Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Vincent Law 02/11/2010

Para se ler...
É necessário ter disciplina para ler por completo. Tem pessoas que gostam de tomar um copo de vitamina apenas com um gole e outros adoram saborear lentamente, pois desse jeito você sente a verdadeira "nata" dele: O seu sabor.

Então nessa linha de raciocínio, o livro é lento, mas saboroso a cada tese que há nesta obra. Quem gostar dele, também irá ver que o Mundo de Sofia vale a pena, embora o seu enredo não foi o que eu esperava na metade dele, mas é muito bom...

Esse livro, Quando Nietzsche Chorou, deve ser lido calmamente e não tão rápido, pois cansa. Então apenas "saboreie" enquanto ler outro livro. (eu leio mais de 4, pois as vezes cansa de ler algo lento, sabe?)

Quem quer conhecimentos sobre o significado da "realidade", esse livro é para você...
Becca 15/11/2010minha estante
sempre quis ler esse livro, mas nunca tive oportunidade de por as mãos em um exemplar.


João V. Corrêa 24/06/2012minha estante
Desculpe-me por discordar, mas a leitura não é lenta, a história prende o leitor, com vários pensamentos proveitosos para a vida. Claro que o leitor precisa estar interessado no assunto e gostar de filosofia, caso contrário ele desistirá ou até nem conseguirá ler o livro.


Vincent Law 24/06/2012minha estante
Sim, João V. Corrêa, concordo contigo, mas para a maioria, a escrita é complexa e às vezes densa, a história e as relações são fascinantes. Os detalhes históricos são interessantes e a ideia subjacente intrigante.

Eu adorei, apesar de ter sido um processo lento de leitura não por causa de quaisquer falhas no livro, mas porque muitas vezes eu parei para pensar sobre o texto, que também apresenta muitos conceitos interessantes: filosóficos, psicológicos, sociais, relacionais e todos os tipos de combinações.

Em suma, este livro tem tudo o que um pessoa deseja em uma boa leitura: a boa escrita, pensamentos interessantes, o diálogo agradável, cenas bem construídas e ritmo.
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http://revelandoagnose.blogspot.com.br/


leosilva 12/09/2015minha estante
Gostei desse mas detestei O Mundo de Sofia, que é pra mim uma leitura sofrível, verdadeiro sonífero. Quando Nietzsche chorou eu recomendo a qualquer pessoa que goste de ler, Sofia eu não recomendo a ninguém.


Paula.Inocente 27/07/2016minha estante
Tive essa mesma experiência. O fato de ele ser um pouco complexo, torna a leitura, de fato, um pouco cansativa, porém vale muito a pena ir até o fim. A melhor dica, é essa mesma, mesclar com outros livros e, como você disse, saboreá-lo...


Claire 19/04/2017minha estante
Eu estou lendo e simplesmente adorando. Para mim tem prendido muito a atenção. Não dá vontade de parar de ler. Interessante do ponto de vista filosófico e da medicina. Para quem é da área de saúde é bastante interessante observar como dr. Breuer vai construindo a relação entre doença e estado psíquico.


Tico 04/09/2018minha estante
Interessante você mencionar O Mundo de Sofia porque foi o livro que li antes de Quando Nietzsche Chorou bem quando estava numa crise existencial em uma graduação que iniciei, ambas foram leituras sorteadas enquanto andava sem rumo na biblioteca da Universidade, nunca tinha ouvido falar de nenhum dos títulos, me deram um ponta pé inicial na procura por todo tipo de conteúdo de filosofia, psicologia, ao próprio pensamento Nietzschiano, encontrei muitos ecos das minhas crises e pensamentos nesses romances, que enfim me levaram até outra vida em outra cidade cursando outro curso e descobrindo outras coisas. Voltando ao livro, a forma como a história é construída mesclando fatos históricos, acadêmicos, científicos é muito interessante e bem elaborada; a premissa de atender um paciente sem ele saber que está sendo tradado, idem. Tenho que reler esse livro com meus olhos de agora.


Carol 14/05/2020minha estante
Concordo que a leitura desse livro não pede pressa.
É impressionante como o autor conseguiu unir a história dos dois!


Margô 27/07/2020minha estante
Concordo que a obra exige uma leitura cuidadosa. Afinal, é o encontro da psicanálise, ( ainda na fase inicial) e com a nada fácil filosofia de Nietzsche, em um contexto ficcional. Mas há uma dinâmica na leitura, marcada pelos diálogos entre as diversas personagens, que não permite a sinalização de uma leitura cansativa. Cada leitor tem o seu ritmo de Leitura, mas existem obras que os comentários são unânimes em relação à receptividade...concordam?
Já "O mundo de Sofia", chega a um certo ponto, que torna-se um fardo...rss. Não se compara com "Quando Nietzsche chorou"... Eu "degustei" a leitura suavemente!


Margô 27/07/2020minha estante
Verdade Carol, um artesão das palavras e contextos... rsss




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Allan G. 07/11/2012minha estante
Desculpe a ignorância, mas o que é spoiler?


Allan G. 08/11/2012minha estante
Deve ser porque eu nao sabia o que era spoiler rsrsrs




Bookster Pedro Pacifico 18/08/2020

Quando Nietzsche chorou, de Irvin D. Yalom - Nota 9/10
Que leitura gostosa e interessante! Confesso que o título até me causou um certo receio, já que eu conhecia muito pouco sobre o trabalho e vida de Friedrich Nietzsche. No entanto, você não precisa ter um conhecimento prévio para aproveitar essa leitura. Na verdade, você vai aprendendo sobre o trabalho do filosofo, e dos demais notórios personagens históricos mencionados no livro, ao longo de uma leitura instigante.

O cenário é a cidade de Viena, no final do século XIX. Dr. Breuer é um renomado médico da cidade, detentor de uma invejada capacidade de fazer bons diagnósticos. Depois de um encontro imprevisível com uma jovem russa, o médico se vê diante de uma difícil tarefa: tentar descobrir a origem dos horríveis sintomas, físicos e psicológicos, que acometem Nietzsche. O filósofo, que já se mostrou como um paciente nada fácil, ainda não era conhecido naquela fase da vida e seus livros mal haviam sido vendidos. Mesmo assim, o desafio instiga Dr. Breuer e, a partir disso, nasce uma interessantíssima relação entre o médico e Nietzsche.

E o mais interessante é acompanhar a evolução dessa relação que a todo instante passa a se confundir, de modo que às vezes o médico ocupa o lugar do paciente. São conversas interessantíssimas sobre angústias, relações amorosas, insatisfações e dúvidas sobre a nossa existência. O que o autor pretende é mostrar o início de um tratamento muito conhecido hoje, a psicoterapia. A narrativa fica ainda mais interessante com a presença do jovem Freud que, aos 26 anos e no início de sua carreira, desempenha um importante papel de amigo do Dr. Breuer.

Ainda que esse encontro entre Nietzsche e Breuer não tenha realmente acontecido, não se preocupe em ficar tentando diferenciar o que é ficção ou realidade. Essa mistura faz parte da qualidade literária de Yalom. O que é inegável, por sua vez, é que o livro revela - de uma forma acessível e nem um pouco técnica - muito dos pensamentos de Nietzsche, Freud e Breuer no curso da narrativa. Ah, o início pode parecer um pouco mais lento, mas não desanime que depois de algumas páginas você já será fisgado pela história.

site: http://instagram.com/book.ster
Molin 29/08/2020minha estante
Adorei a resenha! Me interessei em ler! Obrigada!


Black Flower 20/01/2021minha estante
Leitura gostava, excitante e intrigante! A maioria que tô marcando aqui no App tenho o livro físico e já os li. Tô lendo agora online As crônicas de Nárnia, livro fantástico! Ler é uma revolução.


Eder.Pausini 16/02/2021minha estante
Um dos melhores livros que já li!


Vanessa1364 26/09/2023minha estante
Livro interessante e a melhor parte é quando o livro está chegando ao fim, pois o diálogo nos faz refletir sobre alguns medos humanos.

Gostei que na parte notas do autor tem a explicação do que foi real e do que foi ficção. Fiquei surpresa em ver que tem muitas partes reais.




kassya 28/07/2009

Adorei
Adoro livros intensos... que nos faz pensar e voltar duas ou tres paginas para descobrir uma palavra escondida.. que faz a diferença;

"Nos apaixonamos mais pelo desejo do que pelo objeto desejado".

"a chave para viver bem é primeiro, desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado".
Gláucia Soares 26/07/2010minha estante
Olá Kassya,
Mais uma vez, sua avaliação foi perfeita!
Para mim, ele vale as 5 estrelas!
bjs,


Léia Viana 03/05/2011minha estante
Eu descobri este livro em uma crônica de Martha Medeiros, intitulada "Inimigos da Verdades". Achei perfeito a descrição do nascimento da psicanálise.


Castro 02/08/2013minha estante
O livro é maravilhoso. Para o meu gosto não tem nada de chato. E é para ser lido lentamente, degustando, apreendendo os ensinamentos diversos que se vai encontrando ao longo da leitura. Li outros livros do Yalom, como A Cura de Schopenhauer e também gostei. Mas, gosto não se discute. Sempre haverá quem goste e quem deteste.




Flavio 13/07/2020

Auto conhecimento
Quando temos vários questionamentos, desilusões que nos atormentam, como resolver? Se abrir para a pessoa certa muda tudo.
Rammy 13/07/2020minha estante
Comprei esse livro recentemente... Não vejo a hora de começar essa leitura!!


Flavio 13/07/2020minha estante
Fascinante, espero que goste tbm.




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Edna204 16/02/2024minha estante
Mas ele não traiu a esposa.


wanessa169 16/02/2024minha estante
Olá, li esse livro a um bom tempo, mas até aonde eu lembro ele traiu a esposa sim, mesmo que te sido em pensamento kkkkk.




JanaAna90 27/04/2022

O livro é muito envolvente, de leitura fluída e fácil. Um livro que quando começamos não dá vontade de parar.
A história é sobre um médico que, assim como todos nós, têm problema na vida e que essas questões acabam influenciando na sua vida pessoal e profissional. Quando esse médico conhece Nietzche, que passa a ser seu paciente, as histórias se misturam e os dois se unem para que um possa ajudar o outro e assim nasce uma amizade e dessa amizade a cura para as dores da alma.
Aqui também conhecemos um pouco dos estudos e da vida de Freud, que também tem seu papel no auxílio para o estudo sobre a psiquê, sobre o inconsciente, sonhos e o diálogo como tratamento terapêutico.
Aqui temos uma mistura da realidade, onde o autor pega alguns fatos da vida real de Nietzche, Breuer e Freud, e trás para os personagens dessa história construindo todo um mundo baseado em um romance que trás esse misto de realidade e ficção que nos surpreende e nos envolve. Inclusive o final ficamos sabendo que alguns trechos do livro são fragmentos da vida dessas pessoas.
Enfim vale a pena o mergulho nesse universo do ?nascimento da psicanálise?, como já diz o autor logo na capa.
Janaina.Vidal 27/04/2022minha estante
Que resenha perfeita. Me bateu uma vontade de ler esse livro agora!!


JanaAna90 27/04/2022minha estante
Poxa xará obrigada. E olha que quando gosto do livro tenho dificuldade de me expressar. Rsrs




HL Castro 18/06/2018

Chato pra caramba
Terminando hoje este livro. Achei muito chato. É bom, mas chato demais. Se o objetivo é fazer uma leitura como diversão, passatempo, não é uma boa opção.
Monica.Pires 30/04/2022minha estante
Chato demaissss.


Monica.Pires 30/04/2022minha estante
Chato demaissss.




Zuccari 27/02/2013

Quando Nietzsche chorou e me fez chorar.
Quando resolvi comprar esse livro, não sabia exatamente o que esperar dele. Desconhecia o autor, mas o enredo parecia promissor, as questões abordadas eram de meu interesse, as personagens retratadas na trama eram, no mínimo, instigantes e o título é daqueles que te desperta uma curiosidade absurda. Logo comecei a lê-lo e ele me atingiu de uma forma que eu nunca poderia imaginar.

Irvin Yalom liga duas figuras históricas importantíssimas num relacionamento fictício em um contexto histórico real da Viena de 1982. O médico e fisiologista austríaco Josef Breuer e o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Devido ao pedido eloquente ou ordem indireta da jovem Lou Salomé, que possuiu um relacionamento breve mas intenso com Nietzsche, Breuer o toma como paciente, porém, sua intenção não é tratar somente a doença física do filósofo, sua real intenção, o motivo pelo qual Lou o contatou, é tratar do desespero de Nietzsche. Entretanto, o médico rapidamente descobre que Friedrich está longe de ser um homem simples e aberto, e com qualquer disposição para falar de suas dores existenciais. Nietzsche se mostra uma figura distante, solitária e dotada de uma profundidade e força impressionantes. Breuer fica abalado com a pessoa do filósofo e se sente seduzido pela ousadia de seu discurso e de suas ideias, e sem entender muito bem o porquê, resolve se empenhar a curá-lo de seu desespero a qualquer custo, ao que Nietzsche se mostra resolutamente contrário. E no decorrer da relação entre os dois, constantemente invertem-se os papéis de médico e paciente, mestre e aprendiz.

As discussões que transcorrem entre os dois homens, ambos brilhantes, ao longo dos capítulos, são permeadas pelas teorias de Nietzsche, como a do eterno retorno, e abrangem as grandes questões que permeiam a existência: o seu significado, a questão da liberdade, das escolhas, o destino, Deus, a morte, o desespero. E conforme os dois disputam entre si quem está no controle, quem ensina e cura o outro, acabam, ao mesmo tempo, por confrontar seus próprios demônios, aprendendo um com o outro e vendo na relação de amizade que surge entre eles uma forma de alívio e cura para ambos. Em determinado trecho do livro, Nietzsche afirma seu desejo antigo de encontrar sua alma gêmea, alguém com quem pudesse ter uma verdadeira relação de amor, de amizade, para buscar uma verdade maior. E é exatamente isso que ele consegue com Breuer. A união filosófica entre dois homens tão diferentes, um, médico, casado, com filhos, abastado e aparentemente satisfeito com sua vida, e o outro, um escritor sem leitores, homem solitário, doente, com poucos recursos e com tendências suicidas, mostra que o desespero não escolhe classe social, não obedece a convenções sociais, ignora supostas virtudes e não tem qualquer tipo de restrição, ele simplesmente mora no coração de cada homem na forma de medo e angústia. Porém, mais do que isso, essa união mostra como o desespero pode unir duas pessoas aparentemente tão diferentes de maneira tão profunda e redimi-las.

O encontro entre Josef e Friedrich nunca aconteceu de fato, mas isso é irrelevante porque o vazio existencial é factual e aflige a todos nós humanos, demasiado humanos. Nós possuímos a tendência de crer em ilusões em nossa busca infindável pela verdade e nos perdermos por isso, mas esquecemos que "também a verdade é uma ilusão, mas uma ilusão sem a qual não conseguimos viver" (YALOM, P. 325, 2012)*. Diante de tamanha expressão filosófica na profundidade dos pensamentos e na busca incansável pela verdade expressa nos encontros desse livro, fictícios ou não, podemos compreender melhor a extensão do desespero existencial e de que modo combatê-lo. "Torna-te quem tu és". "Amor fati", ama teu destino. E por tudo isso, quando Nietzsche chorou, eu também chorei.


*Irvin D. Yalom. Quando Nietzsche Chorou. Tradução de Ivo Korytovski. Rio de Janeiro, Agir, 2012.
Maria Luísa 01/03/2013minha estante
Foi com uma incrível rapidez que li esta obra. Sem criar estruturas narrativas complexas e diferentes, achei este livro muito bem escrito e magistralmente tocante, tanto para quem aprecia uma boa estrutura literária quanto para quem quer conhecer, minimamente que seja, os personagens.




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Marta Skoober 22/06/2015minha estante
Gostou, Lu? Tem muito tempo que li, mas lembro que fiquei bastante impressionada.




Maria Luísa 27/03/2013

O livro destaca o sofrimento existencial que existe em todos nós, nos brinda com excertos de cartas verdadeiras como a que o compositor Wagner escreveu para Nietzsche.

O conteúdo, a estrutura, os sentimentos que desperta no leitor são únicos. É mágico poder se envolver nos primórdios da psicanálise com personagens tão carismáticos e envolventes. Quando o livro termina nos deixa uma sensação de vazio, saudades eu diria.

Leitura e tema envolventes. Magnífico.
VICKY 16/12/2013minha estante
Eu adorei este livro!




Ismael 07/09/2012

Eu poderia dizer exatamente em que o livro me tocou tão profundamente, mas vou terminar com uma frase extraída do mesmo, que reflete com exatidão meu pensamento neste momento: “Mas mesmo que eu conseguisse evocar detalhes precisos, que valor teriam para você, Friedrich? Você mesmo me ensinou que não existe “o” caminho, que a única grande verdade é aquela que descobrimos para nós mesmos!”
GraAa18 26/10/2012minha estante
Eu estou amaaaaaandooo...




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