O Vale dos Mortos

O Vale dos Mortos Rodrigo de Oliveira




Resenhas - O Vale dos Mortos


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Cabral 27/06/2018

Rodrigo de Oliveira, conseguiu construir personagens carismáticos. A ambientação e cenários são fantásticos, empolgantes, com um realismo muito bom. São várias aventuras e desaventuras pelas quais somos apresentados. O livro é muito dinâmico, com uma leitura fácil, que flui, o autor consegue prender nossa atenção e nos fazer querer ler mais, traz ainda em sua obra sentimentos de horror, desespero, alívio, agonia, alegria e superação.
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Charlitto 23/04/2018

O Vale dos Mortos
14 de julho de 2018 – Um planeta chamado Absinto de circunferência 20 vezes o tamanho da Terra passa rente à nossa órbita, trazendo um espetáculo visual jamais presenciado pela humanidade. Em todo o mundo as pessoas estão em festa, pois alguns meses atrás o clima era de pânico e histeria coletiva, quando as informações eram a de que este planeta iria colidir fatalmente com o nosso, causando a morte de tudo e de todos. Após os cientistas desmentirem sobre a catástrofe iminente, a população voltou a respirar aliviada e retomou suas vidas... somente até o fatídico dia...
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Absinto não se chocou com a Terra, mas sua passagem resultou no apocalipse zumbi. 2/3 da população desmaiou, causando um desespero global nos “acordados” que, desesperados, tentavam acudir seus parentes, amigos ou desconhecidos. Quando as pessoas acordaram, nenhuma delas era mais humana, muito menos encontravam-se vivas. Restava em seus corpos apenas um misto de bestialidade e força sobre-humana.
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É diante desse cenário aterrador que conhecemos Ivan e Estela, um casal que luta pela sobrevivência junto de seus filhos, rumo à criação de um novo lar, permanecendo vivos e salvando novos indivíduos, unindo o maior número de pessoas capaz de lutar contra a crise que se instalou. A história central se passa no Brasil, em São José dos Campos-SP, mas presenciamos acontecimentos nos EUA, França e China — nenhum país foi poupado.
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A narrativa do Rodrigo de Oliveira é fascinante, incontestavelmente fluida e prende até o fim. Impossível não terminar o livro e já emendar no próximo, A Batalha dos Mortos. Engana-se quem pensa ser mais um livro de zumbis, sem atrativo ou mais do mesmo. Aqui o autor inova e cria um cenário novo e muito próximo do leitor. Um exemplo, é o fato dos personagens terem noção, tanto do que se passa, quanto de como proceder diante do apocalipse, já que estamos “semi-preparados” graças aos filmes e livros de terror, que nos ensinam alguns truques, porém cruciais para termos êxito numa situação dessas. E funciona de forma natural!
Vale ressaltar que o ser humano ainda se mostra mais cruel do que as criaturas...
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Euzinhi 17/04/2018

O vale dos mortos
No ano de 2017, uma conspiração volta á tona quando um planeta desconhecido vem em direção á terra, fazendo com que todo o mundo pense que ele irá se chocar com nosso planeta.
Tendo em vista que isso não aconteceria, muitos ansiavam pela aproximação do planeta para poder observá-lo de perto. Mas, como não era de se esperar, este tão aguardado planeta, ao passar ao lado da terra, emitiu uma forte radiação que por sua vez vez acabou atingindo 2/3 de toda população mundial, transformando-as em supostos mortos-vivos (termo formalizado da palavra "zumbi"). Estes por terem como única função, acabar com tudo o que restou vivo no planeta, começaram a atacar os que não foram afetados por essa radiação, os sobreviventes. E foi aí o começo de uma nova era.
Estela, Ivan e seus dois filhos, lutam incansavelmente por sua sobrevivência e por ajudar aqueles que ainda se encontram vivos no meio dessa epidemia, procuram criar uma forma de resistir a esse desastre, criando e aprimorando uma comunidade composta por diversos sobreviventes e soldados treinados para lutar e continuar a ajudar por qualquer pessoa se quer que esteja ainda viva.
Com uma ótima história, ao se ler a cada página que se passa nesse livro é uma sensação de adrenalina e tensão, torcendo para os sobreviventes e se empolgando cada vez mais! muito recomendado para que curte uma trama de ação, aventura, horror e drama.
Não podemos deixar de mencionar o Escritor deste livro, que é brasileiro. E o mais emocionante é que o cenário inteiro desta obra se passa no estado de São Paulo! Tendo muitas referências ao lugar de onde o escritor da obra viveu.
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Jonny Sales (GeekBarba) 13/04/2018

É do Brasiiiiil!!
Resenha em vídeo no meu canal do Youtube!
Se puder/quiser, confere lá e se inscreve também!
Link abaixo!

=D

site: https://youtu.be/DRkERBhOkcI
TH3AMAZINGOMEZ 18/04/2018minha estante
Velho, o 2° livro é muito melhor que o 1°.




Clayton Lucena 14/03/2018

Sem dúvida um livro diferente do convencional
Uma profecia esquecida do Apocalipse, reiterada por outros profetas modernos, ressurge... Cientistas descobrem um planeta vermelho (Absinto) em rota de colisão com a Terra.
Assim começa essa excelente história, que foi baseada em um pesadelo do próprio autor. Logo depois de todo o pânico se instalar pelo mundo, cientistas afirmam que Absinto não entrará em rota de colisão com a terra e passará a uma distância segura. 14 de junho de 2018 Absinto chega a menor distância da terra e com ele um evento que afetará a vida de todos, 2/3 dos habitantes do planeta desmaiam e depois de um curto período de tempo se levantam sem vida e o caos se instala.
Narrando o acontecimento por varias partes do globo o autor ganhou minha atenção, logo depois ele foca os acontecimentos em São José dos Campos. Com uma escrita ágil que vai te prender até o final do livro e sabendo trabalhar muito bem os personagens centrais da história ele te leva para um caminho de aventura, auto conhecimento, família, amizade, terror e suspense na medida certa e ainda abortando um tema muito forte que é o estupro, mostrando que mesmo em situações adversas o ser humano poder ser mais cruel que qualquer outra criatura.

Parabéns a Faro Editorial pela excelente publicação e pelo carinho com a edição.
Capa e contra capa com relevo, arte em todo o inicio de capítulo, páginas amarelas e grossas e ainda conta com uma nota histórica do autor.

site: https://www.instagram.com/p/BgTtsMpBuV3/?taken-by=hqbierman
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Sissi Freire @dicasdasissi 01/03/2018

E chegou a era dos mortos?
2018. Um planeta está em rota de colisão com a Terra e todos os humanos entram em desespero. O que fazer? Como se comportar? O que esperar?

Mas antes que a população mundial entre em pânico real e imediato, os cientistas desmentem a informação da colisão e avisam: o planeta vai passar pertinho da Terra oferecendo um espetáculo de luz e emoção jamais vistos. JAMAIS MESMO!

O planeta que vem nos visitar é o Hercolubus, ou Absinto se você preferir. Falado e conhecido em muitas religiões como o planeta que vem trazendo o Apocalipse ao mundo. E, olhando por essa perspectiva, não tem como ficar felizinho em vê-lo passar, não é?

Mas o ser humano é uma coisa de doido e logo que recebe a noticia de que ao invés de colidir com a Terra, esse tal Absinto vai só passar para dar um "oi", a galera já começa a planejar a festa.

E assim começamos Vale dos Mortos, primeiro volume da obra A Crônica dos Mortos escrito pelo brasileiro Rodrigo de Oliveira e publicado pela Faro Editorial. Meu primeiro contato com o trabalho do Rodrigo foi através de Elevador 16 e fiquei presa em cada palavra dele. Queria saber mais e mais e quando acabei de ler já tinha colocado As Crônicas dos Mortos na minha lista de desejo.

Fui escolhida para a parceria com a Faro Editorial e advinha quais os livros solicitei? Exatamente! E vim aqui contar para vocês como foi essa minha estada em São Jose dos Campos, onde se passa a trama, ao lado de Ivan, Estela e seus amigos.

E já começo dizendo que, apesar de ser mais uma história de zumbis, nossos personagens sabem desde o início contra o que estão lutando, afinal eles assistem TV a Cabo e aquela famosa serie de zumbis está no ar há alguns anos. Logo, eles sacam que estão cercados de mortos vivos e descobrem a forma eficaz de sair matando todos eles.

Mas a ação inicial não se concentra em São José dos Campos. Rodrigo nos mostra o que está acontecendo em vários lugares do mundo no exato momento em que Absinto, com seus estranhos anéis, inspirados em Saturno, passa pela órbita da Terra. Dilma e seus acessores em Brasilia, assim como os atuais presidentes dos Estados Unidos e da França e Xi Jinping na China, que consegue entender exatamente o que levou as pessoas a desmaiarem em massa na hora que o planeta passou pela Terra... e a acordarem como zumbis.

Na hora do evento, Ivan e Estela estão no shopping com os filhos e observam dezenas de pessoas desmaiarem na praça de alimentação e acordarem já em sua nova forma letal: zumbis. Nosso casal de protagonistas é um espetáculo a parte, pois são tudo que um casal deveria ser. Se amam, se respeitam, lutam lado a lado e são carismáticos. Quer melhor do que isso?

Junto com eles descobrimos que, diferente da tal série de TV, nem todo mundo que morre vira zumbi. A pessoa precisa ser mordida por um zumbi para que isso aconteça, o que me deixou um pouco mais a vontade na narrativa. Confesso que essa coisa de morrer e virar zumbi sem ter ganhado nem uma mordidinha é meio chata.

De inicio, eles se refugiam no Shopping Colinas, que estava fechado na hora da catástrofe, e por isso tinha poucas chances de estar infestado de zumbis. E que lugar melhor do que um shopping para se refugiar? Água, comida, colchões e até brinquedos para as crianças. Sem contar a livraria, não é? Ao longo do livro vários outros personagens vão se juntando a Ivan e Estela e logo um grupo é formado.

"A raça humana tem demonstrado ao longo dos séculos uma imensa capacidade de resistência, de adaptação aos cenários mais desfavoráveis."

E é com isso em mente que Ivan convence a todos que vale a pena sair em busca de sobreviventes. E o grupo sai em expedição matando zumbis a marteladas e reconquistando um condomínio de luxo em São José dos Campos, para transformá-lo em sua nova comunidade.

Aliás, desenvolver a história em São José dos Campos e não em uma cidade fictícia foi outra coisa que me agradou bastante. Acredito que para os moradores da cidade isso tenha causado um certo nervosismo devido aos detalhes que Rodrigo dá sobre os locais e todo o resto. Mas eu gostei bastante!

"E a cada novo desafio muitas vezes as pessoas perder a esperança. Mas nós sempre seguimos em frente... e ficamos apenas com os ensinamentos deixados pelas nossas crises."
E pode acreditar que crise é uma coisa que não vai faltar! O grupo logo cresce e os problemas começam a surgir mostrando que não é apenas a horda de mortos-vivos que devemos temer.

Se você é fã de histórias de zumbi, não perca tempo e corra para conferir O Vale dos Mortos


site: www.youtube.com/dicasdasissi
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Carla 29/01/2018

Zumbis no nosso quintal!
Eu já havia lido o Elevador 16 do mesmo autor e tinha gostado. Por isso, me aventurei a ler o vale dos mortos do escritor brasileiro Rodrigo de Oliveira.

O livro me surpreendeu. Embora eu tenha demorado um pouco para "entrar" na história, depois dos primeiros capítulos, não consegui mais parar de ler. A trama gira em torno do casal Ivan e Estela e seus dois filhos que, por sorte, não são transformados nos famigerados zumbis.

A razão para o transformação dos seres humanos em monstros foi diferente e, na minha opinião, mais interessante. Pois, quando é fruto de uma doença ou contaminação não costuma atingir toda a população da mesma forma. Mas sendo causada pela passagem de um planeta, atingiu a sociedade como um todo não fazendo diferença posição social ou política. Aliás, me diverti com os políticos brasileiros se devorando...rs. Além disso, como a história se passa no estado de São Paulo, foi fácil imaginar as ruas por onde já andei infestadas de zumbis!

O livro é o primeiro de uma séria e estou ansiosa para ler os demais! Indico para quem gosta da temática!



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Brina.nm 25/10/2017

Infelizmente, não deu certo pra mim.
Aqui nossos protagonistas são uma família simples: Ivan, Estela e seus dois filhos. No Planeta está acontecendo um evento surpreendente: um planeta – denominado Absinto por causa da Bíblia – está passando muito perto da Terra e depois do pânico de meses sobre um possível apocalipse a NASA confirmou que ele passaria sem causar danos, então a população toda está nas ruas para ver esse evento único.
Ivan e sua família estão no shopping quando tudo acontece: 2/3 da população caem desmaiadas no chão na mesma hora, e minutos depois elas levantam com uma fome e agressividade sem precedentes, algo que nunca foi visto: eles se alimentam de outros seres vivos, não distinguem parentes, amigos ou qualquer outro laço que tinham antes do apagão.
Os sobreviventes vivem o verdadeiro caos por toda a parte, e Ivan faz de tudo para salvar sua família e mantê-la segura. Com sua experiência ‘militar’ e sua habilidade de pensar rápido ele bola estratégias para conseguir sobreviver, e ajudar outras pessoas vivas que cruzam o seu caminho.

Talvez meu maior problema com essa leitura tenha sido minhas expectativas muito altas. Rodrigo tem um estilo de escrita bem diferente, mais roteirizada, como se estivéssemos lendo um filme (Se é que deu pra vocês entenderem hahahah), e isso me incomodou bastante, porque eu simplesmente não conseguia me apegar aos personagens, não conseguia imergir nas cenas de ação… Como o livro é todo em terceira pessoa, os personagens não são muito explorados com profundeza, seus sentimentos, pensamentos e medos… Talvez se a narrativa fosse em primeira pessoa eu teria outra impressão do livro.
O início também me deixou confusa e acredito que isso tenha colaborado muito para eu não gostar. Quando esse caos começa, o autor te leva para vários cantos do Planeta para ver que aquilo é um evento Global, vamos ver a cena pelos olhos da Dilma, do Imperador Chines, do Presidente dos Estados Unidos, França, um cientista da Nasa…. Tais saltos na narrativa me deixaram um pouco cansada e cortou aquele clímax de ‘nossa e agora como Ivan vai sobreviver a isso’… Algumas “explicações” que os personagens de tais cenas dão também ficaram meio forçadas pra mim, como a cena das ~almas saindo da Terra e indo pro Absinto~ ainda mais vindo de um cientista da Nasa e tals.
O autor constrói boas cenas de ação com Ivan e os sobreviventes, principalmente porque Ivan pensa rápido e está sempre bolando planos (alguns não são muito inteligentes como deixar o shopping, mas….) e seu espírito de liderança nato acaba ajudando muito em tal narrativa. Estela também é uma mulher muito forte e disposta a agir no meio daquela bagunça, de todos os personagens ela foi a que mais gostei.
A história após encontrarem outros sobreviventes é mais rápida, acontecem várias coisas o tempo todo de modo que não te deixa descansar, mas alguns fatos também ficaram um pouco fora da realidade, mas também há cenas muito importantes mostrando um lado muito real do apocalipse como as brigas internas por causa de estar com a cabeça quente, as crianças que ficam órfãos, a dificuldade de matar quem é conhecido, e também o desespero que surge por não ver mais sobreviventes ou algum apoio militar para ‘salvar’ essas pessoas.
A trama do livro é um tanto quanto heroica, basicamente tudo que Ivan planeja e quer ele consegue – ainda que tenham danos colaterais-, e isso é repetido durante todo o livro, então acaba que fica um pouco forçado porque em meio a um apocalipse imagino que seja meio difícil acertar em todos os planos e conseguir tudo que quer, afinal a gente nunca sabe o que vai acontecer, quantos zumbis vão aparecer…. o fato de nada dar errado não me agradou, infelizmente.
O Vale dos Mortos é um livro de zumbis que promete muita ação e, é claro, zumbis no Brasil mas que infelizmente foca mais no lado sobrevivência do grupo e deixa os zumbis meio de lado. Há muitas cenas de ação sim, boas –e más- estratégias, e personagens que possuem um grande potencial ainda para ser explorado na série. Mas infelizmente eu não curti muito a leitura e não vou continuar os próximos volumes, mesmo o final sendo mais forte e prometendo uma trama muito boa para o segundo livro.
Mas ainda assim recomendo a leitura para os que gostam de uma trama de zumbis. Rodrigo criou um bom livro, com um grande potencial e que mostrar o quanto é difícil sobreviver em um apocalipse quando se é uma pessoa normal, com esposa e filhos e que tem que pesar pela segurança deles antes de tudo. É um bom livro nacional, e que me sinto uma verdadeira alien por não ter gostado igual aos outros leitores, mas como disse lá em cima talvez tenham sido minhas altas expectativas que estragaram essa experiência.



site: http://www.stalker-literaria.com/2017/10/o-vale-dos-mortos-as-cronicas-dos.html
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Geórgea 23/10/2017

O Vale dos Mortos
No ano de 2017 uma velha profecia retorna. Um planeta vinte vezes maior que o nosso está se aproximando da Terra e estamos com nossos dias contados. O pânico é geral, todo o mundo entra em colapso. As pessoas passam a esperar pelo seu fim. Eis que, para felicidade geral, houve um erro de cálculo e o planeta passa longe de nós. O mundo inteiro respira aliviado. Em São José dos Campos, o ex-militar Ivan, assim como os outros, fica aliviado ao descobrir que a humanidade poderá continuar com seu reinado. Juntamente com a esposa Estela e os dois filhos pequenos, eles aproveitam esse último momento de felicidade.

O dia que o planeta passará perto da Terra e ficará visível chega. Muitos param para observar essa atração. O clima geral é de alívio e felicidade. Rapidamente a temperatura aumenta e as pessoas começam a desmaiar aos montes. O chão fica tomado por elas e os poucos sobreviventes tentam reanimá-las. Após constatarem a sua morte, eles se espantam quando elas voltam a vida, com olhos brancos e com uma agressividade e fome gigantescas. Ivan e sua família conseguem escapar ilesos, mas até quando a sua sorte vai durar? Seria esse planeta o responsável pelo aparecimento desses demônios?

“Mas aquela criatura não entendia nada. Não havia nela nenhum sinal de humanidade. Nenhum sinal de sanidade. Apenas dois olhos brancos, leitosos e emoldurados por um rosto feroz, alucinado. Olhos vazios e mortos. E, acima de tudo, olhos famintos.”

A partir daí observamos uma corrida desesperada pela salvação. Um homem tentando proteger a sua família em meio a um mar de monstros irracionais e brutais. Cada vez mais pessoas estão se transformando depois de serem atacadas. O pobre homem não sabe para onde fugir. Então, ele tem a ideia de se esconder em um local seguro, lá ele encontra outros sobreviventes e juntos passam por diversas provações. Seriam essas pessoas confiáveis? Até quando eles ficarão escondidos? Será que eles vão encontrar mais pessoas? O que fazer quando os mantimentos acabarem?

Minha Opinião

Originalidade é a palavra-chave dessa história. Eu, que sou acostumada a consumir tudo que envolve zumbis, pensei que encontraria aqui apenas mais do mesmo, com a diferença de se passar no Brasil, mas imaginem a minha surpresa ao ver algo completamente diferente de tudo que já li até hoje. Milhares são as teorias sobre o fim do mundo e nesse livro, e o autor conseguiu unir as minhas duas preferidas de uma maneira coesa e cheia de surpresas.

As pessoas estão sempre falando sobre o fim dos tempos, mas o que aconteceria se ele realmente chegasse? Como você se comportaria? E se ninguém da sua família sobrevivesse? Esses e tantos outros questionamentos assolam a minha mente que está sempre maquinando teorias sobre zumbis, planetas colidindo com a terra e demônios vindo nos assombrar. Apesar da fonte pequena, que dificulta a minha leitura, não levei mais que alguns dias para terminar essa história, tamanha a forma com que ela me prendeu. Essa trama possui diversos pontos que serviram para que eu ficasse completamente apaixonada. São eles: se passar no Brasil, envolver zumbis e mostrar a parte da sobrevivência das pessoas, como elas fazem para se reerguer.

Já estou saturada de só ouvir falar sobre o momento que a crise se instaura, como são os ataques e demais confrontos entre humanos e devoradores de cérebros. Eu quero saber sobre os conflitos internos das pessoas, sobre o limite que elas são levadas, sobre as desavenças e os percalços que eles encontram na busca desesperada pela sobrevivência. Eu quero saber quais os questionamentos, o que eles julgam ser melhor para sua jornada: se isolar e pensar apenas em si ou buscar mais sobreviventes para juntos reconstruírem o mundo. E para minha imensa alegria eu encontrei tudo isso em um único livro.

“Aqueles desgraçados tinham sido rebaixados a um patamar inferior ao dos animais mais atrasados de toda a criação, e daquele dia em diante vagariam pela Terra com o único propósito de caçar os seres humanos.”

Aqui temos uma aula sobre o fim do mundo e teoria de planetas assassinos. Catástrofes, mortes e traições. Teorias contidas no livro do Apocalipse. Questionamentos sobre fé e religião. Que Deus é esse que vê tudo isso acontecer e não faz nada? Qual o padrão utilizado por esse planeta para transformar as pessoas? Isso se realmente é ele que está provocando isso. Nossa teoria de que os maus vão embora e os bons ficam cai por terra ao percebermos que pessoas ruins continuaram entre nós, que os bons estão passando por diversas dificuldades contra essas coisas brutais que só pensam em estraçalhar quem aparecer na sua frente. Se a teoria era de que os bons ficaram, eles não veriam isso como um prêmio, mas sim como um castigo por não terem sido eles a serem levados.

Se você já achava complicada a vida dos sobreviventes das histórias de zumbis que continham apenas um paciente zero, que depois ia se propagando até tomar conta do mundo, imagine MILHÕES de pessoas se transformando em todo o mundo, ao mesmo tempo. Quanto mais rápido eles tomam conta do mundo, mais rápido morre a nossa esperança. Outro ponto interessantíssimo é a transformação que ocorre com os sobreviventes que vivem em estado de alerta e despertam seus instintos mais agressivos. Eles mostram a verdadeira face do homem. Um lado violento e brutal, aquela raiva que se esconde, por vivemos em sociedade e termos normas a seguir. Eles matam os zumbis com crueldade e extrema violência. Um pouco por todo o ódio que nutrem por eles e também por despertarem sentidos que estão adormecidos dentro de nós.

Diversas figuras conhecidas são citadas e isso foi simplesmente magnífico. Como na época o autor não podia prever o que aconteceria agora, temos outras pessoas no poder de grandes nações, e ficamos chocados com o que acontece com elas. É interessante pensar no que aconteceria com figuras conhecidas, porque esse caos não escolhe raça, credo ou condição financeira. O mundo está à deriva. As grandes nações foram destruídas. Não existe um herói chegando para salvá-los, eles precisam ser os seus próprios salvadores. Poucos sobreviventes, humanidade sem esperança, muito sangue derramado e cidades dizimadas. Será que ainda existe uma saída para essas pessoas? Dizem que o ser humano sempre encontra formas de se reerguer, mas quanto mais lemos, mais percebemos que não existe mais salvação. As opções são muito parcas.

“Por semanas ele viu aquele lugar como um lar, mas agora enxergava a verdade. Aquilo não era um lar. Era, na melhor das hipóteses uma célula de sobrevivência; e, na pior, um mausoléu. Ivan viu as coisas com uma clareza assustadora, percebeu que esteve cego aquele tempo todo.”

Os sobreviventes não têm noção da extensão dos estragos. Eles não conseguem comunicação com ninguém e isso acaba por gerar muito desconforto e tristeza. E é em meio a tanto sofrimento que alguns personagens se destacam. Ah, os personagens! Ivan e Estela roubam toda a cena. Por ser um ex-militar, o homem será de grande importância e assumirá um papel de liderança como poucos fizeram, além de ser responsável pelas sacadas mais engraçadas da história (e ser um perigo com um martelo nas mãos!). Já sua esposa é muito astuta e destemida. Juntos eles vão dar uma nova esperança àqueles que sobreviveram. Além de serem o meu casal favorito desse mundo de zumbis.

Senti algumas referências aos filmes Madrugada dos Mortos e Guerra Mundial Z. Posso dizer que a história é uma mistura dos dois, só que melhorada, com muito mais detalhes. E aproveito para deixar um questionamento: o que o confinamento pode fazer com desconhecidos em um momento de perigo? Diversas pessoas vão aparecer nessa história. Algumas simpatizaremos logo de cara, outras serão alvo da nossa abominação. Vários assumirão um lugar de destaque, outros não serão tão lembrados. Mas juntos, todos terão um papel importante nos eventos que irão se desenrolar e nos acontecimentos finais da trama.

Amo histórias assim! Em como as pessoas se levantam, esse recomeço. É isso que eu gosto de observar. Eu imagino como seria esse cenário. Se isso acontecesse comigo, como eu agiria? Muitos zumbis, muito sangue e vísceras espalhados. Mas também, a cooperação, a gratidão das pessoas quando alguém estende a mão em um momento de dificuldade. A união que nasce quando a única vontade é de sobreviver e salvar quem se ama. A empatia que brota quando as dificuldades aumentam. Mas é claro que sempre existem aqueles que não seguem esse caminho.

Esse livro é minha grande recomendação do ano. Se você ama terror, zumbis e muita ação, não deixe de ler! A história é ainda muito maior de tudo o que eu pude descrever. É muito difícil criar algo original, principalmente com um tema que envolve zumbis onde tudo, ou quase tudo, já foi explorado. Aqui o autor conseguiu me surpreender de uma maneira muito positiva e com certeza esse livro vai para os meus favoritos. Essa é daquelas histórias que já deixamos um lugar especial separado na estante e no coração. Essa trama está me causando diversos sentimentos. Ao mesmo tempo que estou muito empolgada com a história, também fico muito apreensiva pelo final, em como será fechado algo tão maravilhoso. Por favor, não me decepcione! Você vai se apaixonar pelos personagens, sofrer junto com eles e desejar ardentemente, assim como, a continuação que promete ser ainda melhor. PODE VIR A BATALHA DOS MORTOS!

site: http://resenhandosonhos.com/o-vale-dos-mortos-rodrigo-de-oliveira/
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ELB 05/10/2017

Não se engane com a capa do primeiro livro da série As Crônicas dos Mortos, do escritor Rodrigo de Oliveira, que tende a classificar precipitadamente o livro como de terror. Mesmo que seja um livro de apocalipse zumbi, as atrocidades cometidas por esses seres descerebrados não são o foco da trama, e sim, as soluções encontradas pelos sobreviventes para continuarem nesse estado, precário ou nem tanto assim, de sobrevivência.

Por mais que você possa pensar, Mais uma história de zumbis, o autor conseguiu utilizar de uma justificativa original sobre o acometimento aleatório de seres humanos por esse mal. Rodrigo se utilizou da teoria não fictícia de um também brasileiro, o já falecido médium e advogado Hercilio Maes. No livro, o ano é 2018 e um planeta desconhecido chamado de Hercolubus começa a se aproximar da Terra e tudo leva a indicar que haverá uma colisão fatal entre os dois corpos celestes. Acontece que, depois que toda a humanidade tenta se conformar com uma aniquilação certa, o planeta misterioso e desconhecido muda de rota e o planeta inteiro emite um suspiro de alívio.

A passagem do planeta acaba se tornando um espetáculo aguardado e comemorado por todos, mas o que eles não sabem é que o planeta é um astro apocalíptico e a sua passagem é o prenúncio do fim do mundo como o conhecemos. Milhões de pessoas morrem e renascem como monstros famintos de gente. Há descrições dos acontecimentos nos quatro cantos do mundo e o Brasil, especificamente a região do Vale do Paraíba, é o cenário central da história. Se você tiver curiosidade sobre a teoria do tal planeta do apocalipse basta pesquisar Hercolubus na sua barra de pesquisa.

O casal descrito na sinopse, os protagonistas Ivan e Estela, tiveram a sorte de, juntos com os dois filhos, escaparem ilesos da passagem de Hercolubus. A história acompanha a saga da família em busca pela sobrevivência, os conflitos internos dos personagens e as tomadas de decisão que precisam ser rápidas e que possuem repercussões enormes.

O núcleo familiar é forte, a relação dos dois é bonita, não existe hierarquia, Ivan e Estela são pessoas extremamente racionais e eficientes, com habilidades de combate e ótimas chances de sobrevivência por pensarem parecido e formarem um time quase perfeito. O destaque maior vai para Estela, que apesar de não ser a líder, é uma espécie de grão-vizir que sempre aparece nos momentos que o marido vacila. Ivan, mesmo com toda iniciativa e boa intenção, tem complexo de herói e sofre algumas frustrações, por se achar responsável por tudo e todos ele acaba ficando chato.

Mesmo que vários acontecimentos do livro sejam difícieis de engolir, acho que é preciso lembrar que se trata do livro inicial de uma série de ficção de sobrevivência, onde os personagens principais precisam sobreviver para que a história prossiga, então as coisas eventualmente precisam dar certo para eles.

Sim, os sobreviventes se refugiam em um shopping inicialmente e, mesmo que pareça a coisa mais batida do mundo, faz todo sentido se refugiar num shopping convenientemente fechado para obras, ou seja, com poucos zumbis lá dentro. Mas eles não ficam trancados esperando o dia que os zumbis finalmente vão conseguir entrar para fazer um lanchinho e logo, partem em busca de artigos militares (Ivan é ex-militar) que proporcionem uma defesa decente contra o enxame de mortos-vivos. Assim, posteriormente eles se estabelecem em um condomínio fechado, criando uma fortaleza quase impenetrável e abrigando todos os sobreviventes que conseguem encontrar nessa nova comunidade.

Depois que a ameaça externa é finalmente controlável, a trama volta a atenção para a convevivência entre todas essas pessoas desconhecidas e diferentes tendo que viver em um grupo com autoridade e leis próprias. Crimes eventualmente são cometidos e a figura de líder de Ivan é testada em uma situação mais contundente.

Particularmente, não gostei da descrição física das personagens femininas, achei sexista e que trouxe uma conotação sexual fora de lugar ao livro. Há cenas de sexo consentido que servem mais para re-estabelecer a conexão do casal central, e de sexo não consentido, mas que são rápidas e sem muitos detalhes.

Os diálogos, em sua maioria, por serem corretos demais, acabam perdendo a credibilidade e saindo forçados. Os personagens não foram muito explorados em meio a todos os acontecimentos e a identificação não surgiu. Mesmo com muita ação, meu progresso sofreu com uma falta de identificação mais substancial. Claro que existe a possibilidade dessa falha ter sido reparada nos livros seguintes da série, foram lançados mais quatro até o momento.


Para a continuação já se sabe o que esperar, o autor prepara o terreno para mais conflitos e problemas nas relações entre humanos onde a situação com os zumbis apenas serve para forçar essas pessoas a se unirem ou a guerrearem entre si.


site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/09/resenha-o-vale-dos-mortos-rodrigo-de.html
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NightPhoenixBooks 02/12/2016

[Resenha] As Crônicas dos Mortos #1: O Vale dos Mortos
Quem me conhece já deve ter me ouvido falar da série “As Crônicas dos Mortos” pelo menos umas 10 mil vezes. Essa série é uma das minhas queridinhas, comecei a lê-la em 2013 e só agora criei coragem para escrever uma resenha, as vésperas (oremos) do lançamento do quinto, e último, livro “Era dos Mortos”. Ao contrário do que você possa achar, é muito mais difícil escrever sobre algo que você ama do que sobre algo que você odeie...

“E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como tocha (...) E o nome da estrela era Absinto...
... e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. E a fumaça que saiu do fundo do abismo escureceu o sol e o ar.
E da fumaça vieram seres como gafanhotos sobre a terra, mas com poderes de escorpiões.
E foi-lhes dito que não fizessem dado à erva da terra, nem a árvore alguma, mas somente aos homens.
E naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. (Apocalipse 8 e 9) (Página 5).

“O Vale dos Mortos” é o primeiro volume da saga “As Crônicas dos Mortos” de um dos melhores autores nacionais da atualidade, Rodrigo de Oliveira. Palavras não descrevem o quanto eu me apaixonei por esse mundo, personagens e principalmente, pela escrita do Rodrigo...

Em um futuro não tão distante assim (no final de 2017), a NASA descobriu um novo planeta escondido no nosso sistema solar, que foi chamado de Absinto (um planeta colossal descrito primeiramente no livro do Apocalipse, sintam a desgraça), este colosso era cerca de 20 vezes o diâmetro da Terra e aparentemente estava em rota de colisão com o nosso planeta.

Imagine o seguinte: um meteoro com cerca de 50 metros de diâmetro é capaz de destruir Moscou, capital da Rússia, com cerca de 2.500 km². Você consegue imaginar o que um planeta maior que Júpiter, que tem cerca de 2.5 vezes a massa de todos os planetas do nosso sistema solar juntos, faria? Se você ainda não conseguiu enxergar o tamanho da desgraça, vou simplificar: adeus Terra, você vai virar poeira da poeira da poeira espacial.

Após o mundo entrar em colapso com essa notícia, cientistas e matemáticos perceberam que seus cálculos estavam errados (valeu bando de trolls), e que na verdade o planeta passaria raspando na Terra, fornecendo um espetáculo nunca antes visto. Cientistas ainda conseguiram prever o dia exato que o planeta atingiria o ponto mais próximo com a Terra: 14 de julho de 2018.

“Naquele dia, se Deus existia de fato, decerto preferiu desviar o olhar. Porque aquele planeta não trouxe apenas um belo espetáculo.” (Página 23)

Estamos em 2018, na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo. Ivan é um ex-militar de 35 anos, que atualmente trabalha como TI na capital. Ele é casado com Estela, analista de sistemas e mãe dos dois filhos do casal: Matheus, de 8 anos e Ana, de 6.

O dia não poderia ser mais normal no ensolarado sábado, 14 de julho de 2018. O casal resolveu passear no shopping com os filhos, já que não conseguem passar todo o tempo desejado com eles, devido a rotina corrida do trabalho. Porém mal sabiam eles que esse passeio era o começo de um pesadelo...

De repente durante o passeio, centenas de pessoas caem no chão, aparentemente desmaiadas, e não se levantam – pelo menos nunca mais como elas mesmas. Em um espaço de minutos, cerca de 2/3 da população mundial se torna algo saído dos piores pesadelos: feras de olhos brancos, desalmadas, famintas e extremamente violentas - zumbis para os íntimos.

Como se a situação já não fosse ruim o suficiente, uma por uma, essas “pessoas” começam a se levantar, imediatamente atacando quem estiver mais próximo. Um pânico ainda maior se instala, onde antes se encontrava um ente querido, agora se encontra um demônio usando a sua casca vazia.

Em meio ao caos, Ivan e Estela começam sua batalha pela sobrevivência, eles pensam rápido e conseguem escapar do meio do inferno em formação com os filhos, se refugiando com outros sobreviventes em um shopping que estava fechado para manutenção. E a partir daí que a batalha pela vida realmente começa...
“Aquelas crianças não estavam reconhecendo os próprios pais; era como se tivessem se convertido em soldados de um instante para o outro. Não sabiam no que os pais iriam se transformar com o passar do tempo. Matheus e Ana não faziam ideia de que se achavam diante de dois dos maiores predadores vivos da Terra.” (Página 88)

Lembro que achei esse livro sem querer, a capa me chamou a atenção em uma livraria e o peguei para ler a sinopse... Mal sabia eu que estava selando meu destino. Me apaixonei pela escrita do Rodrigo, pela descrições de cenário, personagens, criação e desenvolvimento do relacionamento entre os personagens, enfim.. por tudo.

Nada e ninguém que é apresentado nesse livro está lá por acaso, um personagem que é apresentado no começo do livro, aparecerá novamente – no melhor estilo tapa na cara de ser – fazendo aquele clique na nossa cabeça. O Rodrigo dá uma dica bem sutil e lá na frente todas as pontas são amarradas perfeitamente e você ainda é virado de cabeça para baixo.

Esse livro aborda, além claro de como sobreviveríamos perante a um apocalipse zumbi, as relações entre os sobreviventes. Mostra que em tempos de crise, abandonamos a nossa própria humanidade, matando inocentes e ignorando o que acreditavamos como sendo o correto, se isso for nos beneficiar ou tornar nossa “vida” mais fácil, então eu vos pergunto: quem são os verdadeiros monstros? Os zumbis ou os homens?

“- E do que fala essa música – Estela quis saber.
Ivan sorriu de forma significativa. Depois respondeu:
- Fala que quando surgir um sinal misterioso no céu, a Besta estará livre para vagar sobre a Terra. E os homens terão que se unir para enfrentá-la.” (Página 192)

Não posso dizer que eu não tenha me apegado a todos os personagens, a narrativa é tão bem desenvolvida que eu muitas vezes me via lá no meio, sentindo desespero, aflição, comemorando e sentindo todas as perdas, aliás já deixo um aviso para os mais fracos: ninguém está à salvo, esperem mortes, e muitas.

Esse é um dos livros que é melhor ler em casa, pois você caro leitor, assim como eu, vai gritar a cada reviravolta. “O Vale dos Mortos” é um livro com um ritmo frenético, você fica roendo as unhas e se descabelando, devorando as páginas até descobrir o que vai acontecer e aí, o livro acaba e te deixa sem fôlego.

Não preciso nem ressaltar que estamos falando de uma obra nacional, preciso? Vamos lá meu povo, vocês ficam reclamando que quase não existem livros nacionais bons e blá blá blá... Aproveitem a oportunidade, pois infelizmente não vejo tantas pessoas comentando sobre essa obra.

Acompanho essa série desde o seu início e posso dizer que ela já me trouxe todo tipo de sentimento, inclusive as piores ressacas literárias. Por ter lido todos os livros publicados posso dizer que é melhor vocês preparem os corações, com os volumes seguintes o que já era sensacional melhora ainda mais e temos mais: ação, zumbis, dramas, mortes, reviravoltas, desenvolvimento de personagens e revelações de cair o cú da bunda, que eu infelizmente não posso falar nada... AI MEU CORAÇÃO! Sério Rodrigo, como você conseguiu pensar em tudo isso?

Eu não consigo ressaltar o quanto quero que todas as pessoas do mundo leiam esse livro, aliás se você me conhece e ainda não leu, a única forma de me fazer calar a boca é lendo. Afinal de contas, o que pode ser melhor do que um livro sobre o apocalipse zumbi que se passa no Brasil?


site: nightphoenixbooks.blogspot.com.br
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