita para os dias de hoje. Recomendadíssimo. Espero que a adaptação para o cinema seja a altura, pois o livro superou minhas expectativas. Não posso escrever mais que isso, pois eu gostei tanto do livro que corro o risco de contar toda a história.
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Potterish 13/02/2013

Ele é maluco, mas quem não é?
Todo mundo conhece – ou tem alguém que o conhece como – uma pessoa problemática. E todo mundo tem um talento, uma missão, algo a fazer; mesmo que não reconheça a melhor forma de fazê-lo. Conheça Pat, um homem que acredita que tornar-se fisicamente apto e emocionalmente alfabetizado fará Deus realizar seu final feliz — a volta de sua ex-esposa e maior obsessão, Nikki. Mas nada é tão simples de se ajeitar, e ser perseguido por uma mulher tão – ou mais – conturbada quanto ele pode ser a forma ideal de levá-lo a uma vida melhor.

O Lado Bom da Vida é o livro que inspirou o filme (em cartaz nos cinemas) estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence e candidato a 8 Oscars. Leia a resenha de estreia de Desi Gusson e não deixe de expressar sua opinião sobre essa louca comédia nos comentários!

“O Lado Bom Da Vida”, de Matthew Quick

Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”. Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele sobre Nikki, ela negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a cunhada viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.


Então, hoje vou contar como me apaixonei por um cara 14 anos mais velho que eu, que divide uma ordem de restrição com a esposa, berra ‘ahhhhhhhhhhhhhh’ de maneira aleatória e faz cooper usando um sanito.
É sério.

Acontece que Pat tem um fator aderente que poucos caras tem hoje em dia: delicadeza. Não que ele seja uma flor de formosura, ele nem é lá muito sutil, mas munido do pensamento “é melhor ser gentil do que ter razão” Pat é tão inocente quanto uma criança, meio bobo feito um adolescente e completamente sensível às outras pessoas e ao mundo à sua volta. Um mundo terrivelmente confuso e grande, a bem da verdade, mas um mundo que está disposto a encarar.

Porque ele é um novo homem.

E a Nikki vai ficar feliz quando souber disso.

E aí vai acabar com o “tempo separados”.

Ah, esse “tempo separados”. Sempre entre aspas para deixar bem claro o absurdo daquela ideia, sempre presente na mente de Pat. Chego a pensar que a sua obsessão na verdade não era com a esposa, mas sim com o tal tempo e tudo o que ele perdeu nesse processo. Diferente do filme, nós só sabemos o que realmente aconteceu antes do manicômio no final, porém as atitudes da família e de Tiffany dão pequenas pistas.

O coração do leitor chega a apertar ao ver a mãe de Pat se desdobrar para tirar qualquer vestígio de Nikki da sua casa. Ao mesmo tempo, são engraçadas todas as desculpas malucas que ela bola para mascarar a situação. É comovente assistir a família se esforçando para encarar que o filho e irmão que tiveram havia ido embora, que dali para frente deveriam aprender a aceitar uma nova pessoa com o mesmo amor e respeito de antes.

E, é claro, há a Tiffany. Ela é uma das personagens de assinatura mais fortes que já conheci. Melancólica, misteriosa, manipuladora e desequilibrada. Pode-se pensar que ela é completamente doida de pedra, mas ela é só uma mulher. Quebrada e com intensidades variantes? Sim. Precisando desesperadamente de um abraço e que parem de olhá-la como se fosse maluca? Com certeza! Mas ainda só uma mulher. De qualquer forma, é bom sairmos dos estereótipos fakes das mocinhas feitas em linha de produção!

A histeria só não é maior porque tudo o que é demais cansa, até amor. Demorei um pouco para pegar o ritmo da coisa, me acostumar com a infantilidade do Pat em relação, principalmente, à sua família. No início foi como ver a história pelos olhos de um pré-adolescente, que deixa tudo para os pais fazerem por ele, e acabei demorando para aceitar que aquele era o nosso protagonista tentando se reajustar.

Enfim, “O Lado Bom da Vida” é um livro que não se espera ler. Ele trata de vários tipos de amor sem ser romântico e transforma situações que normalmente despertariam pena em comédia pura. Vale a pena enxergar as coisas de um jeito mais brilhante e otimista, mesmo que seja só para ter opção e não ser tragado pelo pessimismo logo de cara.

Aprendi com Pat que o lado bom da vida não é, acontece. E somos nós que fazemos acontecer.

Resenhado por Desi Gusson.

256 páginas, Editora Intrínseca, publicado em 2013.
Título original: “Silver Linings Playbook”. Publicado originalmente em 2008

ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Ricardo 14/02/2013

Leitura bastante agradável
O livro tem uma narrativa leve e divertida. Os personagens são excelentes (muito bem construídos) e deixam a estória muito interessante. O final é, de certa forma, inesperado.
Para aqueles que procuram por uma leitura sem grandes esforços interpretativos, interessante e rápida, o Lado Bom da Vida é uma ótima opção.
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Lucivânia 14/02/2013

Eu começo dizendo que comprei o livro em e-book e estranhei quando vi que no início do capítulo tinha um grande número quatro. Afinal, quando se abre o arquivo pela primeira vez, ele começa pelo capítulo um. Então lá fui eu procurar no índice, quando me dei conta de que TODOS os capítulos eram numerados como quatro.

Só isso já bastou para aguçar minha curiosidade.

as vamos ao livro: Pat recebe a visita de sua mãe, que consegue que ele saia do “lugar ruim”, desde que ele concordasse em não procurar Nikki. (...)

Ao sair do lugar ruim, Pat não tem noção do tempo em que ficou fora de casa, percebe a mudança na fisionomia de algumas pessoas, algumas diferenças de lugares e também não lembra o que aconteceu antes de chegar no lugar ruim. Só sabe que Nikki pediu o “tempo separados” e ele decidiu usar esse tempo para se tornar uma pessoa melhor para Nikki.

Tanto que, apenas para agradar Nikki, ele começa a ficar obsessivo quanto aos exercícios físicos, começa a ler os livros que Nikki pede para seus alunos lerem (e joga um deles pela janela – falando spoilers do tal livro, aliás), começa sua terapia com o Dr. Patel, um psiquiatra indiano muito gente boa e decide praticar ser gentil em vez de ter razão.
A amizade entre os dois assusta Pat. Primeiro porque ele nem queria ser amigo dela. Eles se encontram na casa de Ronnie para um jantar e logo depois Tiffany pede que Pat lhe leve para casa e lhe faz uma proposta indecente. Pat é casado, afinal! (pelo menos é o que ele acredita). Foi o Dr. Patel cupido que deu a dica à Pat, dizendo que provavelmente ela só precisava de um amigo. E como Pat está tentando ser gentil em vez de ter razão, ele aceita ser amigo de Tiffany.

Pat é como uma criança: inocente, com uma fé que vai conseguir superar todos os obstáculos para ficar novamente com a esposa. Não tem muita noção da realidade. Vendo agora, ele me lembra Pollyanna com seu jogo do contente. Mas ele é muito além disso. Inclusive, ele tem como arqui-inimigo Kenny-G. Sua narrativa é fluida, não tem como você ler e não morrer de curiosidade sobre esse hiato na vida dele, por quê Kenny-G é o homem que ele mais teme, por quê Nikki não quer vê-lo e, afinal, o que Pat fez antes do tempo separados e antes de ir para o lugar ruim.

Tiffany tem uma grande participação na vida de Pat, ainda mais quando aceita ser uma intermediária entre Pat e Nikki, pedindo apenas que Pat dance com ela em um concurso. Confesso que a descrição no momento da dança, a música que foi tocada, me emocionou bastante, a gente começa a sentir a dimensão do sofrimento da Tiffany e também de uma esperança que ela vinha alimentando há um certo tempo.
(...)
A parte que me irritou um pouco, mas que fazia parte da vida de Pat, era o futebol americano. Concordo com Tiffany sobre deixar o futebol pra lá. A fixação pelo Eagles (E-A-G-L-E-S!!!) era quase comparada a uma torcida organizada de um time paulista ou carioca. Sério, nunca vi tanta mobilização por um time… Pensando bem, já vi…
(...)
Mas é ÓBVIO que recomendo a leitura. Pat é cativante, não tem como não torcer para o seu final feliz, embora a felicidade seja algo relativo.

Resenha completa em: http://poressaspaginas.com/resenha-o-lado-bom-da-vida
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Gabi 13/05/2024

A história é boa, com um contexto super importante de saúde mental, mas a elaboração não foi das melhores.
E o fato de que futebol americano ocupa quase 30 % não torna muito convidativo.
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Carol 16/03/2013

Fraco
Existe a categoria de livros que vc lê por causa do filme. Às vezes pq vc ama o filme, outras vezes pq o filme é tão comentado que vc resolve ler até mesmo antes. Isso aconteceu comigo, o filme recebeu tantos elogios que senti muita vontade de ler o livro.

Achei o livro super fraco. Não foi só por causa das expectativas, mas achei a história superficial e mal amarrada. O filme, então consegue ser pior, todo esburacado... E o Oscar, sorry, super mau premiado.

Não indico. Tem outros livros melhore spara furar a fila...
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Eduardo 16/03/2013

"Você acha que eu sou mais maluco que você ?"
"O livro conta a história de Pat Peoples, um ex-professor que estava internado em um "lugar ruim", disposto a terminar o tempo de separados de sua esposa Nikki.Em sua volta uma nova vida o espera, morando com os pais e sem se lembrar de nada, Pat tenta descobrir o que foi que aconteceu para ele ter se separado de Nikki e por que todos os seus familiares e amigos se recusam a dizer a verdade, durante isso ele conhece Tiffany, uma viúva de um policial que não acredita no lado bom da vida e das coisas, ao contrário de Pat."

Confesso que me surpreendi muito com este livro, depois de ter amado o filme, esperava que o filme fosse fiel ao livro, mas não, você vai se deparar com uma trama um pouco diferente... Mas nada que possa acabar com a magia do livro, pois ao contrário do filme, vemos o que o autor realmente quis mostrar de que a vida sim existe um final feliz e que todo mundo tem o seu próprio filme, segundo Pat.
No livro pode ter uma hora que vai começar a odiar Nikki, mesmo ela não aparecendo nenhum momento do livro, mas sim pela obsessão de Pat por ela, ele faz de tudo para poder voltar com ela, passa a ler os romances horríveis que ela lia, passa a malhar tipo muito mesmo só para ter o mesmo corpo de quando conheceu Nikki e tudo que uma paixão possa causa em uma pessoa.
Vamos amar a Tiffany, não pelo jeito pessimista dela, mas sim pelas atitudes dela, ela não dá a mínima para nada, mas mesmo assim se mostra a personagem mais sensata, se posso dizer, do livro.
"Foda-se a Nikki" - Página 104
Ou seja, 'O Lado Bom Da Vida' é um livro para malucos, por isso me identifiquei muito com ele, Possui um pingo de emoção, romance, loucuras e aventuras e você vai passar a ser um torcedor nato dos E-A-G-L-E-S é claro !
"Ahhhhhhhhhhhhhhh!"
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Bárbara 16/03/2013

"Acredito em finais felizes"
É como dizem: "às vezes você pega um livro, às vezes um livro te pega", comecei a ler nessa tarde e não consegui parar enquanto não terminei. É leve e intenso ao mesmo tempo! Tudo é maravilhoso: O modo ingênuo como Pat começa a história e seu progresso até o final do livro, como passei a ter raiva de Nikki e simpatizei com Tiffany e até como torci por cada vitória dos Eagles. Matthew Quick escreve de um modo que nos prende e não cansa, além de fugir dos clichês. Realmente, como disse anteriormente, maravilhoso!
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