Rebeca Anastácia 13/10/2016É legal, mas...É minha primeira experiência com o "Best-Seller" Dan Brown e minha primeira sensação foi; Nossa, como ele é inteligente, como sabe sobre curiosidades. Você consegue entrar na Itália coo em um guia turístico com aquela aventura que certamente você já imaginou. O professor Lagdon é tão inteligente e real que parece que se perguntar ao livro qualquer coisa ele vai dizer.
Mas, aí, chega a metade do livro e você percebe: Beleza, livro de curiosidade históricas e artísticas, mas cadê a emoção? Não que não tenha aventura, adrenalina, tensão... Mas não tem o autor, o espírito dele. Parece um livro feito por um computador.
Não é por ele ter uma fórmula básica para toda história, isso nem é discutível, visto que tantos autores apelam para suas fórmulas e, sim, você ver eles em cada palavra. É porque não aparece Dan Brown ali.
Sabe aquela "lenda" de que há grupos formados por escritores e agentes de pesquisa contratados por uma editora, ou qualquer outra empresa de tendências, para sentar em sala de reuniões e sondar o público e escrever um produto literário de mercantil (e, futuramente, de cinema)? Pronto, a fórmula e escrita de Dan Brown só reforma isso.
E percebe-se cada vez mais uma escrita "roteirista" como se fosse intenção para um filme. Isso é péssimo.
Não que o autor não possa ter uma escrita visual e sonora - é rica uma leitura assim -, por que eu mesma adoro escrever assim. Mas cansa "ler" histórias que não foram feitas pra você, mas para uma plateia comprante e lucrativa.