Never Fade

Never Fade Alexandra Bracken




Resenhas - Never Fade


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Gabi 22/02/2015

"I can't make it fade."
(contém spoiler sobre o primeiro livro, The Darkest Minds)

No segundo livro da trilogia, Never Fade, nossa jornada começa seis meses depois do final de partir quarenta corações por minuto do livro anterior. Em troca de salvar Chubs e deixar Liam ir, Ruby se torna oficialmente membro da Children’s League, e se antes a garota evitava com todas as suas forças usar suas habilidades, agora, sendo ela Líder do seu grupo de operações na Liga, Ruby é forçada a utilizar seu poder diariamente em nome da organização nadasecreta. Tudo ia relativamente bem até que Ruby se vê cara a cara com um segredo que pode lhe custar sua vida. A garota precisa fugir (e logo) do radar da Liga, ao mesmo tempo em que é essencial que ela encontre Liam, que retém evidências de uma das informações mais importantes sobre o que realmente aconteceu e causou todo esse problema com as crianças Psi.

Voltar para esse mundo não foi fácil, principalmente por causa dos vários personagens e locais novos. Me adaptar as dependências, regras e personagens que envolviam a Liga, sem ter zero de informações aos personagens que nós já conhecíamos e amávamos do volume anterior foi difícil, mas não foi impossível. Mais uma vez, já no segundo capítulo o leitor tende a estar ambientado nas novidades e a história começa a fluir.

A escrita da Bracken continua absolutamente sensacional. A autora parece ter se saído ainda melhor do que no antecessor, trazendo mais cenas de ação, mais crises internas, e com a adição de Vida e Jude no grupo, mais cenas e diálogos bem humorados que resultaram vários LOLs. Cada sentença que essa mulher escreve tem um propósito (que vai além da intenção de manter o leitor no limite de qualquer que seja a emoção que ela quer passar naquele determinado momento). É praticamente impossível prever o que vem a seguir, já que sempre que ela indica que vai para a direita, ela vai para esquerda.

A narrativa não para por um minuto. Não tem um capítulo em Never Fade que não tenha pelo menos uma cena de ação ou de confronto. Ao contrario de TDM, onde temos momentos de climax e de calmaria, em Never Fade mesmo na calmaria existia algum tipo de tensão para te manter grudado no livro.

Eu já disse algo parecido na resenha de The Darkest Minds, mas o desenvolvimento dos personagens é mind blowing. Foi uma experiencia que chega a outro nível, que você certamente não vê todos os dias quando se trata de literatura jovem-adulta. Foi lindo ver esses personagens crescendo, e amizade deles crescendo junto. A primeira vez que Ruby e Chubs se encontram em Never Fade eu tive que dar uma choradinha. Ao final de TDM nós não temos certeza do como está o Chubs, e só pelo alivio de vê-los juntos e reunidos...

Quando encontramos o Liam, porém... Não tão fofo. Só o meu coração comprimiu de novo, como seu eu tivesse revivendo o final de TDM? Nesse volume, nós temos um Liam um pouco mais no limite, o que é compreensível. O carinha está sendo obrigado a lidar com uma organização que ele de-tes-ta, que, até aquele momento, não lhe trouxe nada de bom todas as vezes em que eles tiveram contato.

Sobre os personagens novos: Apesar das ressalvas iniciais, Vida e sua personalidade resultaram em outro ponto alto da história. Tudo que saia da boca dessa garota era ouro, ainda mais nas conversas dela com o Chubs. Esses dois, esses dois! #otp. Também como ela sempre defende a Cate e obviamente faria qualquer coisa pela sua líder? Uma fofa.

A própria Cate surpreendentemente ganhou meu coração, apesar de no começo eu não necessariamente confiar nela. A forma que ela as vezes tratava as crianças como se fossem dela, num jeito meio mãezona foi bem tocante. Também temos o Cole, irmão do Liam. Cole é integrante da Childreens League desde sempre. Gostei muito de como a personalidade dele se divide em duas instancias: tem o Cole, que é meio arrogante e super-confiante com seu sotaque suista, e ai temos o Agent Stewart, que o cara que se impõe e que parece de verdade querer ajudar as crianças Psi.

Por fim temos Jude. Eu amei esse garoto desde o começo. Como ele é hiperativo, entusiasmado, como ele sempre tenta ser o melhor dele para as pessoas que ele se importa. Por exemplo como ele tinha essa adoração pela Ruby, tanto que ele sempre fora o único que se importava em esperar por ela quando a garota voltava das missões e tals. Como ele sempre demonstrou estar disposto a arriscar tudo não só pela Ruby, mas pela Vida, pela Cate, pelo Nico e eventualmente pelo Chubs e pelo Liam também. Jude é um desses personagens que está sempre disposto a fazer o que ele tem que fazer, mesmo sendo tão jovem. Além de tudo isso, o humor do garoto é sensacional. Toda vez que o grupo estava em alguma situação de perigo, eu não consegui não sorrir ao ler/ver Jude sorrindo na cara do perigo.

O motivo principal, porém, do Jude ter sido provavelmente meu personagem predileto nesse segundo volume da trilogia é fácil como ele confiava nas pessoas. Jude, de novo e de novo, nos mostrou o que eu acredito que tenha sido um dos pontos principais desse livro, que foi o fato de que nem todos os adultos são inimigos, e que há sim, pessoas que estão dispostas a tomar partido das crianças Psi. Ponto que provavelmente será muito visto e muito trabalhado no terceiro e ultimo livro. Jude é legitimamente uma boa pessoa, e por isso ele acredita na bondade das outras pessoas também. A forma como ele traz leveza à uma Ruby tão muito mais sóbria e até obscura foi lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo! Não esperava me apaixonar por outro personagem, mas foi impossível não me apegar ao Jude.

A situação da Ruby e do Liam foi provavelmente uma das mais tocantes que eu já li. O romance desses dois é do tipo que não da para descrever, porque é tão cheio de altos e baixos obviamente depois da Ruby propositalmente se apagar das memorias do Liam. Só que, ao contrario do que aconteceu com os pais da Ruby, Liam pode não se lembrar dela, mas ele ainda reteve tudo o que ele sentia pela Ruby e aaaaaai meu pobre coração quase explodiu na cena o posto de gasolina!

Quase quatro meses depois, ainda tenha a impressão de que Never Fade foi um modelo de perfeição. Tem todos os elementos que uma história precisa para se tornar uma grande história. Que te prende e faz com que toda vez que precise abaixar o livro algo irritante e doloroso. Melhor que o primeiro volume, Never Fade tem uma das cenas finais mais cheias de ups and turns da história da minha vida literária. É inacreditável tudo o que Bracken faz acontecer em um único capítulo. Como ela consegue criar os piores porém melhores casos de cliffhanger. Ótima, ótima continuação.

Eu poderia fingir prever o que vai acontecer no terceiro e último livro da trilogia, o In The Afterlight, mas nesse ponto, já sei que não vai adiantar de nada mesmo.

site: http://lavemagabriela.blogspot.com.br/
polonorte 21/05/2015minha estante
menina essa resenha.... quase que eu cai de tanta emoção, depois que eu acabei de ler The darkest minds eu procurei em tudo quanto é site sobre a continuação e agora que eu encontrei uma resenha em português eu to super feliz !!!! já estou me apaixonando por Jude e ainda bem que o Chubs ta bem. você sabe quando o livro vai ir para as livrarias ????


Gabi 27/05/2015minha estante
Amanda, infelizmente a iD ainda não se manifestou sobre o lançamento de Never Fade no Brasil, o que é uma pena e uma vergonha, mas meio que de se esperar já que a divulgação do primeiro volume foi bem xoxa. Vamos torcer para que seja muito em breve. Beeeeeijos.


Leticia.Lebre 05/09/2016minha estante
Oi, onde vc leu esse livro? Foi em pt?


Leticia.Lebre 05/09/2016minha estante
Onde vc leu esse livro? Foi em pt?


Gabi 05/09/2016minha estante
Comprei o e-book na Amazon :)




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