Inferno

Inferno Dan Brown




Resenhas - Inferno


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Fernanda 30/07/2022

Só fui pega no fim.
Foi necessário UM MÊS pra finalizar essa leitura q só foi me pegar lá pro fim, depois de umas 300 páginas.

Nessa aventura o fio condutor é a obra de Dante Alighieri, a parte de "Inferno" de "A Divina Comédia".

A motivação da CAUSA do ~vilão (?)~ me remeteu ao Thanos (nerd sim, migos), a superpopulação e as consequências para a humanidade. Uma discussão que, na minha humilde opinião, é interessante.

Apesar de ser uma leitura rica em arte e cultura, o que é uma característica dos livros de Dan Brown, a narrativa por vezes me pareceu encheção de linguiça e maçante.

Foi a terceira aventura do professor Robert Langdon que li e a impressão que tenho é que ele é tipo um 007, mas sem matar ninguém e nenhum talento para flertar.
Fabiana 04/08/2022minha estante
Pensei exatamente isso, por isso que gostei mais dos dois primeiros.
Achei um pouco exagerado nas aventuras, como se ele fosse muito mais que um professor universitário.
Bom, o livro é interessante e bem escrito, além de trazer um tema bem atual, mas realmente se tornou lento e cansativo




Maurinho 17/07/2013

Um guia de viagem disfarçado de thriller
Dan Brown tem muitos méritos, mas acho que aqui ele não está em sua melhor forma, pois gostei mais do livro anterior (O Símbolo Perdido).
1. O livro não tem um "vilão" propriamente dito. Na verdade, o autor brinca com esses conceitos de mocinho e bandido,...como num jogo de sombras, nada é o que parece ser. E quem você pensa que é o "bandido", pode nem ser tão malvado assim, no sentido estrito do termo. Assim, faltou o "Malak", do livro anterior, o melhor personagem que Dan Brown já criou.
2. O livro tem muitas passagens cansativas, muitas descrições de locações. Aliás, o Dan Brown deve ter algum antepassado italiano, ou é uma reencarnação de algum renascentista, porque o que ele gosta de incluir frases em italiano, e descrições da itália, não está no gibi. Verdade que nada é por acaso, ou viagem dele, tudo existe de fato.
3. Esse é um livro pra ler com o google aberto do lado, porque você toda a hora tem a necessidade de espiar o lugar que ele está descrevendo,...por isso, parece mais um guia de viagem.
4. Senti falta de um clima de tensão,...claro, tem bastantes cenas agitadas, correria frenética e tal,...mas em comparação com as cenas sangrentas presentes em anjos e demônios, por exemplo, esse livro é quase angelical.
5. A história de Dante é bacana,...o que reflete no clima sombrio do livro, que para variar, tem mais um final absurdo.
Conclusão: gostei mais do símbolo perdido.
Silvia 22/04/2014minha estante
Apesar de eu ter gostado deste livro,achei que o vilão no fim das contas não foi afinal vilão, achei que ele foi o corajoso da história. E o livro do Dan que mais gostei foi Anjos e Demônios...E o único que eu não li e sei que nem vou ler é o Fortaleza Digital.




Mariana 28/02/2022

Um amor chamado Robert Langdon
Aiiin que sabor. Adoro as histórias do professor Langdon. Essa não é minha favorita e sinceramente achei muitas frases meios repetitivas, mas adorei a história mesmo assim.
É bom mergulhar no contexto de Dante mesmo sem ter tido contato com a obra. Foi maravilhoso viajar por Floresça e seus museus.
O vilão da história te deixa pensando em vários aspectos e o fim é realista.
Eu gostei...
#Anafox 28/02/2022minha estante
Seriooo? É a minha preferida! Pq já começa com o apocalipse acontecendo e eu me perguntando: que tiro foi esse? Onde eu tô? O que tá acontecendo? E o final foi dez!




Jon 07/07/2021

LIVRAÇO
Trata-se de um livro do meu Top 3 da vida. O pano de fundo é sensacional, o tema é arrebatador, profundo, reflexivo. Ótimos personagens.. Langdon muito bem como sempre. Plot Twist empolgante.. ótimo thriller.. um livro que explodiu minha cabeça várias vezes, acredito que consegui captar bem a essência da obra. Os críticos de Dan Brown que me desculpem, mas, os conteúdos dele são outro patamar, porém, entendo que "poucos" são capazes de possuir esta percepção. Recomendadissimo.. vale a pena, é um ótimo entretenimento, regado de muito conhecimento e reflexões relevantes de temas bastante pertinentes do nosso mundo e nosso futuro.
Amanda.Riselli 12/07/2021minha estante
Livraço mesmoooo!!! ??
Sua resenha está incrível, Jon!




Joao.Antonio 26/02/2023

Inferno de Dante
Que os livros de Dan Brown são uma viagem na história humana não há dúvida nenhuma.
Mas o que chama atenção nesse livro específico, é questionamento do que a raça humana é capaz de fazer pela ciência.
Um livro que caí como luva para o momento que estamos vivendo pós pandemia. Quem tiver a oportunidade de ler certamente não irá se arrepender, e sem dúvidas ficará com um ponto de interrogação, assim como eu.
Será mesmo que é possível ser feito o que a história fala?

Candidato ao melhor livro de Dan Brown na minha opinião!
Gi Jannuzzi 28/02/2023minha estante
Fiquei pensando a mesma coisa? mas existem maquinarias genéticas de modificação de DNA tão evoluídas que é bem possível!
Pesquisa por uma chamada CRISPR, é uma loucura mas uma baita evolução da ciência, e encaixa perfeito com esse livro!




Ray 01/04/2023

O melhor até agora
Como vim dizendo ao longo das leituras, Dan Brown tem um lugar em meu coração.
O infernos trás uma reflexão sobre o rumo da espécie humana.
A história nos prende do início ao fim com uma narrativa mais empolgante que o livro anterior.
O inferno e o código da vinci vem sendo os meus preferidos.
Eduardo Rockwell 02/04/2023minha estante
Você diria que da pra ler esse sem ter lido os outros?




Isadora243 09/05/2023

Fantástico
Esta foi uma obra realmente fantástica, tão rica em cultura e arte e contexto e referências, simplesmente o máximo. O autor retratou as paisagens deslumbrantes de Firenze de forma tão bela, tão apaixonante que por vezes me senti lendo um de meus adorados livros de fantasia, vendo belezas simplesmente impossíveis.
O fato de todas as referências serem reais tornou a leitura ainda mais emocionante e instigante, quer dizesr, se é possível sonhar algo é possível concebê-lo Vazari e Brunelleschi fizeram isso acontecer. Pude me imaginar passeando pelos jardins ds boboli e observando os impressionantes trabalhos de Botticelli, Michelangelo e Vasari no palácio Vecchio, saber que posso fazer isso acontecer é realmente magnífico e todo livro que me instigue a sonhar tem meu coração.
Ademais, aprender sobre o poema épico de Dante foi uma experiência marcante, sou católica e por mais que não vá sair por aí anunciando o apoclípse ou deixando de viver por medo do Iferno, seria mentira se dissesse que as precisas descrições dos pecadores moribundos não deixou impressões profundas em mim. Espero que isso tenha me tornado um pouco melhor, de alguma forma. Tenho certeza de que há verdades filosóficas ocultas sob o véu dos estranhos versos do poema, bom, estou mais disposta do que nunca a desvenda-las agora.
Por fim, a forma como o autor recobriu toda essa beleza artística e história renascentista com mistério e aventura, sem esquecer de por um pé no futuro com ciência e filosofia, a tornou simplesmente irresistível. Está é uma leitura fácil e divertida do início ao fim, sem nunca se tornar cansativa. Para aqueles que gostam de investigações e reviravoltas inesperadas este é O livro.
William.Almeida 09/05/2023minha estante
Perfeito! Também me marcou muito. Ainda não li o último, mas acho que é o melhor trabalho dele




laura_calore 10/06/2021

Inferno
Meu pai que me pediu pra ler esse livro e eu enrolei um pouco pra ler já que eu não li por vontade própria kkkk, mas no fim eu amei! A história é incrível e eu achei a ideia MUITO criativa, eu recomendo essa leitura pra qualquer um!
Lírio 10/06/2021minha estante
Anotado amiga ?




Cassius 04/01/2014

Mais do mesmo
Acho que esse foi o último (no sentido de "Chega!") livro do Dan Brown que li. Como ele é um escritor comercial, ele já escreve o livro imaginando o Tom Hanks atuando na cena. Repetitiva demais aquela correria de sempre. Cansei! Alguém viu "Se beber não case 2"? Pois é...as mesmas piadas em um local diferente...!
Thamyres Ruiz 04/01/2014minha estante
Também achei repetitivo. Foi o pior livro do Dan até hoje!




Andressa | Baú Literário 16/12/2013

Não mexe em time que está ganhando...
Esse é o 2º livro desse autor que li, e já aí pude perceber a fórmula com que Dan escreve.
Antes de ler o livro, aqui vão alguns conselhos: leiam "A Divina Comédia" de Dante (nada que seja obrigatório, você entenderá sem essa leitura); e também procurem as obras e lugares citados no Google.

A narrativa é bem familiar, cheia de clichês. Tem sempre uma morte misteriosa, um assassino misterioso, sociedades secretas e o fim nunca é o que parece (isso torna o final até previsível), assim foram os 2 livros que eu li e parece que a coisa não muda, o que faz todo o sentido, já que ele não está escrevendo só para ME agradar, Brown escreve para vender, para agradar a massa. Foi assim no "Código da Vinci" e será assim em todos, já que ele não vai mexer em time que está ganhando.

Ele não é um escritor excepcional, mas escreve bem o suficiente para agradar e virar best seller.

O livro não faz pensar muito, é tudo mostrado/escancarado, e tem pontos diferentes que agradam públicos diferentes, por exemplo, no meu caso gosto dessa coisa "guia dos curiosos", que aponta uma pintura, escultura e conta a história.

Se eu falar que em nenhum momento me prendeu, vou estar mentindo.

Comecemos a história: É mais uma aventura do Prof. Robert Langdon (que me lembra muito o Indiana Jones, porque os dois são acadêmicos e tem "várias aventuras".
Robert começa em um hospital, baleado de raspão na cabeça e totalmente perdido, já que ele perdeu a memoria os últimos 2 dias, por isso o leitor se encontra igualmente perdido). Aí aparece uma jovem médica (que tem QI elevado) que é claro, vai ajudar Langdon.
E assim os mistérios vão se desenrolando, com base na Divina Comédia.

A história se passa, em grande parte, em Florença, com descrições detalhadas de pontos turísticos, com flashbacks e dados sobre Dante, os dados biográficos são muito bons; e é por isso que o liro vale.

Sobre as personagens, achei a construção bem superficial, tanto que eu não me apeguei a nenhum.
Não consigo ver Robert atraente, como diz a construção da personagem, porque sempre vou lembrar do Tom Hanks...

O final não me impressionou tanto, achei o livro longo demais, enrola muito, pra história que tem, mas isso já é da tão conhecida fórmula de Dan.

É uma "literatura" rasa, mas vale a leitura, principalmente pelo tema central. Ele é aquele livro que você sabe que não vai mudar sua vida, mas no momento da leitura vai te divertir e entreter.

Pra quem é esse livro?
Para quem gosta do gênero policial e mistério, é uma boa escolha.

Em fim, Brown produziu o que está acostumado a produzir, sem mexer em muita coisa.

Não acho um livro tão ruim (existem piores), mas são as partes culturais com descrições de obras e lugares é o que salva o livro.

CURIOSIDADE: Dan Browm disse que pretende fazer 12 livros sobre as aventuras do Prof. Langdon.



site: http://cottonnccandy.blogspot.com.br/
Kell 23/12/2013minha estante
Ainda bem que achei alguém que pensa da mesma forma que eu.
Confesso: gosto bastante dos livros do Dan Brown, mas a forma como ele terminou o livro ficou meio "feito pelas cochas".
Pra mim, Dan Brown terminou o livro às pressas e não se deu ao trabalho de revisar.
No começo achei que seria um de seus melhores trabalhos, junto ao maravilhoso Anjos e Demônios, que pelo menos tem um pouco mais de senso... Mas eu cai do cavalo.
Espero que ele não repita isso em seu próximo livro.




nlizi 23/11/2013

Chaaaaato!
Natã 03/12/2013minha estante
né???




Mey 22/08/2013

Mais do mesmo.
Antes de falar o que eu achei desse novo livro preciso dizer que sempre fui uma grande fã e defensora de Dan Brown, um dos meus livros preferidos dele é "Anjos e Demônios". Por que eu estou dizendo isso?! Bom é porque minha opinião sobre "Inferno" não é tão positiva. Sei que o autor vinha caindo um pouco de produção desde "O símbolo perdido", mas eu tinha expectativas elevadas para esse novo.

Dan Brown volta para cidades históricas nessa nova aventura de Robert Lagdon (cara, eu acho essa frase tão brega. kkkk), mais precisamente em Florença. A temática agora é nada mais nada menos que "A divina comédia" de Dante Alighieri (eu queria entender porque cargas d'água todo mundo resolveu enfiar Dante nos seus livros). E em todo esse contexto para variar bastante temos alguém querendo matar o pobre Robert Lagdon. Deu pra perceber que o enredo é meio que a receita de sempre e foi exatamente isso que me cansou.

Eu consigo compreender que deve ser confortável para um autor escrever sempre livros padronizados, mas quando você escreve muitos livros assim e que ainda por cima seja com o mesmo personagem, acaba tudo sendo um grande clichê. Claro que tem coisas que estão sempre presentes nos livros de Brown que eu acho importantíssimas, o embasamento teórico dele é fantástico, mesmo o mais leigo consegue entender sobre arte e simbologia (viva a mulher dele, que é responsável por todo esse embasamento).

O livro começa com Lagdon metido mais uma vez em encrenca, só que dessa vez o professor acordou em um hospital com um tiro na cabeça e sem memória, ele não sabe nem o porque de estar em Florença. No hospital ele conhece a misteriosa médica Siena Brooks (ele sempre tem que contar com a ajuda de uma mulher) que está disposta a ajudar Robert, quando uma grandalhona de cabelos espetados vem para matá-lo (isso eu curti, pelo menos agora é vilã). O professor universitário fica surpreso por isso está acontecendo com ele, poxa vida Dan Brown, Lagdon já foi perseguido e desvendou mistérios 3 vezes, como que ele ainda consegue se surpreender com isso?!

Inferno fica semelhante a seus irmãos durante quase todo o livro, mas quase no final o autor consegue dar uma reviravolta que você perde até o rumo de casa. O FDP (perdoem o palavreado) consegue me surpreender e fazer você querer devorar o livro, desejando sair daquele labirinto para que fomos infiltrados. Eu aconselho que insista no livro (no caso de estar achando ele repetitivo), porque essa estória tem um desfecho impressionante, Dan Brown mostra que mesmo apostando no básico ele sabe a hora que dar a cartada final.

Gostei do livro, por ele abordar "A divina comédia", por continuar tendo conteúdo e por ter um final incrível. Muita gente não vai concordar com a minha opinião (eu tenho certeza), mas achei o livro médio. Eu acho que o autor já teve dias melhores, mas indico a leitura, porque os livros de Dan Brown são de uma bagagem cultural impressionante e merece ser lido.

Inferno já tem os direitos comprados para virar filme, eu tenho um problema com as adaptações cinematográficas dos livros de Brown. Isso acontece porque primeiro eles sempre mudam o final e segundo é porque Robert Lagdon é descrito como um professor bonitão e charmoso, aí eles vão lá e colocam o Tom Hanks para interpretar ele?! Não faz sentido. Mas com toda certeza eu irei assistir, porque eu não consigo evitar essa mania de ver filmes de livros.

Espero que eu não seja apedrejada por não ter achado o livro tão sensacional, mas eu senti que tá faltando novidade.




site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2013/07/inferno.html
Andrew 27/08/2013minha estante
Apedrejada? até que você pegou leve. Eu achei a história fraquíssima e sinceramente desinteressante, com um final corrido e estapafúrdio.




spoiler visualizar
Tchamilla 16/01/2014minha estante
concordo, Amanda! Acho que um dos maiores trunfos desse livro é a reflexão e o debate que são gerados. Fiquei com muita vontade de sair comentando com todo mundo!




Jampira2 06/08/2013

Inferno me surpreendeu
Fiquei surpreso ao ver na Net tantos comentários desfavoráveis ao novo trabalho de Dan Brown. Surpreso porque tinha quase certeza de que os sites e blogs brasileiros e estrangeiros iriam derramar elogios para a mais recente aventura do simbologista mundialmente conhecido, Robert Langdon. Mas a ‘coisa’ foi bem diferente e ‘bóta’ diferente nisso. Cara, a maioria dos sites implodiram “Inferno”! Acharam a história excessivamente descritiva e por isso mesmo, cansativa; fantasiosa ao extremo e com personagens fracos.
Respeito tudo o li, mas por outro lado, também discordo de tudo o que li. Devorei “Inferno” numa tacada só. Acho que demorei cinco ou seis dias para ler o livro, mesmo estando abarrotado de serviço em casa, no jornal e na rádio.
Não achei que Brown desenvolveu personagens fracos como foi publicado em alguns blogs americanos. Pelo contrário. Na minha opinião, o autor criou personagens fortes e carismáticos, bem mais marcantes do que os de “O Símbolo Perdido”, “Ponto de Impacto” e até mesmo “O Código da Vinci”. Vai... seja sincero. Será que você se lembra dos personagens desses três livros? E se por acaso se lembra; será que eles deixaram alguma saudade? Agora o que dizer de uma Sienna Brooks ou então de uma Elizabeth Sinskey ou até mesmo daquele diretor baixotinho do Consórcio que não tem nem mesmo um nome? Brown os dotou de um carisma peculiar e que não existe em seus personagens de obras passadas.
Sienna Brooks, literalmente, engole Sophie Neveu de “O Código da Vinci”; Elizabeth Sinskey faz o mesmo com Katherine Solomon, de “O Símbolo Perdido” e até mesmo o vilão Bertrand Zobrist é mais interessante do que o chato e animalesco Mal’akh de “O Símbolo...”
Com relação à Brooks, a garota literalmente arrasa nas páginas. Juro que já estou sonhando em vê-las nas telas. Ela é capaz de criar uma miscelânea de sentimentos ambíguos nos leitores que vão do amor ao ódio e do respeito ao desprezo. Você começa amando e idolatrando Sienna, depois quer que ela sofra, na sequência volta a amá-la, depois sente um ódio mortal e assim por diante. Só mesmo perto do final da história é que o leitor vai entender os motivos que levaram a personagem a tomar uma atitude que todos julgavam monstruosa, mas na realidade não era. Neste momento do enredo, a galera sente vontade de estraçalhar o corpo da personagem e ainda atirar os pedaços sanguinolentos aos os cães; mas quando você descobre a verdade sobre os atos de Brooks, pronto! Ela passa a ser a própria Madre Tereza de Calcutá. Daí, logo depois, ela diz algo que já te irrita. E assim vai. Cara, sinceramente, adorei a personagem. Acho que estou apaixonado por ela (rs). Acredito que a diferença de Sienna Brooks para as outras (os) coadjuvantes que tiveram a honra de trabalhar com Robert Landgon é que ela não mantém aquele padrão de pessoa ‘certinha’ do início ao fim da história. Posso classificá-la como uma camaleôa. Isso mesmo! Uma camaleôa! Porque na realidade, só ela conhece a verdadeira razão dos seus atos e quando os pratica não pede autorização prá ninguém. Ela simplesmente coloca os seus planos em ação porque acha que é o certo. Robert Langdon que o diga! Por isso, quando no final do livro vemos uma Sienna Brooks frágil e carente, mesmo que por pouco tempo, passamos a gostar ainda mais da moça. Quero dar os parabéns para Brown que conseguiu criar o seu melhor personagem, depois é claro, do famoso simbologista de Harvard.
Já Elizabeth Sinskey, a toda poderosa diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) é descrita como um ‘muiérão’ de cabelos compridos e prateados, apesar de sexagenária. Uma verdadeira miss meu amigo! Nada de vovó ou titia e capaz de colocar qualquer ‘modelinho’ metida à besta no bolso. Com uma personalidade forte e franca, acostumada a ‘dar ordens e não a receber ordens’, ao longo da história ela será obrigada a mudar essa filosofia. O seu encontro com Siena Brooks – intermediado por Langdon - é um dos momentos mais especiais e interessantes do livro. Temos a oportunidade de ver frente a frente, duas mulheres de personalidades fortes e distintas que trabalham em lados opostos, mas que acabam... Putz, chega vai, se não vou acabar estragando essa parte com spoilers.
À exemplo de Sienna, o vilão Zobrist também tem é ambíguo ao limite. Tipo o cara que tem uma preocupação nobre com determinado problema social, mas escolhe os meios errados para solucionar esse problema.
Quanto ao diretor do Consórcio é uma figura; e que figura. Etcha baixotinho que só quer levar vantagem. A cena final envolvendo o personagem e o seu ‘cupincha’ é hilária. O Consórcio em si é algo bem surreal. A função dos profissionais que compões esse grupo – que segundo Brown existe em vários países, mas com um nome diferente – é fazer... Calado!! Ia soltando mais um (spoiler)... sem querer.
Portanto, galera afirmar que os personagens de “Inferno” são fracos, creio que seria uma grande injustiça.
Bem, quanto ao excesso de descrições de obras de arte, museus, basílicas e trechos sobre a Divina Comédia de Dante Alighieri que, segundo alguns sites e blogs, acabam deixando a história cansativa; não vejo bem assim.
Essas descrições são essenciais para o enredo da trama e sem elas, a história ficaria muito superficial. Além do mais, pelo menos para mim, tais descrições não são cansativas, pelo contrário, são muito interessantes. Me deliciei com a descrição e as curiosidades sobre a Galleria degli Uffizi, um enorme palácio, situado em Florença, na Itália e que abriga um dos mais famosos museus do mundo. A Cadetral ou o Duomo de Florença, considerado um dos lugares mais emblemáticos da Itália. A Basílica de São Marcos onde se encontra a famosa obra de arte Os cavalos de São Marcos. A Igreja de Santa Sofia, em Istambul, considerada a maior igreja do mundo. O Battistério, uma construção com cúpula em forma de pirâmide feita para receber a pia batismal onde Dante foi batizado.
Brown não só descreve esses lugares mágicos de Florença, Veneza e Istambul, como também revela curiosidades fantasticamente fantásticas! O mesmo acontece com as obras de artistas famosos como: Botticelli que transpôs para a tela o poema de Dante Alighieri ou então de Vasari autor do quadro “A Apoteose de Cosmo I”, mais conhecida por “A Apoteose de Vasari”, cuja semelhança com a “A Apoteose de Washington” no Capitólio dos Estados Unidos é muito grande. Ah! Preste atenção, também, na curiosa história sobre os famosos ‘Cavalos de São Marcos’, com certeza, o leitor a achará bem interessante.
Quanto as informações sobre Dante e o seu famoso poema “A Divina Comédia’, seria uma baita injustiça taxá-los de cansativos. Brown nos revela detalhes íntimos sobre a vida do grande poeta que tinha um amor platônico por uma moça muito bonita na época, chamada Beatriz Portinari e que acabou se casando com um outro homem. Foi esse amor que fez com que Dante transformasse Beatriz em sua musa inspiradora ao longo de sua obra. Há ainda revelações interessantes sobre o exílio de Dante, obrigado a abandonar Florença, cidade a qual amava. Brown explica em detalhes os motivos desse exílio e como ele influenciou profundamente a sua obra-prima “A Divina Comédia”.
Sinceramente não dá pra afirmar que essas descrições tornam a leitura maçante e cansativa. Cara! Elas são interessantíssimas!!
Agora, falando escrevendo sobre o enredo de Inferno - procurando não detoná-la com spoilers - o autor acertou a mão. Ao contrário de seus livros anteriores; em “Inferno”, a ação já invade o romance de 443 páginas logo de cara. Já no início, o ‘negócio’ pega quando Langdon é obrigado a fugir de um hospital onde está internado, no exato momento em que uma assassina de aluguel invade o seu quarto, ‘cuspindo’ balas prá todos os lados. A fuga de Langdon que conta com a ajuda de Sienna é espetacular e certamente irá prender a atenção dos leitores.
A narrativa é ágil e dinâmica – daí, também, a necessidade dos trechos descritivos – caso contrário, a história vai se transformar somente num festival de tiros e perseguições. As reviravoltas na trama são outros fatores positivos. Coisa do tipo: você vai lendo... vai lendo... acreditando... acreditando... e então descobre que tudo aquilo que acreditava ser verdade, simplesmente não é! Aliás, Brown é mestre nisso, mas em “Inferno”, ele se supera.
Na trama, o famoso professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon se encontra no coração da Itália. De lá, ele é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri.
Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário de intelecto avançado, um geneticista que está ‘anos-luz’ à frente dos cientistas de sua época. Seu nome: Bertrand Zobrist que acaba de criar uma praga que pode dizimar o mundo. O vilão usa o principal poema de Dante, A Divina Comédia para camuflar pistas importantes. E o mundo só poderá ser salvo se essas pistas forem decifradas. É aí que Langdon entra. O simbologista mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.
Logo no início do livro, Langdon encontra-se numa cama de hospital desorientado e com um ferimento à bala na cabeça. Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do centro médico, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Drª Sienna Brooks.
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois tem que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras-primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia”. E só. No mais, leiam o livro, vale à pena.



site: www.livroseopiniao.blogspot.com.br
Nietzsche2 07/08/2013minha estante
Não tinha Necessidade de uma resenha desse tamanho!se for pra ler isso tudo é melhor ler o livro!


Eduardo 15/08/2013minha estante
Concordo contigo, os personagens de Inferno são fantásticos e as descrições/referências culturais nos colocam dentro do livro. Grande resenha, parabéns!




Mario Augusto 31/07/2013

Inferno – Dan Brown
Surpreendente e genial, Inferno – mais recente obra de Dan Brown – nos conduz por um intrincado caminho ladeado por obras literárias, arquitetônicas e pinturas, revelando-nos uma Itália desconhecida por muitos.

Ao abrir os olhos, Robert Langdon ainda vislumbra fragmentos do pesadelo aterrador que acabara de lhe ocorrer em sua breve inconsciência. “Busca e encontrarás”, lhe dizia a mulher de cabelos prateados.
Quando seus olhos começaram distinguir o já conhecido ambiente a sua volta, Langdon perguntou-se qual o motivo de estar voltando a si em um quarto de hospital. Ao olhar através da janela, no entanto, se deparou com uma realidade estarrecedora: Ao longe, Langdon reconheceu sem muito esforço a silhueta distinta do Palazzo Vecchio. O fato de saber onde estava não aplacou o turbilhão de perguntas e imagens bizarras que permeavam sua mente, pois conhecia bem aquele edifício, e sabia que ele se encontrava a mais de 6.000 quilômetros de distância dos Estados Unidos.
Sem saber como chegou a Florença, Robert Langdon se vê diante de uma verdade ameaçadora: alguém está tentando matá-lo. Descobrindo-se portador de um estranho objeto e auxiliado pela jovem Sienna Brooks, foge ao mesmo tempo em que tenta desvendar e seguir os inquietantes códigos para os quais o intrigante objeto aponta.
Robert e Sienna embarcam numa eletrizante aventura, envolvendo uma das mais célebres obras literárias de todos os tempos: A divina comédia, de Dante Alighieri.

Dan Brown nos surpreende a ponto de nos tirar o fôlego logo nas primeiras páginas. Numa mistura de informações históricas, antigas e atuais, em um contexto basicamente artístico, Inferno nos enreda numa brilhante trama, e nos conduz por um mundo enigmático, repleto de obras de arte.
Fico perplexo diante da capacidade intelectual do autor de reunir tantas informações em seus romances. Dan, a meu ver, é um gênio.
É desnecessário ressaltar que já se consagrou como um dos escritores mais lidos no mundo, devido especialmente ao grande sucesso “O Código Da Vinci”.
Inferno não difere muito dos livros anteriormente publicados, com o mesmo protagonista, do autor Dan – “O Código Da Vinci”, “Anjos e Demônios”, “O símbolo Perdido” – seguindo o mesmo padrão; O que não os tornam desinteressantes, diga-se de passagem.

Uma dica para quem vai ler, e até mesmo para quem já leu este romance: ele é tão rico em informações sobre a história da arte e localidades reais, que uma pesquisa sobre tais informações se torna imprescindível para quem deseja obter um conhecimento mais sólido sobre o cenário descrito no livro.

Há quem diga que Dan Brown não é um bom escritor, mas para quem aprecia um verdadeiro e emocionante suspense, mais que indico “Inferno”, assim como os demais romances do autor.
Yamara s2 31/07/2013minha estante
Gosteii ;)




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