Trocada

Trocada Amanda Hocking




Resenhas - Trocada


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Camilla 24/04/2013

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Não preciso fazer suspense ou temer os odiáveis spoilers quando o próprio título do livro sugere o que a história enreda. Trocada, do original Switched, publicado pela Rocco no Brasil, é o primeiro volume da trilogia Trylle. Apesar do ar de sobrenatural achei interessante que a abordagem tenha priorizado as relações humanas. É o primeiro livro da Amanda Hocking que leio, mas já tenho outros na fila de espera e acredito que o sucesso que estão fazendo não seja a toa.
Basicamente, a personagem principal, Wendy, é uma changeling, ou seja, uma criatura não-humana que foi trocada, após o nascimento, por uma também recém-nascido bebê humano. Se você tem o costume de ler histórias sobre mundo das fadas e criaturas afins, com certeza já ouviu falar das tais “trocas”. O fato é que algumas criaturas têm o costume de trocar um belo bebê humano pelo seu bebê monstrinho, sem que ninguém saiba. O problema é que algumas mães humanas sentem e acabam tornando a vida do seu suposto filho um inferno, isto se ele sobreviver. Kim, a mãe de Wendy faz questão de tratá-la como se ela não fosse sua filha, estando, inclusive, internada em um hospital psiquiátrico pela tentativa de matar a garota quando esta tinha apenas seis anos.
Ao contrário da mãe, Matt, o irmão, tem muito carinho por Wendy e faz questão de protegê-la de tudo. Eles vivem com a tia Maggie, desde que a mãe “enlouqueceu”, já que o pai já era falecido antes do ocorrido. Wendy não entende o por quê de ser um alvo para inimizades e está envolvida em constantes problemas na escola, já tendo sido expulsa várias vezes. Só que agora ela pretende mudar as coisas em consideração à tia e ao irmão. Tendo se manter longe de problemas e se manter assídua nas aulas, ela percebe que um intrigante aluno está sempre a encarando. O aluno é Finn, um garoto que parece não se importar com nada. Um detalhe básico a respeito de Wendy é que ela tem um dom, não que ela saiba que é um dom e não uma besteira de sua cabeça, o fato é que parece que ela costuma conseguir induzir alguém a fazer o que ela lhe sugerir mentalmente. Bobagem ou não, sua vida anda bem estranha.
Finn, na verdade, se mostra muito presente em sua vida, desde que chegou à escola. Agora vem a parte chata, não chata de entediante, mas fraca. Finn conta a Wendy que ela é uma changeling e que, na verdade, ela nem é humana, mas uma Troll, da tribo dos Trylle. É claro que Wendy sempre soube que era diferente, mas fiquei abismada com a passividade da garota ao ouvir uma revelação como aquela. O garoto ainda diz que ela precisa voltar com ele para o lugar ao qual ela pertence e, por mais que ela diga não, ainda acho que ela acreditou na história toda muito cedo. E o pior, mesmo sabendo o que significa ser um changeling, em momento algum, ela se preocupa em saber para onde foi a criança humana por quem fora trocada. Achei muito egoísmo da parte dela, mas enfim, precisa parar por aqui para não soltar mais do que deveria. Não esqueça que a contra capa do livro contém todas essas informações, logo não estou soltando spoilers, espero.
Gostei do tema, claro. Em geral, uma distopia ou um romance sobrenatural precisam ser muito ruins para eu não gostar. Trocada é, no mínimo interessante. Não há nenhuma novidade genial, mas já ganha pontos por tratar de seres marginalizados pela literatura em geral. Os Trolls são sempre retratados como criaturas asquerosas e indignas de uma história de amor, mas Amanda Hocking fez um ótimo trabalho desvinculando essa imagem às criaturas, que são muito semelhantes ao humanos. Confesso que o livro é mais interessante no início e meio, pois a partir de determinado ponto o rumo da história se torna previsível e a leitura perde a intensidade.
Alguns pontos ficaram sem explicação, mas um pequeno conto ao final do livro ajuda na compreensão dos fatos e dá um up vontade de ler o próximo volume, Torn, ainda sem data de lançamento no Brasil.


Outras resenhas em ssentrelivros.blogspot.com.br
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Geeh 28/04/2013

http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/
"E se tudo na sua vida fosse uma mentira?"
Desde o momento do nascimento de Wendy que sua mãe tinha certeza de que ela não era o seu bebe verdadeiro, primeiramente porque em todos os exames do pré-natal era um menino, e na hora do nascimento as medicas entregaram a ela uma menina, e Wendy nunca se pareceu com os seus familiares, nem fisicamente e nem em gostos e gestos. Ela sempre foi uma criança difícil, e sua mãe sempre preferiu deixa-la com babas. Mas no dia do seu aniversário de seis anos é que as coisas realmente ficaram difíceis para a pequena Wendy. Após um acesso de raiva da menina, a mãe simplesmente tentou mata-la com uma faca de cozinha. Felizmente o irmão mais velho a salvou antes que o pior acontecesse.
Hoje, 11 anos após o incidente, sua mãe ainda esta internada em uma clinica psiquiatrica, afirmando que Wendy é um monstro que matou o seu verdadeiro filho e assumiu o seu lugar. Já wendy vive com o irmão e sua tia, mas já trocaram de cidade tantas vezes que ela já perdeu as contas, e tudo isso porque ela própria não consegue se adaptar em escola nenhuma, sempre arranja uma briga ou apronta algo que consequentemente faz com que ela seja expulsa de todas.
Dessa vez vai ser diferente, Wendy esta decidida a dar o melhor de si, para que sua família não precise abrir mão de tudo por ela novamente. Mas os problemas parecem procura-la, sempre existe alguem implicando, e no final, ela sempre acaba reagindo agressivamente.
O incidente no seu aniversário, e o constante sentimento de que não pertence a lugar algum, somado um poder de persuasão recentemente descoberto, fazem Wendy se perguntar se realmente a sua mãe não tinha razão, será que ela não é realmente um monstro?
A chegada de um novo aluno a escola chamado, deixa ela ainda mais intrigada. O garoto é muito bonito, e extremamente reservado, mas parece não tirar os olhos de Wendy em momento algum.
Tudo seria perfeitamente normal, até que certa noite, Finn aparecesse na janela de seu quarto no meio da madrugada, anunciando que era um rastreador e que estava li para leva-la para o seu verdadeiro lar.

(...)Você é uma changeling. - Ele olhou para mim com ansiedade, esperando alguma especie de reação dramática.
- Não sei o que é isso. - Dei de ombros.- Não é o nome de um filme da Angelina Jolie ou algo assim? - Balancei a cabeça. - Não sei o que quer dizer.
-Changeling é uma criança que foi trocada secretamente por outra.(...)

Então a sua mãe tinha razão, Finn veio para confirmar as suspeitas dela e de si própria, mas ele também veio para busca-la, como ela pode abandonar seu irmão e seu tia, depois de tudo o que eles fizeram por ela? depois que eles fizeram de tudo para mante-la segura?
Mas é também em meio a esse misto de emoções, que ela descobri que Matt e sua tia correm perigo se continuar perto dela. O seu verdadeiro povo, os Trylle, possuem rivais, os Vittra, e eles estão decididos a capturar Wendy. Quanto mais tempo ela permanece em sua casa, mais risco as pessoas que mais ama correm. Desesperada, ela resolve fugir com Finn, e finalmente conhecer o lugar de onde veio, assim como a sua família biológica. Mas Wendy nem imagina que o que espera, pode ser o pior de tudo que viveu até hoje.

Trocada foi um livro que me pegou pela capa, eu fiquei completamente encantada mesmo antes de ler a sinopse. PRECISAVA ter ele na minha estante. Depois veio o evento em minha cidade, e ai eu não me aguentei, comprei e devorei em 1 dia e meio.
Leia trocada de coração aberto, não vá com muita sede ao pote, o livro é bom, não ótimo, então cuidado com espectativa exagerada.
Amanda Hocking trouxe uma temática completamente diferente, os Trylle são na verdade Trolls, mas uma versão completamente diferente das que já foram apresentadas até hoje,nada de monstros deformados. Neste livro, trolls são pessoas normais, com uma ligação extra com o meio ambiente e que podem controlar os elementos, terra, fogo, agua e ar, só que com costumes um tanto quanto "peculiares". Todas as crianças são trocas ao nascer, as mães Trylle escolhem um boa família humana e principalmente rica, para que seus filhos possam usufruir de todas as oportunidades que os humanos podem oferecer, então elas introduzem seus próprios filhos nessa família, e raptam o filho legitimo. Quando a criança Trylle atinge certa idade, os rastreadores são enviados para os trazerem de volta, com isso a criança alem de voltar com uma boa educação, trás a herança da família hospedeira com ela, e é assim que o povo Trylle mantem o padrão de vida. Já os bebes humanos, são criados na própria comunidade Trylle, mais ou menos como criados das famílias.
A autora apesar de ter trazido um tema novo não foi muito criativa no desenvolvimento da trama, em vários momentos você se pega comparando o momento ou os personagens com os de alguma outra estoria. Você pode notar claramente a influencia de series como "Vampire Academy ", "O diário da princesa " e "O substituto". Para quem leu a serie vampire academy, Elora, que é a rainha Trylle é muito parecida com a rainha Tatiana, Finn é uma versão menos sexy do Dimitri, o Tove , é uma versão menos bêbeda do Adrian,já a Wendy é uma mistura de princesa Mia com princesa Lissa. A influencia e tanta de "o diário da princesa" que o filme chega a ser citado no livro.
(...)- Não sei – admiti. – Não era mesmo o que eu esperava. – Era bem mais grandioso e bem pior do que qualquer coisa que eu tivesse imaginado. – Eu apenas… Sinto como se estivesse em O diário da princesa, mas com Julie Andrews no papel de ladra.(...)

Mas não é ruim, não! pelo contrario, aqui todo mundo sabe que eu amo vampire academy, e uma comparação com a saga é um elogio e não uma critica.
A estoria é contada apartir do ponto de vista da Wendy, então temos a versão dela dos fatos. A escrita da autora é simples e fácil, que flui muito bem, deixando a leitura fácil e rápida. A diagramação do livro é simples, e eu não encontrei nenhum erro de revisão, o que faz o livro ganhar muitos pontos comigo. A capa desse livro é linda, depois de que vc lê , a impressão que se tem é que o jardim da capa é o jardim secreto do castelo da rainha Elora. A capa também possui uma testura super diferente, é aveludada, bem agradável de tocar.

Para conferir a resenha na integra, de uma passada no blog:
http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2013/04/resenha-trocada-amanda-hocking.html
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Camille 29/04/2013

http://beletristas.com/resenha-trocada
Trocada fala sobre Wendy, uma menina teimosa aparentemente normal. Exceto os fatos que colocam em cheque ela ser uma pessoa sortuda. Aos seis anos, exatamente no dia do seu aniversário, sua mãe tentou matá-la – como se o fato dela não ser amorosa não fosse o suficiente.

Não para por aí: já foi expulsa de diversas escolas e, se ela teve um amigo em alguma delas, ela não se lembra; Finn aparece apenas para dizer que ela é uma Trylle e que precisa ir para casa (seja lá o que isso for) e o único garoto que parece estar interessado nela diz que é tudo apenas parte do trabalho.

Sorte. Principalmente se acrescentarmos aquela sensação de estar sendo insistentemente vigiada sabe-se lá por quem e por quê. Em meio a uma confusão de fatos que moldaram sua personalidade, uma situação a leva diretamente para onde ela não queria ir.

Entendendo que ser Trylle é ser troll, e que trolls não são nem um pouco parecidos com tudo que ela tinha em mente, ela é pega de surpresa por uma situação ainda pior. Pelo que parece, as coisas que ela não sabe são exatamente as mesmas que estão determinando sua vida.

Amanda Hocking conquista o leitor logo nas primeiras páginas, ainda que não estejamos prontos para entender nem parte da história. Trocada não é apenas uma história de fantasia, ou amor e muito menos se prende somente à descoberta da vida por uma adolescente. É tudo isso junto e ainda mais.

Envolvidos por previsões do futuro não esclarecidas, uma cidade de trolls com um sistema duvidoso e escolhas que foram tomadas e que não poderão ser realizadas, é difícil sentir as páginas sendo viradas, ficar com sono enquanto está lendo ou não querer acompanhar o resto de perto.

É interessante ir entendendo aos poucos toda a situação, e só então ser capaz de tomar partido e começar a torcer por um “lado”. Ao mesmo tempo, é complicado aceitar tudo que acaba sendo imposto à Wendy, cujo nome foi realmente inspirado na história de Peter Pan.

Eu não compararia a história com O Diário da Princesa ou Crepúsculo, coisa que o New York Times faz. Para mim, mesmo sendo fantasiosa, ela é diferente de qualquer livro do mesmo gênero, inclusive quando é obrigada a ter pontos em comum. Amanda é, acima de tudo, criativa.

E talvez seja isso que realmente tenha me conquistado, porque isso possibilita tudo: personagens bem desenvolvidos, narrativa que prende a atenção, pontos soltos somente quando precisam estar. Admito, entretanto, que ia ficar mais feliz se o final também se diferenciasse em vez de cair em uma situação tão comum.
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Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Não sabia exatamente o que esperar de Trocada. Não conhecia a autora, apesar de ela já ter outras obras publicadas aqui no Brasil, e a sinopse não revela muito, somente que o livro é sobre changelings, que nada mais é que uma criança trocada (o que já explica o título do livro). É a prole de uma fada, troll ou outra criatura lendária que foi deixada secretamente em troca de uma criança humana.

Quem narra a história é Wendy, a protagonista. Logo de cara ela (Wendy) nos leva de volta ao aniversário de seis anos dela, em que ela briga com a mãe por ela ter comprado um bolo de chocolate para o seu aniversário e ela não gosta de chocolate. Nesse primeiro instante só me passava pela cabeça: “que mimada, esse livro vai ser um saco se continuar assim”. Mas logo depois, a mãe de Wendy afirma que ela não é a filha dela e tenta tirar a vida da garota, afirmando que ela matou seu filho mais novo. Voltamos então para o tempo presente em que Wendy mora com seu irmão mais velho, Matt, e sua tia, Maggie. Os três vivem se mudando pois a protagonista é sempre expulsa dos colégios em que estuda.

Se no comecinho do livro eu tive uma má impressão de Wendy, aos poucos a personagem conseguiu ir me conquistando e ir tirando essa má impressão. Wendy é como uma jovem qualquer, apenas tentando se encaixar no mundo em que vive, mas sem achar uma brecha. A maior diferença está no fato de que ela consegue induzir as pessoas a fazerem tudo o que ela quer. Nessa nova escola ela está decidida tentar a mudar e acaba fazendo uma amizade com Finn Holmes, um misterioso garoto. Aos poucos ela descobre que Finn sabe muito mais sobre quem ela realmente é do que ela mesma.

Depois de ser atacada perto de sua casa por um homem e uma garota (os Vittra) que tentam sequestrá-la, Finn resolve levar Wendy de volta para sua verdadeira casa: Förening.

O livro foi uma boa surpresa: o enredo, apesar de simples, é instigante e tem detalhes que nos fazem questionar o que realmente está acontecendo ao redor do novo mundo de Wendy. Fazia tempo que eu não pegava um livro que me fazia virar as páginas tão rapidamente e pensar o tempo todo: “só mais um capítulo”. O livro tem um ritmo perfeito, sem desníveis. Apesar de ter como tema o sobrenatural, Hocking inovou falando de criaturas novas e criando um mundo diferente do que eu tenho lido por aí, esse é o primeiro livro sobre changelings que eu leio e tenho na minha estante. Pra quem gosta de livros YA, é um prato cheio e renovado.

Comecei a ler Trocada torcendo o nariz para a personagem principal e terminei torcendo demais por ela. A autora trabalhou muito bem o crescimento da personagem e foi impossível pra mim não me apegar à Wendy e me preocupar com as escolhas dela, torcendo a cada virada de página. Existem outros personagens muito bons ao longo da leitura: Rhys (o meu preferido!), Elora, Tove, Willa… infelizmente é complicado falar deles na resenha sem dar spoiler. Vocês terão que ler pra entender do que estou falando, haha ;)

O mais legal no entanto é chegar ao final do livro e… dar de cara com um conto bônus! Os Vittra atacam é um conto que mostra o lado do “inimigo”, os Vittra. Posso dizer que o conto só atiçou mais a minha curiosidade em torno da personagem principal e o que ela realmente representa para o mundo de Förening. Ótima iniciativa da Rocco de incluir o conto no livro! Bem melhor do que lançar ele separado em formato e-book, na minha opinião.

Em tempo: os direitos de adaptação dos livros para o cinema foram vendidos em fevereiro de 2011. Teremos mais uma adaptação vindo por aí?!
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Yasmin 10/03/2013

Mitologia inovadora, universo e personagens fortes

Quando vi o título cadastrado entre os futuros lançamentos da editora Rocco fiquei bastante animada porque desde soube que Amanda Hocking estourou o mercado de livros digitais com mais de um milhão de cópias fiquei curiosa para ler a trilogia que causou tantas mudanças e que teve tanto sucesso em tão pouco tempo. Hocking construiu um universo interessante com elementos da mitologia nórdica e uma trama de conflitos promissora que promete render bastante.

Wendy nunca se encaixou nos colégios em que estudava, nunca fez amizades normais e suas manias sempre foram um problema. Ela carrega uma cicatriz que a faz lembrar constantemente das palavras da mãe. Quando tinha seis anos em plena festa de aniversário sua mãe a atacou e se não fosse por seu irmão Matt ela teria morrido. Desde então vive com a tia Maggie e com Matt. Seus problemas nas escolas os fizeram mudar bastante durante toda sua vida. Para Matt isso é culpa do trauma e ela ser diferente não significa que ela seja má pessoa. Porém quando o misterioso Finn começa a frequentar a escola Wendy fica desconfiada. Já não bastasse o estranho poder de convencer as pessoas a fazer o que ela quer Wendy ainda tem que lidar com a constante sensação de que está sendo observada. É quando Finn despeja sobre ela toda a verdade. Sobre ela ser um changeling, uma criança Trylle, trocada ao nascer para ser criada entre os humanos. E ele veio buscá-la. Está na hora de voltar para casa, seus poderes despertaram mais cedo e está na hora de ela assumir sua verdadeira vida. Wendy reluta, mas após um ataque os Vittra ela aceita sua falta de opção. No entanto chegando a Förening Wendy encontra um ambiente totalmente diferente do que imaginou. Logo a pressão em torno de Wendy a deixa tão deslocada quanto antes, porém com problemas e perigos maiores.

A premissa basicamente é essa, Wendy retornando para a comunidade dos Trylle depois de ter uma vida estranha e atribulada. Amanda Hocking inova ao trazer os "changelings" como centro da história e ao construir toda uma mitologia em torno deles, que apesar de aparecem em diversas culturas são pouco vistos na literatura. As descrições são sempre pontuais deixando a ambientação bastante vívida e sensorial. O ritmo é constante e a narração em terceira pessoa de Wendy funciona muito bem visto que também são as primeiras impressões dela neste mundo novo que se abre.

Os personagens secundários são outro ponto forte da história. Desde Elora, rainha dos Trylle a diversos outros habitantes de Förening. Rhys, Tove e o próprio Finn. Wendy pode passar a impressão errada ao leitor no começo, mas no decorrer dos capítulos a personagem ganha força e as diversas perguntas e mistérios tornam a trama instigante, prendendo a atenção a todos os detalhes. Afinal o que eles estão escondendo de Wendy?

O mais irritante do livro é o fato das perguntas de Wendy nunca serem propriamente respondidas. A quantidade de "não se preocupe com isso" é imensa e diversas vezes a curiosidade de Wendy era a mesma dos leitores. A autora poderia ter dosado melhor o que dizer e o que não dizer... O ponto que me deixou mais curiosa foi a trama com os Vittra que apesar da virada no final não deixou mais do que insinuações no ar. E a culpa dessa curiosidade é o conto que vem no final da história. Ponto para a editora, já que o conto é um complemento forte para a trama. Ele não teria a mesma força se tivesse sido lançado separado em e-book.

Leitura instigante e agradável. Wendy é uma protagonista forte, com personalidade questionadora e pelo final podemos afirmar que ela não vai aceitar ser conduzida feito uma marionete por Elora. Uma verdadeira caixa de surpresas que deixa uma sensação de imprevisibilidade rara em juvenis. A edição da Rocco (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/03/resenha-trocada.html

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Eduarda 05/08/2013

Sinopse: Quando Wendy Everly tinha seis anos, sua mãe foi convencida de que ela era um monstro e tentou matá-la. Onze anos mais tarde, Wendy descobre que sua mãe poderia estar certa. Ela não é a pessoa que ela sempre acreditou ser, e toda a sua vida começa a ser desvendada. Tudo por causa de Finn Holmes.
Finn é um cara misterioso e parece estar sempre olhando para ela. Cada encontro deixa Wendy profundamente abalada. Mas não é muito antes de ele revelar a verdade: Wendy é uma changeling que foi trocada ao nascer e ele veio para levá-la de volta para casa. Agora Wendy parte para uma viagem a um mundo que ela nunca soube que existia, um que é ao mesmo tempo belo e assustador. E onde ela deve deixar sua antiga vida para trás para descobrir qual será o seu destino.

Conheci o livro por indicação do Lucas Duarte, pois ele sabe que amo (amo muito ♥) todos os livros de ficção fantástica, também conhecidos como distopias. Apesar deste ser menos distopia e mais romance jovem-adulto sobrenatural.

Amanda Hocking. Ela tem um blog pessoal (em inglês) bem legal. Não conhecia a autora, mas já digo logo que quero ler ‘Dividida’, continuação da série que já foi lançada pela Rocco, e os outros livros e séries em inglês.

Eu comecei a ler o livro sabendo apenas o que continha na sinopse. E é um livro bem criativo e, apesar de constar na contracapa o New York Times comparando com O Diário da Princesa e Crepúsculo, não consegui fazer esse link entre os livros, confesso. Não se parecem em nada. Tudo bem que as reviravoltas e a narrativa tem fórmulas meio batidas por aqueles, mas Trocada é um livro muito criativo, com personagens únicos e com um romance fofo {♥} e não tão óbvio, ótimo gancho para o segundo livro.

‘ – Não, eu entendo. Eles são a sua família também. - Rhys insistiu. – Eles amam você e você a eles. Isso é o que é família, certo? - Isso foi exatamente o que eu precisava que alguém me dissesse por muito tempo, eu segurei a sua mão em gratidão.’

Wendy é a protagonista da série, aparentemente uma menina normal, até que descobrimos muitos fatos estranhos que passam a ser relatados sobre a sua vida. Sua própria mãe tentou mata-la no seu aniversário de seis anos; foi expulsa de várias escolas que estudou na infância; tudo fica mais estranho quando surge Finn, um ‘cara misterioso’ que aparece para leva-la pra casa, porque ela é uma changelin, uma trylle {leiam o livro pra descobrir o que isso significa} e, além dele, a autora passa a sensação de que a Wendy sempre está sendo vigiada.

Li esse livro há um mês, mais ou menos, e dei quatro estrelas. A proposta, como falei, é o mais. Foi muito criativo e inteligente fazer um mix de tantos estilos em um livro só, tanto que não dá para classifica-lo em apenas um gênero.

‘Você é uma changeling. - Ele olhou para mim com ansiedade, esperando alguma especie de reação dramática.
- Não sei o que é isso. - Dei de ombros.- Não é o nome de um filme da Angelina Jolie ou algo assim? - Balancei a cabeça. - Não sei o que quer dizer.
-Changeling é uma criança que foi trocada secretamente por outra’

Trocada como? Terminei o livro sem entender, apesar do livro trazer as respostas que a autora achou conveniente expor neste primeiro livro da série. O único ponto que me fez tirar uma estrela foram algumas falhas no enredo. Tudo bem que o foco é jovem-adulto, mas certas falhas são meio inadmissíveis inclusive em estórias infantis.

Livro indicado para jovens-adultos que curtem esse mix sobrenatural-romance-fantasia. Os leitores mais distópicos, como eu, talvez não gostem porque é um enredo meio raso, sem suspense, sem profundidade, não é um livro que mudará a sua vida. As quatro estrelas foram pelos personagens bem construídos, pela ousadia da autora em se arriscar por esse mix e pelo romance.

site: http://eucontodepois.blogspot.com.br/2013/08/resenha-de-trocada-de-amanda-hocking.html
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Jessinha 06/10/2013

Come-se...
Estava cheia de expectativas para este livro! Desde que ele foi lançado que eu decidi que o queria ler e então quando soube que uma amiga minha o tinah pedi logo emprestado e.... desiludi-me.

A história começa com uma analepse (um recuo no tempo) em que nos é relatado o dia em que a suposta mãe da Wendy a tenta matar no dia do seu sexto aniversário, dizendo que ela não é a sua verdadeira filha e quer respostas sobre o paradeiro do seu verdadeiro filho, que ela tem a certeza ser um menino.

Depois disso somos "atirados" para o presente onde temos a visão da nova e atual vida da Wendy, que vive com o seu irmão Matt e a sua tia Maggie. Logo nas primeiras páginas é-la nos diz que há um rapaz na escola que está sempre a olhar para ela e que é super mesterioso.
Esse rapaz é Finn, que acaba por contar a wendy a sua verdadeira história e revela-lhe que na verdade ela é um troll. Acho que aconteceu tudo muito rápido pois logo nos primeiros capítulos ela é levada para o mundo dos trylle e logo de caras apaixona-se por Finn.

Eu não consegui gostar da Wendy. Enquanto vivia com o irmão e a tia, ela era mesquinha, egoísta, má e o problema é que ela sabe disso mas não faz nada pra mudar. Mas quando chega ao mundo dos trolls muda do 8 para o 80. Passando a ser submissa, calada e nem eu entendi como é que ela aguentava tanto mistério. Ninguém lhe respondia a nenhuma das suas questões, deixando-a sempre na ignorância, e apesar de se mostrar um pouco indignada (sabemos isso porque a história é-nos relatada na 1º pessoa) mesmo assim ela não faz nada para obter as respostas e limita-se a fazer o que todos mandam.

Mas não foi se de Wendy que eu não gostei. Na verdade acho que foram mais os personagens que eu não gostei do que os que gostei. Finn irritava-me ao ponto de me apetecer entrar no livro e dar-lhe uns abanões. Já a mãe da Wendy, a rainha, era de dar em doida! Como é possível não dar qualquer atenção a uma filha que já não vé à tanto tempo e apenas se importar com a herança (depois de lerem vão perceber, não posso dar spoiler)? Ainda por cima é daquelas mulheres super autoritárias, que usa e abusa do poder e apetecia-me esbofeteá-la ou no caso da Wendy, eu pegava na minha escovinha de dentes e vinha-me embora kkkkkkkk

As poucas personagens de quem gostei mesmo foram Tove e Rhys e acabam por ser grandes amigos de Wendy e quem mais a ajuda. Penso que foi o que lhe salvou, pois caso contrário ela sentir-se-ia completamente sozinha e perdida.

Não digo que o livro seja horrível, nada disso! Vale a pena ser lido pois traz-nos uma versão um pouco diferente daquelas histórias místicas que estamos habituados a ler, e eu já ouvi dizer que o próximo livro melhora.



site: http://fofocas-literarias.blogspot.pt/2013/07/trocada-amanda-hocking.html
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Bea Ferreira 20/10/2013

Resenha
eu peguei esse livro emprestado de uma amiga da escola antes de um final de semana como maneira de me tirar do tédio ela só tinha me dito que a historia era muito boa, nada mais nada menos, apesar da escrita da Amanda ser simples é muito empolgante, tanto que me fez depois de ler e descubrir que a versão em inglês dele seria lançada em poucos dias eu simplesmente surtar e ir atrás dele pra baixar umas semanas depois. A historia é a seguinte:
Desde que Wendy nasceu a sua mãe sempre teve certeza que ela não era sua filha, talvez porque todos os ultrassons mostrassem que Wendy seria um menino. Depois de sua mãe tentar mata-la no seu sexto aniversário ela é mandada pra um hospício e Wendy e seu irmão mais velho Matt vão morar com sua tia Maggie, mesmo com Maggie e Matt fazendo de tudo para deixa-la feliz.
Wendy não esquece o episodio que aconteceu no seu aniversário de 6 anos ela nunca entendeu o que podia levar a mãe dela a odiá-la tanto a ponto de chama-la de monstro toda vez que tivesse oportunidade e de falar coisas absurdas sobre ela ter matado seu verdadeiro filho. Ela era apena uma tipica criança mimada, como poderia uma criança ser tão cruel a ponto de matar o filho de uma família aleatória somente pra tomar o seu lugar?
Matt carrega uma culpa pelo que aconteceu com Wendy e também um ódio por sua mãe, em vários momentos cheguei a ter pena dela por gostar tanto do seu filho e só receber patadas dele. 11 anos depois a Wendy se tornou uma adolescente digamos Anti-social o que resultou em muitas mudanças de cidade de sua família.
Agora em uma cidade nova, casa nova e escola ela estava realmente empenhada em passar pelo menos um semestre ter de mudar de escola, e tudo estava correndo como planejado até a chegada de um novo aluno, Finn Holmes, um menino quieto que sempre a fazia ter a sensação de estar sendo observada. Ela se sente atraída por ele, mas Finn veio apenas trazer noticias que dariam um nó na cabeça dela, ele veio a contar a verdade, e a verdade era que talvez Wendy realmente fosse um monstro. De primeira vez ela achou todas aquelas historias que ele havia lhe contado absurdas, ela não estava muito convencida sobre Finn estar lhe contando a verdade até reparar nas coisas que podia fazer, coisas que nenhuma pessoa normal conseguiria.
A historia vai tomando seu rumo, e Finn faz de tudo pra levar Wendy pra o lugar aonde ela pertence, um lugar novo e desconhecido, aonde aparentemente ela poderia chamar de lar. O problema é: pra ir pra esse lugar ela tem que deixar toda sua vida pra trás, isso inclui sua tia e seu irmão, que sempre fizeram tudo por ela. Enquanto Finn tenta levar Wendy pra um lado outros personagens aparecem na historia, um grupo chamado Vittra vão tentar levar Wendy pra um lado oposto do de Finn.
Wendy foge de casa deixando seu irmão e sua tia preocupados, e em sua nova terra ela conhece Elora, sua mãe biológica. Depois de pouco tempo com Elora ela percebe que não tem muita sorte com suas mães. lá um dos poucos amigos que faz se chama Rhys, um humano que a faz lembrar muito de pessoas próximas e conhecidas. no meio de novas amizades, batalhas, frustrações e amores proibidos ela acaba percebendo o lugar aonde ela pertence e aqueles que realmente se importam com ela.

site: http://substanciaalternativa.blogspot.com.br/2013/09/resenha-trocada-amanda-hocking.html#more
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Brunna 11/12/2013

Feliz surpresa
Onze anos atrás, Wendy Everly sofreu uma grave agressão. Sua própria mãe tentou matá-la, alegando que ela nunca foi sua filha e que era um monstro. Isso tudo aconteceu no aniversário de 6 anos da garota. Agora, com 17 anos, Wendy é, digamos, um problema. Ela sempre é expulsa dos colégios, sempre se mete em encrencas e, por isso, ela e sua família (sua tia, Maggie, e seu irmão, Matt) constantemente estão mudando de cidade.
Em sua nova escola, Wendy conhece Finn Holmes, um rapaz misterioso que parece estar sempre a observando e que, pelo menos aparentemente, não se envergonha em fazer isso. Wendy fica incomodada e abalada de Finn sempre estar a espreitando, ainda mais porque ela sente certa atração por ele. Quem não sentiria? O cara é muito bonito, atraente, veste-se bem e tem um ar de mistério que o deixa ainda mais charmoso.
Quando Finn revela para Wendy que ela é uma changeling, a jovem começa a perceber que a mulher que tentou matá-la estava certa o tempo todo. Será que Wendy está pronta para abandonar o mundo (e as pessoas) que sempre conheceu para se aventurar em um local totalmente diferente de sua realidade, onde as pessoas guardam os segredos a sete chaves e que tudo é tão bonito, sobrenatural, perigoso e assustador ao mesmo tempo?
Trocada foi uma feliz surpresa para mim. Depois de ver tantos comentários negativos a respeito, resolvi, sem motivo algum aparente, dar uma chance e ler sem qualquer expectativa. Talvez este tenha sido o maior motivo para eu ter gostado tanto do livro, já que a obra não possui nada de mais. Na verdade, ela até pode ser classificada como uma coletânea de tantas outras histórias: garota que parece não se encaixar em lugar algum, garoto bonitão/misterioso/protetor/inalcançável, um pouco de sobrenatural, mistérios e final com toque de ação. Só tem um diferencial: abordar um ser folclórico que que eu saiba nunca antes tinha sido explorado como foco central.
Os personagens também não têm nada que os torne memoráveis. Suas características são bem comuns, mas dois coadjuvantes merecem destaque por terem me feito querer entrar no livro e abraçá-los: Rhys e Tove. Os dois têm suas particularidades, só que prefiro não mencioná-las aqui para não dar algum spoiler. Willa é a única personagem que eu ainda não sei exatamente o que pensar sobre, alguma coisa me diz que ela é uma vigarista, mas nenhuma de suas ações confirma isso.
A história prende o leitor e funciona mais como um bom entretenimento. Não é a melhor do mundo, muito menos a mais bem bolada, cheia de tramas e etc. É até previsível em algumas passagens, excetuando-se o finalzinho (que, diga-se de passagem, não me agradou, pois fiquei sentindo que a autora não desenvolveu nada, parece que durante o desenrolar da narrativa ela fez foi dar voltas em círculos e acabou voltando para onde tudo começou e disso eu não gostei nada, nada).
O exemplar da editora Rocco está muito belo. A capa é linda, com textura meio aveludada, cores bem fortes e chamativas. A diagramação é simples, folhas amarelas, letras em tamanho ótimo, sem erros de português.
Como praticamente todo primeiro volume de uma série, este também dá algumas respostas logo agora, mas ainda há outras milhares a serem respondidas nas sequências. Ao todo, é um bom livro, com seus altos e baixos, narrativa envolvente, que promete uma boa história e que, inclusive, já teve seus direitos de adaptação para as telonas comprados.

site: http://myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2013/10/resenha-trocada_27.html
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Felipe Miranda 02/01/2014

Trocada - Amanda Hocking / Por Oh My Dog estol com Bigods
Não pude deixar de concordar com a comparação com a saga Crepúsculo, não sou fã e nem cheguei a ler todos os livros da Meyer mas percebi semelhanças na escrita das autoras, mais relacionado a ritmo mesmo, do que a estória em sí. O tema abordado logo de início é relacionamentos familiares, após onze anos as cicatrizes do dia que sua mãe tentou mata-la ainda teimam em doer, e não me refiro a cicatrizes físicas. Com apenas seis anos Wendy foi quase morta por sua mãe, que após esse incidente foi internada onde se encontra até hoje. Wendy é mais uma adolescente deslocada e sem amigos, ela sente que não se encaixa em nada que faz. Mora com seu irmão Matt e sua tia Maggie, ambos tem pouca aparição no enredo mas são ótimos personagens e me emocionaram. Wendy cultiva a habilidade da persuasão, ela consegue convencer qualquer um a fazer qualquer coisa apenas com a vontade de seu pensamento. Que poder, hein?

As coisas mudam quando Finn surge em seu colégio. Estranho e enigmático eles irão juntos ao baile e a partir daí, Wendy verá sua vida ser mudada de uma forma inimaginável. Finn é mais que um aluno, é um rastreador e veio em sua procura. Ela fugirá de casa com Finn se quiser continuar viva. Sua mãe na verdade não é sua mãe biológica, e esse ódio cultivado por ela é resultado de uma troca, Wendy foi trocada ao nascer, ela é uma changeling, uma troll, uma TRYLLE, seu lugar não é com essa família atual, ela deve partir para seu próprio reino, onde encontrará um verdadeiro lar e descobrirá sua real natureza.

Tenho muitas observações a fazer sobre essa estória. A mãe de Wendy sempre soube que ela não era sua filha, era para ter nascido um menino e não uma menina, os anos se passaram até que ela perdeu o controle, ela sabia o que Wendy era. Ela suspeitava que sua família corria perigo e tentou matar sua falsa filha. Eu juro que entendo esse lado, meio radical a atitude mas em fim. Quando Wendy é levada para o seu reino e começa o momento descoberta da trama, as páginas passam rapidamente, é incrível e me vi encantado. Rhys, Willa e Finn são personagens cativantes, já a própria Wendy fica devendo em personalidade. As coisas ao seu redor acontecem sem ela ter muito acesso a informações e isso me irritou bastante. A falta de coragem em impor explicações e respostas. Wendy vai conhecer sua mãe verdadeira e um mundo com suas próprias hierarquias. Tem romance e momentos tensos, termos próprios desse mundo novo são o mais legal. Quando vocês lerem e descobrirem todo o esquema por trás dessa troca de bebês ao nascerem, se preparem para terem ódio e ficaram pasmos. Recomendadíssimo! Ansioso por essa série.


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/03/resenha-trocada-amanda-hocking.html
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Alessandra.Siqueir 11/01/2014

legal
Esse livro já tava na minha estante a algum tempo,eu não ia lê-lo agora mas o livro que eu tava lendo eu abandonei(muito chato) ai resolvi ler esse logo,já to lendo ate o segundo rsrsrs(eu só gosto de ler trilogia quando eu tenho os três,por que se for muito bom eu vou ficar doida querendo os outros).

Wendy é uma adolescente um pouco diferente quando tinha 6 anos sua mãe tentou matá-la no dia do seu aniversário mas seu irmão Matt a impediu,sua mãe achava que ela era um mostro e que não era sua filha,teria ela razão?
Ela é muito restrita a alimentação,só come coisas naturais,nada feito pelo homem e tem o poder da persuasão.
Confesso que fiquei um pouco chocada com isso,mas logo passou.

Um dia Wendy percebe que um garoto na escola não para de encará-la e vai tirar satisfação,mas ele desconversa e ela deixa passar.
Mas logo eles se reaproximam e ele conta o que ela é,não vou falar porque vai ser spoiler,mas é uma coisa bem ridícula,eu achei o fim da picada isso,mas enfim,gosto é gosto né não.

Ela no começo não acredita mas logo percebe que é verdade,Wendy corre perigo e para protejer sua tia Maggie e seu irmão ela vai embora com o Finn(o garoto do colégio) para descobrir suas origens e lá irá descobrir muitas coisas sobre sua verdadeira origem e nem tudo é bom.

Descobre que sua verdadeira mãe não é muito diferente da outra,apenas não tentou matá-la mas é fria igual.
Descobre que é uma princesa e que logo se tornará rainha.
E que estão tentando sequestrá-la.
Finn não sai de perto dela e logo a amizade se torna amor.
Eu achei muito fofo eles dois,a Wendy é ótima,adoro as piadas dela.

Claro que sua mãe,a rainha não gosta e não permitirá então ela resolve afastar o Finn.
Eles ficarão juntos?Tudo o que lhe contam é verdade?

Só dei quatro estrelas por que a Wendy as vezes é uma banana,a mãe esculhamba ela e ela simplesmente abaixa a cabeça,isso comigo não rola,ainda mas o que a mãe dela fez.
E por causa do que ela é,sério,tanta coisa pra ser e escolhe justo isso?Muito besta isso sim.

Semana que vem a resenha do segundo.
Beijos!
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César L. Gomes 27/02/2014

Trocada (Amanda Hocking): Cliché, meloso e previsível.
Em minha curta vida como um leitor compulsivo (bookaholic) sempre tive a total noção que ao longo do meu caminho iria depara-me com todo o tipo de leituras, daquelas simplesmente “magníficas” até aquelas “não tão” boas como de costume. Bom, tenho certeza que essa obra literária pode enquadrar-se na segunda categoria. O livro intitulado “Trocada” (Switched no original) lançado no Brasil em 2013 pela Editora Rocco. Originalmente foi publicado no ano de 2010, e escrito pela autora americana Amanda Hocking. A obra conseguiu a proeza de praticamente lançar a sua autora no mercado literário.

A obra conta a história de jovem adolescente de dezesseis anos Wendy Everly, que desde que seu pai “misteriosamente morreu” e sua mãe internada em uma casa de repouso, vive uma confortável vida com seu irmão mais velho, superprotetor, Matt e sua tia Maggie. Todavia, em um determinado dia sua normal e pacata vida transforma-se tragicamente quando um estranho chamado Finn a procura afirmando que ela não é um ser humano normal, é um ser sobrenatural. E que na verdade ela é uma changeling, uma criança trocada ao nascer. E que tinha sido colocada naquela família para cumprir uma determinada missão e, assim, “beneficiar o seu próprio povo”.

_________ citação _____
(...) "Isso é um começo", Finn permitiu. Ele respirou profundamente, e eu nervosa puxei um fio do meu cabelo e observei-o. Quase timidamente, ele disse "Você é um changeling". Ele olhou para mim com expectativa, esperando por algum tipo de reação dramática.
"Eu nem sei o que é" Eu dei de ombros. "Não é como um filme com Angelina
Jolie ou algo assim?”Eu balancei minha cabeça. "Eu não sei o que isso significa."
"Você não sabe o que é?" Finn sorriu. "É claro que você não sabe o que é. Além disso, tornaria tudo muito fácil se você tivesse mesmo a menor inclinação sobre o que está acontecendo."
"Seria não seria?", Eu concordei sarcasticamente.
"Um changeling é uma criança que tenha sido secretamente trocada por outra”. Finn explicou devagar.
____________________________________


Não sei nem por onde começar. Inicialmente, conheci essa trilogia de forma um pouco inesperada. Eu nunca ouvi falar da autora, nem muito menos da história. Mas soube que o livro seria lançado no Brasil. Achei as capas lindas, e a sinopse parecia prodigiosa. A leitura tinha tudo para dá certo. Então, por um acaso do destino (Meu Computador tinha acabado de quebrar, outra vez), resolvi fazer uma maratona um pouco “intensiva” de leitura, especificamente pela falta de algo melhor para fazer. E um dos livros selecionados era “Trocada”, o primeiro livro da trilogia Trylle. E foi algo tipo... Decepcionante. Bom, serei curto e grosso. Não gostei do livro, não gostei da história, não gostei dos personagens e nem tão pouco da mitologia que ele aborda. Resumindo, a leitura não foi muito produtiva.

Por muitos considerada uma versão estrangeira e feminina de Paulo Coelho, autora Amanda Hocking é super conhecida nos Estados Unidos por escrever livros (particularmente e-books) de romances relacionados ao mundo sobrenatural (entre algumas sagas escrita pela a autora destaca Watersong, The Hollows e entre outras). Ela já escreveu sobre sereias, zumbis, vampiros e bruxas. E agora, a onda da vez, é o povo das fadas, mas exclusivamente Trolls. Sim leitor você não leu errado, Ela usou o conceito de changeling com os Trolls.
Para quem não é muito familiarizado, os Trolls são um tipo de criaturas presentes em lendas e mitos dos povos escandinavos.

Normalmente são descritos tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes à goblins. Diz-se que vivem em cavernas ou grutas subterrâneas. No entanto, algo em comum nas descrições é que os trolls são criaturas extremamente feias. Já em trocada, no entanto, eles são apresentados como tivesse uma aparência semelhante à de um humano, sendo que mais forte. Eles também vivem em comunidades hierarquicamente dividida, afastada do resto da humanidade, localizada em Minnesota, ao longo do rio Mississippi. Mas regulamente realizam algumas “trocas” entre crianças humanas por crianças trolls – recém-nascidas de preferência – para que determinado objetivo seja alcançado.

A história não me cativou (sim, sou chato). Achei-a em muitos momentos, durante a leitura, melosa e maçante, tirando os estereótipos clichês que são gritantes. A justificada da troca entre as crianças não me convenceu muito. Sinceramente, eu esperava algo mais planejado, elaborado. Algo apocalíptico mesmo. Mas não, o motivo é banal e mesquinho. É tão fútil que se torna besta. Achei o romance entre Wendy e Finn muito fraco. Na verdade tive a impressão que foi muito forçado. Personagens antagonistas como a verdadeira mãe de Wendy não me convenceu também, pareceu uma tentativa de imitar a madrasta da Branca de Neve. Até a superproteção de Matt, o irmão adotivo de Wendy, também pareceu ser forçado. Creio que as únicas coisas que realmente escaparam foram a partes estéticas do livro (Como a capa, tradução, revisão e diagramação) que estavam muito boas.

Em suma, Trocada pode ser considerado um típico livro adolescente: Cheio de clichês, romance e muitas conspirações. Eu não o recomendo. Particularmente ele não funcionou muito bem comigo, pois eu esperava mais dele. Mas isso não quer dizer que ele não venha funcionar com outros tipos de leitores que gostem e preferiam especificamente esse tipo de narrativa. Vale ressaltar que o terceiro e último volume que compõe a trilogia – intitulado Ascend – será lançado pela a Editora Rocco em algum momento desse ano de 2014. A saga – supostamente- teve em fevereiro de 2011 os seus diretos comprados para a produção de uma provável adaptação, cujo roteiro “ficará” sob a responsabilidade de Terri Tatchell (roteirista do filme District 9 -2009).

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-trocada-trylle-1-amanda-hocking/
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