Ana Karenina

Ana Karenina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Arthur 01/07/2021

livro muito bom, clássico do Tolstoi, grande, palavras com dificuldade mediana, e o final do livro encantador.
Indicaria tranquilo
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Diogo.Faria 26/06/2021

História fantástica
?Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.?

É difícil resumir uma obra clássica deste nível, o livro trata de personagens e de um contexto fantástico. Não existem heróis, nem vilões, aqui, conseguimos encontrar religião, adultério, política, classe social, a vida da aristocracia e, principalmente, a hipocrisia e dualidade do ser humano.

Anna Kariênina não é um livro apenas sobre adultério ou relacionamentos extraconjugais: o que Tolstói realmente nos apresenta são relações familiares e seus conflitos, além das tristezas, sofrimentos e alegrias envolvendo as decisões das personagens, sejam elas egoístas, corretas ou equilibradas.

Foi sem sombra de dúvidas uma das melhores leitura que já fiz em 2021.
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Paula1735 04/06/2021

O amor e suas convenções sociais
Uau, nasceu uma nova fase na minha vida de leitora! Na primeira vez que tentei ler esse livro fiquei muito confusa e desisti, eram muitos nomes diferentes para uma pessoa só, e isso me deixava perdida... Mas agora foi! Embarquei na viagem desse calhamaço e me envolvi completamente na história.
Ana Karênina é ambientado na Rússia do século 17 e é um livro de contrastes: cidade x campo; homem prático x intelectual; Moscou x São Petesburgo. O diferencial do romance, para mim, foi a fidelidade à vida real. Os pensamentos e as atitudes das personagens refletem exatamente o que faríamos se estivéssemos na situação deles. A habilidade do escritor consiste nisso, de nos apresentar uma realidade muito distante da nossa e ainda assim nos fazer sentir conectados a ela, de alguma forma.
E falando nos personagens, não posso deixar enaltecer o melhor casal do livro (e que por mim poderia ter levado o título do romance): Kitty e Liêvin! São pessoas por quem a gente se apaixona pela alma.
A parte mais dolorosa é encarar a situação de que o amor, assim como outros aspectos humanos, estão subjugados a convenções sociais inflexíveis. Não cabe a nós julgar as atitudes de Ana, adúltera que, abrindo mão de seu santo marido e filho, se entregou a um romance fadado ao sofrimento com um homem desconhecido. Que faria ela, se não isso? Seria esse amor dela menos vivo e puro quanto o que sentia pela família? E seu marido, Karênin, que podia fazer diante dessa situação, que nada mais era que um fato consumado? O amor é difícil de entender, e considero felizes aqueles que se aventuram em seus mistérios.
Livro espetacular, rico, altamente reflexivo e imersivo.

“Se há tantas cabeças quantas são as maneiras de pensar, há de haver tantos tipos de amor quantos são os corações.”

"Ele não podia estar enganado. Não havia outros olhos como aqueles no mundo. Havia apenas uma criatura no mundo que poderia concentrar para ele todo o brilho e significado da vida. Era ela. Era Kitty."
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helena 13/05/2021

o maior.

só posso dizer que foi ótimo ver o vronski e o karênin sofrendo na mão da anna, mesmo que não tenha sido proposital da parte dela.
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helena 17/09/2021minha estante
algumas vezes...




Livros e Pão 07/04/2021

Tolstói, tu é brabo
Sou APAIXONADA por essa história e a amo em todos os formatos e adaptações. Mas, sem dúvidas, o livro de Tolstói é a verdadeira obra-prima. A única sacanagem que o autor faz é colocar 2 personagens com o mesmo nome, o que dificulta um pouco a leitura e compreensão.
Se você gosta de um tijolo literário clássico, esse livro é perfeito para você
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spoiler visualizar
Dany 18/06/2022minha estante
Sentí a mesma coisa,e até as partes do Liêvin que era meu personagem favorito me pareceram arrastadas com todas as descrições da vida no campo.




Laurita Blasius 17/03/2021

Que livro!
Primeiramente, essa é uma leitura da qual vale a pena! De fato, é um livro longo. Por muitas vezes me vi cansada ao mesmo passo que, encantada sem coragem nenhuma de abandonar.
O autor é genial, revela aos poucos os personagens de tal forma que nos parecem velhos conhecidos. Não é uma revelação óbvia e nem direta, muito menos descritiva. Foi através das situações que se revelam, a atitude e a forma de pensar de cada um perante os problemas.
Outro ponto bastante interessante e que me chamou muita atenção foi que o escritor descreveu cada cena com precisão e sutileza da qual falicitou imaginar como cada ação transcorria sem ser maçante.
A história em si é muito surpreendente. Antes mesmo de ler, a impressão que tinha era de que seria mais um daqueles romances melosos e no fim não era nada disso. Há vários núcleos de histórias acontecendo paralelamente e cada uma com suas particularidades que por fim se conectam, só que em certos pontos me pareceu concorrer com a história de Ana, quem dá o nome ao livro.
Mas nem tudo me agradou de fato. Na verdade não é um desagrado, mas sim um incômodo. Foi bastante difícil encarar temáticas que para a época era absolutamente normal com o olhar de uma mulher que vive em 2021. A forma como Ana foi tratada pela sociedade de sua época é intragável, e se torna ainda intolerável quando se compara com as "liberdades" masculinas inclusive de pessoas bem próximas à ela deixando na superfície a hipocrisia. Entretanto, devemos ter a consciência de que foi escrito em outros tempos e jamais devemos condenar uma obra por retratar seu época. Podemos e devemos usar essa leitura como um ponto de início para reflexões do que se acontece hoje, aqui no presente!
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Jéssica Silvestre 28/02/2021

Uma luneta
A narrativa em si não e muito surpreendente. O que chama mais a atenção e a riqueza de detalhes, que serve como um luneta pela qual o autor nos permite observar não só os costumes mas o pensamento intelectual da Rússia imperial.
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Jacqueline 21/02/2021

Magnífico
Ana Karenina ou Anna Karênina ou Anna Kariênina foi publicada aos poucos entre 1875 e 1877 em uma revista da época na Rússia. O texto integral só foi publicado no final de 1877 na primeira edição do livro. Considerada por Tolstói seu primeiro romance verdade, esta obra recebeu elogios de grandes nomes como Fiódor Dostoiévski ("impecável como obra de arte") e William Faulkner ("o melhor já escrito"). Este livro carrega até hoje, segundo a revista Time, como o maior romance já escrito, sendo o mais popular da história até os dias atuais.
Dividido em 8 partes, contando com pouco mais de 30 capítulo em cada uma delas, é possível perceber uma dualidade que discorre durante toda a leitura. As diferenças entre a vida no campo e a vida na cidade, como o comportamento dos personagens muda ao serem colocados em cada cenário, a perda de uma vida sendo logo substituida pela vinda de outra, entre milhões de outras que são observadas em suas 749 páginas (dependendo da edição) e eu particularmente estou encantada com o rumo que os personagens tomaram, fazendo meus pré-conceitos a respeito de alguns deles cair por terra até o fim do último capítulo. A exemplo disso temos o Conde Vronski, inicialmente um soldado biscoiteiro que não quer se prender a ninguém e o casamento é algo que nem passa pela cabeça dele, porém passa a ser um homem apaixonado, desesperado para casar-se e poder dar seu nome aos futuros filhos (apesar de algumas partes continuar sendo um grande de um biscoiteiro). Em contra ponto temos Alieksei Karenin, um homem dedicado ao trabalho que fornece o essencial para que a família possa viver confortávelmente, sem muita demonstração de afeto, entretanto, quando colocado frente a possível morte de sua amada, mostra-se um homem de bom coração que reprime grandes sentimentos, sendo desconfortável para ele expôr-se frente a uma sociedade que julga cada passo dado. Apesar disso, a unanimidade dos personagens torna impossível diferenciar maus e bons, pois cada um evolui de forma plenamente particular durante a narrativa, mas me fazendo passar um pano bem molhado e bonito para Ana e Liêvin, cujas performances só fui capaz de sacar nas partes finais dessa obra.
Os temas abordados neste magnífico clássico da literatura são tantos que se faz necessário horas de pesquisas para falar de cada um deles.
Este último parágrafo é dedicado especialmente para enaltecer a personagem que mais amei, Dária Alieksándrovna, a mulher que mais aguentou e ouviu pacientemente as treta de todo mundo, inclusive do marido pateta.
Nota: 10
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Flávio 13/02/2021

Aparências...
Considerado por muitos grandes escritores como o melhor romance já escrito, Anna Karênina transforma em fãs pessoas que passam os olhos pela história ali contada.
Com um inicio marcante, Tolstói escreve sobre o fracasso em relações familiares, a inveja e ganancia crescente no ser humano, as crises existenciais perante a todas questões, a influência do estado(como um todo) na sociedade, a falta de perspectiva, o idealismo, a aparência, a religião, a morte, a questão político-social rural de simples camponeses e senhores de terra, e muitos outros pontos necessários e impressões da época - mesmo que muitas, quiçá todas, ainda perdurem em nossa relação/sociedade atual.

Uma linguagem rica e vocabulário incrível, essa obra é maravilhosamente escrita, mesmo sendo confuso em alguns momentos o tratamento dos nomes dos personagens, ora sendo chamados pelo nome, ora pelo sobrenome, ora por apelido e ainda por variações do próprio nome.

Uma narrativa de fácil compreensão, como se você mesmo estivesse observando esse dia a dia; personagens belos cada qual em seu aspecto único de se portar e de se manifestar e de nos fazer manifestar repulsa e/ou carinho.
Um recorte dos contratempos do humano enquanto ser social e emocional em sociedade apresentado em detalhes reais: fraquezas, agonia, aflição, desesperos, julgamentos. E nosso esforço pra evitar o óbvio.

Trata-se de uma obra que nos fala sobre o peso das escolhas e tudo que é consequência.
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beleza 05/02/2021

Calhamaço
Mais um clássico, o primeiro de tolstoi.
Que romance maravilhoso, lembrou me um pouco Charles Dickens
O próximo deste autor será guerra e paz, agora tenho coragem
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Daniana.Bittencourt 13/01/2021

Sobre as aparências e dualidades
Esse livro foi meu primeiro contato com Tolstói, assim como minha primeira leitura de 2020. Foi realmente uma imersão na obra, visto que leio apenas um livro por vez.
Mesmo que o livro leve o nome de Anna Kariênina, a história não passa apenas em torno dela, mas sim de vários personagens muito bem construídos, com destaque para Anna e para Liévin. Ambos em busca de sentido para sua vida. Um buscando um amor sereno enquanto o outro cai de cabeça numa paixão avassaladora. Tão diferentes entre si e que acabam por ter desfechos bem diferentes do que é nos apresentados no início da história.
É um livro denso, com diálogos e reflexões também densas, mas que também traz à tona a futilidade das famílias mais abastadas, de uma sociedade basicamente moscovita do século XIX. Mesmo com essa profundidade, a obra tem uma linguagem muito acessível e fluída. Confesso que achei alguns trechos maçantes, mas gostei muito do que li.
Acredito que o mote central do livro seja falar sobre as aparências e a hipocrisia vivenciada pela dualidade de algumas pessoas. Muitas das situações ali mostradas são bem atuais, mesmo tendo sido escrito há alguns séculos.
Alguns dos temas tratados no decorrer do livro são: política, agricultura, religião, moral, amor, família, honra, classes sociais, aristocracia, o papel feminino na sociedade machista, dentre outros.
Super indico a leitura. Minha edição tinha a letra pequena, então alternei a leitura entre o livro físico (mais difícil de manusear por ser grosso e capa dura) com o e-book (o Kindle ajuda muito na leitura de calhamaços).

?Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira?.
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Clarispectiana 29/12/2020

Anna Karênina
Tolstói é descritivo, mórbido, mas não é intenso.
O romance conta a história da Ana Karênina, uma mulher do século XIX que vive em Roma/Moscou com uma vida aparentemente "perfeita" , com: marido, filho, a alta sociedade, vestidos volumosos, luxos, teatros e etc.
Para mim esse romance é uma busca pela felicidade, aceitação, do encontro do eu, é a busca, principalmente feminina, do contentamento.
Karenina está a procura da sua felicidade, e ela não o encontra no casamento, no marido, nos filhos, no amante, nos livros e etc. Ela é corajosa o suficiente para romper barreiras (divórcio), conviver com a ausência do filho, a pressão da sociedade, mas tudo se acaba de forma muito simples e remoto, o suicídio nos trilhos do trem. E só o vazio, silencio, e o nada.
A muitas discussões no livro sobre religião e ateísmo, sobre agricultura, trabalho, tecnologia, crimes, traição, conflitos familiares, desigualdades sociais e etc.
As vezes as discussões e diálogos são interessantes e empolgantes, mas em outras é monótono e pouco empolgante.

Enfim, sei que ficou um pouco vaga, mas é porque ainda estou processando essa leitura. Preciso reler e ir anotando as discussões que o livro trás a tona.
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Marilia 29/12/2020

Um Clássico por mil motivos
Aquela saga em que vc acompanha a vida de vários personagens que se cruzam e tem a suas vidas transformadas no decorrer da história.
Profundo e triste.
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keka 13/11/2020

Não me conquistou
Amo historias de outros séculos, vim com sede ao pote mas clássico da literatura só me cansou.
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