Mariimagno 22/06/2023
A insustentável leveza do ser
Nota: 4/10
Juro que tô sendo generosa por causa do início.
O livro começa bem e da até uma empolgada. No meio q coisa se perde totalmente.
Eu não consegui entender a lógica do título do livro.
E acho que o livro culminou no caso Neymar kkk e eu só consigo ver o Tomás como Neymar.
Aí como dói ser eu, como dói querer transar com todas as mulheres que surgem na minha frente. Como dói amar uma mulher e ver ela sofrer- como se eu não tivesse nada a ver com isso. Não posso fazer nada a não ser assistir vc sofrer por algo que é culpa minha, mas aceite.
Sério?
Aí temos Tereza uma personagem massa, mas aí fica nessa de corna mansa. Preguiça.
Chega um ponto que a narrativa se torna lição de moral.
Tipo, o cara que trai recebe paciência e perdão, até cansar de trair ou simplesmente não se fala mais nisso, não se torna mais uma questão as traições dele. A mulher corna que teve toda paciência de ser chifrada, recebe o bom homem de volta como troféu por ter suportado tudo por amor, agora ela é merecedora de devoção.
Aí vem o estereótipo da amante. Que vive da sedução e de casos fugazes, obviamente viver assim torna nela infeliz e sozinha e o velho que ela ama morre e volta para a mulher que o esperou, do qual ele a honra, pede perdão e se arrepende.
Morre mais um idiota sendo perdoado.
O Tomás, nem se fala. O cara todo errado, mas olha só os primeiros 50 anos do homem é uma longa escola de aprendizagem. Então ele brinca de ?política? opinando sem medo e é perdoado, afinal ele é homem, branco, médico, intocável. Ele brinca de marido, ele brinca de casinha e quando se sente pronto decide brincar de pai. E ele simplesmente acha ?insuportável essa leveza de ser? ele.
Olha, sinceramente.