A República

A República Platão
Platão




Resenhas - A República


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Dissensão e Tréplica 12/11/2017

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site: https://dissensaoetreplica.wordpress.com/2016/10/21/conheca-a-republica/
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Samy Yamamoto 10/01/2016

Alegoria da caverna
Li o capítulo da alegoria da caverna no ensino médio, no vestibular e posteriormente vim ler o livro integral na faculdade de Direito.
A leitura é bem pesada por ser filosofia, tem que ter paciência mas vale muito a pena.
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samucacn 27/04/2024

A República (em grego: ????????, transl. Politeía) é um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV a.C. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O diálogo parte de uma busca acerca de uma definição pelo que consiste a Justiça (de modo característicos dos seus primeiros diálogos), o que leva Platão a especular tanto acerca do seu antônimo (a injustiça) como entre os mais diversos temas, não só éticos, mas também políticos, epistemológicos, metafísicos, psicológicos, entre outros. Em suma, se destaca no texto as divagações do filósofo quanto a filosofia ético-política (ainda que não seja sua única e mais madura obra dedicada ao tema, como exemplo podemos citar seu diálogo da velhice "Leis"), nesse diálogo Platão discorre acerca características dos diferentes regimes políticos e a proposta do próprio Platão de uma cidade ideal, designada como "Kallipólis", que significa "cidade bela". Platão, para avaliar os regimes, desenvolve um paralelo entre o ser humano e a cidade, no primeiro o filósofo elenca três faculdades distintas para alma humana, a saber, apetitiva, irascível e racional, já a segunda o filósofo divide em três classes essenciais, a dos comerciantes, dos guerreiros ? os guardiães ? e dos governantes (os quais Platão elegerá os filósofos), sendo assim Platão argumenta quanto a uma correspondência entre ambas as instâncias (a cidade-estado ? pólis, para os gregos ? é tomada como uma ampliação do ser humano), e que deve haver uma harmonia entre as diferentes faculdades da alma, como também entre as diferentes classes da cidade, essa ordenação se dá quando tanto o indivíduo quanto o estado elegem seus aspectos racionais como orientador de suas ações. Como consequência dessa harmonia, nasce a saúde na alma e na pólis, a qual se reflete também na justiça, questão inicial posta no livro I do diálogo.
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Luciano Luíz 11/08/2014

A REPÚBLICA é um livro atual.
É de profundo conhecimento de PLATÃO.

Fantástico do início ao fim, mostra-nos como uma sociedade ética realmente poderia ser alicerçada.

O livro é constituído de diálogos, e isso dá um que de realismo a cada comentário e troca de ideias.

Fascinante em diversos pontos.

Porém, o lado negativo, é o machismo imposto sobre a mulher. Mas fora esse segmento, é inegável que se trata de um dos melhores livros da História da Humanidade.

E para quem curte RPG, a leitura é ainda mais atraente, pois tem-se a impressão de que uma aventura com personagens e cenário estão sendo construídos, devido a riqueza de detalhes expostos.

Recomendando.


L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Dreyer 05/03/2014

"abraçar a essência de cada coisa"
A República é a criação de um Estado ideal onde Sócrates e alguns outros pensadores da época criaram o perfil com todos os detalhes enfatizados do que seria um "Estado ideal" visando o bem comum da sociedade com detalhes como a formação do cidadão, até a nomenclatura de quem seriam os ‘comandantes/governantes’. A educação do cidadão foi direcionada para formação de defensores do Estado e cada um tem sua função para o bom funcionamento do mesmo.

Platão (Sócrates) destacou alguns pontos fundamentais e outros bem polêmicos, principalmente ao falar da formação das mulheres e filhos, mas se o leitor conseguir fazer a leitura de forma limpa e cronológica percebe-se a evolução do pensamento e até adaptar para algumas sociedades de hoje.

Para manter um adulto perfeitamente centrado em sua função é necessário que haja um trabalho de educação desde o começo de sua vida e voltado exclusivamente para aquela função, assim também eleva a importância de que cada cidadão deveria cuidar de sua função apenas, sem se meter na função alheia. Outro ponto importante é quando Sócrates e Polemarco entendem que para entender e usar Simônides é preciso conhecer vários pontos de seu pensamento e só então considerar que o entenderam. Uma observação importante para valorização do conhecimento da essência de uma coisa para então podermos nos apropriar dela.

Entre tantas contradições, uso da dialética, uma das primeiras foi sobre exatamente o que a obra trata: justiça. Quando a dialética aparece, o leitor atento, consegue fazer um paralelo com suas próprias ideias e então pode acrescentar mais ideias aos diálogos. É um trabalho exaustivo, mas de muita valia para quem deseja entender suas ideias e a do pensador. Quando começa a discussão sobre justiça há a necessidade de encontrar um ser totalmente justo e outro totalmente injusto. E então chegamos na formação do Estado ideal (justo).

Alguns temas paralelos são trabalhados como a questão da remuneração da troca de conhecimento quando Trasímaco alega que “não basta aprender, você deve pagar”; outro quando trata a mentira como algo a ser útil ao homem e logo depois seria como remédio.

Para criação de um defensor do estado ele enfatizou a importância da cultura, ginástica e música onde era preciso encontrar o meio termo para manter o defensor do Estado em equilíbrio. Para isso é preciso encontrar o que deveria apresentar ou não aos seus cidadãos indo de postura, passando por contos, músicas, exercícios cada parte muito bem detalhada pelos personagens a conversar analisando todos os pontos. E então temos um outro ponto paralelo e possível de adaptar ao hoje: a formação do currículo. O poder cria e modela o currículo de seu país a favor daquilo que ele deseja, ou seja, para favorecer os seus interesses. Sócrates enfatiza com exemplos e justificativas claras de como seria e seus benefícios para o Estado, mantendo essa postura de ‘apresentar o que convém’ visando o bem do Estado aos olhos do poder, no caso (Republica) um Estado ideal/justo e benéfico para seus cidadãos.

Características como o exagero, intemperança não inspiram moderação, e então chega-se na necessidade de despertar/criar três faculdades fundamentais: coragem, temperança e sabedoria. Onde cada uma é responsável por sua atuação no defensor, sendo que onde uma predomina as outras, será a virtude visível no defensor. A obra analisa como chegar em cada faculdade e encontra onde estaria a quarta faculdade que então é a justiça.

Não pense que a remuneração e vida do defensor ficou de fora, no livro IV é feita uma análise profunda e cuidadosa a respeito disso visando a prevenção da alma do defensor. Já o livro V ficou reservado para algo cheio de contradições e polêmicas: como seria a formação da mulher e os filhos. É um ponto onde Sócrates usa a racionalidade comum dos cidadãos e enfatiza que o importante é o bom funcionamento do Estado para que suas ideias tenham melhor aceite aos demais.

A parte 1 de República termina com um belo diálogo sobre o ‘belo’ e a opinião. O que seria o belo? Quem admira o belo? Podemos considerar quem aprecia o belo das coisas, um filósofo? E a opinião? Onde ela está? E quem a tem poderia ser um filósofo? Qual a diferença entre um filósofo e quem tem opinião sobre algo que admira? Além da busca pelo intermediário entre o conhecimento e a ignorância. É uma obra instigante que, se apreciada com tempo e dedicação, nos leva a novos milhares de horizontes no pensamento, é um convite para “abraçar a essência de cada coisa” (Sócrates).

site: http://paoladreyer.wordpress.com/2014/03/05/a-republica-parte-1-platao/
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Marcos 28/02/2014

Mais que uma descrição, uma metodologia
Existem duas formas principais de se aproximar da obra-prima de Platão. Por um lado temos um estudo profundo sobre a pólis, a referência que o filósofo tinha de sociedade. Não se trata de uma utopia, como acham alguns, da defesa de um estado perfeito, mas da busca da idéia da pólis, do que faz algo ser uma scciedade, da relação do uno perfeito com sua manifestação real e corrupta.
A segunda forma de aproximação é como o método filosófico que permance insuperável até hoje. Confrontando as retóricas de sua época, Platão busca o conhecimento novo, a síntese do que existe. O capítulo central do livro é a alegoria da caverna, que magistralmente registrou a essência da filosofia.
De maneira geral a reflexão sobre a República, que talvez fosse melhor traduzida como cidadania (Politéia), é a demonstração prática da método socrático, revelando toda a genialidade de Platão e tornando seu livro uma peça essencial da cultura clássica, atual até os dias de hoje.
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JUNIOR 06/04/2012

A República
Uns dos melhores livros de Platão, onde ele fala do conhecimento sobre: educação dos atenience, metafora da linha, alegoria da caverna, etc.
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Nica 10/11/2011

“A República de Platão”: O poder da mímesis e a arte de pensar segundo Platão
Platão caracteriza o poder de influência da mímesis através das fábulas e da literatura. Para ele, as autoridades moldariam a sociedade de acordo com os seus interesses e, assim, passariam a exercer maior controle sobre a mesma. As principais medidas que deveriam ser tomadas para conter esse poder de influência seriam a seleção das fábulas boas e a proscrição das más.
Além disso, deveriam ser persuadidos todos àqueles que fossem passar as estórias / os contos adiante para que, por meio das mesmas, fosse possível moldar as almas, ou seja, a consciência das pessoas com mais cuidado. Nesse momento, ainda não existia o conceito de subjetividade / lirismo, mas sim, o conceito de uma identidade coletiva.
Durante “A República”, Platão idealiza um sistema educacional onde a poesia tem o papel fundamental de educadora, ou seja, seria através da leitura poética que se ensinaria o conceito e valor que determinada sociedade deveria privilegiar.
Com base nesses ensinamentos por meio da poesia, poderia ser definido o conceito de justiça que dependeria do ponto de vista de cada pessoa, ou seja, da relatividade de valores que cada ser adquiriria, pois já se começava a pensar no ser como subjetivo: ter alma é ser independente.
Porém, Platão não deixava de acreditar que o fascínio e a sedução causados pela mímesis deveriam ser controlados. Segundo ele, a mímesis seria a projeção da consciência alheia e por isso, qualquer tipo de arte (pintura, teatro, conto) deveria ser censurado, ou seja, deveria ter um controle para que não incentivasse as pessoas a se rebelar, principalmente, contra os guardiões.
Platão criou um conceito, uma forma de conhecer. Tudo deveria estar sobre controle (censurado) desde a infância, o que seria uma forma de colonização pelo imaginário fazendo com que a imagem abstrata aja sobre o homem, sobre sua alma.
Outro ponto por ele discutido, foi o fato de que cada ser humano tem seu papel na sociedade, pois nenhum homem é auto-suficiente. Cada homem deve exercer somente uma “profissão”, cada qual com sua especificidade. Foi com base nesse e nos demais pensamentos citados acima que Platão criou “A República”.

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Maurino 01/04/2011

A-se-pensar em Platão.
No final do livro IX, Glauco afirma: “... Tu te referes à cidade de que falamos enquanto a fundávamos, uma cidade que só existe em nossas discussões, pois não creio que exista em algum lugar.” Ao que Sócrates responde: “... talvez no céu haja um modelo para quem queira vê-la e, de acordo com o que vê, queira ele próprio fundá-la, mas não faz diferença alguma se ela existe em algum lugar ou não, porque ele só tratará do que é dessa cidade, e de nenhuma outra.” Em momento algum, em “A República”, Platão substancializa o Ser, ou o trata como ente - como muitos acreditam. Ele os separa sim, todavia, apesar da distinção há uma ligação "essencial" entre o inteligível e o sensível. Invisível, do Ser é dito, pelo próprio filósofo, não importar se existe ou não, na medida em que é dele mesmo que se trata: é a partir dele que se empreende a ação,por exemplo, na fundação da cidade justa. Talvez não seja sempre tão evidente que Platão optou pelo Ser, em detrimento do Nada. Nem tudo parece tão claro sob o seu Sol, pois em sua "nadicidade"(por mim inferida a partir da referida não importância da “existência” da Cidade Ideal) é que aparece a cidade real. Nesse sentido o Ser de Platão me parece encarnado, ainda que distanciado. Um livro impressionante que, a meu ver, encerra um a-se-pensar.
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Raquel Lima 04/02/2011

Que viagem!
Nossa, que viagem! ...O diálogo como arma de persuasão é até de assustar!...rsrsrsr... Não é a toa que a oratória nasceu na Grécia!... Viajei tanto em algumas páginas que confesso nem entendi, em outras entrei na história e participei com Sócrates, Trasimaco, Polemarco e Clitofon..rsrsr...Até que no capítulo XI, o mito da caverna vem fechar a obra. Muito bom!... O próprio sentido do mito fica mais claro.
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Tania 28/12/2009

Ensaio sobre o Livro a República, de Platão – Parte I
A primeira parte do livro, a República, gira em torno da discussão sobre o homem ser justo ou injusto por natureza. Para provar que é o medo de ser castigado que impele o homem à justiça, um dos participantes do diálago, Glauco, recorre a Parábola de Giges.

Na segunda parte, Platão continua narrando de forma dialética, o debate entre Socrates, Glauco, Polemarco, Trasimaco, Adimanto e Céfalo.
Aqui seus personagens tentam explicar as formas de Estado: A Aristocracia, Timocracia, Oligarquia, Democracia e o Estado Tirânico.
Uma linguagem tão acessível que em alguns trechos é possível nos reportar aos dias atuais.
Debatem também sobre o domínio da razão, as leis naturais e o sofrimento, como no Capítulo XI: "A lei diz que nas adversidades é melhor conservar a calma e não se agitar, porque em tais circunstâncias não é muito claro o que é bom e o que é mau, e aquele que se agita não ganha nada, nem para seu futuro. Finalmente, nenhuma das vicissitudes humanas merece grande consideração, além do que a aflição é um obstáculo para o que deveria vir em nosso auxílio de imediato".
Debatem ainda sobre a imitação e a poesia.





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Jus 13/12/2009

A República
A obra de Platão é uma das pedras angulares do pensamento filosófico Ocidental. Nela encontra-se o pensamento platônico de maneira geral, isto é, as idéias sobre vida, justiça, bem, política, virtudes, filosofia, metafisíca, sofistas, Socrates, mitologia, guerra, educação, família, astronomia, e tantas outras, de forma sucinta e clara.
A Alegoria da Caverna (Livro VII pag. 210) explendorosa elucidação sobre a condição do ser, e do Ser, é a parte mais graciosa da obra. A
distinção entre Mundo Inteligível e Mundo Sensível o é revigorante,
proporciona imenso prazer e incentivo a contemplação filosófica.
Quanto a leitura, acoselho a antes de mais nada estudar as obras de Homero (Ilíada e Odisséia), pois muitas referências são feitas a esses poemas épicos.
A obra não é "chata", exige sim uma maior concentração, pois a desenvoltura das conversas são interligadas e constantemente remete-nos a capitulos anteriores e idéias já tratadas.Há uma linha de raciocínio só, que varia de assunto conforme vai evoluindo.
Sugestão: Após ler "A República" de Platão leia "Política" e "Ética a Nicômaco" de Aristóteles.
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