Alma?

Alma? Gail Carriger




Resenhas - Alma?


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Slitherina 26/05/2024

Esse foi de longe um dos livros mais divertidos que li esse ano, o romance e suspense são muito bem equilibrados tornando a leitura muito bem fluida. Alma é simplesmente perfeito! ??
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Fernanda 19/03/2013

Resenha: “Alma? " - Gail Carriger (Editora Valentina)
Resenha publicada no blog > http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-alma-gail-carriger.html


Resenha: “Alma?” com certeza é um livro intrigante e estiloso. Apresenta uma história sobrenatural repleta de fantasia criativa envolta de muito humor, romance e diversão. A narrativa é instigante e muito misteriosa, e achei super motivadora o modo como a autora iniciou a trama e apresentou os personagens. No começo pensei que, por se tratar de um romance histórico, a leitura fosse ser um pouco cansativa e demorada, porém me enganei completamente. Pelo fato de a história já começar eletrizante, o leitor consegue se envolver completamente e pelo menos no meu caso fiquei muito curiosa para conhecer mais sobre cada um dos personagens e saber como seria o desenvolvimento deste caso.
O que dizer da irreverente personagem Alexia Tarabotti? Poderia apresentar várias definições e citar muitas coisas ao qual ela fez ou que seria capaz. Posso até falar mais sobre isso logo abaixo, mas acredito que uma palavra a define: Curiosa. Bom, é claro que vou falar mais. Simplesmente me encantei com ela, que me surpreendeu em todos os quesitos. A Srta Tarabotti tem vinte e seis anos, e é uma solteirona diferente de qualquer outra. Ela não é vista com bons olhos pela sociedade, na verdade nem a própria família a trata tão bem como ela merece. E talvez essa seja a explicação para sua baixa estima. Uma pena, pois ela acaba se mostrando uma mulher sem igual, inteligente e ousada. Ela é uma preternatural, o que significa que não tem alma e que consegue anular os poderes de qualquer ser, somente com um toque.

“Lorde Maccon observou-a, com admiração. A Srta. Tarabottti podia ter uma visão crítica do próprio rosto sempre que se olhava no espelho de manhã, mas não havia nada de errado com sua aparência. O conde só deixaria de notar esse detalhe tentador se tivesse bem menos alma e desejos sexuais. Mas é óbvio que ela sempre estragava o momento sedutor ao abrir a boca. Na humilde opinião dele, ainda estava por nascer uma mulher mais irritantemente tagarela.” Pg.15

O contexto se passa diante de uma sociedade vitoriana e é interessante observar como Gail Carriger inseriu os detalhes das cenas de modo eficaz e ao mesmo tempo delicado. Apenas alguns sobrenaturais sabem que a Srta Tarabotti é uma preternatural, e ela tem consciência que precisa ser assim mesmo, pelo fato de a sociedade ser rígida e conservadora. Ou seja, nem todos entenderiam essa sua condição e passariam a vê-la mais diferente ainda e falariam o dobro do que já falam. É ai que algo inesperado ocorre....Um vampiro a ataca sem saber que a mesma é uma preternatural. Nesse momento, acontece algo imprevisível e que acarretará várias outras ações. Com certeza, a sra Tarabotti não esperava por tal ocorrido e acaba se vendo em uma situação meio complicada. Neste decorrer, também somos a apresentados a outro personagem ousado – Lorde Maccon. A partir disso, outros acontecimentos surgem inesperadamente, levantando opiniões divergentes e chamando a atenção de muitos outros seres sobrenaturais. A aventura está lançada!

“A Srta. Tarabotti não possuía alma para apreciar de verdade todas aquelas raridades. Entretanto, tinha noção suficiente de estilo para saber que estava rodeada por ele. O que a deixou nervosa. Arrumou o vestido, constrangida, pensando que talvez fosse considerado simples demais. Então, empertigou-se toda. Um solteirona singela e morena como ela nunca pdoeria competir com tamanha grandiosidade; era melhor tirar partido de seus pontos fortes. Estufou um pouco o peito e respirou fundo.” Pg.78

Se você gosta de uma narrativa diferente e carismática, com personagens fortes, incluindo vampiros e lobisomens, está no lugar certo. Ou melhor, encontrou o livro ideal. Mesmo que apresente uma narrativa diferente, logo nos habituamos a escrita pouco usual, aos costumes da época e aos termos utilizados. Enfim, e o que falar da diagramação? Mais uma vez, a Editora Valentina está de parabéns pelo excelente trabalho. Sem falar que a capa é muito bonita e condizente com a história em si. É um livro mais que recomendado. “Alma?” mistura uma fantasia sem limites, bem humorada e inteligente. Ah, não esqueça das sombrinhas!

“Ela virou de lado, suspirou e fixou os olhos no teto, tentando desviar o pensamento de Lorde Maccon, seu dilema do momento, e de Lorde Akeldama, que estava em perigo. Acabou pensando no complicado bordado do trabalho manual mais recente de sua mãe. Aquilo, por si só, era mais torturante que qualquer ato de seus captores.” Pg. 220

Resenha publicada no blog > http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-alma-gail-carriger.html
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Tribo do Livro 01/04/2013

Sombrinhas, Vampiros, lobisomens, cientistas loucos...e muito mais.
Resenha por Ver Sobreira

A Editora Valentina que acaba de chegar ao mercado editorial, está nos trazendo leituras bem diferentes e de muita qualidade. Primeiro foi o urban-fantasy Garota Tempestade, resenha aqui. Agora, ela nos presenteia com uma série de grande sucesso do subgênero Steampunk - Alma? - O Protetorado da Sombrinha-1. Venham conhecer a Srta. Alexia Tarabotti.

Steampuk é um subgênero literário que apareceu na década de 1980, nascido a partir do gênero de ficção-científica. Hoje em dia, como este subgênero está amadurecido converteu-se em um movimento artístico não somente literário, mas também sócio-cultural. As narrativas se desenvolvem em ambientes em que a tecnologia está a todo vapor, onde o cientificismo é retratado. Normalmente a trama tem como "pano de fundo" a Era Vitoriana, e não é nada estranho encontrarmos elementos de ficção-cientifica e fantasia. Este subgênero bebe principalmente das fontes de H.G.Welles e Julio Verne. A história de Gail Carriger é uma mistura de gêneros, nela encontramos um pouco do subgênero urban-fantasy, romance, ficção-científica, porém o predomínio é do subgênero steampunk. É uma narrativa simplesmente hilária e fascinante.

A Srta. Alexia Tarabotti é uma solteirona para os padrões da Era Vitoriana. Aos 26 anos já passou da idade do casamento, por isso ela se dá o direito de ser espevitada, atrevida e altamente questionadora. Em uma Londres povoada por: vampiros, lobisomens, fantasmas,etc., ela é uma preternatural, ou seja, uma sem alma. E o mais incrível, tem a capacidade de neutralizar os poderes de vampiros e lobisomens apenas, tocando neles. Mas a Srta Tarabotti, passeia, se socializa bem entre estas raças e tem até uma relação de amor e ódio com, Lorde Conall Maccon, o quarto Conde e Alfa da Alcateia Woolsey . Durante uma festa, por acidente, Alexia mata um vampiro errante com sua sombrinha e desse modo não consegue evitar o encontro com Lorde Maccon, pois ele é o chefe da DAS – Divisão de Assuntos Sobrenaturais – ele te licença para agir em nome de Sua Majestade Rainha Vitória.


Alexia, apesar de solteirona não é uma moça afetada. Ela é esperta, sarcástica e muito ácida às vezes, porém seu único problema é fazer pouco caso de si mesma. Ela tem duas meias-irmãs Evelyn e Felicity, filhas do segundo casamento de sua mãe, Leticia, uma senhora um tanto esnobe e coquete demais para a idade. Por ter a tez "muito morena" como afirma a mãe, já que seu pai era italiano, Alexia acredita ser difícil que algum homem se enamore por ela, mas Lorde Maccon, um típico escocês rude das Highlands, adora mulheres com curvas, seios fartos e um certo ar campestre.

(...) Embora a posição fosse bastante indecente, foi nela que a srta. Tarabotti se viu, inexplicavelmente, com as anquinhas suspensas, as várias camadas de saia retorcidas, sentada no colo de Lorde Maccon. Ele parou de beijá-la , o que a decepcionou, mas, em seguida, começou a mordiscar seu pescoço, o que foi gratificante. (...)

Narrativa leve, descontraída e com um pitada do humor negro tipicamente inglês. Ver personagens sobrenaturais desfilarem na Inglaterra vitoriana, convivendo em "certa harmonia" com os seres humanos é revigorante. Os diálogos são inteligentes e as trocas de "farpas" entre Alexia e Lorde Maccon, são os momentos mais altos do livro. Fora uma gama de personagens como: A Srta Hisselpenny, melhor amiga Alexia, o professor Lyall, Beta de Lorde Maccon, o afetado vampiro amigo de Alexia, Lorde Akeldama, entre outros.

Não deixem de ler e acompanhar as aventuras da Srta. Alexia Tarabotti em Alma? - O protetorado da sombrinha. Recomendadíssimo. Agora nos resta aguardar o livro dois, que ele seja breve. Valeu demais a leitura Editora Valentina.

Livros já lançados nos E.U.A - O Protetorado da sombrinha:
Alma? (2009) Orbit Books , Paperback
Changeless (2010) Orbit Books, Paperback
Blameless (2010) Orbit, Paperback
Heartless (2011) Orbit , Paperback
Timeless (2012)Orbit , Paperback
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Irene Moreira 04/04/2013

Quem é o verdadeiro inimigo?
O que me chamou atenção logo de primeira no livro Alma? foi à capa pela sombrinha e o chapéu que acho um charme. Só que apesar desse detalhe temos aqui um romance histórico, passado em Londres em plena época Vitoriana que fala sobre vampiros, lobisomens e sombrinhas. Uma aventura por um mundo steampunk onde embarquei de olhos fechados sem saber o que poderia encontrar. E essa é a primeira viagem da série.

Alexia Tarabotti é uma jovem de 26 anos considerada naquela época solteirona. Tem a pela morena, cabelos escuros e um corpo bem diferentes herdado do pai italiano já falecido. Têm duas meio-irmãs, Felicity e Evylin, do segundo casamento da mãe com o Sr. Loontwill que são bem estilo londrino. Sempre bem vestida e acompanhada de sua sombrinha é uma pessoa inteligente e bem disposta e pronta para falar o que acha sem rodeios. Nascera sem alma que denominava o seu tipo preternatural. A ausência de alma tinha o poder de neutralizar os poderes sobrenaturais.

Os sobrenaturais nesta época conviviam em harmonia com os humanos isso graças às regras impostas que não permitia que se atacasse e nem se alimentarem dos humanos.

Alexia em uma festa da sociedade acaba sendo atacada por um vampiro que desconhecia seus poderes e para se defender o mata com sua sombrinha. Aparece o Lorde Maccon, o alfa dos lobisomem, charmoso e tremendamente atrapalhado. Ele comanda o DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais, para fazer as devidas investigações juntamente com o Professor Lyall, lobisomem Beta. Para evitar complicações resolvem deixar Alexia fora desse acontecimento.

A Sra. Lontwill nunca conseguira entender a filha mais velha. Imaginou que, se a mantivesse longe do altar, a moça irritante não se meteria em confusões. Mas ao agir assim dera mais liberdade a ela.pg. 32

Vamos nos divertir com a Srta. Hisselpenny, amiga de Alexia, que com seus chapéus extravagantes nos conquista com suas investidas. Em um dos seus passeios Alexia fica vislumbrada com a visão do pouso de um dirigível.

“Ambas as amigas observaram um dirigível iniciar o procedimento de pouso.... O dirigível manobrou em direção ao prado e, em seguida, enquanto as duas damas observavam, desligou o propulsor antes de pousar suavemente.” Pg.40

Não posso deixar de citar o mordomo Floote, dedicado e fiel a Alexia como fora a seu pai que a ajuda em suas fugas noturnas. Lorde Akeldama seu amigo vampiro a quem sempre procura para se aconselhar.
A história vai seguindo um rumo cheio de aventuras, suspenses, e várias surpresas em volta das investigações. Começa um romance entre Lorde Maccon e Alexia com momentos por demais hilários.

“O Conde segurou o queixo da Srta. Trabotti com uma das mãos enormes e, com a outra, puxou-a pela cintura, com firmeza em sua direção. Seus lábios tocaram os dela quase com violência.” pg.101

Surgem pessoas estranhas, perseguições, conspirações que nos deixam sem fôlego até a última página.
Um romance histórico com uma leitura agradável, cheia de emoções e carregado de muito bom humor.
A série do protetorado da sobrinha é muito boa e o Alma? encantou-me apesar de ser o primeiro nesse estilo que li. Fiquei até receosa, mas quando chegou ao clímax foi fantástico.

A autora Gail Carriger estudou história, passou a vida assistindo dramas de época do BBC e teve como suas maiores influências para criar Alma? Jane Austen, P.G. Wodehouse, Gerald Durrel. Com certeza ela veio para ficar com sua escrita apurada, com seu bom humor, com sua criatividade romântica e estilo vitoriano que vai fazer todo mundo mergulhar nessa série. Vamos passear de dirigível, tomar chá e claro não podendo faltar à poderosa sombrinha.

O Protetorado da Sombrinha
ALMA? (Vol 1)
CHANGELESS (Vol 2)
BLAMELESS (Vol. 3)
HEARTLESS (Vol. 4)
TIMELESS (Vol 5)
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Guilherme A. 20/11/2013

[Resenha] Alma? - Gail Carriger
Em pleno primeiro capítulo a srta. Tarabotti (ou para os íntimos, assim como eu à chamo de Alexia Tarabotti, haha) já arrumara uma grande confusão.
Em uma festa onde a falta de petiscos era o problema, a srta. Tarabotti foi se refugiar na biblioteca, na verdade esse era o seu refúgio preferido.
Na companhia de uma torta de melado a srta. Tarabotti foi atacada por um vampiro sem a menor educação, com certeza ele não fazia parte de nenhuma colmeia digna.
Não dá muito tempo até Lorde Maccon aparecer. Ele ocupa um cargo importantíssimo no DAS (departamento de arquivos sobrenaturais) que consiste em cuidar dos casos sobrenaturais diretamente ligados a Rainha Vitória.
Alexia é uma solteirona e apesar de achar Lorde Maccon (extremamente) lindo os dois não se dão tão bem. Tendo eles algumas semelhanças como: respostas para tudo, personalidade forte e um amor que se recusam em dar um "primeiro passo".
Srta. Tarabotti é uma especialista para arrumar problemas e todos começam a acreditar que os desaparecimentos que andam ocorrendo com os sobrenaturais solitários é culpa dela. Então a srta. Tarabotti sai em busca para ver quem é realmente o culpado dos sumiços que estão acontecendo em Londres e com a ajuda do seu Lorde Maccon.

Apesar de achar a narrativa lenta eu gostei da história. A Gail Carriger conseguiu descrever as cenas muito bem, ainda mais pelo século que se passava, mais precisamente no século XIX. As roupas que cada um usava é extremamente descrita e me peguei rindo imaginando a roupa extravagante de Lorde Akeldama (um vampiro amicíssimo de Alexia).

A Editora Valentina deixou a obra linda. A capa, a diagramação, a fonte, etc. me deixou muito satisfeito. Apesar de achar que deveria ter mais capítulos para não se tornar algo cansativo.

Eu super recomendo Alma? principalmente para leitores que gostam mesmo do gênero sobrenatural misturado com uma era diferente. Acho também que a obra foi bem finalizada e que não precisava de uma continuação.

site: http://meninoironia.blogspot.com.br/2013/11/resenha-alma-gail-carriger.html
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Luh 08/04/2013

Me surpreendeu muito!
A Trama: Alexia é uma solteirona que não tem alma. Ela ainda tem sentimentos e tudo o mais, a única diferença é que consegue anular temporariamente os poderes das criaturas sobrenaturais, praticamente transformando-as em humanos, com um simples toque. No mundo criado por Gail Carriger, os humanos sabem da existência de seres sobrenaturais há centenas de anos e tudo é muito civilizado, existe até um departamento governamental (o DAS) dedicado a fiscalizar as ações de tais seres.
Eu geralmente formo minha opinião sobre um livro nas primeiras 50 páginas, porém não estava gostando tanto de Alma? no início, as situações pareciam forçadas, a protagonista era estranha e até a escrita da autora era diferente.
Entretanto, assim que me acostumei um pouquinho com o livro, acabei adorando a trama e os personagens. Alma? é um livro para todos os gostos, temos um pouco de ação, suspense, romance e até comédia, sem falar no cenário maravilhoso que é Londres na era vitoriana. A trama começou devagar, mas logo tomou um rumo interessante e foi melhorando progressivamente. O final foi muito satisfatório, me deixando ansiosa pelo próximo livro, mas sem instigar aquela curiosidade extrema.

O Protagonista: Alexia é muito diferente do que se esperaria de uma mulher de sua idade que vive naquela época. Ao invés de se submeter as vontades da mãe e da sociedade, ela é uma pessoa independente, que tem seus próprios interesses (e nenhum deles é o bordado), teimosa e difícil de persuadir, além de extremamente inteligente. Por ser diferente dos padrões, tanto em personalidade quanto em beleza, Alexia acabou acreditando na família, que insiste que ela é indesejável, tornando-se bastante insegura.
Também achei muito engraçada a maneira como a protagonista se preocupava com seus modos e decoro nas situações mais estranhas.

Os Personagens SecundáriosÉ impossível não gostar de Lorde Maccon, com seu jeito "rude" e direto e suas tentativas falhas de disfarçar seus sentimentos por Alexia. Eu gostaria que o livro tivesse sido narrado um pouco mais de seu ponto de vista, já que ele era um personagem muito interessante e eu gostei de ver seus dilemas internos. O professor Lyall, apesar de me parecer meio submisso demais, era inteligente e sagaz, além de ter o hábito de aparecer nos momentos mais inoportunos (interrompendo cenas ótimas).

Capa, Diagramação e Escrita: A modelo escolhida não me agradou, mas a capa ficou bonita. Adorei as cores diferentes para o título, nome da autora e etc. A diagramação do livro é belíssima, com desenhos de polvo no topo de cada página e três fontes diferentes no início dos capítulos, mas encontrei alguns errinhos de revisão.
Eu poderia ter gostado mais de Alma? se não fosse a escrita da Gail. Não consegui me adaptar muito bem ao estilo dela, que narra tudo em 3ª pessoa, mas trocando o personagem do ponto de vista o tempo todo e sem aviso algum. Gail também usa uma linguagem "antiquada", mas relativamente fácil de entender, só tive que procurar meia dúzia de palavras (como gravatas plastrom) no dicionário.

Concluindo: Demorei um pouco para realmente entrar na história, mas compensou o esforço. Com personagens carismáticos e uma trama divertida, estou aguardando ansiosamente o próximo livro da série.

Quotes:
A jovem concluiu, naquele exato momento, que Lorde Maccon possuía dois modos de operação: irritado e excitado. Perguntou a si mesma com qual deles preferiria lidar no dia a dia. Seu corpo se meteu no debate sem o menor constrangimento, levando-a a uma escolha tão chocante que ela ficou muda por muito tempo.
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ricardo_22 16/04/2013

Resenha para o blog Over Shock
Alma?, Gail Carriger, tradução de Flávia Carneiro Anderson, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2013, 308 páginas.

Por mais que tenha uma legião de fãs, chega um momento em que os livros de fantasia podem se tornar cansativos, principalmente quando há o uso de determinados elementos. Justamente por isso havia certo receio em relação ao livro Alma?, apesar de ser o primeiro livro de O Protetorado da Sombrinha, série de steampunk mais cultuada do mundo.
O subgênero da ficção científica costuma abranger outros gêneros e talvez essa união tenha feito grande diferença no livro de Gail Carriger, que é protagonizado por Alexia Tarabotti, uma solteirona de apenas 26 anos e que é filha de um italiano já morto. Alexia é uma mulher diferenciada na sociedade vitoriana, e isso se intensifica quando ela é atacada por um vampiro. Isso não seria um problema caso fosse permitido pelas regras dos seres sobrenaturais. Isso não seria um problema caso ela não fosse uma preternatural e tivesse alma.
Devido ao que acaba de acontecer, a Rainha Vitória envia o lobisomem Lorde Maccon para investigar o ataque e a aparição inesperada do vampiro agressor, ao mesmo tempo em que outros vampiros estão desaparecendo. E por ser uma preternatural e ter o dom de anular o poder dos sobrenaturais, Alexia pode ser de extrema importância para a investigação... Ou seria o verdadeiro motivo de tal investigação?

“Tomou a forma de lobo – mas somente da cabeça para cima – e rosnou para ela. Foi extremamente bizarro: tanto o ato em si (uma estranha fusão de carne derretida e ossos estalados, muito desagradável de ver e escutar) quanto a visão de um cavalheiro vestido de forma impecável, mas com uma cabeça perfeita de lobo sobre a gravata plastrom de seda cinza”. (págs. 96 e 97).

Segundo Gail Carriger, havia várias situações que ela jamais conseguiu entender nos livros de urban fantasy e ao buscar as respostas para tais dúvidas, ela criou a teoria de que tudo o que aconteceu é devido aos seres sobrenaturais, que dominaram a sociedade e ajudaram uma ilha a conquistar metade do mundo e formar o Império Britânico. A princípio essa ideia pode ser totalmente maluca, mas aos poucos percebemos que não. A leitura de Alma? mostra que isso é sim possível, já que Carriger criou uma história tão bem estruturada que a ficção se confunde com a realidade.
A realidade é tão natural que nos sentimos presentes na Era Vitoriana (1837-1901), um dos mais significativos momentos da história britânica. Seja com a culinária, a moda ou simplesmente a arquitetura vitoriana, tudo ganha um tom realista conforme a cultura da então sociedade é revelada ao leitor, que em muitos momentos pode se surpreender, afinal, não é todo dia que podemos acompanhar a Rainha Vitória lidando naturalmente e pessoalmente com seres sobrenaturais.
Outro grande diferencial é essa naturalidade com que tudo acontece, já que vampiros e lobisomens são como qualquer humano, convivendo com eles no mesmo meio, sem que isso seja motivo para segredos, como vemos em tantos outros livros do gênero. A mistura desses detalhes, que são inovadores, com a escrita viciante de Carriger faz com que Alma? se torne um livro contagiante, e a leitura empolgante. Uma leitura que se inicia e que chega ao final antes que o leitor tenha tempo de parar para o chá das cinco.
Apesar de não existir necessidade de uma pausa para o chá, temos um romance um tanto incomum e até mesmo improvável, seja pelo início ou pelas situações criadas pela autora. Para quem se incomoda com certos tipos de romances, isso pode ser agradável, porém novamente Carriger surpreende quando o romance passa a existir e se torna mais do que provável, necessário. E por incrível que pareça, torcemos para que tudo dê certo, ainda que se o romance se formasse com outros personagens também não seria totalmente desagradável.

Mais em: www.blogovershock.com.br/2013/04/resenha-146-alma-promocao.html
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Psychobooks 23/04/2013

Faz algum tempo que eu 'descobri' o gênero Steampunk (saiba o que é aqui) e adorei todos os aspectos que envolvem esse tipo de livro. Tem algum tempo, eu comprei o livro Soulless em promoção para o meu kindle e ainda não tinha tido a oportunidade de ler, quando a editora Valentina lançou esse título em português, finalmente consegui encaixar esse livro nas minhas leituras. Alma? faz parte de uma série com cinco livros, todos já lançados em inglês e com a previsão de lançamento do segundo volume em português para setembro desse ano (2013).

- Enredo

Alma? se passa na era vitoriana, uma época em que os seres sobrenaturais não precisavam se esconder e viviam em harmonia com os humanos, por isso, não era permitido alimentar-se dos humanos, a menos que eles consentissem.

Alexia Tarabotti é uma solteirona de 26 anos - sim naquela época, uma mulher de 26 anos que ainda não tinha casado, era considerada uma solteirona, um caso perdido -, que guarda um segredo: ela é uma preternatual, ou seja, não tem Alma. Nem mesmo seus familiares sabem sobre sua condição sobrenatural, apenas o DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais -, e alguns seres sobrenaturais que necessitam saber de sua condição para que possam se previnir contra seus efeitos, pois ela é capaz de neutralizar os poderes sobrenaturais com um toque.

Durante uma festa, ela resolve dar uma escapada para a biblioteca e pedir um chá, mas acaba sendo atacada por um vampiro e para defender-se, usa sua inseparável sombrinha e acaba matando o vampiro. Eis que entra em cena Lorde Maccon e o Professor Lyall, dois lobisomens que trabalham no DAS e querem saber em quais condições ocorreu esse incidente. Ao fazer uma investigação mais detalhada sobre quem seria o vampiro desavisado, eles descobrem que alguns vampiros e lobisomens que não vivem em suas respectivas comunidades estão desaparecendo.

- Narrativa e Personagens

A narrativa da autora é bastante fluida o que impõe um ritmo rápido de leitura. Escrito em terceira pessoa, a autora soube como introduzir seus leitores no mundo sobrenatural que ela criou, sem ter que fazer muitas descrições ou dar explicações enfadonhas e desnecessárias. O que me incomodou - e MUITO -, foi o uso de alguns termos que ela escolheu para se referir à sociedade dos vampiros, dizendo que eles vivem em colméias, têm abelhas rainha e zangões; sinceramente, eu não conseguia levar a sério quando esses termos apareciam.

A srta. Tarabotti tem a pele morena, cabelos escuros, nariz proeminente e seu pai era italiano, características que não são consideradas atraentes para uma mulher daquela época. Além dessas características físicas, nossa protagonista não tem papas na língua e fala tudo o que lhe vem a mente, sem nenhum tipo de filtro. É engraçada, sarcástica, não liga para os protocolos exigidos pela sociedade, mas no fundo, se ressente por não ter uma relação amorosa. Sua amiga Srta. Hisselpenny - outra solteirona -, é muito divertida e usa chapéus extravagantes e acredita ter um grande senso de moda.

Lorde Maccon é o alfa de sua matilha, comanda o DAS, é escocês e ainda não está familiarizado com os protocolos exigidos pela sociedade londrina. É atrapalhado, tem um físico que chama atenção, sedutor, solteiro, tem muitas posses, por isso, é considerado um ótimo partido. O Professor Lyall, é seu beta e procura compensar a falta de jeito de seu alfa, é fiel, inteligente e tem uma personalidade cativante.

Alguns personagens secundários roubam a cena, como o fiel mordomo Floote e o excêntrico vampiro Lorde Akeldama a quem a srta. Tarabotti sempre recorre quando precisa de conselhos sobre o mundo sobrenatural.

- Gostou da leitura, Mari?

Sim, gostei bastante! O enredo envolve mistério, ação, romance e tem uma pitada sexy e 'hot' que irá agradar muitas pessoas que estão cansadas de serem enroladas por personagens 'castos'. Alma? é uma leitura repleta de bom humor e sedução. Se você está cansado de vampiros e outros seres sobrenaturais, saiba que a autora desenvolveu seu enredo com foco na trama policial e não em vampiros e lobisomens, vale a pena dar uma chance para esse livro.

O que algumas pessoas podem achar um ponto negativo, é que Alma? faz parte de uma série, pelo o que eu encontrei em pesquisas na internet, a série é composta por cinco livros, todos já lançados em inglês e com a previsão de lançamento em português do segundo livro para setembro desse ano. Vale ressaltar que o enredo desse livro é desenvolvido com começo, meio e fim, ou seja, ao final da leitura, todos os mistérios foram resolvidos, o gancho deixado para o próximo livro não deixa o leitor morto de curiosidade ou sem respostas, apenas curioso para companhar as aventuras desses personagens divertidos e agradáveis.

- Edição brasileira

A Editora Valentina é nova e esse é o primeiro livro deles que eu leio, acho válido comentar um pouco sobre essa edição. A diagramação é caprichada, com letras de tamanho médio, bom espaçamento e folhas pólen soft (amareladas). A capa original foi mantida, apenas a fonte usada foi modificada. No final do livro tem uma pequena entrevista com autora para que os leitores possam conhece-la um pouco melhor.


"- Muito desgastante mesmo para ela - opinou a srta. Tarabotti, que não resistiu à tentação de fazer um comentário. - Pessoas que realmente pensam, bem ao lado da casa dela. Pela madrugada!"
Página 31

Link - http://www.psychobooks.com.br/2013/04/resenha-sorteio-alma.html
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Literatura 03/05/2013

Ser desalmado não é ruim
Tantos vampiros, lobisomens e histórias fantásticas rolando por aí, sentimos falta de algo que seja verdadeiramente original. De vez em sempre, dou aquela vasculhada na internês para ver se encontro algo que me surpreenda, de verdade. Uma fórmula nova, uma mistureba que dê um bom resultado. Quem sabe uma mutação genética que, ao invés de libertar o monstro, nos ofereça a cura para a monotonia?

Pois é, e sou obrigado a dar o braço a torcer para a Editora Valentina. Não é puxação de saco ou, como dizem rasgação de seda, mas os dois livros que me apresentaram até agora, conseguiram me desestabilizar. Primeiro, pirei o cabeção com a famigerada Jane True e o seu Garota Tempestade, e agora pego nas mãos o Alma? de Gail Garrigger, que me apresentou Alexia Tarabotti, uma personagem digna de um romance de Austen, mas com umas pitadas mais modernas e, porque não dizer, mais sexies?

Bom, porque achei tão diferente assim? Calma que eu te conto...
Primeiro, o livro se passa em uma Inglaterra Vitoriana até parecida com a nossa. Isso se os vampiros e os lobisomens não vivessem pacificamente entre os humanos. Tanto que, ao lado da Rainha Vitória existem dois assessores, um de cada lado, para ajudá-la nas questões relacionadas a estes seres.
Alexia vive nesse universo... Solteirona - afinal, já tem 26 anos - um pai morto e muitos problemas pela frente. Afinal, ela é uma sem alma... Não, não é uma mulher malvada e cruel - ela é desalmada mesmo! Bom, é que de acordo com o livro, quem é vampiro ou lobisomem possui um excesso de alma, entende? A nossa heroína, em comparação, não tem nadica de alma. Isso acarreta que, todos os seres sobrenaturais, perto dela, perdem seus poderes e se tornam mortais, comuns... Ou seja, as almas caem para um nível normal, digamos assim. Capisce?

Para saber mais, acesse o site:
http://migre.me/enRJn
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pontas 14/08/2013

Alma?
Eu só havia lido um livro do gênero steampunk, e havia achado o livro denso demais, porém, com essa mistura de sobrenatural decidi dar uma chance a Alma?, e ainda bem que fiz isso, porque conheci uma outra face desse gênero que me agradou muitíssimo.

A srta. Alexia Tarabotti é descendente de italianos e mora com sua mãe, seu padrasto e suas duas irmãs supérfluas na Londres do século XIX. No livro, criaturas sobrenaturais podem conviver livremente com os seres humanos e tem até sua participação no Parlamento. São seres civilizados, e não poderia ser de outro modo, já que estamos falando dos londrinos não é?

Só que em uma noite, enquanto está em uma festa da sociedade, um vampiro muito mal educado, ataca a nossa dama, deixando-a simplesmente chocada com a falta de educação do sobrenatural. Só que sem querer, Alexia que é uma preternatural, ou seja, não tem nenhum pingo de alma, acaba matando o vampiro, e isso vai desencadear algumas conseqüências para ela.

Sua sorte é que Lord Maccon, lobisomem Alfa e chefe da DAS (Departamento que mantém registro dos sobrenaturais), chega ao local e consegue abafar o caso, fazendo com que o nome da preternatural não chegue aos jornais. Só que Alexia está sendo perseguida, e muita coisa está fora dos eixos no meio sobrenatural, e ninguém sabe dizer o porque.

Me expliquem se puderam, como um livro com tantos sub-gêneros pode ser simplesmente maravilhoso? Sim, porque é isso que Alma?, é. O livro tem uma narrativa detalhada, engraçada, no início lenta, claro, mas ao mesmo tempo gostosa e instigante. A cada página lida, eu queria ler mais e mais. Queria poder estar na Londres de antigamente, onde a boa educação era algo simplesmente imprescindível. Aos poucos a narrativa vai se tornando cada vez mais rápida e deliciosa, com acontecimentos incríveis.

Isso se dá, claro, aos personagens que são simplesmente amáveis. Cada um possui uma característica bem marcante e que nos faz lembrar de pessoas próximas. Talvez por isso o livro seja tão bem sucedido, por que cada personagem poderia ser um vizinho, um amigo ou até mesmo aquela pessoa que passou por você na rua e você nem prestou atenção. É tudo muito popular, e ao mesmo tempo distante. São pessoas que você adoraria que existissem para poder passar horas e horas conversando.

Outro ponto forte da autora e que foi algo que me cativou muito, foi o fato de ela não usar personagens com aparência perfeita. Já estava na hora de alguém mostrar que um livro com personagens comuns e populares pode fazer sucesso. Chega de personagem com beleza estonteante e que você nem é capaz de imaginar, e viva os personagens que podem realmente existir e estar próximo de você. A parte descritiva do livro também é maravilhosa. Consegui imaginar os vestuários, os costumes, e os meios de transportes sem nenhuma dificuldade.

Além de tudo isso, a autora nos dá um livro inteligente e científico, trazendo tudo o que é sobrenatual para o lado das ciências, fazendo com que eu, que estudo nesta área, ficasse maravilhado e simplesmente encantado pelas teorias. Eu adoraria sentar com a Alexia e com o Sr. MacDougall para tomar um bom chá e papear a tarde inteira.

A única coisa que eu poderia citar como ponto negativo são os capítulos grandes. Isso me incomodou a princípio, mas a verdade é que a leveza, a criatividade e o encanto pelos personagens, foram suficientes, para eu passar a não me importar com esse fato, e a leitura fluiu muito bem obrigado.

O livro tem uma diagramação maravilhosa e muito bem trabalhada e que vai fazer o leitor ficar empolgado a medida que prosseguir com a leitura e entender o porque dos polvos nas numerações das páginas. A capa é maravilhosa e encontrei dois errinhos de revisão.

Alma?, é um livro que conquista pela simplicidade, leveza e pela mistura de sub-gêneros que Carriger fez com maestria. Sem sombra de dúvidas vai encantar os leitores de steampunk e com uma heroína fora dos padrões, conquistará novos. O livro leva cinco estrelas.

Quotes:

- Sua idade não faz a menor diferença. E que importância tem a sua solteirice? Por acaso sabe quantos anos eu tenho e há quanto tempo estou solteiro? – Ele beijou a testa dela. – E eu adoro a Itália. A região campestre é linda, e a comida, maravilhosa. – Deu-lhe outro beijo ali. – Além disso, a beleza perfeita me parece tediosa. Concorda comigo? – Ele beijou o nariz da moça mais uma vez.
Capítulo 6; Página 141.

site: http://minhasalaprecisa.blogspot.com.br/2013/06/resenha-alma.html
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Lu 10/07/2013

Alma? foi o primeiro livro do gênero steampunk que li. Eu tinha uma ideia do que esperar, mas as minhas expectativas não estavam altas, o que tornou a leitura desse livro ainda mais agradável do que eu esperava.

O começo do livro me deixou um pouco confusa e foi um pouco arrastado, mas a partir da página cem a história ficou tão intrigante que eu não podia parar de ler. A autora nos leva para a época vitoriana onde vampiros e lobisomens fazem parte da sociedade, e eles têm regras de etiquetas que os tornam tão diferentes de todos os semelhantes deles nos livros que já li. Então quando você começar esse livro esqueça tudo o que você já leu sobre esses seres, pois aqui só os nomes são iguais.

A personagem principal desse livro, Alexia, é incrível, ela é uma solteirona que não tem alma, ela é uma prenatural, que significa que se ela tocar em uma criatura sobrenatural ela se torna humana durante o toque, e o fato de ela não ter alma faz com que ela não meça suas palavras e seja no mínimo muito divertida. Os personagens secundários, mais especificamente, Lorde Maccon e Lorde Akeldama, são muito característicos, tem personalidades diferenciadas e que também cativam o leitor.

E a escrita desse livro é fascinante, às vezes um pouco difícil, mas a autora faz comparações muito inteligentes, descreve muito bem, é atenta aos mínimos detalhes e deixa o leitor extasiado. A trama não possui furos e é possível perceber que a autora tem um interesse pela época vitoriana e pesquisou muito para escrever esse livro.

O livro também conta com um romance, mas ele está longe de ser o foco principal do livro, mas está lá na medida certa, sem ser meloso demais ou frio demais, e nos mostra uma Alexia bem a frente do seu tempo, que é decida até mesmo em sua vida amorosa e se recusa a seguir ordens dos outros.

Mal posso esperar para ler a continuação e ver como a autora vai conduzir a história da Alexia e se você já se interessou pelo gênero acho que é um ótimo livro para começar.

site: http://www.lendoaoluar.com/2013/05/resenha-alma.html
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Raffafust 21/07/2013

Antes de ler um livro, se você demorou para lê-lo ou se boa parte dos seus amigos já o leram, você já sabe mais ou menos o que pensar dele, certo? Nem sempre. Alma? foi bem falado por unanimidade por meus amigos, algums já p haviam lido em inglês e o adoraram, outros vibravam que teria continuação.
Ao meu ver, Alma? é um livro muito bom sim, e ponto!O destaque vai para a protagonista Alexia Tarabotti, uma filha de italiano solteirona e que muitos poderiam chamar de desalmada. Não que ela seja má, ela na verdade não tem alma. Exatamente, ela é uma preternatural que logo no início da história é atacada por um vampiro quando tenta se deliciar com uma torta de melado. Com sua sombrinha ela mata o vampiro e acaba indo a julgamento para lá de esquisito- não que algo nessa história não beire o bizarro - mas ela não se arrepende, afinal onde já se viu atacar um outro sobrenatural ?
A graça de Alma? está toda em Alexia Tarabotti, ela é dona dos melhores diálogos, e isso faz o livro ser bom.
O próprio fato de Alexia ser considerada solteirona tendo apenas 26 anos pode soar estranho entre muitos, mas não entre os que curtem Jane Austen.
Na tal era vitoriana o sobrenatural convive numa boa com o natural, ou seja, os humanos não temem pessoas como Alexia ou como o falecido vampiro. Já que por exemplo, se uma pessoa topar ter o sangue bebido, está tudo bem. Não pode é ser tomado a força.
Quando a mulher sem alma mata o vampiro entram em cena o DAS, tipo polícia especializada que tem dois lobisomens como detetives: Lord Maccon e o Professor Lyall.
O que me gerou expectativa foi um final melhor, mas depois li que tem continuação - são 5 livros!! - acho que a autora está perdoada.
Alexia nos ganha do início ao fim, com seu " tô nem aí" aos protocolos e etiquetas da época , a sua falta de medo e sua falas fantásticas.
Gostei também do mordomo Floote, um fofo, mas ainda não sei o que sentir pelo Lorde Alkedama.
Acho que preciso da continuação para me encantar mais com a história , mesmo assim, uma excelente pedida para um leitura gostosa de final de semana!
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PorEssasPáginas 24/07/2013

Resenha do blog Por Essas Páginas
Alma? como já diz na capa é um romance sobre vampiros, lobisomens e sombrinhas. Vocês devem estar pensando “Ah não, criaturas sobrenaturais novamente!”. Mas eu posso garantir que Alma? é um livro muito diferente dos outros que tratam do mesmo tema. Na capa mesmo nós já temos o motivo disso: “A série de steampunk mais cultuada do mundo”. E eu fiquei me perguntando: Mas o que é steampunk? Então fui ao Google e descobri:

“O steampunk trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época”. [Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Steampunk]

Alma? é um livro especial porque ele tem uma atmosfera muito diferente. Pode ser porque eu nunca tinha lido nenhum livro steampunk, mas eu adorei a base da sociedade que Gail escreveu. Na verdade, se formos analisar com calma, não é só o steampunk que está presente. A autora misturou diversas características em um livro só!

A história se passa em Londres na época Vitoriana. Alexia Tarabotti, ou melhor srta. Tarabotti, é uma solteirona filha de italiano. Se não bastasse isso, ela ainda é uma preternatural. O que isso quer dizer? Que ela não é uma criatura normal nem sobrenatural. Ela simplesmente não tem alma. Nesse mundo, para alguém ser transformado em lobisomem ou vampiro, você tem que ter bastante alma. Se não tiver uma “quantidade” suficiente, a transformação não ocorre. É por isso que atores, músicos e pintores, por exemplo, tem mais chances de sobreviverem. Nessa sociedade, os seres sobrenaturais vivem em harmonia com os humanos. O sistema todo é tão organizado que existem inclusive o DAS (Departamento de Arquivos Sobrenaturais) para controlar todos os seres sobrenaturais.

Srta. Tarabotti não estava se divertindo no baile e por isso resolveu ir a biblioteca. Então, um vampiro simplesmente a atacou! Mas assim que ele tocou nela, ficou paralisado. Afinal, a ausência de alma também tinha o poder de neutralizar as forças sobrenaturais. Quando a criatura recobrou a compostura, resolveu atacá-la novamente. A Srta. Tarabotti não teve outra alternativa: usou o palito de madeira do seu penteado e a sua sombrinha para aniquilar o vampiro. Rapidamente Lorde Maccon e Professor Lyall foram enviados ao local para avaliar o que tinha acontecido. Lorde Maccon é o lobisomem Alfa da Alcateia da região e trabalha para o DAS (além de ser lindo e charmoso).

Eu adorei todo o desenvolvimento da parte sobrenatural do livro. Eu já li muitos livros sobre o assunto, e devo dizer que esse foi um dos mais criativos. Mas teve um ponto que eu não consegui me acostumar. O coletivo de lobos é alcateia, certo? Mas para os vampiros a autora resolveu usar o termo colmeia, inclusive utilizando toda a hierarquia, como zangões. Foi muito estranho, porque ao invés de imaginar um vampiro, eu imaginava uma abelha!

Os personagens são excelentes e todos eles tem muita personalidade. Eu ri muito com a srta. Tarabotti porque ela tem uns comentários e ideias muito avançados para a época. Aliás, todo o cenário parece saído de um livro da Jane Austen, mas a presença do sobrenatural faz tudo ficar muito engraçado! O Lorde Maccon, mesmo sendo um pouco “rude”, é completamente encantador. Todos os personagens do livro, não só os dois protagonistas, possuem características que os tornam únicos.

Como eu adoro um bom romance, senti a falta de um desenvolvimento maior dessa parte do livro. Na verdade, como a srta. Tarabotti já conhecia os outros personagens, alguns fatos foram somente citados, mas nós não sabemos mais detalhes do que aconteceu previamente. Por isso, ao invés de nós termos um acompanhamento do romance desde o início, nós entramos na história pela metade. É claro que isso torna o romance mais real, porque foge daquele problema que é os personagens se conhecerem e se apaixonarem rapidamente. Mas eu fiquei curiosa para saber mais sobre os dois, e espero que isso apareça nos próximos livros. Sim, esse é o primeiro livro da série que é chamada de Protetorado da Sombrinha. E parabéns para a editora, que colocou essa informação na capa e em todas as páginas do livro!

A narração é excelente e prende completamente o leitor. Esse é um livro completamente único em todos os sentidos e a autora não teve medo de ousar. Sim, nós temos cenas quentes – mas eu posso garantir a vocês que essas cenas são diferentes de todas as outras que vocês já leram. Se você quer um livro para se divertir, pegue a sua sombrinha e Alma? e venha lutar contra criaturas sobrenaturais com a srta. Tarabotti!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-alma
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Lizianesg 10/08/2013

Alma?
O livro steampunk "Alma?" de Gail Carriger, o primeiro livro da série “O Protetorado da Sombrinha”, é um romance onde humanos, vampiros, lobisomens, pessoas sem alma, fantasmas e outras criaturas sobrenaturais convivem em harmonia. Até que Alexia Tarabotti durante um baile mata um vampiro e após esse acontecimento sua vida acaba virando uma aventura, já que quer saber por que aquele vampiro a atacou e nem sequer sabia o que ela era. A Srta. Tarabotti e Lorde Maccon acabam revelando um ao outro seus sentimentos e isso vai fazer com que eles lutem um pela vida do outro.

Quando comecei a ler já pude perceber que a Alexia Tarabotti iria me conquistar pelo seu jeito de ser, ela é extremamente diferente das mulheres da sua idade, considerada uma solteirona por ter 26 anos e nenhum pretendente, inteligente, instigante e ao mesmo tempo consegue ser sexy nos momentos certos. Eu vejo ela e o Lorde Maccon como uma bomba prestes a explodir, tem vários momentos entre eles que ri muito enquanto lia, não dava para não tentar visualizar a imagem dos dois juntos. Não pude deixar de prestar bastante atenção também na amiga de Alexia a Srta. Hisselpenny e seus chapéus inusitados, que no livro foram muito bem detalhados e fiquei realmente tentado enxergar o chapéu “de camponesa, listrado, em tons de vermelho e branco, com uma pluma amarela de avestruz”, nossa que combinação rsrsrsrs. Se você está acostumado com as histórias tradicionais de vampiros e lobisomens, saiba que essa série é algo totalmente diferente, que explora um lado mais investigativo e que os seres sobrenaturais parecem seres humanos.

A amarração entre os personagens fez com que a leitura fluísse de uma maneira fácil e gostosa, as páginas são amareladas, a fonte de um tamanho médio, os capítulos são longos, mas não cansativos, a diagramação é simples, mas a capa ficou linda com a combinação das cores, dando um ar de mistério e é certo que vou acompanhar a série até o final.
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Núbia Esther 20/08/2013

Alma? é o primeiro livro da série The Parasol Protectorate Series (O Protetorado da Sombrinha no Brasil). A série já foi finalizada e conta com cinco livros, e este ano a Editora Valentina começou a publicar as aventuras de Alexia Tarabotti aqui no Brasil. E quem diria que a mistura de elementos steampunk com vampiros, lobisomens, fantasmas e, no caso da srta. Tarabotti, preternaturais poderia dar tão certo? Garriger mostra que sim, e cria uma sociedade vitoriana repleta de dirigíveis, sociedades científicas e bailes de gala e na qual os humanos e seres sobrenaturais aparentemente convivem em harmonia…

Alexia Tarabotti, por não ter o biótipo considerado ideal para os ingleses, já se considera uma solteirona de carteirinha e preza por sua independência, leia-se, fazendo o que bem quer na hora que lhe apetece e não levando desaforo para casa, sem papas na língua, na maioria de suas discussões, quase sempre é a última a ter a palavra. Ela também tem um pendor por sombrinhas de bronze com ponteiras de prata e vamos dizer que não é pelo lado estético que ela é apaixonada. Mas, além da tez morena e o nariz pronunciado, a protagonista também herdou do pai italiano, ou melhor, ela não herdou porque ele também não a tinha para transmitir. Alma. Isso mesmo, Alexia nascera sem alma. De acordo com o DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais – ela é uma preternatural e todo sobrenatural de boa linhagem sabia que ela deveria ser evitada. Afinal, como uma sem alma ela é capaz de anular o poder de qualquer um, seja ele vampiro, lobisomem ou fantasma. Mas, então porque aquele vampiro desavisado e mal-educado lhe atacou? Foi tendo que lidar com esse novato que as coisas passaram dos limites e o vampiro acabou morto. Entra em cena então o carrancudo, pouco civilizado e muito lindo, Lorde Conall Maccon. Lorde Maccon é o Alfa dos lobisomens de Londres e investigador do DAS, e definitivamente, tem sérios problemas quando a srta. Tarabotti, por quem não consegue deixar de se sentir fascinado ao mesmo tempo em que vive tendo ânsias de esganá-la, está envolvida. E dessa vez a história é séria. Vampiros e lobisomens estão sumindo e muitos sobrenaturais acham que Alexia é a responsável. Agora eles precisam trabalhar juntos para resolver esse enigma e a tarefa acaba ficando muito mais divertida quando é temperada por um romance de soltar faíscas.

Com diálogos eloquentes, críticas mordazes aos costumes, uma boa dose de suspense, muita investigação, teorias científicas e personagens cativantes Alma? foi uma agradável surpresa. Como não se encantar pelos chapéus extravagantes da srta. Hisselpenny, pelo excêntrico vampiro Lorde Akeldama, pela fleuma de Floote, ou a falta dela em Lorde Maccon, totalmente desajeitado em sua corte à Alexia, ou o contido professor Lyall e seus conselhos e ações para lá de argutos? Além é claro da protagonista de personalidade forte, ideias férreas e que por si só já provoca rebuliço suficiente? Carriger também soube aproveitar muito bem fatos históricos. O livro está repleto de História, é claro que explicada à luz da existência dos sobrenaturais, o que contribuiu para criar um arcabouço robusto para a trama criada por ela e deu origem a uma sociedade vitoriana caricata em sua diversidade, na qual ficção científica e tradicionalismo caminham de mãos dadas. Uma mistura de steampunk, sobrenatural e romance para nenhum fã do gênero colocar defeito.

O bom é que a história do primeiro livro da série tem conclusão, apesar de abrir um leque de possibilidades para serem utilizadas nos próximos livros. Gosto disso porque não deixa o leitor com um baita de um Cliffhanger nas mãos, que às vezes torna exasperante o esperar das cenas dos próximos capítulos. É sempre bom ter uma história bem concatenada, que tenha sentido sozinha, mas que ao mesmo tempo transparece que pertence a um arco maior que será delineado conforme novas aventuras forem surgindo. E mal posso esperar pelas novas aventuras de Alexia. Definitivamente fui cativada por essa sociedade vitoriana impagável criada por Carriger. Nunca gostei tanto de vampiros e lobisomens juntos.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2013/08/20/alma-gail-carriger/
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