Resenhas - Revelações

MazzaroEX 17/06/2015

Uma aula de história junto com muita ação
Livro muito bom. Encerra a trilogia do Assassino Ezio Auditore com a busca pela biblioteca perdida do mestre assassino Altair. Além de muita ação e combates, aos quais estamos acostumados com os livros anteriores, o livro mostra o lado histórico dos locais onde o assassino visita. Recomendo a leitura.

Liddy 18/01/2015

O fim de uma era... ou quase isso.
Os pontos negativos mais visíveis na obra, em minha opinião, seriam:

1º — a falta de cuidado com a cronologia de eventos. Em muitas ocasiões o personagem se fere, ou empreende uma jornada, ou necessita fazer longas pesquisas sobre seus alvos; mas somos privados da oportunidade acompanhar esses processos na integra. Não são poucas as vezes em que nos perguntamos quando, onde e como exatamente determinada coisa aconteceu. Semanas, meses e anos se misturam facilmente e, se não fossem os avisos ocasionais do autor sobre a passagem dos anos, seria impossível notar a separação entre os tempos dos eventos.

2º — a narrativa quebra nos momentos mais inconvenientes. Para ser franca isso acontece principalmente no início da história, mas não deixou de ser um fator incomodo.

3º — os cenários e eventos poderiam ter recebido uma atenção maior. É claro que não vou exigir uma narrativa no estilo Tolkien com cenários pitorescos e longas descrições... mas, vá lá, um pouquinho mais de carinho com os detalhes não teria desagradado ninguém e ainda teria deixado a narrativa mais charmosa (e o Ezio bem que tinha um caráter mais romântico que combinaria perfeitamente com uma narrativa mais elaborada).

4º — personagens tratados como NPC’s. Eu entendo perfeitamente bem que o livro é baseado em um jogo, nunca pensei o contrário, mas será que precisava ser tão óbvio? Será que não havia outra maneira de abordar os personagens, algo que não passasse a impressão de estarmos lendo um tutorial? Veja o que querido Yusuf como exemplo. Ele poderia ter sido apresentado de n maneiras diferentes sem corromper o caráter do personagem, e sua história pessoal teria rendido ótimas páginas extras... só que tudo que temos é um tutorial de como andar pela cidade e saltar pelos prédios. Um desperdício doloroso.

O livro, apesar de tudo, contou com algumas (boas) surpresas.

A narrativa melhorou consideravelmente e o autor se mostrou mais preocupado em trabalhar as emoções do protagonista, tornando-o mais humano aos olhos do leitor. Encontramos um Ezio mais sábio, castigado pelas preocupações, fatigado pelas pressões de comandar a irmandade por tantos anos e desejoso de encontrar um destino menos turbulento que aquele propiciado pelo trabalho de Assassino. A mudança foi bastante agradável nesse quesito, embora feita de modo superficial.

O desenvolvimento do romance foi algo que me deixou dividida — parte de mim queria rir até cuspir os pulmões (o homem tinha uns 60 anos e parecia mais inseguro que um virgem!) e a outra parte simplesmente sentou e assistiu a coisa toda se desenrolar com a paciência de uma santa (mentira, eu pulei algumas páginas só para ver como ia ser e aí voltei e continuei a ler normalmente) — e até hoje acredito que o ponto mais positivo da parceria entre Ezio e Sofia foi o relacionamento deles ter se baseado em algo mais que alguns poucos encontros acidentais (Altair que me perdoe, mas nunca vou entender como ele acabou casando com a Maria se tudo que faziam quando estavam juntos era tentar matar um ao outro).

E aí chegamos à cena mais linda de todo o livro, o momento dramático perfeito, a aparição mística que me fez chorar como uma louca na frente do computador: o encontro do Ezio com o Altair (ou com os ossos do Altair, para ser mais exata). Gente... na moral, foi lindo... assim, dava para ser melhor, mas tá show mesmo assim.

Quanto ao fim (o fim mesmo) da história, eu preciso perguntar: alguém sabe quem sentou ao lado do Ezio quando ele passou mal? Eu tenho três suspeitos e queria saber se faz sentido pensar neles...

Mickael 14/08/2014

Fim de uma saga
Esse é o quarto livro da série (pensando na sequencia dos jogos) e o terceiro e último que conta a história de Ezio Auditore de Florença. É mais do que notável a evolução do autor em sua escrita se comparado aos volumes anteriores. Embora ainda seja uma literatura para adolescentes, é possível notar uma escrita mais elaborada.
A empatia que o leitor sente com Ezio, após anos em sua jornada como Assassino e Mentor do Credo, é compatível com a de Altair. Esses dois grandes assassinos, cada um em seu tempo, possibilitam ao leitor sentir aquele nó na garganta frente ao sacrifício que ambos fizeram para completar suas jornadas.
E o fim é espetacular.
Confesso que estou com medo de jogar e ler o Assassin´s Creed 3, pois a grandeza que Altair e Ezio passaram parece ser difícil de ser superada.

Ksutaguo 07/08/2014

Requiescat in pace, maestro
Não sou boa em resenhas, mas eu senti a OBRIGAÇÃO de dizer o que senti quando terminei de ler essa obra-prima. Sério, O QUE FOI ISSO, OLIVER? VOCÊ QUER ME MATAR DE CHORAR? Um jogo maravilhoso seguido de um livro brilhante, apenas assim.

Não muito diferente dos outros livros que mostraram as aventuras de Ezio (rede globo feelings) esse em especial foi um senhor baque no meu coração, não porque foi o último livro sobre Ezio (sim, é meu assassino favorito, desculpe-me Connor, amor) mas a emoção que o livro levava nas páginas eram mais poderosas das que senti quando joguei Revelations (até porque, eu xinguei muito nesse jogo. Ezio não estava em sua boa forma haha), o amor que sentiu por Sofia, a emoção de ver o cadáver de Altaïr e de redescobrir a história do mentor árabe... Estou sem palavras.

Particularmente não gosto muito de ler livros de ação, acho meio entediante imaginar um cara socando o outro de maneiras específicas. Sinceramente, só falar que eles estão caindo na porrada que pra mim está bom haha! E com esse livro, houve um "quê" diferente. As cenas de ação não estavam tão entediantes (fãs de livros de ação, me perdoem!), estavam com os detalhes certos, e passavam a sensação de caos que se encontrava a Turquia (a cena da invasão do povo na artilharia foi épica).

E eu nem vou comentar que eu chorava compulsivamente com o final do livro. Não, eu me recuso a ler sobre a morte de Ezio! rsrsrs

Enfim, um livro que fecha com chave de ouro a trilogia do mentor italiano. Ainda estou pra ler os próximos, mas tenho uma dúvida leve sobre algum deles ser melhor que esse.

MÁRSON ALQUATI 23/04/2014

O fim da saga de Ezio...
Excelente! Um final extremamente digno da grande série que é Assassins Creed, com Ezio Auditore na casa dos sessenta anos, mas tão ágil e letal quanto antes. A trama é muito bem desenvolvida e nos fornece várias revelações interessantes sobre o passado de Altäir e dos "que vieram antes". Muita ação, aventura, batalhas épicas, perseguições, mistério, suspense e até romance numa história arrebatadora.
Recomendadíssimo!

Nathy 04/12/2013

Assassin’s Creed: Revelações – Oliver Bowden – #Resenha | O Blog da Mari
Esse livro é a sequência de Assassin’s Creed A Cruzada Secreta por isso quando li no começo estava ficando meio perdida e desanimada porque havia lido fora de ordem, mas depois que consegui pegar o ritmo tudo foi fazendo muito sentido e amei cada um dos pedacinhos que foram mostrados, apesar de Altair não ser o meu assassino preferido gostei de sua participação em alguns momentos justamente para mostrar que nada daquilo é realmente como esperamos. E finalmente consegui entender o porquê da águia que fica aparecendo nos book trailers dessa saga.

A narrativa é em terceira pessoa como de costume nesses livros e sinceramente é muito melhor assim, pois conseguimos ser deslocados para outros lugares sem perder nenhuma cena, ainda que a maioria seja na visão do Ezio. A leitura de forma excelente como nos livros anteriores e quando menos esperava já tinha acabado, ainda que algumas partes achei um tanto quanto desnecessárias.

“A águia dava voltas e girava, os movimentos agora concentrados. Ezio a observava, sabendo que ela havia localizado uma presa e estava focada nela.”

Ezio Auditore continua sendo o meu assassino favorito e sempre torci para que toda a sua jornada desse certo, nesse livro ele já está bem mais velho com quase 60 e poucos anos senão não me engano, no começo tive um pouco de dificuldade para visualizá-lo fazendo todas aquelas coisas com sua idade avançada, mas então lembrei de como era antigamente e também do Henry Cavill e consegui enxergar que poderia fazer ainda muito mais. Ao passar dos anos sua prioridade vai mudando e gostei de ver um novo lado dele, mais amoroso e carinhoso somente fiquei com um pouco de receio que fosse enlouquecer como aconteceu com outros assassinos.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: site: http://www.oblogdamari.com/2013/06/assassins-creed-revelacoes-oliver-bowden.html

Roberto1828 21/10/2013

Salto de fé no mundo de Assassin's Creed
Durante a leitura deste exemplar me vi cada vez mais descontente com o rumo do enredo. Oliver Bowden simplesmente se inspirou no jogo produzido pela Ubisoft, somente se baseou nele, pois a história contida nesse livro é bastante diferente da presente em "Assassin's Creed Revelations". Mas isso não é tudo.

Com a última citação de Ezio Auditore, pude entender qual o objetivo real desse livro. Ele não é feito pra traduzir a extraordinária experiência que é incorporar o personagem que é o Assassino, mas sim abrir as portas e mostrar aqueles que ainda não são fãs o que eles podem ter se decidirem por um "Salto de Fé". Ele não é feito como uma nova experiência para os já iniciados, pois se fosse, fracassaria terrivelmente ao tentar se erguer junto do jogo. Para os já fãs do Credo dos Assassinos, esse livro é uma memória, uma chamada a própria mente e às lembranças dos momentos de adrenalina e aventura que foram zerar o jogo.

Infelizmente, se você comprou esse jogo achando que será um roteiro do jogo que já jogou, temo que irá se decepcionar. Agora, se comprou esse livro sem conhecer a franquia, esse será aquele empurrãozinho que faltava pra comprar o jogo, então aproveite.

Vagner46 16/06/2013

Desbravando Revelações
O quarto livro da série Assassin's Creed nos apresenta novamente Ezio Auditore, o protagonista dos dois primeiros livros. Considero esse um acerto do autor, pois Ezio é o personagem mais bem explorado durante o andamento da série e deveria estar sempre em todos os livros. E, além disso, é bom ver como os seus pensamentos evoluíram e ele continua o grande assassino de antigamente.

"A eterna vigilância não era apenas o preço da liberdade, mas da sobrevivência. Apesar de o passar dos anos ter lhe roubado parte da força, isso era compensado pela experiência."

Dessa vez, nosso protagonista tentará encontrar a biblioteca perdida de Altaïr, antigo Mestre Assassino. Para isso, precisará descobrir aonde estão as cinco chaves que dão acesso à tal biblioteca e somente depois poderá descobrir os segredos e os conhecimentos que ela revelará para ele.

Já começo a resenha sendo bem direto: esse é o melhor livro da série! Tem mais ação, tem mais reviravoltas, tem mais mortes e tem até um romance bem inserido no meio de tudo. O autor parece ter atingido o seu ápice nesse livro e colocou tudo de bom à disposição do leitor.

Em Revelações, Ezio viaja à Constantinopla para encontrar as chaves perdidas e encontra vários amigos da Ordem dos Assassinos que lhe ajudarão nessa empreitada. Ao mesmo tempo, terá que conviver com fantasmas do passado e descobrir o real motivo de ser um Assassino.

"Altaïr, porém, balançou a cabeça. - Não vai adiantar, não para ele. Um coração magoado vê toda a sabedoria como a ponta de uma faca."

Um recurso muito bem utilizado nesse livro: as viagens no tempo. Eu acho muito intrigante e sempre bato palmas para o autor quando ele coloca fatos do passado em meio à narrativa para até mesmo explicar alguns atos do presente. Isso fica muito bom, acredito eu, em qualquer tipo de livro e deveria ser melhor aproveitado por outros autores.

No mais, essa obra virou uma das minhas favoritas e agora falta somente mais um livro para eu terminar a coleção. Espero em breve voltar aqui para postar a resenha de Renegado para vocês!

Pontos fortes: é o melhor livro dos quatro primeiros da série.
Pontos fracos: esse cara mata muito facilmente! Às vezes nem dá graça. rsrs

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2013/06/resenha-revelacoes-oliver-bowden.html