O Enigma De Andrômeda

O Enigma De Andrômeda Michael Crichton




Resenhas - O Enigma De Andrômeda


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Fernando Artes 08/05/2020

A história em si te deixa intrigado querendo descobrir como tudo será resolvido. Porém, acho que poderia ter ido mais além
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Leonam.Loureiro 22/04/2020

IN SCIENCE WE TRUST
?IDENTIFICAÇÃO:
Nome: O Enigma de Andrômeda
Nascimento: 1969
Autor: Michael Crichton
Editora: @editoraaleph
Número de Páginas: 304
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?HISTÓRIA DA LEITURA ATUAL: ?A verdadeira genialidade está na capacidade de avaliação de informações incertas, arriscadas e conflitantes?. Guerra Fria: Corrida científica, espacial e armamentista. O progresso é limitado pela ilimitada curiosidade humana. Um satélite espacial retorna à Terra e não está sozinho. O governo dos Estados Unidos aciona um grupo de cientistas diante do perigo iminente de uma catástrofe global vinda de um desconhecido e invisível intruso. O que é vida? Qual o limite do pensamento lógico? O que está nos olhando de volta, a noite, quando olhamos para o céu?
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?HISTÓRIA DO AUTOR: Formado em Medicina na Harvard Medical School, Michael Crichton nasceu no ano de 1942, em Chicago. Seu primeiro best-seller (O Enigma de Andrômeda), foi publicado enquanto ainda era estudante de Medicina e, além de sua principal obra (Jurassic Park) ter sido adaptada ao cinema, Crichton foi criador do filme Westworld (que inspirou a série homônima). Morreu em 2008, em Los Angeles, de Linfoma.
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?DIAGNÓSTICO LITERÁRIO: Eu nunca li um livro com tanta paixão como li ?O Enigma de Andrômeda?. Sou fascinado por temas científicos, em qualquer de seus ramos, mas especialmente por biologia. O livro trata de temas que vão desde microbiologia e fisiologia humana à Guerra Fria. E o toque refinado de Crichton em contar uma história é evidente: A narrativa te prende, é imersiva, empolgante, causa aflição à cada acontecimento, desperta a curiosidade e, ao mesmo tempo, ensina conceitos de biologia, história, física e química de forma bastante didática. O maior defeito do livro com certeza é ter acabado. Recomendo muito à todos, mas especialmente para amantes de ficção científica, techno-thrillers, ciências e que tenham algum grau de envolvimento com saúde e e método científico. Com certeza é um livro que motiva e nos alerta uma verdade: a ciência é o maior bem da humanidade.
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?PROGNÓSTICO LITERÁRIO: ?????????? de 5
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Amanda 20/04/2020

Entretenimento em ?cientifiquês?
A premissa do livro nos deixa curiosos logo na primeira linha da sinopse. Como? Por que? Quem? De que forma?
Ao longo do livro, recebemos as respostas aos poucos. No entanto, a forma como elas nos são entregues deixa um pouco a desejar. Isso porque o autor utiliza muitos termos científicos que tornam a leitura um pouco cansativa. Talvez se eu fizesse outro curso de graduação e não um da área de ciências, não teria entendido 1/3 do livro.
Fora isso, a construção dos personagens e a relação entre eles não deixa a desejar em nada e não fica obscurecida pelo mistério que o livro propõe. É um excelente equilíbrio.
Por fim, quando o livro começa a acelerar o ritmo e as coisas começam finalmente a acontecer com emoção, ele termina. É de certa forma decepcionante.
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Clio0 12/04/2020

Um bom livro de ficção científica hardcore.

Michael Crichton é um dos melhores autores do gênero e prova isso pegando um tema batido - um organismo alienígena hostil - e o desdobra em algo diferente, mas ainda assim típico de gênero.

A história é contada em algo semelhante a um inquérito, então discorrer sobre ela pode estragar a experiência...

Só digo que merece a nota.
Lelouch_ph 25/01/2022minha estante
Um livro estilo o jogo Alien: Isolation e diferente? Hhhhmmm


Ruan131 16/07/2023minha estante
Esse livro foi escrito no dos anos 60, acho q nesse época não era um tema batido




Gisele @li_trelando 12/04/2020

Uma homenagem ao método científico
Como bióloga fiquei encantada com todas as explicações técnicas e mais ainda com a lista de referência no final. Ainda assim acho que muita coisa poderia ser suprimida para um melhor desenvolvimento da obra, talvez por estar acostumada aos livros modernos onde tudo acontece muito rápido. Aqueles que não possuem familiaridade com o meio científico, talvez encontrem certa dificuldade e até mesmo tenha dificuldade em progredir, pode ser bem chato mesmo. Mas é um livro fantástico.
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edisik 26/03/2020

Bom
O livro começa bem, se torna um pouco monótono no meio e tem um final rápido como todo clássico.
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Jessy 27/02/2020

O Enigma de Andrômeda - Michael Crichton
Nota: 9

O livro é de ficção científica. Nele o governo dos EUA desenvolve o projeto Scoop, um programa para colocar 17 satélites em órbita ao redor da terra, coletando organismos e trazendo-os de volta à terra.
Objetivo declarado era a pesquisa e estudo de formas de vida extraterrestre visando proteger a terra de sua influência (projeto Wildfire). No entanto o real objetivo era um estudo para o desenvolvimento de armas biológicas.
O satélite Scoop VII trouxe pra terra organismos alienígenas que acabaram por entrar em contato com os seres humanos provando morte imediata ou loucura seguida de morte. Apenas dois sobreviventes do local atingido parecem apresentar resistência ao ataque. Surge em cena os cientistas do projeto Wildfire em busca de descobrirem como proteger a humanidade desse ataque.
O livro é um clássico, apresentando uma forma de vida alienígena diferente da esperada. Mas se torna um pouco monótono por não evoluir para uma interação inteligente com eles. Se passa basicamente em laboratório, um registro dos estudos e conversas dos cientistas do projeto. Apesar disso gostei bastante da obra!!
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Jader 27/02/2020

Muito interessante, uma ficção com elementos não tão distantes da realidade.
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Lu Tibiriçá 08/02/2020

Michael Crichton e o futuro
Michael Crichton deveria ter sido estudado pela neurociência... é difícil acreditar que esse livro foi escrito no final da década de 1960... muitos dos equipamentos e a própria pesquisa desenvolvida nessa história são absurdamente atuais. E isso choca.
Eu gostaria de ver uma refilmagem dessa história pro século XXI...
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Hugo107 27/01/2020

Crichton Gênio
O livro te prende do início ao fim!
Traz o tipo de vida alienígena possível!
Tão rico em detalhes que faz você questinar a verdade.
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bobbie 23/11/2019

Crichton genial
Michael Crichton é um daqueles gênios literários cuja morte precoce eu lamento demais. Ele poderia - e deveria, num mundo mais "justo" - ter vivido muito mais do que viveu para nos agraciar com obras tão cativantes quanto esta. Com sua formação em medicina e um interesse voraz por tudo o que é científico, Crichton produziu obras que tinham o poder de nos fazer ficar em dúvida sobre o que realmente era fato e o que era produto de sua imaginação. Só ele para nos fazer acreditar em instalações governamentais secretas que estudam vidas alienígenas ou, apenas para citar um "pequeno" exemplo, um parque onde criaturas fascinantes, como os dinossauros, recebem o presente de caminhar novamente pela face do planeta depois de milhões de anos de extinção. Crichton nos fazia acreditar nessas coisas, misturando magistralmente debates científicos com uma imaginação fértil, a ponto de, como já dito, o leitor ficar sem saber onde a ficção termina e começa a realidade. O único efeito colateral de suas leituras se apresenta naqueles que acham tediosas algumas discussões científicas.
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Coisas de Mineira 15/08/2019

Sem querer começar dando spoilers, mas meio que já fazendo isso: esse é um dos melhores livros de ficção científica que eu já li na minha vida toda. Não é muito um spoiler, eu sei. Mas é a mais pura verdade. E eu vou dizer porque. Michael Crichton é um gênio. E não, eu juro que não estou exagerando.

Apesar de O Enigma de Andrômeda ser o seu primeiro livro lançado, Michael é um dos escritos de sci-fi mais populares de todos os tempos. E, claro, não é pra menos: ele é o autor do célebre Jurassic Park! Na conta dele também temos: O Mundo Perdido, ER — Plantão Médico, Runaway: Fora de Controle. Ele também dirigiu Westworld em 1973. Algumas de suas outras adaptações são: Assédio Sexual, Linha do Tempo, Congo, A Esfera, O 13º Guerreiro e, claro, O Enigma de Andrômeda.

Vale ressaltar, também, que Cricthon era um romancista, diretor, roteirista, produtor e diretor. E não para aí: ele era formado em Medicina pela Universidade de Harvard. Por isso, várias de suas obras possuem um grande embasamento científico e biológico. É o caso, afinal, de O Enigma de Andrômeda, escrito em 1969.

E ainda não havia acontecido uma crise biológica. A variedade Andrômeda proporcionava a primeira. Segundo Lewis Bornheim, uma crise é uma situação na qual um conjunto, antes tolerável de circunstâncias, de súbito, pela adição de outro fator, torna-se inteiramente intolerável. Se o fator adicional é político, econômico ou científico pouco importa.

Além disso, a obra foi adaptada para um dos mais reais e assustadores filmes do gênero, em 1971. Posteriormente, em 2008, o livro foi novamente adaptado, dessa vez para uma minissérie de TV estrelada por nomes como Viola Davis. Apesar de menos conhecida ainda do que o filme, a série foi indicada a seis prêmios Emmy!

Chegando com uma nova edição, pela Editora Aleph, em 2018, o livro é irresistível. A capa verde e as páginas com bordas pretas chamam muito a atenção. Não apenas chama a atenção, mas a mantém com grande firmeza. Crichton possui uma grande habilidade narrativa, capaz de manter o leitor com os olhos grudados nas páginas por horas sem fim.

Não são poucas as obras que tratam de invasão, descoberta e contato alienígena, dentro ou fora do nosso planeta. Temos obras incríveis, com abordagens completamente variadas. Temos aliens para todo gosto: pacíficos, agressivos, destruidores e apenas observadores. Temos aliens legais, que interagem com os seres humanos e às vezes só querem voltar pra casa.

Às vezes via o homem, com seu cérebro gigante, como o equivalente aos dinossauros. Todo estudante do primário sabia que os dinossauros haviam crescido para além de si mesmos e se tornado grandes e pesados demais para serem viáveis. Ninguém jamais pensara em considerar se o cérebro humano, a estrutura mais complexa do universo conhecido, fazendo demandas fantásticas ao corpo humano em termos de alimentação e sangue não seria idêntico.

Porém, a história tratada neste livro é única e completamente diferente de tudo o que já foi visto até hoje. É uma das formas de alienígenas mais interessantes (e talvez até mesmo uma das mais possíveis, dentro da realidade) que já nos foram apresentadas. A Variedade Andrômeda é uma entidade que não possui interesse em negociar, conhecer ou desbravar um novo mundo.

Desde o começo, Crichton manipula o ambiente do livro para que seja o mais crível possível. A fim de proporcionar uma imersão sem igual, até os agradecimentos do livro nos levam a crer que a história é, de fato, real. Quando li, cheguei a abrir a boca de susto e pensei: caramba, isso aconteceu de verdade?! Claro que, com cinco minutos no Google eu descobri que não.

Todavia, está ali, escrito. E apenas essa intenção já foi suficiente para que eu compreendesse a profundidade do trabalho de Crichton. A partir daí, a cada vez que abria o livro, eu me transportava para o período e o local da história. Sentia todo o medo e a ansiedade de quem estava ali, vivendo aquela crise.

Porque inegavelmente, essa é a primeira crise biológica da história. Ela é desencadeada quando um satélite feito justamente para captar microorganismos numa órbita próxima à Terra cai em uma cidadezinha minúscula do Arizona. Piedmont possui 48 habitantes e 46 são mortos logo após a queda do satélite Scoop VII.

A partir daí, mais pessoas se envolvem. O que era para ser apenas uma experiência se torna um pesadelo. Claro, os habitantes da cidade ajudaram a detonar a crise: quando a cápsula cai, eles a capturam e a abrem, liberando o microorganismo que posteriormente seria nomeado de variedade Andrômeda.

Eventualmente, o programa Wildfire é acionado. E ele se trata justamente disso: lidar com uma contaminação biológica do planeta. Existem grandes estruturas, gigantescos investimentos da NASA e do governo americano já previamente pensados para lidar com essa crise.

Embora o foco seja a Variedade Andrômeda, é muito interessante ver como os personagens são bem trabalhados ao longo do livro. Dentre todo o suspense, podemos conhecer melhor os quatro homens que são responsáveis pela sobrevivência ou aniquilação da vida como conhecemos. Progressivamente, podemos compreender melhor seus medos, capacidades, qualidades e defeitos.

Decerto, as reflexões propostas pelo livro não são poucas. Sequer pequenas. Frente a um universo tão amplo e desconhecido, qual a relevância real da humanidade? Até que ponto realmente queremos descobrir outras formas de vida? Será que o progresso não apenas da ciência, mas da inteligência humana, estão mesmo nos conduzindo rumo a um futuro melhor?

Todas estas perguntas surgirão na mente do leitor. E, mais ainda, causam um certo temor e um certo desconforto para a vida real também. Afinal, mesmo sendo ficção, a verossimilhança da obra de Crichton com a realidade é enorme. E acredito que essa é uma das qualidades mais intensas do escritor. Ele sabe bem do que fala e nos passa todo esse conhecimento, causando a sensação incrível de realidade.

É claro que, se você não gosta de ficção científica, o livro pode parecer um pouco cansativo. Mas sua leitura é muito fluida e muito fácil, mesmo com todos os termos médicos e as descrições científicas. As páginas são levemente amareladas, no já conhecido papel pólen. O livro não é grande demais nem pequeno. Fácil de segurar e fácil de carregar na mochila ou na bolsa.

Seja você um fã de sci-fi ou não: O Enigma de Andrômeda é um livro que, definitivamente, vale a pena. Não apenas pelo suspense, pela emoção ou pela forma diferente de abordar um tema que já é bastante amplo. Mas também pela forma maestral com que o autor conduz os acontecimentos e como envolve o leitor. A atmosfera de tensão e a vontade de descobrir o que acontece a seguir comandam cada virada de página e, sem dúvidas, é impossível não ler até a última letra com a respiração acelerada.

Por: Victoria Rigotti
Site: www.coisasdemineira.com/resenha-o-enigma-de-andromeda-michael-crichton/
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Biblioteca Álvaro Guerra 16/05/2019

Minha cópia Resenha Histórico de Leitura Capa / Edição Editar para Troca LVHQRV PAEBAB O Enigma de Andrômeda
"Mesmo em se tratando da primeira obra escrita por Michael Crichton, já é facilmente possível identificar os principais elementos que logo iriam transformá-lo em um fenômeno de vendas. O Enigma de Andrômeda tem tudo para agradar aos fãs de suspense com pitadas de ciência, medicina e uma boa investigação espacial. Leitura imperdível e que vai mostrar, aos que ainda não o conhecem, o gigantismo e a versatilidade do imortal criador do parque de dinossauros."

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

Link da resenha completa: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/11/19/resenha-o-enigma-de-andromeda-michael-crichton/

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788576570684
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nandinhojs 19/04/2019

O que é biologia, senão o universo tentando desvendar a si mesmo?
"Em exercícios, o suprimento de sangue para os músculos podia sofrer um aumento de cinco a vinte vezes. Mas o cérebro sempre tinha um fluxo constante: não importava se seu dono estivesse fazendo uma prova ou tirando um cochilo, cortando madeira ou assistindo à TV. O cérebro recebe a mesma quantidade de sangue a cada minuto, hora, dia."

Você também não aprendeu isso na escola?

Escrito por Michael Crichton (autor de muitas obras de ficção científica, entre eles Jurassic Park (livro) e Westworld (filme), sendo esse último adaptado pela HBO para a série de TV homônima). O livro conta a história de um seleto grupo de cientistas que foram criteriosamente escolhidos pelo governo dos EUA para lidar com a maior crise biológica que a humanidade até então tivera presenciado: O contato com um organismo desconhecido, de origem extraterrestre.

Particularmente, eu tenho uma lembrança muito remota com O Enigma de Andrômeda de quando eu era criança, ainda muito pequeno. Na época, no início da minha alfabetização???eu devia ter uns 5 anos???eu costumava ler alguns livros didáticos que os meus irmãos, alguns anos mais velhos, traziam da escola. Eu lembro que gostava muito de biologia, não tinha muito conhecimento, digamos? Naquela época pra entender os conceitos complexos ali apresentados, mas sempre ficava muito interessado em ver aqueles relatos, imagens e descrições daquelas diferentes espécies. Um amontoado de imagens de criaturas totalmente alienígenas para uma criança de 5 anos. Num desses livros da escola da minha irmã, naquelas sessões de "recomendações", o autor recomendou ver o filme O Enigma de Andrômeda. Era excelente pra entender o conceito de epidemia viral, dizia ele. Então? Lá fui eu, jovem Ernando que deveria estar brincando com outras crianças, ver o filme.

Não entendi porra nenhuma e acabei odiando. Também, não posso me culpar, eu tinha 5 anos.

Terminei o livro recentemente e se eu fosse que dar uma nota, daria a nota máxima sem relutância. Uma das características do livro que mais me chamou a atenção foi sua acurácia e especificidade científica. É muito nítido em várias passagens ao longo da história a importância que o autor deu para que as coisas fizessem sentido, cientificamente falando. Algumas até não necessariamente somavam algo, mas ele as explicava somente porque era um conhecimento que enriquecia cada vez mais a história, os detalhes.

E também... Falando sobre o filme de 1971, achei bem gostoso de assistir (revendo agora, como adulto). A atuação é bem convincente e a lealdade para com o livro é muito alta, embora o final seja diferente.

Tudo isso, todo esse detalhamento científico se deve ao fato de que Michael Crichton sabia o que escrevia, além dos seus trabalhos como escritor, roteirista e diretor, ele era um médico formado em Harvard. Afora isso, outro ponto que vale mencionar é o questionamento que ele faz através de alguns diálogos dos personagens sobre o que é vida, e como a gente enxerga ela. Nós, espécie humana, com toda essa arrogância e egocentrismo em acharmos que existimos por algum motivo diferenciado no universo, e que somos mais importante de tudo que já existiu por simplesmente termos uma cognição um pouquinho mais elevada que as outras espécies…

"Não era uma questão acadêmica. Biologia, como dissera George Wald, era uma ciência singular pela incapacidade de definir seu elemento principal. Ninguém possuía uma definição para a vida. Ninguém, na verdade, sabia o que era ela. Leavitt estava provando o que queria. Por último, chegaram ao granito. Leavitt disse: — Isto está vivo, respirando, andando e falando. Só que não podemos ver, pois está acontecendo muito lentamente. A rocha tem uma vida média de 3 bilhões de anos. Nós temos uma vida média de 60 ou 70 anos. Não podemos ver o que está acontecendo com esta pedra pelo mesmo motivo pelo qual não conseguimos ouvir a melodia de um disco sendo tocado à razão de uma volta a cada século. E a rocha, por sua vez, não está sequer ciente de nossa existência porque estamos vivos apenas por um breve instante de sua vida. Para ela, somos como clarões na escuridão."

No fim das contas, não somos menos ou mais importantes que uma pedra. Somos só uma forma diferente que o universo encontrou de conhecer a si mesmo.

site: https://medium.com/@ernjs/o-enigma-de-andrômeda-4d3c63cf4787
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