Da Magia à Sedução

Da Magia à Sedução Alice Hoffman




Resenhas - Da Magia à Sedução


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Nati Morgan 08/05/2020

Quando o livro não se parece de nada com o filme e o filme é 10x melhor que o livro.
Isso só me aconteceu antes com "O diário de uma paixão".
Da pra ler de forma arrastada, mas pra quem procura aquela união das irmãs do filme e aquele romance, no livro é totalmente diferente.
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Kellen F. 16/04/2020

Nada a ver com o filme
Levemente picante, pouca magia e meio chato, mas interessante.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 09/04/2020

Sugestão de Leitura
Publicado em 1995 (e adaptado para o cinema em 1998, com a maravilhosa Nicole Kidman), "Da Magia à Sedução" fala da família das Owen, uma linhagem antiga de bruxas cujo principal talento é criar feitiços que fazem as pessoas se apaixonarem perdidamente. Gillian e Sally ficaram orfãs ainda quando crianças e foram criadas pelas tias, em uma casa escura e afastada do centro da cidade, com um jardim caótico abarrotado de plantas, temperos e flores que serviam às poções das tias. Dia após dia, Gillian e Sally viam mulheres entrando na casa à procura de um feitiço que lhes garantisse o amor de determinados homens, e ambas as garotas juraram que jamais se apaixonariam por ninguém.


Gillian logo se mostra uma adolescente mais selvagem e impulsiva que sua irmã Sally e, ao completar dezoito anos, decide sair da casa das tias para ganhar liberdade e conhecer o mundo. Sally sente-se deixada para trás, mas prefere a vida doméstica e uma rotina tranquila. Sally se casa, tem duas filhas e, quando o marido morre, ela decide também sair da casa das tias e começar uma nova vida em outro lugar.
Onze anos depois desta mudança, quando as filhas de Sally já estão crescidas (e começando a descobrir que também são bruxas), Gillian bate na porta de sua casa, numa madrugada assustadora e chuvosa, com seu namorado Jimmy morto dentro de um carro. Gillian e Sally o enterram no jardim e tentam seguir suas vidas como se nada tivesse acontecido, fosse o cadáver embaixo do arbusto de liláses ou o fato de que elas não se viam há quase vinte anos.

Em termos de bruxaria, não há encantamentos explícitos nem margaritas à meia-noite com as tias (elas na verdade não desempenham muito papel no livro). O tom "pagão" do livro está mais presente na forma como Hoffman escreve (que é incrível) e na atmosfera das cenas. Se você se lembra do filme, Sally abre uma loja de cosméticos à base de plantas e as irmãs não hesitam em usar seus poderes ou lançar feitiços; no livro, parecia que as irmãs estavam sempre fugindo de quem eram e tentavam, a todo momento, negar suas origens de bruxa.
Outro toque de bruxaria é a presença de Jimmy na casa das Owen. Por causa de seu espírito, ainda vagando pela Terra e querendo acertar as contas com Gillian, coisas muito estranhas começam a acontecer no jardim, na casa e no bairro onde as Owen moram. Embora estórias de fantasma não costumem me assustar, senti um pouco de medo de Jimmy.

Gostei muito do estilo narrativo de Hoffman neste livro. Não há divisão de capítulos e quase não existem diálogos. As cenas mudam de perspectiva o tempo todo, me lembrando aquelas cenas de filme que são gravadas em uma tomada única e contínua, e o espectador assiste a transição da cena de uma personagem para outra, incansavelmente. Assim, Hoffman, em um parágrafo, narra as coisas do ponto-de-vista de Sally e, na frase seguinte, estamos lendo sob a perspectiva de Gillian e, de repente, algumas linhas abaixo, aparecem os pontos-de-vista das filhas de Sally, e assim por diante. Embora às vezes fosse um pouco confuso, gostei de como este estilo tornou o livro dinâmico e interessante.

Em essência, o livro fala das jornadas de Gillian e Sally para se encontrarem e fazerem as pazes com suas identidades, história e família. As filhas de Sally são um contraponto às duas irmãs, ambas estando, desde pequenas, muito confortáveis em suas próprias peles e decisões. Gillian tenta absorver algumas características de Sally, com o objetivo de tornar-se mais equilibrada, e Sally faz o mesmo. As tias aparecem apenas no final da estória, para ajudá-las a resolver o problema do fantasma de Jimmy, e a presença das duas senhoras parece trazer o fechamento que as irmãs Owen precisavam para seguirem em frente.

Eu gostei muito da leitura. Achei que Hoffman foi inteligente em sua abordagem da bruxaria, menos "As Brumas de Avalon" e mais "bruxas modernas dos anos 90". Também me envolvi com cada personagem do enredo, e Hoffman soube construí-los muito bem, dando a cada um seu momento embaixo do holofote. Mesmo Gary, o policial que aparece investigando a morte de Jimmy, apesar de ingênuo e um pouco sonso, foi uma ótima adição à trama. Por isso, é uma leitura que eu recomendo muito.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2020/04/sugestao-de-leitura-da-magia-seducao-de.html
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Grazi 21/02/2020

Devido ao filme esperava mais do livro.
No inico da leitura, demorei para me acostumar as diferenças do livro, mas do meio para o final acabei gostando.
A autora tem uma boa escrita, muito magica diria.
Gostei das mulheres serem "mulheres normais", as conhecidas curandeiras, e nao terem poderes miraborantes.
Muito bom o livro.
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Loren 13/02/2020

A magia está no ar...
Não sei se por ser um dos meus filmes preferidos já comecei a ler sabendo que gostaria do livro. Me atrevo a dizer que dessa vez o filme é bem melhor que o livro, mas ainda assim gostei de cada momento dessa leitura!! As irmãs Owens estarão sempre no meu coração.
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Luciana 11/01/2020

Diferente
Acho q esse livro é uma incógnita pra mim, não quanto a história, porque é uma história contada de forma simples e que é facilmente absorvida e, provavelmente, facilmente esquecida. O que me é uma incógnita é se eu gostei ou não do livro, porque eu certamente esperava algo mais próximo do filme que já assisti mil vezes, mas o livro é completamente diferente. Claro q elas ainda são bruxas e ainda tem um corpo no jardim e alguns s problemas quanto a isso, mas de resto é tudo diferente. Eu talvez tenha tido expectativas frustradas, porém li o livro todo e Deus sabe que quando não gosto de um livro não me importo em abandoná-lo. Então não sei se o livro é bom ou não, nem sei se vale a pena ser lido, mas eu li.
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Thammy 27/11/2019

Surpresa ótima
Como uma super fã do filme, fiquei apreensiva e empolgada para ler o livro, mas qual foi minha surpresa ao perceber como era diferente! Entretanto, a escrita da Alice Hoffman é muito agradável e não consegui desgrudar do livro até acabar e sinceramente foi para a lista dos preferido. Amei.
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Marta 29/10/2019

Da Magia à sedução
Alice Hoffman narra essa história de uma forma contínua, onde fica difícil ter que parar de ler por qualquer motivo.
É sobre irmãs, amor, sedução, sabedoria e magia.
Simplesmente fantástica!
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Mialle @mialleverso 15/02/2019

Clássico
Antigo, mas um clássico maravilhoso e sem comparação.
 O livro conta a história de Gillian e Sally Owens, duas órfãs de um clã de feiticeiras de uma pequena cidade do estado do Massachusetts. Criadas pelas tias, que praticam algumas bruxarias light, Gillian e Sally têm uma infância difícil. Afinal, por mais de duzentos anos as mulheres Owens haviam sido responsabilizadas por tudo que saía errado na cidade. Naturalmente as demais crianças faziam de tudo para evitar sua companhia, fazendo com que as irmãs Owens vivessem em um mundo próprio e sonhassem com uma vida normal.

Até que elas crescem e tomam seus próprios rumos. Gillian, loura, preguiçosa e selvagem, provoca paixões instantâneas e troca de namorado a cada momento. Já a morena Sally, trezentos e noventa e sete dias mais velha do que a irmã, é conscienciosa e responsável. Uma toma o caminho da estrada e a outra se casa.

Porém, elas têm mais em comum do que os inesquecíveis olhos cinzentos e o conhecimento do poder supernatural das plantas, animais e tempestades. Elas carregam o estigma de uma maldição: não podem apaixonar-se sem colocar em risco a vida do homem que amam.
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AngelSFL 21/09/2018

Completamente Apaixonante - Narrativa deliciosa
*
Eu precisava fazer uma resenha desse livro. Não me lembro quando foi a última vez que o li, mas já foram tantas e tantas vezes que é como se eu contasse sobre algo que faz parte da minha vida.

Conheci primeiro o filme “ Da Magia a Sedução” e o adorei. Quando vi que havia sido baseado em um livro, eu sabia que precisava lê-lo.

O livro é bem diferente do filme, apesar de durante a leitura ser possível verificar familiaridades entre eles. E isso não é uma coisa ruim, pelo contrário. O livro foi uma grata surpresa. Ele é mais realista que o filme, no livro velas não se acendem sozinhas, bruxas não voam pulando do telhado com uma sombrinha...
A magia está nos pequenos detalhes, na manteiga que teima em derreter mesmo na geladeira, nos aromas que nos tiram do presente e remetem ao passado, nos objetos de dentro de casa que vivem sumindo e reaparecendo em lugares inesperados, está no pássaro que vive aparecendo em casa e representa sinal de dificuldades ou em um amor tão grande que o ar adquiri um tom de rosa purpura.
E é nesse mundo que vivem as mulheres da família Owens, dotadas de uma beleza estonteantes e fadadas a vivenciarem trágicas histórias de amor.
Sally e Gillian Owens, são duas irmãs, filhas de pais tão apaixonados que não perceberam que seu bangalô de 2ª lua de mel estava pegando fogo, órfãs elas vão morar com suas duas tias solteironas, que outrora foram tão apaixonadas por dois irmãos gêmeos, que pela sua juventude e imprudência também tiveram fins trágicos.
As tias deixam as meninas fazerem o que bem entenderem, comer brownies no café da manhã ou irem para cama sem escovar os dentes, são alguns desses exemplos. Enquanto Sally, desde pequena se força a crescer e assumir as rédeas da situação, cuidando da irmã, da casa, de preparar refeições saudáveis..Gillian é o oposto, uma boa vida, adora passar as tardes deitada no sótão, lendo revistas e comendo grudentas barras de Hershey's, gastando todo o seu dinheiro com roupas e indo em festas. As tias, por conta dessa diferença entre elas, as apelidaram de “sol” e “lua”, mas como Alice Hoffman diz: “a lua sempre anseia pela luz do sol e o sol sempre anseia por algo mais profundo como a lua”
Acompanhamos então no transcorrer das páginas, a infância, adolescência e a idade adulta dessas irmãs que não poderiam ser mais diferentes, mas que partilham um passado comum do qual ambas desejam fugir, o nome da família e o peso que ele carrega na cidadezinha.

A narrativa é apaixonante e deliciosa, a escrita da autora é aconchegante. A leitura nos deixa com uma sensação gostosa, como a de um lençol limpinho recém estendido na cama ou o aroma de bolo assando no forno, por isso esse é o meu livro de cabeceira. Não canso de relê-lo. Super recomendo.
Thammy 27/11/2019minha estante
Quase chorei com a sua resenha kkkkk porque este último parágrafo traduz exatamente como me senti ao ler!




Breno 21/11/2012

Livro e Filme
Para os fãs do filme, não é bom se iludirem com toda a magia e efeitos especias existentes. O livro é muito, mas muito diferente do filme. Claro um pouco mais detalhado, mas o filme teve muitas modificações até por que se fosse seguir com precisão o livro não faria tanto sucesso. Toda aquela magia, feitiços e grimórios apresentados no filme não existe no livro. O livro dá mais atenção a coisas simples, não tão simples, mas coisas que temos o conhecimento, como mulheres que fazer trabalhos p/ trazer homens de volta, lendas e mais lendas.
Uma ótima leitura para quem não tem a expectativa de algo mais fantasioso como mostrado no filme.
Marta 29/10/2019minha estante
Adoro o filme, mas o livro me conquistou ainda mais! Sensacional!




Cacauwan 30/12/2011

Esperava mais
Quando li o livro, já tinha visto o filme muitas vezes. De fato, o filme é um dos meus preferidos. Como estava acostumada a me surpreender quando lia livros após ter visto as respectivas adaptações cinematográficas, este foi uma bela decepção. Esperava muito mais, e terminei o mesmo pensando que meu ditado "Os livros são sempre melhores que os filmes" finalmente havia encontrado uma exceção. O livro é bom sim, mas continuo achando que o roteirista para a adaptação conseguiu superar a autora e criar algo ainda melhor.
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Claire Scorzi 28/10/2011

Drama familiar, toque mágico, poesia
Uma surpresa. Se "Da magia à sedução" inspirou um filme, guarda significativas diferenças dele - o que faz do livro uma obra mais original, menos óbvia, que na verdade evita alguns dos efeitos fáceis do filme (particularmente em sua parte final).

Construído como um drama familiar, o romance tem suas peculiaridades nos detalhes acrescentados - as sugestões de magia, a ambiguidade em boa parte do tratamento do tema, uma linguagem fortemente poética, uma insistência em transformar o simples em magia. Após a primeira parte, cada uma das seguintes - "Premonições", "Clarividência", "Levitação", títulos que não devem ser entendidos ao pé da letra - inicia-se com uma alusão a crenças ou superstições.

A destacar, as primeiras 30 páginas. Formam o que poderia ser um chocante conto de terror com um leifmotiv caro a Lovecraft, o das pessoas que fazem uso de forças que depois descobrem não poder controlar, mas serem controladas por elas. A narrativa que começa como um pequeno drama de amor vai ganhando contornos cruéis.
Eduarda Sampaio 26/07/2015minha estante
Adoro esse filme, Claire! Não sabia que era um livro. Agora fiquei curiosíssima.




Samantha @degraudeletras 25/10/2011

Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.com
Diferente da maioria das histórias sobre bruxas que circulam por aí nos livros e filmes, as bruxas de Hoffman são mais reais do que qualquer outra. Sim, porque elas não invocam demônios como as bruxas de Anne Rice ou fazem feitiço usando uma varinha como as de J.K. Rowling, as Owens se utilizam dos princípios mais básicos da religião pagã Wicca e de seus simbolismos. Sempre dando o valor devido às cores que usam em suas roupas, a direção em que o vento sopra, a maneira como as plantas, os animais e a Lua estão se comportando e até mesmo que 'ingrediente secreto' usar em uma refeição ou no peitoril de uma janela, tudo isso para continuar em constante harmonia com o mundo.

Uma narrativa bem interligada e cheia de pormenores em ações cotidianas. As descrições das preferências e gostos de cada personagem fazem o leitor (ou pelo menos eu) se perguntar se realmente não as conhece. Cada uma com sua personificação bem marcante e diferenciada.

Alice Hoffman ao longo do romance além de descrever, analisa numa visão bem 'bruxinha' o dia-a-dia das Owens, que são dotadas de uma beleza de tirar o fôlego. E por conta de tal beleza estonteante, os homens que as vê geralmente caem de amor por elas (seria algum feitiço? ), mas as mulheres da família são amaldiçoadas e todos os homens que alguma Owens se apaixona, acaba morrendo de uma forma nem um pouco ' normal'. Sally e Gillian tentam fugir deste lado obscuro da família, que as levou a serem motivos piadinhas e brincadeiras de mau gosto no período da escola, tanto para enterrar o passado como com uma esperança de poder amar, se apaixonar sem estar sob a maldição.

Eu poderia simplesmente dizer que amei o livro e o daria um milhão de estrelinhas no Skoob, mas mais do que isso, Alice Hoffman me cativou de uma maneira sem precedentes e ela entrou para minha lista de escritores preferidos.




http://wordinmybag.blogspot.com/2011/10/da-magia-seducao.html
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