Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Leticia Muniz 26/02/2012

Revirando no túmulo
Não serve como boa ficção, pois a história é bem fraca, incluindo reviravolta, final feliz e "ufa, foi só um sonho". E não serve como introdução à filosofia do Nietzsche, pois apresenta apenas trechos bem conhecidos, sem discutí-los muito. Eu tenho um pouco de preconceito com ficção com personagens tirados da realidade, que nem sequer se conheceram, e o livro não ajudou a amenizá-lo, embora o autor diga em nota que algumas cartas são reais etc. O livro é fácil de ler. Enfim, não gostei, e li até o fim pra poder falar isso!
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Felipe 12/09/2012

Filosofia e psicanálise
Bom seu eu fosse falar da importancia desse livro na literatura atual, não sobraria espaço, então vou ser o mais breve possível.
O livro é importante para apresentar ao publico a filosofia de nietzsche, em certa passagem do livro o personagem filosofo aplica para realidade, e a psicanálise, como ela nasceu, e também para refletir sobre os problemas pessoais dos personagens descritos no livro, são ou podem ser parecidos com os nossos do dia a dia. Com a filosofia do eterno retorno defendida por Nietzsche, ele tentará curar seu paciente Breuer de seus "demonios" como descrito na sinopse do livro. Mas ao passo que, o filosofo por meio de Breuer tentará achar também uma cura para suas inquetações da alma, todavia pela própria filosofia de Nietzsche, Breuer dirá "Você mesmo me ensinou que não existe “o” caminho, que a única grande verdade é aquela que descobrimos para nós mesmos!”
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Alessandra 05/04/2012

Sinopse - Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom
Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud - esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta - somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.
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Leila 04/12/2012

Impressão sobre o livro
Principalmente para amantes da Psicologia / Psicanálise. Excelente livro!
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Silmara 02/06/2012

Gostei muitoooooooo desse livro.

Mas talvez porque eu fiz psicologia, (assim como os livros do John Grisham deve ser muito mais interessantes para quem é formado em direito) esse livro fala sobre o nascimento da psicoterapia, mas ao mesmo tempo vai totalmente contra aquela coisa da pscicanálise, onde o psicanalista é totalmente passivo e o coitado do paciente acaba se virando sozinho, o livro traz questões filosóficas que nos fazem pensar na filosofia na prática, e só assim filosofia deixa de ser um negócio tãoooo chato rs

Vale a pena realmente.

E é um livro para ler com muita calma.
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Li 03/06/2012

ler cura
A receita do doutor Irvin D. Yalom funciona. Pelo menos nos dois romances biográficos que escreveu: Quando Nietzsche chorou e A cura de Shopenhauer, ambos alcançaram ampla vendagem. São livros que funcionam por várias razões: a proposta de apresentar ao público dois filósofos cujas obras, de inegável valor pelo questionamento agudo do pensamento e dos modos de ser da sociedade da época em que viveram, são pouco lidos e conhecidos pelo público em leigo.
Outro motivo é o caráter terapêutico dos textos: em ambas as narrativas, na primeira o próprio Nietzsche e na segunda um especialista em Shopenhauer, passam por um processo de cura pelo diálogo. Ao longo das narrativas vamos conhecendo a intimidade, as fragilidades, as características do pensamento de cada um, os problemas com a família, a vida solitária, as polêmicas suscitadas pelas suas obras e posicionamentos.
A escrita de ambos é boa, mas a do primeiro é apaixonante, enreda o leitor até as últimas páginas. O doutor Irvin conta com uma equipe de pesquisadores que o auxilia na escritura de seus livros, pesquisadores, estudantes, especialistas. Em quando Nietzsche chorou, ele apresenta uma ampla lista de colaboradores. É nteressante a escolha dos pacientes tratados nos livros. Em Quando Nietzsche... não é o filósofo, mas a única mulher com quem ele cogitou estabelecer um relacionamento que procura o doutor Bauer, um do pais da psicanálise para pedir-lhe que trate de Nietzsche, a fim de cura-lo de uma depressão suicida.. A principio o médico reluta, mas acaba convencido, um pouco pela beleza da mulher, outro tanto pela singularidade do paciente.
É claro que Nietzsche se recusa a tratar-se, embora já tivesse passado por vários tratamentos. Suas justificativas fazem supor que ele tivesse acabado por aceitar sua condição de homem solitário, sábio, doente e pobre. Essa aceitação não é em nada a de um fraco, é a capacidade de se ver em plenitude, naquilo que o distingue entre os demais e naquilo que o nivela.
A incapacidade de relacionar-se, a hostilidade com que os acadêmicos e pensadores receberam as obras de Nietzsche e de Shopenhauer causaram neles profundas feridas. O primeiro chegou a ter crises de enxaqueca e apatia, que o abatiam por dias.
Quando Nietzsche chorou é recheado de diálogos entre o doutor Bauer e o filósofo, entre o doutor e Freud. São conversas de uma riqueza filosófica e ao mesmo tempo de uma fluidez e adequação (porque tratam das mesmas questões do homem comum: as escolhas, o amor, as ambições, a ética) que tornam o livro imprescindível para qualquer leitor.
Outro mérito do livro é a tese de que o terapeuta também se cura quando trata. Ele também tem seus demônios e como qualquer outro mortal precisa da relação com o outro. O terapeuta não está acima do paciente porque também humano, aquilo que o distingue dos demais, o conhecimento acumulado não lhe é suficiente para autocurar-se. O que se tem então é a troca: esse outro que o terapeuta auxilia a curar-se é espelho e referência com que o curador se vê. Se todos os terapeutas comungam com essa tese é algo a se saber Mas é com certeza uma das que o Doutor Irvin Yalom acalenta. E que compartilha com seus leitores. Há uma série na tevê paga Chamada Em terapia, na qual vemos como é árduo o ofício do terapeuta, sempre às voltas com as mais densas doenças da mente e da emoção, dele e de seus pacientes. Após cada episódio é impossível não suspirar por ele e pelos seus pacientes. Terá sido a criação dessa série influenciada pelo sucesso dos livros do doutor Irvin Yalom. É quase certo que sim.
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Rafael 06/06/2012

Genial
Geralmente me envolvo com as histórias antes de chegar na metade do livro. Com este foi diferente. No início estava decepcionado com a obra, acho que pelo fato de ter sido altamente recomendada criei espectativas demais. A narrativa se alonga por diversas vezes e se torna entediante. Mas, para minha surpresa, o final é leve e comovente. Após terminado o livro é que percebi a genealidade do autor. O valor da obra está além da junção de personagens e fatos reais em sua narrativa. Ela desperta nos leitores as sensações dos caminhos de uma terapia.
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Potterish 19/06/2012

Quando o real se mistura à ficção
Resenhado por Thiago Terenzi

Os personagens do romance são reais – você já deve ter ouvido falar de Freud ou Nietzsche –, mas a história é fictícia. Na realidade, o filósofo Nietzsche jamais se submeteu a um tratamento psicanalítico. Porém, mais apaixonante que grandes estórias de ficção, são estórias de ficção que utilizam personagens reais. Imagine um romance envolvendo J.K Rowling no universo mágico de Harry Potter – renderia, mais que uma fanfic, um grande best seller.

E é nessa mistura de personagens reais em universos ficcionais que “Quando Nietzsche Chorou” se apóia. Nietzsche, extremamente cético, foi um filósofo alemão autor de duras críticas tanto à igreja quanto à ciência. Marcou história com frases como “Deus está morto” e foi acusado (injustamente, diga-se de passagem) de inspirar a ideologia nazista. O filósofo, que dizia ter nascido póstumo, jamais foi compreendido durante a sua vida. Morreu louco. Hoje, enfim reconhecido, é considerado um dos maiores filósofos modernos da história.

É realmente empolgante – e, talvez, surreal – imaginar Nietzsche deitado num divã.

A narrativa é simples e a leitura flui facilmente. Irvin Yalom conduz o livro com maestria e consegue, na medida certa, criar tensões, clímax e mistérios – o que é responsável por fazer o leitor jamais desejar interromper a leitura. Esta, talvez, seja a principal virtude da obra.

Embora não seja um romance recheado de ação, aventura e movimentação, “Quando Nietzsche Chorou” jamais se torna chato. Ele investe nos diálogos para prender a atenção do leitor – e, acredite, consegue! O leitor, absorto na obra, se pergunta, a todo o momento, como será o desfecho. A narrativa nunca se torna óbvia.


PARA LER A RESENHA COMPLETA ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Jennifer 29/06/2012

O livro é fascinante, apesar de um início não tão convidativo, pois o desenvolvimento é lento e bastante detalhado, as conversas são descritas minusciosamente. No decorrer da leitura, porém, o enredo nos instiga a questionar e desvendar o caso juntamente com o Professor Nietzsche e o Doutor Breuer, a filosofar juntamente com suas idéias, e trazer parte delas a nossa vida.
O mais interessante, é que o autor esclarece no final, até onde vai a realidade, e o que se trata de ficção na história.
Recomendo, é um excelente livro.
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Andrea 24/06/2012

Ficcao com realidade - Meu livro favorito.
Ja li esse livro algumas vezes. E ja ouvi o audio-livro tambem, narrado por Jose Wilker.
Trata-se da barganha de conhecimentos entre Nietzsche e Breuer, mentor de Freud que ira utilizar suas `novas tecnicas` de cura pela fala. Em contrapartida, Nietzsche utiliza todo o seu conhecimento filosofico e teorico a fazer refletir em Breuer sua auto-analise.
Excelente livro para estudantes de psicologia e profissionais, tanto psicologos quanto psicanalistas, pois instiga o aprimoramento do contato com a psicanalise de forma prazerosa.
Ficcao baseada em fatos reais onde a FICCAO esta na amizade entre Breuer, Paul Re, Nietzsche e Lou Salome e o triangulo amoroso da trama,(segundo o autor Irvin Yalom), e REALIDADE esta em algumas cartas, citadas pelo proprio autor e nas tecnicas psicanaliticas utilizadas.
Andrea Vaz.
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Letícia 26/10/2012

Uma amizade...
Quando Nietzsche chorou foi daqueles livros que ao ser publicado, tinha me chamado a atenção. Mas confesso que à época, mesmo curiosa eu não li, e por vários motivos. Penso que um deles que é mais recorrente em minhas escolhas literárias, é ser o livro do momento, geralmente vou ler bem depois de todo mundo.

Pois bem, com esse não foi diferente. Somente agora depois que iniciei meus estudos de alemão, comecei a prestar atenção na cultura, literatura e música alemãs. Isso sempre ocorre quando a gente começa a estudar um idioma - pelo menos comigo é assim, fiz a mesma imersão com o francês - e então lá fui eu ler o livro.


Comecei a leitura nos últimos dias de Setembro e em um mês finalizei a leitura das 412 páginas, que confesso, me surpreendeu. Gostei muito da história, o autor construiu entre elementos reais e ficcionais uma bela narrativa acerca da amizade, companheirismo e por assim dizer, da lealdade. Posso dizer assim que iniciei minha incursão no mundo de Nietzsche. Claro que fiquei com verdadeira curiosidade para ler a obra dele, mas como sei que são textos densos, não lerei tudo, mas com certeza pelo menos o mais citado no decorrer do livro, até pela própria data em que se passa a narrativa - 1882 - e o período de publicação das obras de Nietzsche.

Recomendo a leitura! É aquele tipo de leitura que nos fazer pensar ao final, e que deve ser lida com concentração e leveza ao mesmo tempo. Há um filme, o qual vou assistir em breve.


Por Letícia Alves
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Magella 23/08/2012

Em primeiro lugar não dá para ler esse livro e saí do mesmo jeito ele parece ter uma magia que te transforma,nunca li livros nessa linha sobre a filosofia então fiquei com muita expectativa ao começar a ler, quando fiz o empréstimo na biblioteca de onde trabalho me pediram para não ler se eu tivesse passando por algum momento dificil e eu estava vivendo esse momento e nem liguei pra isso e segui em frente.No príncipio achei ele um pouco morno mas como todo bom leitor não desanimei e sempre esperei para que a história surgisse e ela surgiu e me surpreendeu muito ele nos faz pensar como pessoas e no modo de fazer as coisas,pra mim ele foi um divisor de águas mudou alguns conceitos e adquiri outros,para ler Nietzsche talvez necessite apenas de boa vontade um bom dicionário do lado(não me avisaram que precisaria de um),e curiosidade pelo novo,aprendi que alguns seres humanos são imutáveis por mais que você tente eles não se deixarão e nem se permitirão serem mudadas.
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Danny 24/09/2012

Muito interessante!
Com uma linguagem bem racional o livro coloca juntos Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud e Josef Breuer.
A história nos faz pensar no que nos é mais importante e como muitas vezes só nos damos conta disso quando perdemos (ou quase).
Bela maneira de promover o encontro entre a filosofia, psicanálise e literatura.
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