Horizonte Perdido

Horizonte Perdido James Hilton




Resenhas - Horizonte Perdido


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Zambe 29/01/2010

Cansativo
Está sendo uma dificuldade terminar o livro, a história é encantadora mas a narrativa é muito rebuscada e fica cada vez mais cansativa.
Rahmati 21/09/2011minha estante
Rebuscada? É um dos livros de ficção fantástica com uma das narrativas mais leves que já li! :)


Raquel Holmes 17/08/2012minha estante
É o próximo livro que vou ler. :)




William LGZ 17/05/2022

Grande conceito, mediana narrativa
Eu estava com altas expectativas para esse livro e confesso que me decepcionei bastante com a forma que a trama progrediu e se concluiu.

Apesar de uma encantadora premissa e de concepções interessantíssimas, senti todo o resto bem raso e mal-construído, principalmente seus personagens e decisões tomadas por estes em sua reta final que me pareceram sem sentido algum.

É uma obra interessante mas que não pude realmente me conectar por conta dos motivos apresentados acima, até recomendo para quem tenha um interesse em conhecer a enigmática Shangri-La mas que não vão com tanta expectativa como eu fiz!
Mateus 20/07/2023minha estante
Eu gostei da obra, o enredo não é tão descritivo, mas a história é boa e agradável, o final em partes é lamentável, talvez o país de Shangri-Lá pudesse ser melhor descrito, mas mesmo assim não deixa de ser boa a obra




Alan Santiago 22/12/2009

Shangri-Lá continua intacta
Fosse um chinês o criador de Shangri-Lá certamente esse mítico paraíso terreno, escondido em algum lugar do Tibete, não teria tintas tão francamente ocidentais. E, talvez também não tivesse animado tantos espíritos das bandas de cá do globo, desde 1933 quando foi lançado Horizonte Perdido, a embarcar na ideia de uma sociedade erigida sob o julgo benevolente da paz e da sabedoria, apartada do nosso mundo de prazos e horários, voltada para o que há de mais interior no ser humano.

Virou instantaneamente um best-seller. Ainda mais porque o inglês James Hilton teve a felicidade de parir as 248 páginas do romance no momento certo da História: o mundo passava pela maior crise capitalista até então e via emergir, inerte, o nazi-fascismo na Europa - as bases necessárias para eclodir a Segunda Guerra três anos mais tarde. Shangri-Lá convertia-se, assim, em alternativa inevitável para um Ocidente prestes a explodir.

Mas, para ser palatável a esse gosto particular, acabou ganhando padres franceses, alunos de Chopin e nativos dedicados ao estudo da cultura europeia. "Como veem, somos menos bárbaros do que esperavam", diz Tchang, um dos lamas do mosteiro que recepciona os forasteiros, trazidos até Shangri-Lá após terem seu avião sequestrado. Com o tempo, a barbárie de menos deixa de ser simplesmente porque o mosteiro, mesmo a milhares de quilômetros dos grandes centros, tem tantas e tão boas acomodações que impressionam os recém-chegados. Na verdade, a própria lógica de Shangri-Lá é de uma civilidade ocidentalizada, baseada na mediania aristotélica e na dominação das paixões. Não é à toa que o vilarejo tenha adquirido as feições que tem no momento da narrativa pelas mãos de um cristão - não sem a ajuda de budistas.

Acredita-se que o fabuloso romance de Hilton seja uma deturpação ficcional, muito bem urdida, dos textos do expedicionário Joseph Rock, publicados na década de 1930 na revista National Geographic sobre a mesma região chinesa onde supostamente transcorre a ação do livro. A descrição de Rock da montanha Konkaling lembra em muitos pontos o Karakal encantado de Shangri-Lá. Ou quem sabe a inspiração tenha vindo do monte Kawakarpo, de onde ele também pinçou a colonização de padres franceses. Certamente, o mais impressionate vem das semelhanças com o mosteiro de Muli, igualmente dirigido por um governo teocrático, distante do mundo moderno, cujo governante teve encontros reiterados com Rock - como o cônsul inglês Conway, em Shangri-Lá, tem com o Lama Superior.

Mas, se é certo que Shangri-Lá está inteiramente compreendida pela ótica particular do europeu branco e colonizador, é igualmente verdade que Hilton conseguiu enfeixar num único lugar mítico, com vigor, precisão e astúcia, um poço das projeções do Ocidente por encontrar na vida terrena um ambiente possível de paz, tranquilidade e sabedoria, onde o tempo não é mais fruto de preocupações, mas, ao contrário, encarado com serenidade. É ideia fascinante que atravessou o século XX incólume ao tempo. E não dá mostras de esgotamento. Aos desbravadores, resta o aviso: as estradas do Tibete estão abertas. Muli continua intacta. Shangri-Lá também.
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Silvana 21/12/2012

Como eu gostaria que a história fosse real!
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Nadine 04/03/2012

Esse livro é maravilhoso, não é a toa que a Shangri-lá descrita na história virou uma referência de paraíso.
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Yussif 16/05/2012

Em “Horizonte Perdido”, James Hilton cria uma utópica localidade, um lugar mágico entre as belíssimas e inacessíveis montanhas congeladas do Tibet, onde pessoas de diversas nacionalidades diferentes vivem de forma livre e desabusada, partindo do princípio do uso da moderação em todas as suas atividades e atitudes. Shangri-La é a espécie de Neo-Eden que dá o nome desse sonhado local.
A obra de Hilton reflete perfeitamente toda a instabilidade política e econômica do momento. O mundo vivia um período de forte depressão impulsionada pela quebra da bolsa de Nova York, além da instabilidade político/militar pós primeira grande guerra mundial. Shangri-La seria então, um refúgio, um local onde poucos privilegiados poderiam conhecer. Mas será que o homem está pronto para isso? Essa é uma questão que Hilton de certa forma responde, mas para saber você terá que ler o livro.
Uma obra que todos deveriam conhecer, já que todos nós, mesmo que em apenas alguns determinados momentos da nossa vida, buscamos a tranquilidade e paz de um local como Shangri-La.
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carla 12/05/2013

um livro bom de ler
a historia em si e muito boa, mas se nao presta atençao voce se perdi na historia completamente, voce tem que ler como se estivesse dentro do livro vivendo cada capitulo. e um livro que envolve o bem estar de cada personagem aventura, amizade, companheirsmo e decisoês dificiesis de tomar. recomendo o livro..muito bom@
um otimo presente que ganhei adoro ganhar livros de presente..e isso!!
boa leitura
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Coruja 19/12/2013

Esse é mais um volume da minha lista de mestres da fantasia antes de Tolkien – um título que quase se perde entre outros mais vistosos e épicos no meu rol de leituras... especialmente porque eu consegui uma edição dele em português bem antiga, num sebo e o cheiro de livro antigo acabou por me deixar longe dele durante inúmeras crises de alergia...

Mas, enfim... está na lista, lá vamos nós ler. E vou dizer que Hilton vale bem à pena um ou dois espirros – ou ler em inglês, numa edição nova ou ebook. Uma pena isso porque Horizonte Perdido é um título que gostei de conhecer e que me prendeu do início ao fim. Ele me fez lembrar muito alguns dos meus romances de aventura favoritos quando mais nova - As Minas do Rei Salomão e A Ilha do Tesouro em especial.

Hilton tem um estilo muito fluido, uma linguagem simples, clara, mas que te prende, deixa você aflito para saber o que vem a seguir. A história, em si, é um tanto prosaica – um grupo de ingleses (e um americano) fugindo de uma revolução às vésperas da Segunda Guerra, acabam tendo seu avião seqüestrado e levado para um lugar paradisíaco e de difícil acesso entre as montanhas do Tibete.

Esse lugar é Shangri-Lá, uma vila e um mosteiro em que se prega a moderação acima de tudo; em que se cultiva a sabedoria e o bom gosto, o estudo e o prazer. É um lugar que apela à essência do protagonista, Conway.

Há alguns mistérios em torno do lugar e da forma como nossos relutantes aventureiros chegaram até ali e boa parte do primeiro encanto com a obra é justamente tentar entender o que está acontecendo.

Ao terminar de ler, contudo, dei-me conta de que Horizonte Perdido era bem mais que uma aventura juvenil. A introspecção de Conway, sua experiência na Primeira Guerra Mundial, suas reações, sua forma de se relacionar com os outros personagens – do ansioso Mallinson ao Grande Lama – são algo que nos faz pensar, especialmente quando se consideram os paralelos e contrastes que os personagens estão constantemente traçando entre sua sociedade ocidental e o modo de vida oriental que os cerca.

Mais que isso, pela própria forma como a história nos é contada, vamos do início ao fim questionando se tudo aquilo que está acontecendo é ou não realidade. E, se realidade, se a mágica e os anseios que Shangri-Lá representam justificam os atos feitos em seu nome.

É, em fim, um livro surpreendente, que se permite a muitas leituras e interpretações, capaz de prender a atenção do começo ao fim, com uma linguagem elegante e sucinta que faria inveja a muitos autores atuais.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/12/para-ler-horizonte-perdido.html
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Joy 21/05/2014

A história trata mais sobre descobrir-se do que sobre o sobrenatural em si. A todo momento é possível notar as diferenças entre cada um dos passageiros nas suas reações: conformados, esperançosos, ansiando por fugir.
Através dessa bonita história é possível realizar uma auto-análise muito além de monges e espiritualidade.
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newton16 22/05/2014

SHANGRI-LA
O livro narra a estória de dois funcionários da embaixada inglesa que, estando em um país em convulsão, organizam uma fuga em massa, sendo que o avião que embarcam, juntamente com mais dois estrangeiros, é sequestrado e acaba pousando em montanha aparentemente inóspita. O que se segue é pura emoção e aventura. Nas montanhas maravilhosas do TIBET, o autor descreve o idílico e fantástico Vale da Lua Azul, precisamente onde se encontra o mosteiro SHANGRI-LA: um lugar onde o princípio é a MODERAÇÃO e todos são "convidados" a DESACELERAR; a esquecer a vida apressada e a mergulhar dentro de si mesmos. Trata-se de um lugar recôndito, capaz de tocar a alma dos visitantes e suscitar as mais variadas reflexões filosóficas. Lá vivem monges, cercados por mistérios, sendo que, curiosamente, o monge chefe, dispõe-se a revelar ao protagonista da história o segredo do mosteiro. O livro, além de bem escrito, trata do fantástico e também provoca/instiga no leitor seu ceticismo/crença. Reconhecidamente um clássico atual; deve ser lido.
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Andre 15/08/2014

Abri as páginas empoeiradas do livro de 1970 com cuidado, esperando por uma literatura ultrapassada e extraordinariamente entediante. Surpreendi-me com a destreza de James Hilton.
Conway, Mallisson, Barnard e Ms. Brinklow viajam de avião em meio a uma guerra famosa do século XX. O que não esperavam era que sua viajem já começara predestinada a se extinguir antes que pudessem admirar a linha do horizonte se perdendo sobre as montanhas tibetanas em Karakal. O por do sol revela aos viajantes uma paisagem estonteante, e o mar sem ondas paralisa-os perante tamanha beleza.
É neste momento que o avião em que estão começa a perder altitude, em virtude das ações libertinas do capitão, e os cinco caem nos entremeios dos vales da montanha. O tibetano morre com a queda e deixa os estrangeiros ilhados no meio de muita neve e de desfiladeiros traiçoeiros.
Até aí, uma história qualquer, porém ao chegar do lama Tchang, a história dá reviravoltas como em um redemoinho agitado. Perambulam, perdidos, até que uma construção imponente desponta por entre as montanhas, revelando que poderiam esperar por hora. O que não sabiam os quatro viajantes é que sua viajem estava longe de terminar.
O mosteiro de Shangri-lá era uma dádiva no meio daquele furdúncio, certamente uma ilha de mistérios dentro do Vale da Lua, assim como lhes fora falado. Curiosamente, nenhum lama exceto o próprio Tchang aparecera, mesmo após três dias hospedados com toda a comodidade do lugar.
E já se cogitava estender a estadia dos visitantes.
Repleta de aventuras e segredos escondidos, a história cativou-me de tal forma que viajei junto a Conway para encontrar o lama superior, aventurei-me junto à Ms. Brinklow na biblioteca do mosteiro, e vivi as aflições de Barnard e Harrisson junto ao afastamento total da sociedade. Pude contemplar a vida pós-morte e o Nirvana de forma tão intensa que praticamente me senti um dos lamas daquele incrível lugar.
Principalmente com a previsão assustada e certeira do lama superior, que deixou-me boquiaberto. Transcrevo aqui um trecho desta comovente passagem:
“Ser brando e paciente, velar pelos tesouros do espírito, presidir com sabedoria e sigilo enquanto a tempestade ruge lá fora. [...] Será uma tormenta, meu filho, como jamais o mundo viu outra igual. Não haverá segurança pelas armas, nem auxílio dos poderosos, nem resposta da ciência. Rugirá até que todas as flores da cultura tenham sido empezinhadas e todas as coisas humanas se nivelem num vasto caos. Tal foi a minha visão quando Napoleão era ainda um nome desconhecido. E continuo a vê-la, mais clara a cada hora que passa. Pode dizer que me engano?”
Somente Shangri-lá poderá responder esta pergunta, e quem sabe desenterrar o ferro do meio do Karakal, escondido na neve.
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Helio 15/09/2014

Bela meditação
Um romance que nos leva a um mundo desconhecido e que nos prende do início ao fim.
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Kl 14/12/2015

Lúdico sonho.
Fugindo do fim da primeira guerra mundial, 4 pessoas se vêem levados à um misterioso lugar.
Novela impecável, deleitoso uso de diversos adjetivos e palavras, como que se formassem formosíssima pintura fronte ao leitor. Os versos de descrição parecem poemas, e sorve-los é enriquecedor e prazeroso.
O romance brinca com a antiga ideia do "Tesouro escondido" -embora não seja disso que se trata- é um sonho de leitura. Posso estar sendo culpado para dizer, porque esse assunto muito me atrai, mas tenho-o para mim como modelo de romance fantástico a seguir.
Único defeito foi ter sido talvez curto demais, gostaria de poder provar de um pouco mais de profundidade, pouco mais de desenvolvimento e poder me aproveitar de mais algumas páginas. Linda estética, páginas cintilantes.

248 páginas, Abril Cultural, 1980, uns 20x15cm, capa com ilustração unicolor, mas bonita e simples.
Ler as últimas páginas me deixou em certo choque e algum tempo depois me entristeceu um pouco.
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