O Enigma De Andrômeda

O Enigma De Andrômeda Michael Crichton




Resenhas - O Enigma De Andrômeda


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Dani 10/01/2019

2,5
Sério que é esse o final? Estou muito decepcionada.
A leitura começou bem, fiquei bem intrigada com o mistério, mas logo o excesso técnico começou a ficar cansativo. Ainda assim, esperava q tudo valesse a pena pela revelação final, mas infelizmente achei tudo muito sem graça.
Acho q esse livro sofreu de realidade em excesso...
Para terminar em algo positivo, a edição da Aleph esta linda. A capa em verde neon com as bordas pintadas em preto está perfeita!
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Jeff.Rodrigues 28/12/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Uma das questões que mais povoam o imaginário na literatura de ficção científica diz respeito a um possível contato nosso com uma civilização, ou tipo de vida, extraterrestre. A invasão bélica idealizada por H.G. Wells moldou por muito tempo uma ideia de que qualquer criatura vinda dos céus não traria consigo intenções pacíficas. E no decorrer do século XX diversos autores se debruçaram sobre possibilidades e fascinaram (ou amedrontaram) as pessoas com criaturinhas verdes, pistolas de raios de desintegração, e uma variedade de hipóteses para a tão sonhada confirmação de vida fora da Terra.

No embalo da locomotiva de inovações no campo da ciência, que a partir da segunda metade do século XX passou a ditar formas de comportamento e influenciar nossa rotina, somado aos projetos que opunham EUA e URSS na briga pelo domínio espacial, Michael Crichton, então um jovem estudante, estreou na literatura trazendo uma nova possibilidade para nosso contato com seres extraterrestres. O Enigma de Andrômeda, publicado em 1969, ano em que os EUA colocaram “os pés” na Lua, traz a vida alienígena sob uma nova visão. Sai de cena a criaturinha com traços humanos e entra uma vida microscópica, invisível ao olho nu.

Estaríamos nós preparados para lidar com um tipo de vida alienígena que ninguém pode ver? Por exemplo, uma bactéria, capaz de afetar nosso sistema imunológico, provocar doenças e talvez até matar. Se para uma invasão de naves espaciais, nossos autores pensaram uma gama de armamentos, o que teríamos em mãos no caso de algo impossível de ser visto? A partir de questionamentos como esses, O Enigma de Andrômeda se constrói em uma narrativa viciante e impossível de ser abandonada até que viremos a última página. Crichton escreve de forma dinâmica e envolve os leitores em um suspense recheado de jargões e termos científicos sem que em nenhum momento isso se torne enfadonho ou tedioso. Pelo contrário, a ficção é inteiramente baseada em argumentos, teorias e possibilidades reais e isso abre nossa imaginação e capta nossa curiosidade.

A ameaça narrada em O Enigma de Andrômeda se dá a partir de um satélite que retorna à Terra. Seu potencial letal é logo identificado e o governo norte-americano entrega a responsabilidade para solucionar o caso nas mãos de um quarteto de cientistas. A partir daí, é um jogo contra o tempo para não somente identificar que tipo de vida está diante deles, como para encontrar soluções antes que o problema se alastre. Nessa trama sobram citações de pesquisadores e cientistas consagrados, tanto que ao fim o livro traz uma respeitosa e considerável bibliografia. E nos leva, também, para um final bem chocante e perturbador.

Mesmo em se tratando da primeira obra escrita por Michael Crichton, já é facilmente possível identificar os principais elementos que logo iriam transformá-lo em um fenômeno de vendas. O Enigma de Andrômeda tem tudo para agradar aos fãs de suspense com pitadas de ciência, medicina e uma boa investigação espacial. Leitura imperdível e que vai mostrar, aos que ainda não o conhecem, o gigantismo e a versatilidade do imortal criador do parque de dinossauros.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/11/19/resenha-o-enigma-de-andromeda-michael-crichton/
Pepê 28/12/2018minha estante
Em 2019 eu quero chegar acima dos 100 livros como você.




Priscila Matos (@resenhasdamoca) 09/11/2018

O grande objetivo do autor como ele relata nos agradecimentos do livro é tornar público como "crises científicas surgem e como são resolvidas" já que "novas descobertas estão sendo feitas constantemente" com "implicações políticas e sociais" e que dessa forma é importante tornar público.
Apesar de uma narrativa bem técnica com os eventos repleto de questões científicas a leitura é bem fácil e interessante. O autor tenta a todo momento deixar o mais acessível a informação sobre os eventos que narra.
Claro que o foco do livro são esses dias de crise, mas eu senti um pouco de falta de fechar algumas estórias no livro. Mas isso em nada interferiu na experiência dessa leitura. Eu já sabia que a maneira como Michael escreve seus livros é bem direta e nada de reinventar a roda. Para quem interessar, essa obra foi adaptada ao cinema em 1971 e para uma minissérie em 2008.
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Gisele.Varotti 06/08/2018

Um artigo científico ficcional disfarçado de livro
Pelos comentários que vi, muita gente se confundiu com o Andrômeda do título pensando que fosse algo relacionado com a constelação, não tem absolutamente nada a ver com a bendita.
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O livro é uma obra de ficção sobre um microorganismo alienígena, que entra em contato com a Terra após a queda de um satélite contaminado. Esse evento causa a morte de todos os habitantes da cidade onde caiu, sendo as únicas excessões um idoso e um bebê.
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Assim, o protocolo Wildfire é ativado e quatro doutores com diferentes especialidades são acionados e recrutados pelo exército americano para fazerem parte da equipe investigativa e descobrirem sobre a biologia desse microorganismo.
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Até que isso ocorra eles irão passar por diversas dificuldades, se deparar com barreiras e contar com um golpe de sorte.
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Essa é a quarta obra escrita por Michael Crichton que leio e a que mais se aproxima de sua formação médica.
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A narrativa é totalmente carregada de termos, procedimentos e protocolos técnicos e científicos, e o autor se desculpa por isso logo nos agradecimentos do livro. É quase um artigo científico mesmo.
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Como Biologia é minha área de formação, simplesmente amei essa leitura e o livro entrou para os meus favoritos.
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Não será uma leitura que agradará a todos, portanto se você não gosta ou não se interessa pelo assunto, é melhor passar batido.
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Agnaldo Alexandre 20/12/2018minha estante
Andrômeda é uma galáxia vizinha a a nossa, e não uma constelação de estrelas dentro da nossa galáxia.


Gisele.Varotti 21/12/2018minha estante
Não disse que é uma constelação dentro da Via Láctea.

E, não. Andrômeda é uma constelação e a Galáxia Andrômeda a qual você se refreriu faz parte da mesma.


Agnaldo Alexandre 22/12/2018minha estante
Perai amigo, desculpe. As únicas constelações que temos visão, pelos mais potentes telescópios, são as formadas por agrupamentos de estrelas da via láctea. Não podemos ver e distinguir constelações de outra galáxia, mesmo andrômeda. Conheço asteoficia e cosmologia o suficiente para te afirmar isso.

Abraços


Gisele.Varotti 22/12/2018minha estante
Primeiro que é amigA.

Segundo, posso não ser astrofísica e nem entender muito do assunto, mas pesquiso antes de postar qualquer coisa na internet.

Terceiro, dá uma lida nesses links:
https://www.nasa.gov/image-feature/goddard/2017/hubble-sees-spiral-in-andromeda

https://www.nasa.gov/feature/goddard/2017/messier-31-the-andromeda-galaxy

Quarto, se ainda insistir em dizer que não é constelação vai lá e discute com a Nasa.


Agnaldo Alexandre 22/12/2018minha estante
Não estou ofendendo, desculpe se paraceu mas sou físico astrônomo amador a mais de 20 anos, e não vemos constatações de outras galáxias. Mal conseguimos ver as nossas. Mas sonhar faz parte da ficção.

Abraços.


Agnaldo Alexandre 22/12/2018minha estante
Veja, não quis lhe ofender, desculpe se pareceu. Mas como não vou discutir com ninguém e nem mesmo lhe importunar. Apenas wusoe corrigir um erro. Sou professor de física e astrônomo amador a mais de 20 anos, e só quis corrigir que o livro se refere a galáxia de andrômeda.

Abraços.


Gisele.Varotti 22/12/2018minha estante
Mas não é erro meu, uma vez que a constelação Andrômeda existe. Assim como também existe a galáxia homônima dentro da mesma.

E o livro não é sobre nenhuma, ele trata de uma variedade de vírus alienígena que recebeu a alcunha de Andrômeda.


Gisele.Varotti 22/12/2018minha estante
Mas não é erro meu, uma vez que existem ambas: a constelação Andrômeda e a galáxia dentro da mesma.

E o livro não é sobre nenhuma das duas, mas sim sobre uma variedade de um microorganismo alienígena que adentra a atm terrestre.

O que eu quis dizer no primeiro parágrafo dessa revisão é que vi várias pessoas reclamando do livro, pois estavam esperando que o enredo fosse sobre aliens, estrelas, naves espaciais e afins. Mas não é o caso.

Talvez se tivessem traduzido o título como Variedade Andrômeda, que é a tradução exata do título original em inglês, essa confusão teria sido evitada.




MarteloMoraes 21/02/2018

Livro para curiosos
Como característica, Crichton foge muito de suas histórias para explicar fatos a ela inerentes, as vezes perdendo páginas e páginas com informações reais e referenciadas usadas para explicar um acontecimento ou outro. A história, de fato, as vezes fica diminuta. No entanto,isto está longe de ser um defeito para os curiosos, que gostam de informações e reflexões diversas. Estas informações enriquecem a história é a tornam crível, mesmo que saibamos de sua ficção. Ótimo livro, leitura bem rápida e agradável.
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AndreRegal 09/11/2017

Um Primor!!!
Terminei de ler agora essa obra prima e posso afirmar que é um dos livros mais inteligentes com os quais já tive contato.
Quando um satélite norteamericano cai em um povoado no meio do deserto, matando em questão de segundos toda a população, quatro cientistas são convocados para estudar a causa das mortes. Sinopse simples e direta.
O Enigma de Andrômeda consegue, numa estrutura de argumento muito simples (é basicamente um livro sem cenas de ação e correria, epidemias ou catástrofes), prender o leitor, fazê-lo sentir-se parte do corpo científico (o nível de detalhamento técnico é espantoso) e também fazê-lo ter a sensação de que faz, junto com os cientistas, descobertas importantes ao longo da investigação.
O que mais chama atenção (e de longe o que mais me abalou) são os questionamentos lançados por Crichton, como: "O que é vida? Como você pode afirmar que uma pedra não é viva?"; "Por que a inteligência humana deveria ser considerada uma vantagem evolutiva? Não deveria ser o contrário?".
O autor usa, para reforçar tais perguntas, argumentos muito, muito desconcertantes.
E o final... Eu tô em choque até agora. Demora cair a ficha. Quando cai, meu amigo, minha amiga... bem-vindos à mente brilhante de Michael Crichton!
Ficção científica daquelas de fazer você se retorcer na cama, com receio de que seja verdade.
Recomendo com absurda urgência! Leiam!
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Peterson Boll 08/03/2016

Mesclando objetividade narrativa (não é a toa que já existem duas versões cinematográficas para a obra), com minuciosidades beirando a relatórios tecnocratas, em um escrito que prende pela curiosidade quanto a resolução do problema, como também pela questão levantada sobre o que devemos considerar como vida. Impressionante os pormenores científicos usados pelo escritor (explicados pela Bibliografia ao final) e o quanto o escritor já estava familiarizado com a informática há 50 anos.
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Pri 29/01/2015

Pequenos e perigosos do espaço
O livro é bastante técnico, o autor levou a sério a pesquisa científica envolvida na narrativa, então ele explica todas as coisas, os equipamentos, os procedimentos realizados. Gostei bastante disso, achei que tornou tudo muito mais real, o que me deixou bem interessada na história, apesar de algumas vezes acabar se tornando um pouco cansativo pela quantidade de informações. O problema é que achei a história inserida até demais no meio científico, principalmente explicando temas das ciências biológicas, como por exemplo a formação das proteínas, a reação do corpo na coagulação do sangue, a multiplicação das bactérias, e até como funciona um microscópio eletrônico. O autor mergulha em mundo de muita bioquímica, fisiologia e bacteriologia. Eu gostei bastante e consegui compreender tudo, mas não sei se uma pessoa que não tenha algum tipo de conhecimento prévio dessas áreas consiga entender tudo que o autor quer transmitir. Embora ele tente explicar tudo de "estranho" que coloca na história, não tem como ele entrar em todos os detalhes.

"Biologia, como dissera George Wald, era uma ciência singular pela incapacidade de definir seu elemento principal. Ninguém possuía uma definição para a vida. Ninguém, na verdade, sabia o que era ela. As velhas definições - um organismo que mostrava ingestão, excreção, metabolismo, reprodução e assim por diante - eram inúteis. Sempre se podiam encontrar exceções."

Era uma noite comum de trabalho para o tenente Edgar Comroe, que comandava uma missão de resgate a um dos satélites do Projeto Scoop, um projeto secreto que visava coletar microrganismos da atmosfera da Terra, com o objetivo de encontrar seres extraterrestres. Deveria ser um missão bem fácil, já que dois homens estavam usando um carro para encontrar a localização do satélite caído e buscá-lo, enquanto ele ficava em sua sala ouvindo as informações e esperando a noite acabar.
Mas como as coisas nem sempre ocorrem como planejado, o tenente Shawn e o soldado Crane, que estavam em busca do satélite, que parecia ter caído em uma cidadezinha escondida e pequena chamada Piedmont, notaram coisas estranhas no lugar. Primeiro, a cidade estava completamente silenciosa, parecia vazia; segundo, haviam corpos no chão.

"Essas considerações me levam a crer que a primeira interação humana com a vida extraterrestre consistirá em contato com organismos semelhantes a, se não idênticos a, bactérias ou vírus terrestres. As consequências de um contato desses são perturbadoras quando nos lembramos de que 3 por cento de todas as bactérias da terra são capazes de exercer algum efeito danoso sobre o homem."

O governo já havia sido previamente avisado por um grupo de cientistas que algo assim poderia ocorrer em algum momento da exploração espacial, portanto já haviam construído um prédio totalmente preparado com laboratórios estéreis e equipamentos de última geração, assim como havia uma equipe preparada para se reunir e estudar o microrganismo assim que fossem chamados. E isso era o Projeto Wildfire.
Quatro homens receberam o chamado: Jeremy Stone, um renomado bacteriologista, quem incentivou a criação do Projeto; Peter Leavitt, microbiologista clínico, que trabalhava com doenças infecciosas; Charles Barton, um patologista meio desastrado; e Mark Hall, um cirurgião, que não entendia porque aceitou fazer parte disso. Os quatro reuniram-se no prédio do Projeto Wildfire e logo começaram a trabalhar, pois um ser capaz de tantos estragos precisa ser rapidamente compreendido e detido.

"Uma bactéria que matava seu hospedeiro também era mal-adaptada. Porque qualquer parasita que mate seu hospedeiro é um fracasso. Ela morre junto com ele. Os parasitos bem-sucedidos eram os que podiam viver do hospedeiro sem matá-lo.
E os hospedeiros mais bem-sucedidos eram os que podiam tolerar o parasita, ou até mesmo transformá-lo em vantagem, para fazê-lo trabalhar para o hospedeiro."

As fontes de trabalho deles eram a cápsula do satélite Scoop, um alcoólatra idoso e um bebê (os únicos sobreviventes da cidade) e algumas poucas informações sobre como, aparentemente, algumas pessoas morreram subitamente com a mão no peito e outras enlouqueceram e se suicidaram, no momento em que entraram em contato com o organismo.

"Como Stone gostava de dizer, a pesquisa científica era muito parecida com prospecção: você saía e caçava, armado com mapas e instrumentos, mas no fim seus preparativos não importavam, ou sequer sua intuição. Você precisava de sorte, e dos benefícios que pudessem auferir puramente do trabalho duro."

Achei a história muito interessante e bastante realista, afinal não é algo muito improvável de acontecer algum dia. Seria bom se realmente alguém estivesse preparado para lidar com uma situação como essa. O autor escreveu tantos detalhes, explicou tantas teorias, até colocou as referências bibliográficas (!), que achei muito difícil não acreditar que tudo foi real, que em algum momento da década de 1960 isso aconteceu e agora ele só estava nos contando na forma de um livro. rs
Só não gostei do final, achei que ficou muito corrido, que podia ter terminado de uma forma melhor. Acho que ficou muito vago, como se o autor tivesse atingido seu limite de páginas e precisasse terminar o livro naquele momento. Mas o restante da história compensou e achei muito bom. Se alguém tem interesse na área científica, voltada para biologia, principalmente de microrganismos, ou simplesmente curta ficção científica realista, acredito que vá gostar bastante do livro. Só é preciso um pouco de paciência e dedicação. ;)

"Costumava dizer com frequência que a inteligência humana provocava mais problemas do que vantagens. Era mais destrutiva do que criativa, mais confusa do que reveladora, mais desencorajadora do que satisfatória, mais egoísta do que caridosa."

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/2015/01/cheiro-de-livro-novo-o-enigma-de.html
Lize 05/02/2016minha estante
Também tive essa impressão, de que o final foi meio que improvisado, ficou incompleto. Poderia ter sido melhor....




Rafael 31/08/2013

Poderia ter um final melhor
O livro é bom, Michael Crichton é sempre Michael Crichton, é de fato uma categoria à parte. Todavia, o autor, logo no prefácio, reconhece que podem ocorrer trechos enfadonhos - ele se envereda muito por aspectos técnicos, o que simultaneamente enriquece e cansa.

O final é que foi abrupto. Poderia ser melhor, poderia ter se delongado mais, explorado mais. Dá a entender que estava escrevendo e, quando se deu conta, tinha só mais quatro páginas pra finalizar. Teve que encerrar a história de qualquer maneira. "Armadilha Aérea", "Parque dos Dinossauros" e "Presa", têm uma conclusão bem melhor.

No mais, o livro é bom. Não é o melhor dele, mas dá pra pegar numa biblioteca... Comprar? Não sei se vale.
AndreRegal 09/11/2017minha estante
Que isso... o final é a parte mais genial da obra. Talvez um dos melhores que já li. Releia a parte dos dinossauros e depois releia o epílogo.




Fabio Shiva 16/06/2012

Um excelente thriller de ficção científica, conduzido com muita competência e imaginação!
O autor consegue a proeza de tornar o árido tema da pesquisa científica um pano de fundo perfeito para um suspense de tirar o fôlego. O leitor se sente parte da equipe de cientistas que investiga a Variedade Andrômeda, uma nova forma de vida que foi capturada por um satélite do governo americano. Uma leitura estimulante!

O livro tem muitos méritos. Um deles é oferecer ao leitor não somente entretenimento, mas uma fonte de aprendizado e reflexões. Michael Crichton domina com facilidade os meandros da pesquisa científica, tendo se formado em medicina na famosa Harvard e até com pós-doutorado. No decorrer da trama, ele vai compartilhando com o leitor uma visão crítica e recheada de ironia sobre o mundo da ciência, tudo sempre apoiado em estudos e evidências científicas.

Um belo exemplo disso é a chamada Regra de 48, um divertido lembrete contado com muita perícia pelo autor. Durante as décadas de 1940 e 50, os cientistas acreditavam piamente que o homem tinha 48 cromossomos, com base em diversas fotos e estudos irrefutáveis. Em 1953, um grupo americano anunciou que o homem tinha só 46 cromossomos, e provou com novas fotos. Ao verificar novamente as fotos antigas, os cientistas só conseguiram encontrar 46 cromossomos!

Palmas para o suspense científico! Não é à toa que Michael Crichton incendiou a imaginação coletiva em obras como “Parque dos Dinossauros” e “Mundo Perdido”.


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Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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Flavio Assunção 09/02/2012

Um satélite que coleta microorganismos no espaço sofre uma pane e cai em uma pequena cidade dos Estados Unidos, liberando partículas que, em pouco tempo, faz com que todas as pessoas da localidade morram subitamente ou enlouqueçam. Menos duas pessoas: um velho e uma criança. Qual a relação entre os dois? Porque não foram afetados? O que continha dentro do satélite? Essas são as perguntas que quatro cientistas precisam responder para tentar evitar que a praga se expanda, evitando uma catástrofe maior.

Como é comum nos livros de Michael Crichton, "O Enigma de Andrômeda" alterna entre explicações científicas, técnicas e ficcionais. É uma receita que muitas vezes dá certo nos livros do autor. O problema é quando as explicações tomam 80% livro e os momentos em que as coisas de fato acontecem, são nulas. Esse foi o maior problema do livro. As coisas simplesmente não se desenvolvem. Quando se pensa que teremos um momento de tensão, ação ou qualquer outra coisa que o tire da inércia, simplesmente voltamos ao início, com mais e mais explicações.

Outro ponto negativo são seus personagens. Não dá pra sentir apego ou simpatia por nenhum deles, tanto é que nem citei seus nomes. A trama focou tanto as explicações, que o lado psicológico e mental foi distante, frio, sem qualquer ponto de interesse.

No mais, para não dizer que o livro é completamente parado, em duas páginas do final existe um momento um pouco mais tenso. Mas o que são duas páginas - e não é exagero, são duas páginas exatas - em um livro de 340?

Portanto, se você se interessa por ciência, microorganismos, experiências, dentre outras coisas, esse é um livro bom. Se você prefere uma história bem desenvolvida, ágil, com diálogos leves e tudo o mais, passe bem longe de "O Enigma de Andrômeda". Do contrário, em vez de divertimento vai sentir que perdeu tempo.
livrosepixels 09/07/2018minha estante
Acredito que o objetivo do livro seja esse mesmo: o foco no micro-organismo. Os personagens são mera ferramentas narrativas, não há necessidade de drama ou desvio narrativo para eles. O foco é descobrir o que é o micro-organismo, se é ou não extraterrestre e como ele atua. A mini-serie de 2008 baseada no livro toma essa liberdade e introduz dramas aos personagens, mas ao mesmo tempo mostra-se igualmente desnecessária (qual a relevância de saber que o Dr. Stone estava se separando da esposa? Manchek possivelmente vilão? Receita do bolo padrão hollywoodiano).

Obs: dizem que o filme de 73 é a melhor adaptação; nesse não sei dizer, pois não assisti.




kêu 02/01/2012

Um livro que eu esperava algo mais e por isso apenas duas estrelas. Foi o primeiro livro de Michael Crichoton que li, por isso não sei dizer se esse é seu estilo. Traz aquela velha ficção científica que todos nós já estamos cansados de ver nos filmes, em alguns momentos a narração é angustiante e embora exista um esforço para se prender o leitor, a leitura não traz nada querer saber logo o que vai acontecer... não é o tipo de leitura que me faz perder o sono não!
Tiago 18/07/2017minha estante
Senti a mesma coisa que você lendo esse livro. O começo gostei bastante mas depois ele se perdeu um pouco. A história foi para um lado completamente diferente do que eu imaginei no começo. Mas, fora esse, já li Jurassic Park e O Mundo Perdido e achei sensacional. Indico ler estes dois se quer ver o Michael escrevendo uma história incrível. Ainda tenho planos de ler outros livros dele como Congo.




WallanS 15/12/2009

O segundo livro do Michael Crichton que leio.
Otimo livro de ficção cientifica. Ja esta entre os melhores de todos que tive a oportunidade de ler.
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