Inferno

Inferno Dan Brown




Resenhas - Inferno


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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 11/04/2017

O livro ou o filme?



Assim como em outras três obras de Dan Brown, o protagonista deste livro é Robert Langdon, professor de iconografia religiosa e simbologia na Universidade de Harvard. Ele desperta em uma cama de hospital, gravemente ferido na cabeça por um tiro de raspão e com sua memória de curto prazo completamente afetada. Assim, quando uma mulher tenta matá-lo (de novo) no hospital e ele precisa fugir com a médica Sienna, ele não entende absolutamente nada do que está acontecendo.

Langdon, então, percebe que está em Florença, na Itália, e também descobre que está em posse de um mini-projetor que contém o Mapa do Inferno de Botticelli. Com a ajuda de Sienna, ele começa a desvendar vários códigos que foram colocados propositalmente no Mapa do Inferno, e estes códigos os levam por todos os pontos turísticos e artísticos de Florença. (Estive lá em 2011 e, para mim, estas cenas foram uma delícia de ler, pois me lembrei de cada detalhe e de cada passeio que fiz no período em que fiquei por lá. Senti muita saudade de Florença).

Em paralelo a isso, Langdon e Sienna fogem de várias pessoas que tentam ou matá-los ou prendê-los, e mesmo o leitor não entende quem são estas pessoas ou porque Langdon está sendo perseguido. Desta forma, como personagens coadjuvantes, temos: Elizabeth, líder da Organização Mundial da Saúde (OMS); Diretor, chefe de uma organização secreta chamada Consórcio e sua assassina Vayentha; e Jonathan Ferris, um agente duplo. Como as motivações de cada um aparecem aos poucos na narrativa, o leitor permanece preso à ação e ao mistério envolvendo Langdon.

O antagonista principal, o milionário e gênio Bertrand, morre no prólogo do livro. Assim, estamos diante de uma ameaça mundial que ele planejou cuidadosamente antes de cometer suicídio na abertura da estória. Bertrand é a força motriz do livro, semeando discórdia, reflexão e movimento. Tanto Langdon como as demais personagens da estória tentam ou impedir os planos de Bertrand ou colocá-los em prática. Todas as justificativas de Bertrand são pautadas na obra de Dante, Inferno.

A característica de Dan Brown de explicar obras de arte, religião, história e arquitetura continua muito presente em Inferno. Para quem gosta destes assuntos, a leitura é uma verdadeira aula (e eu adoro isso).


O filme, lançado em 2016, trouxe novamente Tom Hanks como Robert Langdon. Hanks é um dos poucos méritos do filme, pois ele conseguiu transportar o professor de Harvard perfeitamente para as telas. É impossível ler os livros sem imaginar Hanks na pele do protagonista,. O segundo (e último) mérito do filme foram as locações em Florença, dando vida aos lugares que Brown precisou descrever detalhadamente para que o leitor pudesse compreender a atmosfera artística da Itália.

Porém, daí em diante, o filme parece ser uma obra completamente desconectada do livro que o originou. Primeiro, as personagens são fisicamente diferentes do que as descritas no livro, o que causa uma estranheza inicial (louras viraram morenas, homens viraram mulheres e vice-versa, entre outros detalhes do tipo). Depois, alteraram as premissas e o relacionamento em si de Langdon com Elizabeth, pois no filme eles aparentam ter uma relação mal resolvida no passado, enquanto no livro eles são completamente desconhecidos um ao outro.

Algumas personagens coadjuvantes mais relevantes foram excluídas do filme, enquanto outras que não possuem tanto peso no livro ganharam uma importância maior do que, de fato, tinham. E, para finalizar, a própria Sienna tem atitudes bastante distintas entre uma obra e outra, pois no livro dá-se mais ênfase à sua infância difícil (incluindo estupro!) e ao fato dela ser superdotada.

O livro ou filme? O livro, sem dúvidas. Além de todas as mudanças que mencionei acima, o diretor e os produtores do filme excluíram a linha teórica principal da estória, o transumanismo, que explica todas as ações de Bertrand, do Consórcio e dos aliados poderosos que eles tiveram ao longo do caminho. O transumismo pressupõe que o ser humano deve mudar geneticamente a si mesmo para tornar-se uma espécie melhor, mais forte e mais adaptável ao futuro da Terra, o que implica que mais de metade da população do planeta deveria morrer. Acredito que eles acharam que esta teoria era "forte" demais para ser levada ao grande público.

Recomendo muito a leitura de Inferno, pois mistura História da Arte, suspense, mistério, crimes e um pouco de ficção especulativa. Já o filme, assista só se não tiver a intenção de ler o livro pois, do contrário, você vai se frustrar.


site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/04/o-livro-ou-o-filme-inferno-de-dan-brown.html
Carlos Gama 11/04/2017minha estante
O melhor livro do Dan Brown


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 13/04/2017minha estante
Não li os outros livros dele, mas gostei muito desse! Que bom que comecei pelo melhor então, rs.


Celso.Tinoco 16/05/2017minha estante
Mas pq deu zero estrelas então ?




Evellyn339 08/11/2016

Descrições, descrições e mais descrições
Para ser sincera, esperava que fosse bem melhor.
Confesso que nunca tinha lido um livro do tão falado Dan Brown. Tive a oportunidade de ler o Inferno e, infelizmente, me decepcionei.
Esperava uma escrita madura, com frases bem construídas e personagens de personalidades marcantes, mas não foi isso que encontrei.
As descrições de cenários, apesar de bastante realistas, chegam a ser cansativas. Em algumas partes eu me peguei passando os olhos rapidamente pelas descrições, para que chegasse logo à parte "interessante".
A história em si é bastante criativa... mas o livro deixa muito a desejar.
Marci 09/11/2016minha estante
Talvez você não tenha começado pelo livro certo, experimente "Anjos e Demônios" que há a possibilidade de mudar de ideia.

Boas leituras. ;)


Almir 12/11/2016minha estante
Na verdade, a escrita do Dan Brown é para um leitor amplo, para as massas, então apesar de escrever uma obra com características eruditas, ele precisa escrever numa linguagem simples e descrevendo coisas que não são do conhecimento do grande público.

O preço que se paga é justamente deixar o livro chato para pessoas mais exigentes.

Eu também já cansei dessa fórmula.


Kevin 14/12/2016minha estante
Concordo com o que você diz, esse também foi meu primeiro livro do Dan Brown, que eu esperava muito mais.
Isso me serviu de aviso : FIQUE LONGE DE BEST SELLERS




Eder Ribeiro 26/12/2016

Um romance com trama e enredo fraquíssimo
Chego a conclusão que para ler Dan Brown, temos de nos desfazer de qualquer senso crítico. A sensação que eu tenho é que os seus livros pós O Código dá Vinci é uma tentativa infrutífera de alcançar o mesmo sucesso do seu best-seller mundialmente aclamado devido mais a polêmica com a igreja católica do que a qualidade literária do livro. Inferno me parece mais uma descrição de Florença e de seus pontos turísticos. Tirando isso, falta o que é essencial a um romance: trama e enredo. Não recomendo.
Deisi 02/01/2017minha estante
Você não é o único que tem dificuldade com Dan Brown, também tentei e abandonei o livro fortaleza digital.


Eder Ribeiro 02/01/2017minha estante
Dan Brown é realmente para poucos.


Paola.Stabile 12/02/2017minha estante
Gostei dos outros três livros do prof. Langdon, mas esse realmente deixou muito a desejar




Naty 22/05/2013

www.meninadabahia.com.br


PPPPPPP
- Sete pês – disse Sienna. – O que vamos fazer com isso?
Langdon abriu um sorriso tranquilo e ergueu os olhos para encará-la.
- Sugiro que façamos exatamente o que a mensagem nos diz para fazer.
Sienna o fitou, confusa.
- Esses sete pês são... uma mensagem?
- Isso mesmo – respondeu ele sem parar de sorrir. – e, para quem estudou Dante, ela não poderia ser mais clara.
Pág. 235


Uau, que história! Confesso que depois que li O símbolo perdido com aquele final broxante (a história era ótima, empolgante até culminar com aquele final nada original) comecei a ler Inferno com um pouco menos de expectativa. Mas só um pouco, porque se tratando de Dan Brown a expectativa vai lá para cima. E ele não deixa a desejar em Inferno, pelo contrário, quando o leitor pensa que entendeu tudo a história dá uma reviravolta e a expectativa sobe mais ainda: O que será que Dan Brown aprontou dessa vez? Aviso logo, o final foi incrível e bem fundamentado.

Tudo começa com Robert Langdon, famoso professor de Harvard – especialista em simbologia – acordando num hospital. Aparentemente, ele havia levado um tiro de raspão na cabeça e estava internado nesse hospital... em Florença. E o pior, ele nem se lembrava de ter saído de Massachusetts, nos Estados Unidos. De algum modo, o tiro fez com que ele tivesse amnésia. Mas ele nem tinha tempo para tentar recuperar a memória, porque alguém invadiu o hospital e estava tentando matá-lo, novamente. Graças à ajuda da médica de estava cuidando dele, Sienna Brooks, eles conseguiram fugir do hospital e foram para o apartamento dela. Primeiro: O que ele foi fazer na Itália? Segundo: Quem estava tentando matá-lo? Terceiro: E por quê?

Como a amnésia não o ajudava em nada, ele precisava juntar tudo que a Drª Sienna se lembrava desde que ele chegou ao hospital e reunir com as informações que ele tinha à mão, incluindo um estranho artefato que estava costurado no seu casaco.

Paralelamente, duas organizações estão em busca do professor Langdon, cada uma com seus próprios motivos, mas todas envolvidas pelo mesmo mistério, que Langdon precisa desvendar rapidamente; começando por Dante e seu inferno. As descrições sobre o Inferno (Divina Comédia) são tão exultantes quanto de O inferno de Gabriel, de Sylvain Reynard, sendo que esse último é um relato mais apaixonado, enquanto o de Dan Brown tem um tom mais científico.

Inferno, de Dan Brown (Arqueiro, 448 páginas, R$ 39,90), como já sugere o próprio título, tem como tema a visão do Inferno por Dante Alighieri. E isso inclui detalhes do famoso livro, como outras obras correlacionadas, a exemplo do Mapa do Inferno de Botticelli e da Sinfonia Dante de Liszt. Mas não só isso, através da busca de Langdon e Sienna, viajamos por Florença, Veneza e até Istambul, conhecendo mais sobre cada cidade, incluindo a famosa família Médici.

Uma das coisas que adoro em Dan Brown é sua capacidade de pesquisa e interligar coisas que à princípio não fazem sentido para um leigo. Ele é brilhante! Sua descrição dos objetos, dos locais, inserindo fatos reais à ficção é como uma bela aula de história, e é tão vívido que a aula parece ao vivo. Engraçado, quando fui para Itália e conheci Florença eu pensei: Se tem uma cidade que não faço questão de retornar é essa. Mas, agora, ver Florença pela escrita de Brown, fez com que a cidade tivesse outro brilho e quero poder retornar a ela para ver a belíssima e enigmática cidade que Robert Langdon tão bem conheceu. Quando Langdon vai para Veneza, ele cita: "Poucas experiências venezianas eram mais prazerosas do que embarcar no Vaporetto 1, de preferência à noite, e sentar-se na proa para sentir o vento bater no rosto enquanto as catedrais e os palazzos iluminados desfilavam à sua volta." (pág. 287). E nossa, realmente foi é assim. Cheguei em Veneza no dia do Carnavale, à noite, desci as escadas da Estação Santa Lucia e Veneza me recebeu com neve e amor... Veneza é tão impressionante, que levamos um choque à primeira vista. Através de Langdon me vi novamente nessa cidade deslumbrante.

Quando se passa a conhecer um pouco mais da história, tudo muda de sentido. Achava “bonitinho” os moradores e turistas usarem máscaras no carnaval, principalmente a máscara bicuda e lendo Inferno, descobri que essa máscara foi inspirada na “máscara da peste” (os médicos usavam uma máscara similar, com nariz pontudo, para evitar respirar próximo ao paciente moribundo). Dan Brown descreve até o cheiro de Veneza, e é tudo tão realista que o leitor se sente lá.

Adorei passear pela Itália com o famoso professor Langdon e saber mais sobre esse país tão rico de cultura e arquitetura, sobretudo, adorei ir juntando as peças para desvendar todo o mistério e descobrir o que Dante e Inferno tinham a ver com o mundo que conhecemos hoje. Adorei toda a ação da história e o suspense de não saber como alguma coisa em específica iria acabar ou como os personagens iriam se safar dessa vez. Outro fato marcante é como ele aliou toda essa parte histórica com alta tecnologia e até com questões ambientais como demanda por água potável, esgotamento de recursos oceânicos, desmatamento, concentração de gás carbônico...

O enredo é pesado e até desconfortante se você perceber que tudo à que ele se refere tem sentido, mas Dan Brown é um exímio contador de histórias (ele te faz querer ter vontade de visitar museus e observar detalhes das obras, uma espécie de “Inferno Experience” rs) e não tem como não se envolver com a história e mergulhar na leitura.



Série Robert Langdon:
1. Anjos e demônios
2. O códido da Vinci
3. O símbolo perdido
4. Inferno
Bruno T. 30/05/2013minha estante
Ainda estou pensando se compro ou não...
Li todos os livros de dan Brown mas só gostei de "O código da vinci" e depois de ler o "Simbolo perdido" (achar fraco), jurei não comprar mais obras do autor, que insiste em escrever sempre o mesmo livro: mocinha inteligente, vilão que parecia amigo, situações irreais.
Vou esperar mais para comprar.


Naty 30/05/2013minha estante
Hehe, vc tá certo Bruno, as características se mostram nesse tb: mocinha inteligente, vilão amigo, situações irreais, mas diferente de Símbolo Perdido (detestei o final desse livro), nesse tudo é explicado e até plausível. E o livro empolga.


Wellington 01/09/2013minha estante
Pra mim
1. Ponto de Impacto;
2. Anjos e Demônios;
3. Fortaleza Digital;
4. O Código Da Vinci;

O símbolo perdido não li e Inferno estou lendo




Morganna 02/01/2020

Livro fora da caixinha
Livro muito bom! Gostei mais dele do que dos demais pelo o final não óbvio. Uma coisa que sinto falta nos livros de Dan Brown que parece que o professor Robert Langdon vive histórias em realidades diferentes, não existe uma ligação entre os livros.

Meu terceiro livro do autor mas até agora o melhor.

Obs. A história é bem melhor do que o filme.
Ivan Fonseca 11/01/2020minha estante
Estou lendo esse livro!


Ivan Fonseca 21/01/2020minha estante
Realmente seria bacana se as histórias tivesse ligação. Afinal, os feitos dele nos livros anteriores deveriam ser lembrados! Né!


Morganna 03/04/2021minha estante
Exatamente como eu penso!




Erica384 20/07/2023

Teoria da conspiração que pode ser real!
Confesso que assisti ao filme antes, mas não chega nem de longe a ser uma boa adaptação do livro!
Robert Langdon tem um dos maiores desafios de sua vida!
E ainda tem que enfrentar um teatro bem arranjado pra tentar decifrar códigos que podem evitar uma crise biológica!
Um dia melhores que eu li. E ver na vida real tudo o que a humanidade passou há dois anos, e relacionar tudo o que está escrito no livro de Dan Brown, é muita coincidência ou é apenas mais uma teoria da conspiração?
Me surpreendi com o final!
Muito bom mesmo!
EddyBrown 25/07/2023minha estante
Tenho e não demorarei a ler!


Erica384 25/07/2023minha estante
Pois leia logo pra debatermos sobre ele. Kkkkk


EddyBrown 26/07/2023minha estante
O farei sem dúvida alguma




Sarah L.T. 09/02/2019

Inferno
Inferno é um livro surpreendente, que te leva a aprender sobre o mundo da arte e até mesmo um pouco sobre biologia. O protagonista, Robert Langdon, foge dos clichês, sendo um professor de história da arte sem qualquer característica heróica encontrada na maior parte dos protagonistas. Ele apenas se vê em uma situação perigosa, onde organizações do governo estão tentando capturá-lo e provavelmente matá-lo. Sienna, sua parceira inesperada, é sagaz e tem um passado interessantíssimo que é revelado aos poucos e nos faz sentir empatia rapidamente.
O final é uma quebra de expectativas, tenso e fabuloso, que leva o leitor a questionar sua própria moralidade.
Kiara25 09/02/2019minha estante
Você falou bem sobre o que eu também senti ao ler esse livro! De fato, minhas duas coosa favoritas: o contato com a arte e esse finl maravilhoso. Considero um dos melhores finais de livros que já li.
Uma pena o filme ter estragado isso. Quando anunciaram que o filme estava sendo produzido fiquei bastante empolgada para ver esse final nas telas do cinema. Mas simplesmente destruíram com isso, uma das melhlres coisas da história, que ajudou muito a tornar ela especial.


Sarah L.T. 10/02/2019minha estante
Fico feliz de nunca ter visto o filme então


Caio 28/11/2019minha estante
Esse é o problema do público hj: Quer que a história do filme seja igualzinho do livro ou da HQ e etc. E esquece que para adaptar para o cinema é outra logística que precisa de alterações. Realmente não existe uma coisa ser igual a outra e nunca vai ser. Mudanças são bem vindas e necessárias. se quer ver algo igual fica só em um mídia mesmo. gostei do filme com Tom Hanks.




Rodolfo.Barbosa 15/03/2023

Mais uma aventura de Langdon.
Mais um ótimo livro de Dan Brown. Dessa vez mais focado em ciência, crescimento populacional e epidemias. Com plano de fundo a obra "a divina comédia" de Dante. O livro segue a pegada muito parecida com os livros antecedentes de Dan Brown. Dos 4 que ja li até agora, "anjos e demônios" ainda foi o que me prendeu mais.

Recomendo!
Elton.Oliveira 15/03/2023minha estante
Esse é o meu preferido pq foi o primeiro ??


Rodolfo.Barbosa 15/03/2023minha estante
O anjos e demônios eu devorei kkkkk. Esse me deu vontade de ler a divina comédia.


Elton.Oliveira 15/03/2023minha estante
Eu li ... Sinceramente, não recomendo! Visão muito deturpada , cheio de alegorias , enfeites , linguagem rebuscada..... Se tiver muito afim , mete bronca ! Pra mim serviu mais para notar alguns costumes de época e algumas características da cultura e religião.




Caroline Gurgel 10/06/2013

Não é um Anjos e Demônios, mas ainda assim é Dan Brown
Depois de seus célebres Anjos e Demônios e O Código da Vinci, Dan Brown terá sempre o enorme desafio de alcançar as grandes expectativas criadas pelo seu leitor. Gosto de todos os seus livros e em especial desses dois, e, tal como muitos leitores, pensei, pelos meses que antecederam o lançamento de Inferno, se o autor os superaria. E foi assim, com a expectativa no topo do Everest, que iniciei minha leitura.

Como a sinopse já adianta, começamos o livro em um quarto de hospital, com um Langdon sem memória recente, alguns atentados e uma médica. Bonita, claro. A partir desse cenário e depois de algumas perseguições nos vemos ao lado do querido Robert Langdon e suas tentativas de recuperar a memória, adentrando em um mundo de charadas inteligentes dentro do universo do Inferno de Dante.

Os versos de Dante imperam a cada parágrafo e ditam o rumo dos personagens, numa frenética série de pistas em códigos a serem decifrados. As páginas que sucedem são um deleite para qualquer amante de arte ou arquitetura, cheias de detalhes magníficos que nos fazem vivenciar cada rua, cada prédio e cada obra de arte citada. Caminhamos a passos lentos pelas cidades de Florença e Veneza, por suas praças, pontes, "passagens secretas", museus e igrejas. Visualizamos cada quadro da incrível Galleria degli Uffizi, cada particularidade da famosa Ponte Vecchio, cada réplica na Piazza della Signoria.

Quando as surpresas arquitetônicas parecem ter acabado, viajamos para a Turquia, desembarcando na colossal Santa Sofia e temos uma fantástica aula de arquitetura bizantina, com descrições tão perfeitas que facilmente nos transportamos para seu interior, sob sua enorme cúpula ou para as históricas e belas cisternas sob as ruas de Istambul.

Para os leitores que, além de arquitetos como eu, são apaixonados por arte, Inferno é um verdadeiro paraíso para os olhos. Devo admitir que a ação fica em segundo plano nas primeiras 300 páginas e portanto não sei bem mensurar os sentimentos dos que não curtem nem arte, nem arquitetura e nem Dante.

Até um pouco mais da metade do livro eu estava inclinada a dar 4 estrelas pois, apesar de fascinada pelo que lia, entendia que o livro estava na categoria de Ação e Suspense e não fazia jus a ela. E é aí que tudo muda e Dan Brown mostra a que veio. Começam as reviravoltas, descobertas, explicações fabulosas e fantásticas e todas as peças vão se encaixando, uma a uma. Pegamo-nos pensando no iminente problema da superpopulação - e se, de fato, se trata de um problema - e se a ciência está preparada para enfrentá-la da melhor maneira possível.

O autor recebe críticas por utilizar sempre uma mesma fórmula em suas histórias: mocinho que vira vilão, vilão que vira mocinho e descrições detalhadas de obras de arte. Não entendo porque isso causa tanta repercussão, afinal, tal como um estilista, um arquiteto ou um artista, por que um escritor não pode ter sua obra reconhecida pela sua "fórmula"? Ainda por cima, uma fórmula de sucesso certo!

Adoro o modo como a história foi montada, no qual, mesmo contada sempre em 3a pessoa, foca em um personagem a cada capítulo. Adoro o fato de os personagens que aqui vemos terem sempre QI acima da média. Quem não? Sem querer polemizar... mas até gente burra detesta gente burra! E ler os feitios e explanações que só poderiam ter saído de mentes brilhantes é de encher os olhos e fazer valer as 5 estrelas!

Mesmo meu favorito ainda sendo Anjos e Demônios, Inferno é leitura mais que recomendada para quem gosta do estilo. Afinal, Dan Brown é sempre Dan Brown.
Larissa Benevides 19/05/2015minha estante
É sempre bom encontrar alguém que pense como nós!
Sempre digo... Dan Brown é sempre Dan Brown, se puder ler: Leia!


Caroline Gurgel 01/06/2015minha estante
Pois é, Larissa. Sempre gosto de suas histórias :)))


Henrique225 09/07/2015minha estante
Também achei incrível a forma que certas revelações no meio do livro mostram como a história é boa! Dan Brown me surpreendeu mesmo nessa e você está certa, essa é a fórmula dele e é incrível como ela nos prende na história.




Elane48 13/01/2020

Inferno: Dan Brown fez o meu.
Quando tomo implicância contra um autor, não é à toa. Nunca tinha lido nada de Dan Brown até que, na esteira de "A Divina Comédia" surgiu esse título "Inferno". Estava empolgada, encantada com Dante Alighieri, então por que não ler algo contemporâneo que me levasse de volta ao maravilhoso texto do poeta florentino?
Realmente, a gente volta a ALGUMAS partes do famoso poema, faz um tour por Florença, Veneza e Stambul - e só. O enredo é confuso, mas intrigante. Sinceramente, só terminei a leitura porque sou dessas: termino o que estou lendo, mesmo não gostando, porque se eu tiver de criticar, critico com base.
O que é "Inferno" de Dan Brown? Um livro cansativo - sim, você fica cansado de correr, de fugir assim como os protagonistas - com muitas descrições, muitos detalhes. Lá pra mais da metade do livro (105 capítulos + epílogo) é que acaba uma perseguição que parecia infinita - e você dá um "Ufa! Até que enfim!' e aí a coisa fica ainda mais enrolada.
Parece que sou masoquista, mas não - sou apenas curiosa: acabei o livro e fui, imediatamente, assistir ao filme. *#%&... (palavrão em off) - Pior ainda!!! Não bastasse o livro não ser lá aquela cocada toda, o filme consegue ser pior ainda!
Na boa, Dan Brown NUNCA MAIS NA MINHA VIDA!
Rogerio 15/01/2020minha estante
Estou terminando o livro, e me senti ultrajado pelo autor.
Ele começa a história de uma maneira, depois dá um plot twist extremamente forçado. Ele guia o leitor com uma narrativa, para depois desconstruir totalmente, na maior cara de pau.
Concordo totalmente com você. O livro é cansativo.
Um livro do Dan Brown que eu adorei (na época) foi Anjos e Demonios. De lá para cá se foram uns 12 anos, e ultimamente eu tenho lido alguns clássicos (Tolstoi, Camus, Kafka, etc) e talvez por isso eu esteja mais "exigente".


Ivan Fonseca 21/01/2020minha estante
Leia Anjos e Demônios. É o melhor livro dele, na minha opinião. Realmente o enredo desse livro "Inferno" eu também achei meio que confuso, principalmente pela reviravolta que o livro dá. Mas é uma característica do autor, nos outros livros "Código Da Vinci, Anjos e Demônios e Fortaleza Digital" que eu li... também há reviravoltas na história, porém não são confusas.


Elane48 21/01/2020minha estante
Obrigada, Ivan, por interagir. Tão logo possa, lerei o que vc me recomenda. Abração!




Kelly 12/06/2013

Bom , agora que terminei de ler ,eu fiquei com alguns sentimentos contraditórios ,
não sei se gostei ou não .

Vamos ao livro então :
Robert Langdon acorda em um hospital , com um possível ferimento de bala na cabeça e sem nenhuma memoria recente , ou seja literalmente ele não sabe o que ocorreu com ele nas ultima 36 horas , e o que é mais aterrorizante para ele é que ele esta em Florença na Itália . A medida que a historia vai se desenrolando ficamos sabendo o motivo de Langdon ter ido até Florença , e como sempre sua inteligencia e memoria fotográfica são decisivos para elucidação do mistério . o livro tem como sempre a moça bonita e inteligente que acompanha Langdon em sua aventura por Florença , e também os vilões e perseguições de sempre.

O que gostei no livro : Eu achei bem interessante as citações e referencias a obra de Dante Alighieri , que eu particularmente acho incrível e assustadora ao mesmo tempo ; e também gostei de ler sobre genética que é um assunto muito interessante.

O que eu não gostei : eu já expressei o meu desagrado com relação a repetitiva maneira com que Dan Brown desenvolve as suas historias , os livros acabam sendo todos muito parecidos , até mesmo os que não tem Robert Langdon.

Eu fiquei um bom tempo , durante a leitura achando que iria me decepcionar muito com Dan Brown , mas enfim ele conseguiu fazer com que o final do livro fosse bom e plausível . Não me decepcionei por completo mas o livro não é tudo que eu esperava que ele fosse , mas após ter lido o simbolo perdido
e ter me decepcionado acho que Inferno foi bem melhor apesar de parecido .
eriksonsr 03/07/2013minha estante
Depois de ler o livro meu deu vontade de ler o Divina Comédia.

Pior que a fórmula do livro é sempre a mesma né? Um mistério, algumas pistas, uma mulher bonita e inteligente ajudando, etc...

Mas até que gostei, pra mim os livros dele são que nem as músicas do AC/DC, não precisa fazer algo totalmente novo, fazendo algo parecido com o que foi feito antes já está bom. Hehehe

Também não gostei muito do Símbolo Perdido.

Legal a tua resenha!


Kelly 03/07/2013minha estante
Eu tbm quero ler a divina comedia , o problema é que são poemas , e esse não é muito o meu gênero literário favorito , nas acho que mesmo assim vou ler. Eu tbm adoro as musicas do AC/DC e concondo com vc que desde que eles não parem de fazer musica , podem até ser parecidas , mas com livros já é diferente ... eu quero me surpreender ficar com a estoria na cabeça por dias , sabe? mas o livro é bom e o Dan Brown é ótimo só precisa mudar um pouco a receita pq se não vai perder a graça . Valeu pelo comentário.


eriksonsr 03/07/2013minha estante
Imagina!

Também não curto muito poemas, mas pretendo me aventurar no Divina Comédia em um futuro não muito próximo eu acho... hehehe

Sim, é bom se surpreender, desde que seja uma surpresa boa né? Prefiro que ele continue fazendo histórias parecidas, porém boas, do que fazer algo totalmente novo, inovadora, fora dos padrões e que não seja tão bom... ou não também, quando vê ele faz algo diferente e fica ótimo.

Eu acho que estou tão preso dentro do mundo de arte, símbolos e mistérios do Robert Langdon que tenho medo de que algo diferente não vá ficar tão bom. Hehehe




Amanda 30/10/2016

Inferno
Sem dúvidas esse foi o livro que mais demorei a ler.
Não vou dar spoiler, vou contar apenas minha opinião.
Bom, a história é boa, bem inusitada. Porém o livro não foi escrito de uma forma "acolhedora" para manter o leitor focado no mistério. (Pelo menos isso não aconteceu comigo) Por isso, demorei muito a ler este livro por completo, pois a leitura não me apreendia, chegando a ser cansativo muitas vezes. Depois das duzentas e poucas páginas a história sai da "enrolação" e se torna interessante. Ahhh , como todos os livros de Dan Brown há sempre histórias, fatos marcantes, mitos e uma volta pelas Artes. Sem dúvida é uma viagem pela Europa sem sair do conforto de casa.
Pra quem se interessa, é uma boa dica. ;) Mas ainda prefiro Anjos e Demônios, em seguida Ponto de Impacto.
Almir 12/11/2016minha estante
Ponto de Impacto pra mim acaba sendo o melhor, porque é um dos poucos que contém uma trama diferente, sem o mesmo onipresente Robert Langdon envolvido.


Amanda 13/11/2016minha estante
Concordo. Sem falar que é uma história bem realista apesar de futurista. Pelo menos pra mim que sou Bióloga as vezes eu acreditava tanto que por alguns momentos ficava sem saber o que era real e fictício. kk




Almir 12/11/2016

Cansei do formato
A história é boa, bem amarrada, Dan Brown sabe cativar pelas informações extras sobre cultura, filosofia e história.

No entanto, essa fórmula com Robert Langdon já me cansou. Tá ficando já surreal a quantidade de coisas que acontecem com um mero professor univesitário.

No mundo da ficção, eu só conheço um personagem que tenha estado do centro dos acontecimentos tanto quando Lagngdon e o nome dele era Forrest Gump. Pra mim o professor já está quase tão folclórico quanto o corredor.

Será por acaso que o ator dos personagens é o mesmo?
Ricardo Tavares 13/11/2016minha estante
Ao contrário dos outros livros de Robert Langdon, esse tem um ritmo lento, a história demora para se desenrolar e a ações são previsíveis. Tanto segredo antes de publicar o livro e não correspondeu à expectativa. A história é boa para quem gosta de turismo, principalmente se for a Itália. O livro usa muitos clichês e as famosas reviravoltas na trama para enganar o leitor, pois como diz o ditado: nada é o que parece ser.


Luiz 01/12/2016minha estante
Curti a correlação com o ator haueha




Alisson 24/08/2017

Inferno é o meu segundo livro do Dan Brown, e minha segunda decepção. Claro que a culpa pode ser minha por dar ouvidos à amigos que idolatram ao autor, mas pela bagagem literária que tenho de thrillers e suspense, esse livro está longe de ser surpreendente ou bem escrito. Aliás, o autor até tenta com algumas reviravoltas e torrentes de conteúdo histórico, mas desordenado e sem lógica.
Para não dizer que o livro é totalmente ruim, vou elogiar o antagonista. Aliás, um dos melhores que já vi. Bertrand Zobrist trouxe argumentos coerentes e muito bem explicado sobre os malefícios da superpopulação mundial. Idealizou sua façanha com muitas referências à Divina Comédia, e casou sua experiência científica com o sofrimento de Dante Alighieri.
Outra personagem interessante é a Sienna Brooks. Dotada de uma inteligencia prematura, me deixou curioso sobre como ela enfrentou alguns problemas de sua infância e quem ela era antes de encontrar Robert Langdon e começar a fugir junto com ele. Aliás, é um livro com muitas fugas. Se eu não me engano, na página 250 eles ainda estão fugindo.
Um fato desagradável do livro é o conteúdo histórico atrapalhar a ação contida em cada capítulo. E olha que sou um cara que valoriza muito a pesquisa e a exploração geográfica e histórica dos cenários. O problema é que quase sempre a simbologia apresentada pelo Robert não encaixa com a situação que ele próprio está vivendo. É muito dificil ler um livro quando o personagem principal é chato, só fala de si próprio pra se elevar, e que vive descrevendo suas roupas caras e seu relógio excêntrico como as coisas mais importantes da vida. Ele já visitou todos os lugares, consegue entrar por todas as portas porque conhece o diretor ou o vigia, que memoriza todas as citações de livros históricos e detalhes de cada quadro dos artistas célebres dos tempos da Idade Média. Sem falar que, de 7 bilhões de pessoas no mundo, o professor de Harvard de uma matéria que nem existe foi escolhido para frear as ações de um bioterrorista e se tornar o salvador da pátria.
Algo que me deixou chateado: a "reviravolta". Não posso descrever muito para não dar spoiler, mas imagino que é a reviravolta mais deficiente que já vi em um livro. Pra falar a verdade, me senti enganado, mas não de uma forma positiva, daquela em que nos surpreendemos, como nos livros de A. Christie. É muito fácil transformar um mocinho em vilão (e vice-versa), mas apresentar bons argumentos para isso é para poucos. Infelizmente Dan Brown não se encaixa nesses poucos.
Quanto ao Consórcio. Não me convenceu.
*Day* 04/10/2018minha estante
Li a maioria dos livros do Dan Brown, gosto de dois. Concordo com tudo que vc falou, mas fiquei curiosa em uma coisa... Qual foi o outro livro que vc leu dele?


Alisson 10/10/2018minha estante
Dayse, o outro livro que li dele foi O Simbolo Perdido.




doc leão 29/05/2013

Não tem como não falar bem
Um livro que traz um tema vanguardista que em um momento ou outro terá que ser discutido SERIAMENTE pela comunidade científica: a superpopulação humana. Uma narrativa bem engendrada ricamente entremeada por descrições detalhadas de monumentos das cidades de Florença, Veneza e Istambul e por curiosas informações sobre Dante Alighieri e sua Divina Comédia. Por vezes torna-se impossível não pesquisar na Web alguns dos locais citados, apenas para constatar que a descrição contida na história é precisa. O livro possui assim a qualidade de divertir e instruir (atributo que nunca deve ser colocado de lado). Como obra literária tem lá suas falhas, como por exemplo situações excessivamente mirabolantes e perseguições que empolgam menos do que cansam, mas é fácil perdoar os pequenos deslizes diante da trama que insiste em aguçar a curiosidade do leitor página após página. A história tem desdobramentos inesperados, um final bem "amarrado" e não deixa nada a dever aos outros livros de Dan Brown. Resumindo: o livro é a)bem escrito; b)instrutivo; c)de leitura agradável; d)prende o leitor; e)atual. Não há como não qualifica-lo de para lá de recomendado.
Valeria 09/07/2013minha estante
Pois eu não gostei e explico porque. Um livro basicamente descriptivo... de lugares, obras de arte de acão lenta... na pagina 200 eles ainda fugiam. Explico que essa parte que ele fogem começa no inicio do livro, e na pagina 200 ainda continua. Eu cansei.
Acho o tema bem repetitivo, Dante e o cavalinho de batalha de muitos escritores, não achei nada novo, porque superpopulação tambem não é tema tão novo nem contemporáneo, já que foi ano passado mesmo que chegamos a 7 bi de pessoas no mundo. Eu não recomendo. Acho muito facil se basear na fama que o escritor já tem. Vamos ler boa literatura. O chato e repetido eu deixo pra quem gosta disso.


FAbio.Nova 24/07/2015minha estante
Valéria, foi exatamente isso que pensei... Tomei um susto quando cheguei me "arrastando" na página 200 e percebi que eles só fugiam. Nada mais tinha acontecido....
Livro horrível, fórmula repetitiva... Cansei de Dan Brawn.




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