Juliana 16/05/2023
Não gostei de primeira, nem de segunda, mas gostei
Já tinha ouvido falar algumas vezes sobre Akira, e como é considerado um clássico. Porém, quando fui assistir ao filme, em um sábado qualquer de 2021, simplesmente dormi - e mais de uma vez - hehe. Apesar do visual muito bonito, a história parecia muito apressada, confusa, chata.
Então, não foi de primeira que gostei de Akira.
Daí resolvi comprar o mangá, pois achei a edição lindíssima e decidi dar mais uma chance. Confesso que demorei muito para começar a leitura e, quando comecei, ainda me arrastei um pouco.
O começo desse primeiro volume me lembrou, em partes, o que senti com o filme: história confusa, arte bonita, personagens chatos. Meu deus, que garotos insuportáveis! Cada página parecia uma eternidade.
Então, não foi nem de segunda que gostei de Akira.
E aí veio uma virada. Foi só por volta da página 170 que comecei a pegar ritmo na leitura, entender mais as sutilezas da narrativa e aturar mais os personagens. As cenas de ação com as motos são belíssimas. A partir daqui, não larguei o exemplar até finalizar a leitura.
E, então, eu finalmente comecei a gostar de Akira.
Realmente peguei gosto pelo que estava lendo. Apesar disso, até este ponto os personagens ainda parecem muito superficiais e alguns elementos da narrativa são confusos. Mas a segunda metade do volume é mais acelerada que a primeira e deixa um bom gostinho de quero mais para a continuação da história.
E, assim, o meu veredito é: apesar dos pesares, não desistir de Akira foi uma boa decisão e estou ansiosa para conferir o que está por vir no segundo volume.
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