Caçando carneiros

Caçando carneiros Haruki Murakami




Resenhas - Caçando Carneiros


154 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Paula 21/02/2023

A história gira em torno de um narrador sem nome, entrelaça fatos banais com fantasia. Até 50% o livro é bem enfadonho, começa a ficar interessante após isso.
O protagonista é um cara bem inerte, não faz muito por ele mesmo. Após receber uma carta de um amigo tudo muda e através disso ele precisará se aventurar e descobrir o mistério de um carneiro especial.
Para mim ficaram alguns pontos soltos, algumas coisas sem sentido. Achei chato, não indicaria.
comentários(0)comente



BlackRose 25/04/2023

Eu não sei se entendi, mas eu senti
O livro fez eu me questionar sobre minha própria inteligência e capacidade de interpretação muitas vezes. Foi uma experiência diferente, em determinado momento eu só desisti de tentar entender e só acompanhei a história da forma que fosse, e acho que foi aí que senti o livro de fato. Não sei descrever o que senti, algo como um vazio existencial, um estado reflexivo que não chega a conclusão nenhuma. Mas eu senti, e acho que essa é a grande questão desse livro. Sinta ele, não precisa entender os detalhes, só se deixe levar, assim como o protagonista sem nome.
comentários(0)comente



Felipe1503 27/12/2023

Incrível!
O livro cumpriu todas as minha expectativas! O autor, por meio de uma escrita simples e direta, vai te deixar preso do começo ao fim! Ótima recomendação de leitura!
comentários(0)comente



Pedro.Dantas 21/09/2018

Murakami, o gênio do non-sense
Caçando carneiros foi o quarto livro que li do autor (após 1Q84, que me conquistou pela prosa e me afastou pela história sem pé nem cabeça e pelo segundo livro que não tem absolutamente nenhuma razão de existir).

Murakami é prolixo até o último fio de cabelo, o que não é, neste caso, uma característica ruim. Caçando Carneiros é tão sem pé nem cabeça quanto 1Q84, mas fez algum sentido para mim. Algo muito pessoal, eu acho. Acredito que faça um sentido diferente para cada um que o lê. Resumindo: é uma viagem instrospectiva e surreal de auto-descoberta e sobre a eterna busca pelo sentido das coisas, mesmo que já saibamos de antemão que as coisas não têm sentido nenhum.

Acho que eu é que sou sem pé nem cabeça.

Conclusão: leitura deliciosa
comentários(0)comente



Fabi 24/01/2024

As obras artísticas não precisam fazer sentido (e por sentido, é a nossa noção ocidental de sentido mesmo) para serem boas e espetaculares? e para mim, é o caçando carneiros todinho: nem sempre faz sentido lógico, mas me pegou de um jeito que achei excepcional!
eu só soltei a mão da da lógica e consegui aproveitar e me comover com esse thriller que, para mim, foi uma viagem sensacional.

Murakami, eu te amoooooooo
comentários(0)comente



Paulo 06/09/2019

Essa foi a minha primeira experiência com a escrita de Murakami. E posso dizer que foi uma aventura. Nada me preparou para o que eu iria encontrar nas páginas que se seguiriam. E o mais engraçado é que, por boa parte da leitura, eu fiquei tentando entender por que as pessoas diziam que o autor gostava de colocar algum elemento bizarro, digo fantasioso, em suas narrativas. Até quase a metade da narrativa me parecia um livro com uma narrativa dramática e uma escrita acima da média. Até a hora em que aparece o carneiro. Ou melhor, ele é mencionado. Daí em diante, seguiram-se momentos de "que diabos???" até o momento mais bizarro que eu já vi em minhas leituras lá pelo final do livro. Murakami não me deu uma rasteira... me deu um golpe combinado de capoeira e ficou rindo da minha cara enquanto meu cérebro explodia com as reviravoltas.

A narrativa é contada em primeira pessoa por um personagem sem nome. Nenhum personagem da narrativa tem um nome a menos que você considere apelidos como uma forma de nomear alguém (o Rato e o Doutor Carneiro... ah, e o gato Sardinha). A gente pode imaginar que isso não significa nada, narrativamente falando, mas se você parar para analisar a fundo vai perceber o quanto isso diz a respeito do personagem. Nosso protagonista é um cara difícil de sentir empatia. Ele vive uma existência bem normal e enfadonha em uma empresa de publicidade. No começo da narrativa, Murakami mostra o quanto ele está chateado com o rumo que sua vida tomou, mas não faz nada a respeito. Ele apenas segue aquilo que lhe é apresentado e sua vida ganha até uma certa estabilidade. Ele tem um amor de juventude que não dá certo (e acontece algo trágico com ela), mas acaba se casando; consegue uma empresa de publicidade ao lado de seu amigo, mas é uma empresa tediosa. Tudo nos encaminha a pensar que alguma coisa vai acontecer para alterar esse status quo.

O protagonista tem algumas falas terríveis. Digamos que ele não seja uma pessoa das mais doces e gentis. Algumas respostas que ele dá a amigos e pessoas que ele tem interesse são curtas e pouco amáveis. Mas, ele acaba se envolvendo com uma garota usada pela empresa para fazer uma propaganda de orelhas. Sim, o protagonista ficou assanhado com as orelhas da moça. Eles acabam desenvolvendo um relacionamento bem interessante que se estende pelo livro. Ela funciona como um contraponto ingênuo à pouca sutileza e empatia dele. Algumas sequências deles são repletas de afeto como quando eles conversam sobre a natureza, ou as estrelas no céu ou outro momento em que ela prefere ficar no Hotel do Golfinho porque acha o lugar bacana. Essa personagem tem também uma estranha habilidade com suas orelhas; ela parece ter uma espécie de sexto sentido que a alerta de coisas. Não dá para definir ao certo mais do que isso.

Então somos colocados diante da busca do personagem. Uma de suas campanhas publicitárias irritou um chefão do crime da cidade onde ele vive. Ele é chamado por um intermediário que exige que ele pare com a campanha imediatamente. Outro pedido que lhe é feito é que ele encontre um carneiro específico que apareceu na foto de divulgação da campanha. O personagem teria um mês para encontrar o animal, caso contrário ele sofreria consequências terríveis. Aparentemente essa foto foi usada por acaso. Ela tinha sido enviada por seu amigo Rato há alguns meses, e o personagem a colocou no fundo da gaveta até o momento em que decidiu usá-la. A caça ao carneiro se torna também a busca por seu amigo.

Este carneiro parece estar envolvido em algumas situações bem estranhas. Não vou entregar muito para não dar spoilers, mas ele parece influenciar pessoas a fazer o que ele deseja. E esta influência do carneiro está presente na criação de uma cidade, no surgimento de uma organização criminosa e até mesmo em uma busca no final da Segunda Guerra Mundial. A narrativa ganha contornos fantásticos ao falar dessa criatura/presença. E logo de cara a gente percebe que sua influência não é nada benigna adotando tons bem sombrios. Não ficou muito claro para mim quais os objetivos verdadeiros do carneiro até porque ele não chega a ser o plot principal da narrativa. Digamos que a busca por ele é um meio para se chegar a um fim.

Vamos nos dando conta de que a narrativa é mais sobre o próprio protagonista e como a relação com Rato vai afetar a sua existência a longo prazo. Nosso personagem precisava de alguma forma sair de sua inércia. E o Rato foi o responsável por isso em sua juventude, e o é novamente na vida adulta. A necessidade de ter um objetivo, a luta por algo além do dia seguinte. Todas essas coisas faltavam em sua existência. O personagem se transforma ao longo da narrativa e isso é perceptível na própria escrita do Murakami. Se ele começa com um cético e cínico, ao final da sua jornada ele está mais reflexivo. Ele entende a necessidade de mudar a si mesmo. E acompanhar essa evolução do personagem (que no começo é insuportável) é o melhor da escrita do Murakami.

Para mim não foi uma experiência espetacular, mas me agradou muito o nível de abstração do autor. No começo os capítulos são rápidos e pequenos, mas eles vão ganhando complexidade à medida em que vamos lendo e entendendo aonde ele quer chegar. Senti alguns furos na narrativa, mas é muito mais porque eram pontos que não necessariamente interessavam ao autor. Por exemplo, fiquei com a impressão de que poderia haver um epílogo com um certo personagem do livro. Mas, okay, a narrativa é incrível e o personagem evolui muito ao longo do tempo.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
comentários(0)comente



Martony.Demes 22/04/2024

Um livro longo e as vezes entediante
A escrita do Haruki é sensacional! Ele nos conduz por meio de sua escrita e não nos deixa largar o livro. Gostei deles desde quando li "O que falo quando falo sobre corrida". Adorei. Depois fui para o livro sobre a escrita dele: Romancista como vocação. Livro com toques de biografia no qual ele relata tudo sobre como escreve, sobre alguns livros e muito mais!

Já esse caçando carneiros, salvo engano, é o primeiro livro dele, ele imerge sobre temas com uma narrativa fantástica, um realismo mágico, talvez. Só que ele, às vezes, fica muito tempo numa cena e deixa o livro entendiante!

Contudo, eu lerei mais livros dele! Como esse foi o primeiro, talvez o estilo não me agrade.

Vamos em frente!
comentários(0)comente



maria laura 07/07/2022

só não dou 5 estrelas completas porque desde o início do livro vi alguns furos na história que não faziam sentido (não de um jeito nonsense, mas de um jeito que parece um erro e que incomoda). mas isso é realmente só um detalhe, murakami não falhou em me botar um bocado de sorrisos no rosto e me deixar boquiaberta, como tem sido desde a primeira vez que li algo dele. é lindo demais o que esse homem cria com simples palavrinhas, parece que ele tá vendo através da minha pele de tanto que ressoa internamente.
comentários(0)comente



Oré 21/04/2020

Que viagem!
Que viagem esse livro...
Cheguei a Muramaki do nada, sem saber nada do autor ou do estilo, apenas queria um autor japonês pra conhecer.
Ok, me decepcionei com a parte do "japonês", o livro é o mais ocidentalizado possível em termos de descrição de pano de fundo, mas a história dentro de algo como realismo fantástico (adoro o estilo) me ganhou de vez, mesmo com todo non-sense (ou não li nas entrelinhas, sei lá!) apresentado.
Achei que o ritmo demora a engrenar e antes de pensar em realismo mágico julguei o inicio da obra como um romance policial (que salada de frutas!!!). A parte inicial não parece ser das mais necessárias ao enredo, ficando a impressão que está la pra encher linguiça (ou não li nas entrelinhas de novo, vai saber!?), mas o rolar das páginas vai prendendo naquela loucura toda e voce fica na expectativa de entender o que diabos está acontecendo.
Indicado para o psicodélico que habita em você... Ou erro novamente na leitura das entrelinhas...
comentários(0)comente



Gabriela M. 18/08/2020

Resenha da minha primeira leitura de Murakami
Caçando carneiros, Haruki Murakami

Muitos conhecem ou já viram o nome desse autor nas livrarias e sebos. Meu primeiro contato com Murakami foi brevíssimo: uma amiga devorava 1Q84. Ela tentava explicar o quanto gostava dessa trilogia e como tinha algo em comum com o livro 1984, de George Orwell. Enquanto ela, que sempre considerei prolífica sobre infinitos assuntos, ficou sem conseguir me dizer a trama entre entusiasmos, fui marcada pelo pensamento: um dia vou ler esse autor.

Li 1984 em março de 2018. Sei o mês e o ano da leitura porque fui devastada por aquela distopia; por muitos meses nenhum livro parecia me remeter à profundidade de sensações e sentimentos que tive. Até hoje, talvez não saiba dizer outro livro tão impactante. Um dos pensamentos instantâneos, daqueles que não se sabe como achou seu caminho de volta ao plano de atenção principal e que fica somente um minuto em cena foi: poderei ler 1Q84.

O mundo dá voltas, e a mesma pessoa que me emprestou 1984 recebeu o exemplar de Caçando carneiros como um presente meu. Depois de ter sido lido e de um certo tempo decorrido, o livro encontrou meu olhar e a leitura começou. Esse mesmo objeto que tem em suas linhas uma narrativa específica, me recordam afetividades. Esse sentir da literatura me fazia falta. O compartilhamento, as discussões, os empréstimos, as consultas, as retomadas, as leituras de trechos em voz alta. Isso tudo havia desaparecido aos poucos ao longo de alguns anos de leituras individuais e, em um período de isolamento social combinado com muita conexão virtual, finalmente voltou.

Acredito que é por isso que escrevo agora. Vamos, então, ao livro. Seus personagens não são nomeados: conhecemos alguns por apelidos, outros por descrições físicas ou pelo que são em relação a outra pessoa. Exemplo disso são a garota com orelhas incríveis, J, Doutor Carneiro, Rato, Chefe, o “secretário”. Até o gato não tem nome. E, como um bom universo construído, isso faz sentido e não faz falta alguma.

A trama começa já mostrando que o clima e a narrativa serão repletos de anedotas e pensamentos fluídos. Temos como narrador um personagem principal - sem nome, publicitário e recém-divorciado -, sendo sua maneira de pensar e responder aos acontecimentos o que mais me conectou ao livro. Parece que tanto os segundos observando o nada quanto os acontecimentos fantásticos são percebidos de maneira sagaz e irônica. Este homem, que vive no Japão e é um dos sócios de uma agência publicitária, chama a atenção de uma organização absurda por um de seus trabalhos. Acredito que mais informações que essas sobre o enredo seria uma antecipação de conclusões de pequenas tramas e dúvidas.

Nosso publicitário reflete muito sobre o passar do tempo - ele logo fará 30 anos. Ainda não li “Em busca do tempo perdido”, mas impossível não remeter à essa obra quando três de oito capítulos foram intitulados “Em busca do carneiro” (I, II, III). Ao falar de tempo, também se fala da Vida, do mundo, do universo além de si.
Selecionei um trecho da página 108 para demonstrar a fluidez do pensamento sobre passado, tempo e mundo. É longo. Discorrer sobre reflexões rápidas exige extensa descrição para que, quem não as estão pensando, as entendam:


“Fez-me lembrar certa garota que conheci no tempo em que eu frequentava o terceiro ano primário e aprendia piano. Ela e eu tínhamos idade e nível de aprendizado semelhante e, por causa disso, treinamos juntos algumas vezes. Já não sabia como se chamava ou qual era sua aparência. Recordava-me apenas de seus dedos, longos e brancos, dos cabelos bonitos e do vestido vaporoso. Não consegui me lembrar de mais nada além desses detalhes.

Que estranho, pensei. Eu lhe havia extirpado os dedos, os cabelos e o vestido, e o que restara dela devia viver ainda em algum lugar. Impossível, naturalmente. O mundo continuava a girar, independente de mim. Independente de mim, as pessoas cruzavam o asfalto, apontavam lápis, locomoviam-se para o leste à velocidade de cinquenta metros por minuto ou executavam perfeitamente melodias de conteúdo zero em saguões de hotel.

Mundo. A palavra tinha o dom de me trazer sempre à mente uma imagem da tartaruga e dos elefantes gigantescos sustentando um disco monumental. Os elefantes não percebem o papel da tartaruga, a tartaruga por sua vez não percebe o que os elefantes fazem, e nenhum deles tem noção do que vem a ser o mundo.”

A história é bem encerrada. A trajetória do nosso narrador que acompanhamos ao longo de mais ou menos três meses é concluída com a sensação de que sim, é isso que podíamos conhecer desse publicitário e muito mais do que deveríamos saber sobre o carneiro, se essa ficção fosse real.

site: https://floreslivrosetempo.blogspot.com/2020/07/cacando-carneiros-haruki-murakami.html
comentários(0)comente



Marcelo.Stefan 25/01/2017

Caçando Carneiro
Não consigo expressar o meu sentimento ao chegar ao final do livro, é uma simbiose entre sentimentos bons de achar o livro um baita romance com um pouco de decepção, por isso, para ser bem honesto, não sei quantas estrelas dar 4 ou 5. Inegavelmente o livro é bem escrito, prende do princípio ao fim, a trama é muito bem desenvolvida e palatável, mas apesar da trama ser pouco crível do início ao fim (e até dá um certo charme a história), achei demasiadamente forçado o final, apesar disso vale a pena a leitura.
O livro conta como um homem, com poucos amigos, e uma vida chata e rotineira (que ele se nega a deixar) é levado a sair em busca de um determinado carneiro.
comentários(0)comente



Gabriel 30/08/2016

O livro possui uma leitura bastante reflexiva sobre a vida do protagonista. Nenhum dos personagens é retratado por seus nomes, apenas alcunhas (algumas delas de animais); penso que isso dá uma característica diferente...
Comprei o livro durante o ócio e eu não tinha uma perspectiva muito positiva sobre o desenrolar da história. Porém o autor me surpreendeu; sua narrativa "investigativa" é singular, é diferente da de outros autores (por motivos que desconheço). Acho que o trabalho de tradução deve ter ajudado de alguma forma; só sei que gostei da experiência da leitura.
comentários(0)comente



Elizandra 03/06/2016

A realidade fantástica do livro é uma característica de Murakami. Quem conhece os livros do autor sabe que ele não tem a preocupação de explicar o inexplicável. Nesta obra a caça ao carneiro demora bastante para começar, achei que isso deixou a leitura um pouco lenta, porque de inicio nada acontecia, diferentemente de outras obras do autor. Mas a atmosfera de mistério não nos deixa abandonar o livro.
comentários(0)comente



Brunna Brasil 13/08/2020

Em Caçando Carneiros, do autor Haruki Murakami (a primeira obra do autor que li), o protagonista é um homem recém divorciado que recebe uma missão inesperada de um desconhecido (mas um desconhecido poderoso, um figurão da extrema direita que promete acabar com sua carreira caso ele se negue a obedecê-lo). A partir daí, ele (e a nova namorada) parte em busca de um carneiro, e as ligações entre o animal e seu passado começam a aparecer.

Acho que um adjetivo que eu daria para a obra é que ela é surpreendente. Sim, no sentido literal, sabe? Ela vai por caminhos inesperados do que se a antevê ao se ler a primeira parte.

Em alguns momentos eu me peguei pensando, inclusive, até que ponto os acontecimentos são reais ou somente fruto da cabeça do protagonista. Mas, como diria Dumbledore, só porque está acontecendo dentro de sua cabeça, por que isso deveria significar que não é real?

No mundo dos livros, essa frase faz muito sentido, não é? Muitas vezes não importa quão no campo da realidade as coisas estão, mas sim a experiência vivida pelo personagem e, através dele, a nossa própria experiência durante o passar das páginas.

Haruki Murakami, através de Caçando Carneiros, acabou entrando para o hall de autores que pretendo ler outras obras.


site: https://www.instagram.com/quer_que_resenhe/
comentários(0)comente



154 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11