Sob o Céu do Nunca

Sob o Céu do Nunca Veronica Rossi




Resenhas - Sob O Céu do Nunca


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GeL 12/01/2016

Resenha do blog Garotas entre Livros
Hoje vou falar sobre o primeiro livro da trilogia distópica Never Sky. Esse livro foi uma das aquisições da última BienalRio e eu adorei completamente!
Nós estamos ainda vivendo uma febre de distopias desde Jogos Vorazes, seguido por Divergente, Legend, A Seleção e muitos outros que tiveram (e tem) bastante sucesso nesse seguimento.

Never Sky é um dos mais diferentes que já li nesse gênero, algumas pessoas vivem dentro de núcleos de proteção desenvolvidos para protege-las do mundo com suas tempestades de éter ou “loja da morte” como é chamado o espaço fora daquele dito como “seguro”. Lá as pessoas não possuem doenças, o controle de natalidade é bem rígido e etc, a diferença é que eles possuem os Reinos: ambientes criados por programas para copiar a vida como era antes de serem enclausurados. Nesse mundo é onde vive Ária.


A grande questão é que nem todas as pessoas puderam entrar nos núcleos, essas pessoas se adaptaram as mudanças na loja da morte e sofreram mutações durante a adaptação, sendo considerados pelos “de dentro” como selvagens. Entre eles está o nosso Peregrine Eu como fã do gênero fiquei um pouco louca com Never Sky (risos). Adorei a ideia e quando terminei já estava querendo (ainda quero) a continuação com urgência! Ária é a personagens com mais crescimento, a que mais se transforma, a que mais mais! Rsrsrs. Eu a adorei como amei o Perry. Eles dois se encontram em uma situação desesperadora e vêem um no outro o único aliado possível... E essa dupla é adorável (muito amor para ambos rsrs).

Quanto à história e a ideia, ambas são ótimas! A minha avaliação quanto ao livro só não foi a máxima (5 estrelas) porque vi alguns problemas de continuidade nas cenas, nada que vá prejudicar o prazer na leitura, porém não passou em branco aos meus olhinhos críticos e por isso caiu na minha avaliação. Fora esse pequeno detalhe é um ótimo livro e super indicado!

Vou deixar para vocês alguns dos meus quotes favoritos

“Mas ela concluiu que a pior morte da Loja da Morte era apodrecer sozinha” Página 69

“A tristeza é assim. Escura e densa, como uma rocha. Como se o cheiro estivesse emanando de uma pedra molhada” Página 218

“Eles se aproximaram como se alguma força invisível os impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida” Página 227

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2014/03/resenha-10-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca.html
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Jacqueline 27/03/2013

publicada originalmente em http://www.mybooklit.blogspot.com.br
- As nuvens se dissipam? - perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca. (pág.116)

Never Sky é o primeiro livro da brasileira Veronica Rossi, lançado nos EUA, e vendido para mais de 25 países. Seus direitos de adaptação foram adquiridos pela Warner Bros. Aqui no Brasil, a distopia já era bastante aguardada pelos fãs do gênero, e valeu a pena esperar.

Ária vive em Quimera, um mundo encapsulado, onde os moradores não possuem qualquer contato com o mundo externo, além das experiências nos Reinos vividas através de um olho mágico. Ao perder o contato com sua mãe, Lumina, e não conseguir acessar a última mensagem deixada por ela, Ária acaba se aproximando de Soren - filho do Cônsul - que a leva juntamente com seus amigos para fora das depêndencias da capsula, em um lugar denominado Loja da Morte. Ao quebrar o esquema de segurança, Soren coloca a vida de todos em risco, e parece não ter a real consciência disso, quando decide acender uma fogueira. No lugar de fornecer informações sobre a mãe de Ária, Soren assume uma postura irreconhecível, totalmente fascinada por seus sentidos fora da capsula. Quando ele decide atacar Ária, a jovem teme pelo que pode acontecer. Porém, um Forasteiro, surge em seu caminho, salvando-a das garras de Soren, e de ser morta pelo fogo que já se alastrava.
De volta à sua capsula, Ária é banida de Quimera, sendo deixada sozinha sem a menor chance de sobrevivência.

Mais uma vez, o Forasteiro aparece em seu caminho, desesperado pelo sequestro de seu sobrinho, Talon, realizado por seu povo. Juntos, eles irão unir forças para sobreviver a tempestade de Éter, os ataques dos canibais e as longas caminhadas enfrentando todo o tipo de adversidades, a fim de resgatar Lumina e Talon.

Never Sky não é só mais uma distopia comum. Com uma pegada sci-fi e sobrenatural, que conferem originalidade a trama, o livro superou as minhas expectativas. A ideia do olho mágico, e a possibilidade de experimentar outro tipo de vida em vários "mundos" sem sair do lugar, foi bastante inovadora e crível. A alta tecnologia foi um contraste com o modo primitivo com o qual os Corvos, também chamados de canibais, viviam. O toque sobrenatural ficou por conta dos Sentidos Dominantes com o qual os Forasteiros eram marcados. Perry possui o olfato muito apurado, e também pode enxergar no escuro, graças ao seu sentido de Vidente. Veronica soube dosar perfeitamente cada um dos elementos, sem tornar o enredo uma salada mista de assuntos.
Narrado em terceira pessoa, intercalando o ponto de vista de Ária e Perry, a autora nos aproxima dos conflitos e todos os revés vividos pelos protagonistas. Minha preferência sempre pendeu para a narração em primeira pessoa, e poucos são os livros que conseguem transmitir proximidade com os personagens quando narrados em terceira, e Never Sky foi um deles. A narrativa de Rossi é direta e sem floreios, motivos que tornaram a leitura frenética.

Ária gradualmente sofre uma grande transformação, de uma menina cheia de medos, em uma corajosa mulher que não se limita a ficar esperando ser salva. Partir para a ação é um dos lemas preferidos em se tratando de distopias. Ela me lembrou vagamente a Katniss de Jogos Vorazes, só que sem a característica frieza. Sua motivação e instinto de sobrevivência vieram a calhar durante sua peregrinação pela Loja da Morte. Acostumada a viver em uma cápsula sem sentir qualquer perigo, ou dor, Ária precisou se adaptar a um mundo e modo de vida completamente desconhecidos.
Perry à primeira vista pode parecer um ogro, mas aos poucos a autora remove a "casca" que encobre seus sentimentos, revelando um Perry vulnerável e humano. O romance entre eles surge naturalmente, e foge do piegas comumente encontrado em algumas distopias.
A cultura dos Marés, povo a qual Perry pertencia, não nos foi completamente revelada, assim como as causas para as frequentes tempestades de Éter, e o motivo que levou o povo a viverem em cápsulas protegidas do mundo externo, e este foi o motivo para a minha classificação com três estrelinhas e meia.

Embora a capa não tenha chamado muito minha atenção à primeira vista - já que eu sou apaixonada pela capa americana - em mãos ela é muito mais atrativa do que parece, pois possui um metalizado que dá vida ao Éter representado no céu, o que achei bem mais coerente com a história do que a capa original. A diagramação é muito bonita, e não encontrei nenhum erro de português.
E o bom é saber que não vou ficar muito tempo roendo as unhas para saber o que acontecerá com Ária e Perry na continuação Through the Ever Night, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano.
Para os fãs de distopias com uma grande dose de ação, e uma pitada de romance, Never Sky é um livro que você precisa ter na estante.
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Lucas 23/08/2013

Em um mundo pós-apocalíptico, a população se dividiu entre os que vivem em cúpulas se protegendo das tempestades de Éter, enquanto os Selvagens vivem em aldeias, cujos membros lutam para sobreviver com o pouco que têm. Ária foi expulsa do núcleo em que vivia, fadada agora a viver numa realidade caótica, completamente fora do que está acostumada. Os Reinos são cópias digitais e multidimensionais do mundo que eles deixaram para trás, tudo pode ser feito lá; é melhor que o real. Peregrine, um Forasteiro da tribo dos Marés, encontrou Ária, a Ocupante, jogada num deserto em plena tempestade de Éter. Mesmo relutante, a garota aceita ir com ele, pois não há outra maneira de se salvar. É a partir daí que a Tatu (nome dado pelos Forasteiros a quem vive nos núcleos) começará a descobrir que um mistério muito grande envolve tanto quem está fora quanto quem está dentro das cúpulas.

Never Sky foi uma grande surpresa, sem dúvida. Em meio a tantas distopias semelhantes, com um governo que manipula e jovens rebeldes atrás de seus ideais, essa história se sobressaiu, ganhou pontos pela originalidade e traços incomuns no gênero.

A narrativa em terceira pessoa traz a visão dos dois, Perry (apelido de Peregrine) e Ária. Assim como diz na capa, a protagonista tem um crescimento gradativo ao decorrer das páginas. O sentimento de negação e alienação sobre a sua situação é existente no começo, mas a Ocupante vai superando pouco a pouco e aceita que existe algo obscuro no que aconteceu com ela. E ao seu lado existe o Selvagem (e bota selvagem nisso com uma pitada de sensualidade primitiva), Perry. Algo que chamou bastante atenção é que a autora fugiu dos estereótipos de galã (bad boy manjado ou garoto fofo) criando um protagonista rude, rústico e durão. Junto a isso há a habilidade do olfato dele, que é apuradíssimo, captando até os sentimentos só pelo cheiro. Original, com certeza. E o melhor é que o Forasteiro sabe o que Ária sente, mas em nenhum momento evidencia isso ou a força a algo. Falta idade e sobra maturidade, pois o casal está na faixa dos 18 anos mas são convictos de suas decisões e determinados. Os demais personagens têm seus acréscimos à trama, acredito que Roar e Cinder, muito importantes, ganharão mais destaque na continuação.

O pano de fundo é excepcionalmente bem construído. As tempestades de Éter são presentes em tudo. Se você está se questionando o que é isso, não se preocupe, porque eu também fiquei assim. Logo após o término da leitura pesquisei no Google e descobri que o Éter é uma substância usada para fazer analgésicos e é muito inflamável. E, claro, não posso esquecer da ação que foi dosada de maneira certa para prender o leitor sem encobrir questões importantes sobre a história de Ária, sua mãe e até um pouco sobre os Selvagens.

Por ser uma distopia, esperei um cenário e encontrei outro. Não existe aquele tema clichê dos demais livros do gênero, e, sim, uma história fascinante, que em pouco mais de trezentas páginas conseguiu me fazer viajar para Quimera, viver o real e o irreal ao mesmo tempo. Senti falta somente de algumas respostas, e de um desenvolvimento que me fizesse questionar mais a respeito dos mistérios que enredaram a trama. Acredito que o próximo volume trará um esclarecimento sobre muitas coisas que ficaram sem uma breve explicação.

Never Sky é louvável. Apesar de ser uma distopia, não consegui enxergar o livro dessa maneira. Para mim foi além, excedeu minha expectativa. É o tipo de história que lembrarei com carinho e ficarei ansioso para o próximo volume.
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LT 24/08/2016

“Toques não tinham um propósito real, exceto dizer "Eu estou aqui e nós ainda estamos juntos”.

Num cenário pós-apocalíptico conhecemos Ária. Uma jovem que vive em Quimera que é uma dentre as várias cidades onde as pessoas vivem encapsuladas sem nunca terem visto o sol nem a vida fora dela. É como uma cúpula onde não existem doenças e nenhum mal, os habitantes vivem constantemente ligados a "mundos virtuais" através de um de olho mágico que mostra reinos onde a vida é perfeita, tudo é maravilhoso e claro... irreal.
Além das paredes blindadas de Quimera e seus "reinos perfeitos", existe um mundo onde as pessoas lutam arduamente para sobreviver a fome, a criaturas perigosas e principalmente as cruéis tempestades de éter que pode matar os moradores despreparados dessas cápsulas em pouquíssimo tempo. Mas após o desfecho trágico do que inicialmente seria uma brincadeira, Ária acaba caindo direto no mundo dos selvagens, onde conhece Perry, um forasteiro de olhos intensos, e esse encontro de mundos vai mudar a vida dela para sempre.
A partir disso, tudo o que ela sempre acreditou ser correto em Quimera vai desmoronando aos poucos à medida que ela vai conhecendo Perry, o seu lado selvagem, suas verdades e opiniões que são completamente diferentes das suas e de tudo que ela sempre imaginou ser verdade. Mas Ária é extremamente esperta e vai perceber logo que se quiser sobreviver nessa perigosa terra, vai precisar mudar muito sua maneira de encarar o mundo e se permitir viver uma vida real com todos os seus conflitos, descobertas, lutas, dor e paixão, pela primeira vez.

Eu adorei a história! O enredo é muito rico e envolvente apesar de ter muita introdução e a história demorar um pouco para pegar O ritmo, esse foi o único ponto negativo que encontrei.
Os personagens não deixaram desejar, pelo contrário, Ária que aparenta ser frágil se mostra forte e muito determinada desde o começo. Quando procura a todo custo saber notícias de sua mãe "perdida" em outro núcleo chamado Nirvana, quando é jogada para morrer na "loja da morte" e principalmente quando lutará para sobreviver e provar sua inocência...

E claro, Perry um selvagem corajoso, forte e intimidador que desde o momento em que ele apareceu na história já me deixou bocó por ele. São ótimos personagens com amadurecimento e reações coerentes e que seguiram o mesmo caminho de desenvolvimento da história, gostei muito disso. Outra coisa que te prende são as reviravoltas presentes no livro e a postura dos personagens, suas decisões e ações muitas vezes chocantes, me deixou hipnotizada e com uma ansiedade louca de devorar a história de uma vez só! E o romance foi muito natural e gostoso de acompanhar. ai ai

Sobre o éter, sua origem ainda não ficou muito clara nesse primeiro livro, mas já nos possibilita entender do que se trata e a razão de existirem esses mundos separados, onde os ocupantes, como Ária, vivem isolados, possuem altas tecnologias e mundos ilusórios e os selvagens como Perry e outras tribos, procuram sobreviver do lado de fora à destruição do éter.
A narrativa é em terceira pessoa, mas a autora divide o livro com os pontos de vista de Ária e Perry, nos dando uma visão mais íntima de cada um e o melhor dos dois mundos.
Só sei que preciso do próximo pra ontem! Maaas a Prumo nem sinal de fumaça da publicação da sequencia do livro, mas vou dá meus pulos aqui, pois não sou obrigada! :D

Resenhista: Lívia Castro.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Daiane251 24/08/2013

Eletrizante e surpreendente
Resenha publicada em meu blog: No Universo da Literatura

Em Never Sky somos apresentados a um mundo diferente, há mescla de realidade e ficção. A personagem central, Ária, era uma ocupante que vivia em Quimera, praticamente um lugar perfeito onde as pessoas não ficam doentes, são belas, nada de mal pode atingi-las, sua mãe era uma conceituada cientista que trabalhava para o governo, mas teve que fazer uma viagem e há tempos não entra em contato. Nas cenas iniciais Ária é colocada praticamente em uma enrascada, mas é salva por Perry, um selvagem, como eram chamado os forasteiros que não viviam nesses núcleos como Ária. Ele salva a jovem, mas isso traz problemas a ele, já que seu sobrinho, Talon, é sequestrado por essas pessoas dos núcleos, e seu irmão Vale, o soberano de sangue da tribo ficou nada feliz com isso, piorando ainda mais o relacionamento dos irmãos.

Ária viu coisas demais, e é jogada para fora do núcleo, no vale da morte onde as tempestades elétricas de éter eram fortes, ali Perry a encontra. Ele quer seu sobrinho de volta, e ela quer encontrar sua mãe e provar que não tivera culpa pelo que aconteceu, a esperança o "olho mágico" que os ocupantes tinham, um instrumento que acoplado ao olho permitia viajar pelos núcleos, se comunicar e ir para onde quiser, algo parecido com uma “ilusão” sabe? Mas o de Ária estava estragado e precisavam de ajuda para recuperá-lo, já que ele também possuía informações de que Ária não tivera culpa pelo terror que acontecera no inicio e assim provando a todos a verdade poderia voltar para seu núcleo. Perry sabia onde encontrar a ajuda para consertar o objeto. E assim ambos seriam beneficiados, ela encontraria a mãe e voltaria para casa e ele seu sobrinho.
Os dois claro não se suportam e tem suas diferenças, Perry, o caçador, destemido, selvagem, e Ária, a menina mimada, que não sabe nada do "real". Mas um precisa do outro e juntos eles partem em uma aventura, cercado por canibais, chuvas de éter que estão cada vez mais fortes e ameaçam tribos inteiras.

"- As nuvens se dissipam? - perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca.
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou para cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca."

"Never Sky - Sob o céu do nunca", primeiro livro de uma trilogia e livro de estreia de Veronica Rossi é realmente uma distopia eletrizante. Sou acostumada a ler o gênero e esse desde que li sua sinopse, essa deixou em mim um misto de curiosidade e interesse pela sua história. Ao começar a ler comprovei o que já sentia saber, esse livro seria marcante.
Personagens interessantes e tão diferentes, cada um a seu modo de ser. Como não entender o que Ária está passando e a maneira como foi expulsa deixada para morrer? E como não sentir a angústia de Perry, que praticamente vive em guerra com seu irmão, e não podendo ser o soberano de sangue como deseja? Parece que tudo dá errado e ainda por cima os ocupantes levam seu sobrinho.
Rossi constrói um mundo em que conseguimos imaginá-lo perfeitamente em nossa mente, é um misto de ficção científica e distopia. Além das questões internas das personagens somos levados também a pensar no todo. É uma escrita madura mesmo para um livro de uma autora iniciante.
Algo que também me chamou a atenção nessa história é a forma como a personagem Ária foi composta, a cada dia que se passava, naquela terra de selvagens junto com Perry, ela foi ficando mais humana. Foi saindo debaixo do manto de superficialidade que a cobria, foi sentindo e descobrindo emoções reais e também acompanhando as transformações de seu corpo, ou seja, realmente se tornando quem verdadeiramente é.
Em relação à diagramação a capa é linda, toda a parte interna também, muito bem revisado, um livro que da gosto mesmo de ter em mãos. Never Sky é uma distopia inteligente para leitores que gostam de ser desafiados com leituras novas, que querem adentrar a mundo bem construído e uma história bem fundamentada. Com personagens interessantes e que conseguem te surpreender nos momentos certos. Livro recomendando com certeza.

site: http://www.nouniversodaliteratura.com/2013/08/resenha-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca.html#more
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Dani 24/06/2016

Viciante
Bem legal! Li em um dia Já vou para o segundo agora.kkkk

Essa série me surpreendeu.
Uma distopia com elementos de fantasia e ficção científica, um universo muito bem desenvolvido e ótimos personagens.
A escrita e o desenvolvimento do livro é simplesmente VICIANTE. Não consegui parar de ler e acabei fazendo uma maratona terminando os 3 livros em 4 dias.
Tem um grande foco no romance, então não recomendo para quem não gosta de muito romance na história. Mas a boa notícia é que NÃO temos aqui nenhum triângulo amoroso ( palmas para Veronica Rossi).
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Evilyn.Ferreira 30/08/2016

Maravilhoso💞
Sabe aquele livro que você não quer parar por um momento,e devora ele em questão de horas? Esse livro é igual,a história é impressionante e o romance é bem fofo,além de ser uma distopia do futuro que é um tema que eu realmente adoro em livros.Eu indico esse livro pra todos e eu tenho certeza que ninguém vai se arrepender!
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Luara Cardoso 01/10/2013

Distopia de tirar o fôlego!
Sabe aquele livro que você sempre quis ler, mas nunca tinha a oportunidade? Sob o céu do nunca é exatamente esse livro. Já o conhecia em inglês porque a capa original é maravilhosa. Quando a Editora Prumo trouxe o livro para o Brasil, fiquei tão decepcionada por terem mudado a capa, que minha vontade acabou ficando um pouco de lado. Mas, quando essa belezinha chegou aqui, só tive vontade de pegar e lê-lo na mesma hora: o efeito metalizado que colocaram a deixa fascinante, daquelas que te chamam atenção. E foi com as expectativas lá em cima que iniciei minha leitura.

Ária vive em Quimera, uma de várias cúpulas em que a vida é perfeita. O lado de fora é visto como o pior lugar possível para estar: a morte pode alcançar os habitantes de Quimera só com o simples fato de estarem debaixo de constantes tempestades de éter. Em uma confusão, Ária acaba indo parar nessa Terra dos Selvagens e tudo o que ela acreditava precisará ir por água abaixo se ela quiser sobreviver. Nessa saga, ela conta com a ajuda de Perry, um caçador que tem opiniões totalmente diferentes dela, mas que vai mudar totalmente sua forma de encarar o mundo.

Ninguém em Quimera jamais morreu por um coração partido. Traição nunca levava ao assassinato. Essas coisas não aconteciam mais. Agora, eles tinham Reinos. Podiam experimentar qualquer coisa sem correr riscos. Agora, a vida era "Melhor que real. p. 76

O meu excesso de expectativa atrapalhou e muito. Todas as resenhas que tinha lido até então classificavam esse livro como fantástico e, quanto mais eu lia, menos eu achava que o livro iria dar em algum lugar, uma vez que ele não tinha nada que me envolvesse. Para ser totalmente sincera com vocês, nas primeiras cento e cinquenta páginas eu ficava me perguntando qual era o sentido do livro e eu fiquei tentada a abandoná-lo. Porém, como sou uma dessas leitoras que só em último caso desistem de um livro, me forcei a continuar. E que bom que eu fiz isso!

O enredo dá uma reviravolta inesperada após a primeira metade e, a cada capítulo a partir de então, teu fôlego vai embora. Você quer ler, você precisa saber o que vai acontecer. Isso acontece quando o livro finalmente ganha alguma ação, já que a primeira parte é muito introdutória, o que deixou o começo Sob o céu do nunca muito arrastado. Por causa dessa acelerada que a autora Veronica Rossi aplica ao enredo, a ansiedade cresce no mesmo ritmo e deixa a relação com os personagens muito mais favorável.

Um dos grandes trunfos utilizados pela autora foi desenvolver o crescimento dos personagens juntamente com o enredo, pois, por mais que a narrativa seja em terceira pessoa, a autora dá enfoques tanto para as situações da Ária, quanto para as do Perry, dividindo os capítulos com os respectivos nomes. No começo, eu não conseguia gostar nem da Ária, nem do Perry. A primeira aparentava ser muito fútil (o que, levando em consideração as condições em que ela vivia, faz todo sentido) e eu tive medo que isso perdurasse até o fim. Já com relação a Perry, infantil demais. Juntamente com a evolução do enredo, os dois protagonistas também se desenvolvem, o que pra mim foi um dos pontos altos.

- As nuvens se dissipam? - perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca.
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou para cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.
p. 116

Uma distopia com nuances de ficção científica daquelas de tirar o fôlego. Terminei o livro sem acreditar que a autora teve coragem de deixar o leitor nesse estado, querendo infinitamente o segundo o volume (pois é, é uma trilogia). É aquele esquema: tem que ter paciência com o começo, mas, quando você se dá conta, já está apaixonado por Sob o céu do nunca. Altamente recomendado!

site: Blog Estante Vertical - http://www.estantevertical.com.br/
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Paty 07/10/2013

Esse é o primeiro livro de uma trilogia escrito pela brasileira Veronica Rossi
Quimera é uma cidade encapsulada, onde os habitantes jamais viram o sol, com um ambiente onde doenças não existem devido ao trabalho feito pelos engenheiros genéticos, e onde passava-se a maior parte do tempo "ligados a espaços virtuais", os reinos, através de um olho mágico...e o mundo era belo, perfeito....e falso.
Ninguém em Quimera jamais morreu por um coração partido. Traição nunca levava ao assassinato. Essas coisas não aconteciam mais. Agora eles tinham os Reinos. Podiam experimentar qualquer coisa sem correr riscos. Agora, a vida era "Melhor que real". pág 76
Enquanto isso lá fora, aqueles que decidiram continuar lutando pra ter uma vida normal enfrentam tempestades de éter, canibais, e fome.
Ária é uma Ocupante(ou tatu) que vive encapsulada, desconhecendo totalmente a realidade, completamente sem vínculo com o mundo externo, e acostumada a viver acomodada no 'conforto dos reinos'.
Perry é o que chamam de Forasteiro(ou selvagem), que vive fora das cidades encapsuladas, no que restou de um mundo destruído pelas tempestades de Éter.

A princípio a história é bem confusa, com informações que parecem sem sentido, não consegui visualizar esse mundo distópico, mas com o decorrer da narrativa e as informações que fui recebendo, tudo que estava fragmentado foi se encaixando e passando a ter lógica, e então me dei conta da perspicácia da história que tinha em mãos.

Ária precisa descobrir o que aconteceu com sua mãe no reino de Nirvana, e ansiando por informações tenta persuadir Soren.
Soren, filho de um dos homens mais importante e poderosos de Quimera, consegue violar a segurança e sair do núcleo com Ária e mais 3 pessoas.
Fora do núcleo Soren se transforma empolgado com o que pode fazer e não pensa nas consequências, então coisas ruins acontecem e o plano de Ária vai por água abaixo, e ainda por cima é expulsa de Quimera, sendo abandonada na 'Loja da Morte', onde ela espera a morte a qualquer momento.
Perry que teve o sobrinho sequestrado pelos Ocupantes, abandona sua tribo para tentar resgatá-lo, e encontra Ária no meio de uma tempestade de éter.

Eles acabam fazendo um acordo, se unindo para tentar entrar em Quimira, e a partir daí aventuras palpáveis passam a fazer parte da história: tempestades de éter, canibais, selgavens assustadores.

A história é contada em 3ª pessoa intercalando capítulos entra Ária e Perry, e isso nos ajuda muito a compreender as cenas como um todo, o funcionamento do núcleo, o mundo externo, e os pensamentos e sentimentos dos protagonistas, a autora acertou em cheio ao narrar dessa forma. Os personagens também tem poderes, como os olfativos, os auditivos,os videntes, e sem contar com o romance que acontece de forma bem suave e gradativa, os personagens secundários também tem seu carisma....enfim, o livro é muito bom, e merece ser lido, portanto não se assuste com o início um tanto truncado. Ele faz parte de uma trilogia, mas foi muito bem amarrado. Leitura Recomendada!!!

site: http://www.leiturasdapaty.com.br/2013/08/resenha-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca_14.html
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AndyinhA 20/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Por mais que as duas histórias sejam diferentes, Never Sky me lembrou e muito Caminhos do Sangue, pelo simples motivo – o livro passa quase 70% na famosa jornada – jornada na distopia para mim é quando o personagem sai do mundo conhecido (vulgo sistema autoritário que ele descobre ter uma série de problemas e segue para o lado rebelde, ou seja, para se refugiar no local onde os rebeldes lutam contra o sistema).

Apesar de a personagem fazer uma jornada, ela não segue 100% o que disse no parágrafo anterior, mas vocês entenderam a ideia. É foi a mesma coisa da personagem de ‘Caminhos de Sangue’, por isso foi impossível não comparar, mas falando de Never Sky, eu até curti a ideia geral, apesar de achar que a autora se concentrou pouquíssimo na ideia distopia em si.

O mundo criado pela autora Veronica Rossi não teve nada de diferente dos já muitos criados por aí, talvez deva dá crédito para os personagens – Perry e Ária – funcionam como dupla, já que eles ficam sozinhos quase 90% do tempo e ela vai aprendendo mais sobre os rebeldes, ela também não foi daquelas personagens cheias de mimimi que tudo reclama e chora e pede para ir embora, e no final ela deu uma superada, então vou dar um 'credito de carbono' para ela até o próximo livro...

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/06/poison-books-never-skysob-o-ceu-do.html
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Joshua 24/10/2013

Original, interessante e atraente. Uma distopia sci fi e sobrenatural sem igual.
Em busca de novas distopias, decidi ler Never Sky - Sob o Céu do Nunca da Veronica Rossi, que nasceu no Rio de Janeiro e agora mora no exterior. Lançado no Brasil pela Editora Prumo, o livro tem recebido muitas críticas positivas, tendo já sua trilogia concluída, direitos vendidos para mais de 25 países e uma adaptação cinematográfica em breve pela Warner Bros. Bem, agora que já terminei a leitura, já tenho minha própria opinião formada. Never Sky é uma distopia boa e original.


Na história, o mundo não é mais como antes: o céu é puro Éter, uma substância cintilante que paira sobre tudo e todos, nociva, que pode causar tempestades e destruir populações. Para isso, após a União - pouco é falado sobre isso -, os humanos se enclausuraram em Núcleos, e ali permaneceram. Com uma tecnologia avançada, os ditos Ocupantes usam uma espécie de dispositivo, o olho mágico, sobre o olho esquerdo, que os faz transportar mentalmente para os Reinos, mundos virtuais idênticos à eras passadas, onde eles podem sentir, ouvir, cheirar, enxergar, como se fosse uma experiência real. Ária é uma Ocupante, e está em busca de respostas para o desaparecimento de sua mãe, uma cientista, que viajou para outro Núcleo, Nirvana, deixando-a sozinha em Quimera. Em uma brincadeira com os amigos que não acabou em tanta graça assim, Ária é exilada sem mais nem menos, jogada à própria sorte no mundo fora dos Núcleos, popularmente conhecido como a Loja da Morte, por haver mil maneiras de morrer: queimado por tempestades de Éter, devorado por canibais ou feras, fome, sede... Ária está à própria sorte.

"Ela ouvira as histórias sobre a Loja da Morte, como todo mundo. Um milhão de maneiras de morrer. Ela sabia que as alcateias eram tão inteligentes quanto os homens. Ouvira falar que os bandos de corvos bicavam pessoas vivas, despedaçando-as, e as tempestades de Éter se portavam como predadores. Mas ela concluiu que a pior morte da Loja da Morte era apodrecer sozinha."
Página 69

Mas há também Peregrine, ou simplesmente Perry, um Forasteiro - tribos que vivem fora de Núcleos e conseguem sobreviver no mundo sob o Éter -, mas um jovem especial: ele é um Marcado, ou seja, possui Sentidos aguçados, que se dividem em três: Olfativo, consegue cheirar e identificar odores à sua volta, até sentimentos; Vidente, consegue enxergar ao longe ou no escuro; e Auditivo, ou Audi, que pode ouvir à grandes distâncias. Perry é distante e calado, e quando ele se depara com um erro por sua culpa, ele decide fazer tudo o que é possível para repará-lo. Até mesmo se juntar à uma Ocupante.



Never Sky tem uma premissa distópica bem interessante, ainda mais com essa pegada sci fi que pode ser muito bem explorada pelos próximos livros. Como sendo um primeiro livro, é esperado uma introdução ao mundo dos personagens, mas logo nos primeiros capítulos temos uma reviravolta e os fatos começam a se acelerar - mas de modo positivo. O livro - que é divido em dois POVs, de Ária e Perry, em terceira pessoa - é uma leitura satisfatória, e vamos nos fazendo perguntas sobre o que é o Éter, por que alguns Selvagens possuem Sentidos e principalmente: onde tudo isso vai dar.

"- Não estamos mais em seu mundo, Ocupante. Aqui, as pessoas morrem e não é pseudo. É muito, muito real."
Página 123

Ao decorrer dos capítulos, vamos acompanhando a evolução gradual de Ária, e como ela vai enfrentando a Loja da Morte, com o perigo de ter Corvos - tribo de canibais - em seu encalço, e tempestades de Éter sobre sua cabeça. Mesmo sendo uma personagem que vai crescendo durante a leitura, dou destaque para Peregrine, pois para mim, ele é o verdadeiro protagonista. Ao invés de ser um personagem indefeso que evolui, ele é um Forasteiro, digamos, rude e até as vezes grosso, e por ser um Selvagem da tribo dos Marés, ele é um caçador e tem uma personalidade um pouco fria. O mais interessante é que ele aos poucos começa a se mostrar sensível com o mundo à sua volta, que tem sentimentos e se importa com as pessoas, principalmente com seu sobrinho Talon, a quem ele está à procura. Ária lhe ajuda a se tornar uma boa pessoa, e o romance deles é convincente e acontece de forma natural - até que demais.

"Uma pontada no fundo do seu nariz o fez olhar para cima. O Éter tinha começado a tomar forma de um redemoinho maciço. A tempestade viria logo e cairia com força."
Página 273

A edição da Prumo é louvável. Com uma capa que transmite de forma certa o céu de Éter, ela é metalizada até suas orelhas e brilha quando posto contra a luz. Além disso, no início de cada capítulo, de acordo com o personagem, há um desenho de uma árvore. Diagramação ótima, e uma revisão boa, apesar de eu ter encontrado "porque" em uma pergunta e uma troca de nomes, em uma menção à mãe de Ária, Lumina, e foi escrito Lâmina. Mas fora isso, o trabalho da editora está ótimo.

"- As palavras são a melhor maneira de conhecê-lo."
Página 296

Em seu desfecho, temos uma reviravolta interessante, mas eu esperava mais. Há muitos espaços vazios e que espero que sejam preenchidos nos próximos volumes da trilogia, mas Veronica Rossi criou uma distopia sci fi e sobrenatural original e que ainda tem muito a nos mostrar. Pode não ser a melhor distopia, mas é um ótimo entretenimento e em geral, é um livro bom e uma série que quero acompanhar. A editora Prumo confirmou que publicará a sequência, Through the Ever Night(em tradução livre, Ever Night - Através da Noite do Sempre) no primeiro semestre de 2014!

"Ele a beijou lentamente. Foi tudo bem devagar, para que ele pudesse acompanhar seu temperamento e olhar em seus olhos. Quando eles se uniram, o cheiro dela era corajoso e forte, determinado. Perry tragou aquilo, respirando a respiração dela, sentindo o que ela sentia. Ele nunca conhecera nada tão perfeito."


site: www.pensamentosdojoshua.blogspot.com
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Camz 06/10/2016

Uma leitura bem interessante, uma história envolvente e curiosa. Adorei cada linha lida, as experiências de Perry e Ária, a evolução da personagem principal e da rendição.
O romance acaba se tornando uma parte importante em toda a trama.

A forma como Ária descobre que haviam muitas coisas escondidas sobre ela mesma, e como o tempo que ela passa ao lado de um selvagem a faz mudar radicalmente. Ela se mostra uma mulher forte, e corajosa apesar de nunca ter vivência do nada como aquilo. Em toda a sua existência fadada a viver entre reinos virtuais, ela jamais poderia imaginar o quanto tudo era vasto lá fora.
Ela conseguiu sobreviver e se desenvolver de forma a se orgulhar, quase como vermos um filho crescer e amadurecer sozinho. Bater asas e voar para longe.

Perry é um personagem tão apaixonante.
O desenrolar da história sobre as tribos e os dons, são realmente coesos. Me senti totalmente imersa na leitura que ocorreu de forma rápida e leve. Em momento algum me senti cansada. Na verdade achei que tudo foi muito objetivo me deixando contente e satisfeita com a leitura.

Me senti conectada aos personagens, e muito presa a leitura o que foi bom, já que eu conclui ela rapidamente.

Quero muito descobrir sobre o Cinder e o que acontecerá com o casal mais fofinho que já vi.

Perry e seu cheiro de violetas, apaixonante. Encarar o amor é realmente algo difícil, mas quando ele viu que já estava totalmente rendido, foi difícil escapar.

Amo esse casal, apesar de já saber que eles vão ter uma belíssima briga por causa de coisas que a Ária não irá contar. É triste mas não há como não estar aflita desde já. Ansiosa pelo próximo livro que muito certamente será devorado.
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Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Eu estava de olho nessa trilogia fazia algum tempo (este é o primeiro livro da trilogia Never Sky), quando surgiu a oportunidade me agarrei com unhas e dentes. Eu só sabia de uma coisa sobre ela, era distopia e só isso já era o suficiente para eu querer ler. Então foi uma surpresa agradável quando descobri que a autora é brasileira e que eu gostei bastante da leitura. Olhando a capa eu criei uma teoria de que o livro seria no espaço, mas sendo bem sincera eu sou maluca. Não é no espaço, caso vocês estejam curiosos sobre isso. Em resumo, é uma trilogia distópica com um primeiro livro bem interessante e com personagens carismáticos que vão prender você no livro. Valeu muito a leitura.

“Ninguém em Quimera jamais morreu por um coração partido. Traição nunca levava ao assassinato. Essas coisas não aconteciam mais. Agora, eles tinham Reinos. Podiam experimentar qualquer coisa sem correr riscos. Agora, a vida era Melhor que real.”

Bem-vindo ao mundo após a destruição (que não sabemos bem qual foi), o que configura bem a distopia, mas no futuro para evitar que as pessoas sintam dor ou morram foi criado a realidade virtual completa com cheiros e gostos, que de acordo com o slogam é melhor do que o real. As pessoas possuem um olho mágico que as fazem ver as coisas da forma mais bonita e bela possível, tudo é perfeito. Inclusive a aparência das pessoas que, além de se melhorarem no virtual, ainda são aperfeiçoadas geneticamente. Ah, o futuro… como ele deve ser chato. Continuando, as pessoas vivem em núcleos, tipo os silos do livro Silo, sobrevivem enfurnados dentro da terra. Tem algo de muito assustador nessa noção de viver confinado pra mim, acho que a natureza humana é livre (mesmo que eu passe a maioria do meu tempo em casa hahahaha). Aria é a nossa protagonista, ela é uma moradora de um desses Centros. Ela é bem feliz levando a sua vida nessa realidade virtual sem dor, a vida de fantasia é boa pra ela. E tudo ia bem, até que sua mãe, uma cientista genética, que estava em outro Núcleo desaparece e ela acha uma boa ideia tentar conseguir informações com o filho da sua idade de um dos Conselheiros do Núcleo. Não foi.

“As pessoas podem ser mais cruéis para aqueles que amam.”

O guri maluco acha que é uma boa ideia hackear um dos sistemas e levá-los para uma aérea abandonada por ter dado defeito, mais alguém achou que é uma péssima ideia? Pois é, eu também. Nesse local Aria e seu grupo descobrem como é dura a realidade, como as cores não são tão perfeitas e nem o mundo é tão brilhante. Mas, o pior chega quando as coisas saem do controle e eles descobrem que a dor não é como eles conheciam: indolor. Aqui no mundo real as coisas doem pra caramba e quando as coisas saem do controle Aria conta com uma ajuda inusitada para sobreviver. Ela deu sorte, porque nem todos conseguiram. Ah sim, por sair do controle quero dizer loucura, violência e até tentativa de estupro. Vamos fazer uma pausa aqui, existem duas realidades neste mundo: os selvagens e os tatus. Os tatus são humanos mais frágeis porém com tecnologia de ponta, eles não conseguem sobreviver no mundo fora de suas paredes e ar purificado. Já os selvagens são pessoas mais fortes, algumas dotadas de um super poder, que sobrevivem no mundo fora das conchas sem tecnologia na maioria das vezes. Sabe-se que lá fora temos algumas disfunções climáticas que torna a sobrevivência muito complicada. A pessoa que salva Aria é Perry, um selvagem. Preciso nem dizer que os dois lados não se falam e sentem algo como desprezo/repulsa/nojo uns pelos outros, né? Enfim, após sobreviver Aria se sente frustrada porque.. a) pessoas morrem; b) ela não descobriu nada de sua mãe; c) um selvagem a salvou e d) as consequências pelo que fizeram vão chegar. Óbvio que Aria não foi burra e gravou parte do que aconteceu no seu olho mágico, mas a pessoa que deu causa nisso era filho de um dos Conselheiros e adivinha quem vai se dar mal no lugar? Pois é, nessa parte nada de novo no futuro… os poderosos continuam se favorecendo em cima dos mais fracos. O resumo da ópera é que Ária se ferra e é banida pro deserto, o que e uma forma bonitinha de dizer que ela recebeu uma pena de morte. Mas ela é brasileira e não desiste nunca, ela é inteligente e está certa que vai arrumar um jeito para sobreviver. Aham, claro que vai Aria, claro que vai.

“Na vida, ao menos em sua nova vida, as chances eram sua melhor esperança. Eram como suas pedras. Imperfeitas e surpreendentes, e, a longo prazo, talvez melhores que as certezas. As chances, pensou ela, eram a vida.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/sob-o-ceu-nunca-1-veronica-rossi/

site: http://euinsisto.com.br/sob-o-ceu-nunca-1-veronica-rossi/
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Isabelle 09/09/2015

Por trás das linhas: Never Sky: Sob o Céu do Nunca - Veronica Rossi
Não sei nem por onde começar minha resenha de Sob o Céu do Nunca, é tão tão incrível. A carioca, Veronica Rossi (sim, ela é BR (!!!)), está de parabéns.
Neste primeiro livro da trilogia Never Sky somos apresentados à esse mundo futurístico em que existem tecnologias extraordinárias. Uma dessas tecnologias é o "olho mágico" que é um dispositivo que permite que você navegue pelos Reinos. Alguma catástrofe separou a população humana em duas, a parte que conseguiu se refugiar em cidades encapsuladas chamadas de núcleos, os Ocupantes, e a parte que ficou do lado de fora vivendo em tribos, os Bárbaros. A parte que vive nos núcleos é a que convive com essas tecnologias, e os Reinos foram um modo que criaram para que eles possam viver fora dali. Você pode viver em qualquer lugar e fazer qualquer coisa nos Reinos, até mesmo voar.
Ária, uma dos protagonistas, é filha única e foi criada apenas por sua mãe, Lumina, uma exímia cientista que trabalha na área de genética. Nos núcleos, as pessoas são "perfeitas", procriar não é uma mera "tarefa aleatória". As pessoas não mais ficam doentes e entre outras maravilhas e esse é o trabalho de sua mãe. Por causa dele, Lumina vai viver em outro núcleo e acaba-se por perder contato com o núcleo de Ária. E por conta disso, Ária se mete numa confusão e acaba por ser expulsa de Quimera, seu núcleo. No lado de fora temos Peregrine, o outro protagonista da saga, ele é um Bárbaro. Perry tem problemas familiares, e para piorar seu irmão é o chefe de sua tribo. Por causa dele Ária é expulsa e por causa de Ária, seu sobrinho, Talon, é sequestrado pelos Ocupantes. Ele e Ária formam uma improvável dupla com dois objetivos, levá-la para casa e resgatar Talon.
O livro é completamente incrível! Porém, devo avisá-los, você deve ser forte na leitura para conseguir aproveitá-lo. Você é literalmente jogado no meio desse novo universo, então fica totalmente perdido. Confesso que tinha até desistido no primeiro dia, mas depois retomei a leitura e não parei. O mundo que a Veronica criou é tão rico. Em descrição, ao explorar os personagens é tudo incrível.
E ainda têm muitos outras coisas que não dava para falar naquela introdução imensa. Uma coisa que diferencia os Bárbaros dos Ocupantes é que os Bárbaros podem ter sentidos avançados. É como uma espécie de poder. Existem os Auditivos, os Olfativos, Videntes e outros. E nosso personagem principal, Perry é um Olfativo e é super legal isso.
O romance é a coisa mais maravilhosa. Embora toda a história seja sensacional, acho que o que me conquistou mesmo foi o romance. Perry e Ária são maravilhosos juntos.
Ah, e falando assim parece até que só os personagens principais são incríveis. Mas não, temos Cinder, Roar, Marron são personagens secundários extraordinários. Acho que poderia até haver um livro para cada uma de suas histórias antes de Sob o Céu do Nunca.
Eu sei que essa resenha está imensa e concordo que até já falei demais, mas juro que não consegui expressar tudo que senti ao ler esse livro. Só peço, por favor, que leiam. É incrível, juro pelos meus livros.

site: http://portras-daslinhas.blogspot.com.br/2015/08/never-sky-sob-o-ceu-do-nunca-veronica.html
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